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O que você está lendo? [Leia o 1º post]

  • Criador do tópico Criador do tópico Anica
  • Data de Criação Data de Criação
Que nada. É só ser bagunçado que você consegue!
Sou bem organizado. Na verdade às vezes eu conto o número de páginas que eu li e quanto tempo levei pra fazer isso. Nem me pergunte porque faço essas maluquices, não tenho nenhuma explicação racional.
Pra mim só tenho sensação que a vida é curta viajando, pois não sei se um determinado lugar que já visitei será o mesmo que antes (Praia de Regência-ES na foz do Rio Doce, que felizmente conheci antes da tragédia de Mariana-MG por exemplo)

Pra mim livros me faz ter justamente a sensação oposta que estou com "todo o tempo do mundo", primeiro porque a obra publicada é eterna e depois só faço quando estou no horário mais tranquilo dedicado totalmente a isso sem o menor estresse, então não sinto tendo o tempo como inimigo, muito pelo contrário.
Digo que a vida é curta por causa de uns problemas de saúde que eu tenho, coisa genética que não é assunto pra esse tópico (calma, não estou morrendo), então nunca se sabe quando a gente vai esticar as canelas. Hoje em dia só leio coisa que me dá vontade, mesmo.
 
Estou lendo uns cinco livros ao mesmo tempo, puta bagunça. :dente:
Taí um negócio que eu tenho uma grande dificuldade, ler mais de um livro ao mesmo tempo. Na verdade eu tenho uma barreira para fazer duas coisas coisa de qualquer categoria ao mesmo tempo: trabalhar em mais de uma coisa, jogar mais de um game, estudar duas coisas, escrever duas histórias, me relacionar com mais de uma mulher (@Tali você se armou muito). Preciso sempre terminar uma pra começar a outra (@Tali estou falando das outras coisas aqui :-?).

Pra mim livros me faz ter justamente a sensação oposta que estou com "todo o tempo do mundo", primeiro porque a obra publicada é eterna e depois só faço quando estou no horário mais tranquilo dedicado totalmente a isso sem o menor estresse, então não sinto tendo o tempo como inimigo, muito pelo contrário.
A minha sensação é mais parecida com a do Giuseppe, apesar de por nenhuma circunstância pessoal. Tenho uma angústia por saber que provavelmente vou morrer sem conseguir ler metade dos clássicos que tenho vontade.
 
A minha sensação é mais parecida com a do Giuseppe, apesar de por nenhuma circunstância pessoal. Tenho uma angústia por saber que provavelmente vou morrer sem conseguir ler metade dos clássicos que tenho vontade.

Como eu acredito que não existe apenas essa vida, no caso da leitura eu literalmente trato a coisa sem a menor pressa. Se não der pra ler tudo que quero nessa vida e as obras são eternas, lerei sem falta numa próxima :grin:.

Agora visitar um determinado lugar que amanhã ou depois pode ser destruído por um vulcão, terremoto, elevação do nível do mar, poluição, etc, aí eu corro sempre contra o tempo.
 
Taí um negócio que eu tenho uma grande dificuldade, ler mais de um livro ao mesmo tempo. Na verdade eu tenho uma barreira para fazer duas coisas coisa de qualquer categoria ao mesmo tempo: trabalhar em mais de uma coisa, jogar mais de um game, estudar duas coisas, escrever duas histórias, me relacionar com mais de uma mulher. Preciso sempre terminar uma pra começar a outra.

Sou exatamente igual. Faço das suas as minhas palavras. Da mesma forma, não consigo fazer algo sem terminar. Ler, jogar jogo de videogame, assistir série, filme etc. Se eu começo, eu tenho que terminar, mesmo que a experiência não esteja sendo muito boa.

Nesse sentido, eu fico assustado e até mesmo incomodado com minha irmã. Ela já iniciou diversos livros, vários animes, diversas séries, filmes, mas deixou vários inacabados. E, mesmo tendo milhares inacabados, ela ainda assim inicia novos. Ela simplesmente diz que "perdeu a vontade de ler/assistir/jogar tal coisa".
 
Esse negócio de começar e ter que fazer até o fim não é algo que acho justo seguir sempre a risca não

Se um livro, um seriado, filme, jogo, etc não me agrada logo no começo (adoto como regra básica em ao menos 20% a no máximo 25% iniciais de teto máximo, onde por essa amostragem o produto obrigatoriamente tem que mostrar o seu famoso "cartão de visita" e mostrar a que veio) eu não tenho o menor pudor de largar se o mesmo não correspondeu as minhas expectativas mínimas.

Desculpe @Loveless, até respeito o ato do esforço, mas não sou obrigado a ser masoquista sofrendo até o fim com algo que simplesmente não me agradou. Leitura ou seja lá qual for a atividade que escolhi, tem que ser algo minimamente prazeroso e não julgo ninguém por não ter concluído algo, pois acho bastante legítimo e justo o direito de se poder avaliar por uma amostragem razoavelmente significativa e decidir ou não concluir a partir disso.
 
Última edição:
Você está certíssimo, Fúria. Não é sinal de inteligência insistir no erro, e ninguém precisa provar todo o conteúdo de uma garrafa para saber que o gosto é amargo. Um leitor experiente desenvolve técnicas para maximizar o tempo investido. Isso está mais para algum tipo de transtorno obsessivo, que deveria ser descartado o quanto antes.
 
Então, concluindo eu diria que sou um exímio praticante da degustação em todos os setores, provando uma amostragem para apreciar minimamente o conteúdo e com livros não seria diferente.
 
