Sou suspeito para falar já que foi não somente o primeiro disco do Ozzy que ouvi, mas, um dos primeiros discos de metal com o qual tive contato – depois do “Black Album”.
Comprado numa quarta-feira calorenta de meus 14 anos completada numa tarde assistindo a “O Grande Dragão Branco” na Sessão da Tarde. O que mais poderia querer?
Mesmo tentando olhar de forma mais desapaixonada, segue para mim um dos pilhares da carreira do Ozzy (incluindo Sabbath) e, de resto, uma das bases de todo o estilo.
Além dos hits, gosto demais de “S.A.T.O.”, “Believer” e “You Cant Kill Rock and Roll”. A faixa-título merece um parágrafo à parte.
Trata-se de, por larga margem, a maior composição da carreira-solo do Ozzy e o auge de criatividade de Randy Rhoads – é triste, e simbólico, que, pela ordem natural das coisas, tenha sido a última música escrita por ele.
Se só existisse “Diary of a Madman” dentro do estilo, o Heavy Metal já teria justificado sua existência.
E acho válido salientar como Randy melhorou, na medida do possível, as habilidades do Ozzy. Para um cantor acostumado a emular nas melodias vocais, os riffs e bases de forma básica, atuar sobre os versos totalmente quebrados da faixa-título (6/8?) é uma baita façanha.
Mais uma coisa: que capa de bosta. Somente uma criança e norte-americano pra ficar impressionado com isso kkk