A minha sensação é mais parecida com a do Giuseppe, apesar de por nenhuma circunstância pessoal. Tenho uma angústia por saber que provavelmente vou morrer sem conseguir ler metade dos clássicos que tenho vontade.
Já eu não tenho angústia com isso, pois acho que é algo natural. Jamais terei tempo de ler todos os livros que eu quero ler.
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Uma vez numa entrevista vi Bob Dylan dizendo que se cada pessoa ganhasse 100 discos ao nascer, a pessoa teria músicas suficientes para a vida toda. Suponho que talvez o mesmo valha para os livros. Eu coloco por ordem de vontade de ler/importância emocional. Agora estou lendo Harry Potter porque nunca tinha lido e fazia tempo que eu queria (e ainda não vi todos os filmes). Dá uma nostalgia, eu jogava muito The Chamber of Secrets no PS1 quando eu era criança, então mesmo sem ter visto toda a saga (por enquanto) ainda assim tem um lugarzinho no meu coração.
 
Com música, a tarefa é menos árdua, pois hoje podemos carregar um reprodutor de MP3 e seguramente ouvir centenas por dia. Se fosse somente no vinil na teoria suposta pelo Dylan fazendo diariamente, há a perda de tempo pra se trocar ou virar o disco, depois a agulha do toca-discos se desgastaria rapidamente, mais tarde seria o motor, correia/engrenagens e no mínimo toda semana haveria perda de tempo pra manutenção do equipamento :lol:.

E voltando a leitura, não tem problema, ainda tenho muitas encarnações pra viver e ler muito :obiggraz:
 
Esse negócio de começar e ter que fazer até o fim não é algo que acho justo seguir sempre a risca não

Se um livro, um seriado, filme, jogo, etc não me agrada logo no começo (adoto como regra básica em ao menos 20% a no máximo 25% iniciais de teto máximo, onde por essa amostragem o produto obrigatoriamente tem que mostrar o seu famoso "cartão de visita" e mostrar a que veio) eu não tenho o menor pudor de largar se o mesmo não correspondeu as minhas expectativas mínimas.

Desculpe @Loveless, até respeito o ato do esforço, mas não sou obrigado a ser masoquista sofrendo até o fim com algo que simplesmente não me agradou. Leitura ou seja lá qual for a atividade que escolhi, tem que ser algo minimamente prazeroso e não julgo ninguém por não ter concluído algo, pois acho bastante legítimo e justo o direito de se poder avaliar por uma amostragem razoavelmente significativa e decidir ou não concluir a partir disso.

Você está certíssimo, Fúria. Não é sinal de inteligência insistir no erro, e ninguém precisa provar todo o conteúdo de uma garrafa para saber que o gosto é amargo. Um leitor experiente desenvolve técnicas para maximizar o tempo investido. Isso está mais para algum tipo de transtorno obsessivo, que deveria ser descartado o quanto antes.

Acho que me fiz entender mal. É claro que não é uma coisa tão rígida ou obrigatória assim. Se eu percebo logo no começo, nas primeiras páginas, ou episódios, ou minutos de jogo, enfim, que o produto é ruim, eu nem vou em frente. A questão é quando se está no meio da jornada, ou do meio pro fim. Sinto que estou deixando uma coisa inacabada e isso me incomoda.

Se eu estou na página 300 de um livro de 500 páginas, ou se estou na metade da segunda temporada de uma série de quatro temporadas, e percebo que a qualidade caiu, ou que o enredo está indo por caminhos que eu desgosto, eu faço um esforço e procuro terminar ainda assim.

@Fúria da cidade, acho que sua ideia dos 25% é o ideal. A questão, pra mim, é quando o que se segue depois disso não é tão bom quanto o começo.
 
Devorando Cem Anos de Solidão. Não fazia ideia de que era uma leitura tão fluida, achava que tinha uma pegada mais densa de romance psicológico. E como se não bastasse a própria fluidez, a ausência de capítulos faz a gente sentar e só parar quando algum compromisso nos chama.
 
A sorte é que eu tô lendo no kindle, aí dá pra pôr destaque no ponto onde você parou.
Mas no livro físico eu uso marcador de páginas, sem problemas. É que não quero interromper no meio de uma parte ininterruptível, então fico procurando um fim de parágrafo ou o fim do raciocínio do autor sobre alguma coisa. No Caminho de Swann tinha mais de 500 páginas e uns três capítulos haha!
 
Normalmente também não gosto, mas no caso de Cem Anos não atrapalha, porque tem bastantes pausas. Quando você realmente precisa parar, não demora tanto para achar um momento adequado.
 
Devorando Cem Anos de Solidão. Não fazia ideia de que era uma leitura tão fluida, achava que tinha uma pegada mais densa de romance psicológico. E como se não bastasse a própria fluidez, a ausência de capítulos faz a gente sentar e só parar quando algum compromisso nos chama.
Um dos meu preferidos de todos os tempos.
Aliás, preciso reler, faz quase vinte anos desde a primeira vez.
Até já comprei um exemplar novo — porque o outro eu emprestara a uma peguete que me deu ghosting e sumiu com ele :hahanao:
Fico sempre feliz de ver gente lendo esse clássico moderno. :grinlove:
 
Estou lendo três livros: O cemitério de Stephen King, Os Sete Enforcados de Leonid Andreiev e quase terminando o livro A Ascensão da Sombra, volume 4, da série Roda do Tempo de Robert Jordan.
 

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