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PTOLUS - The city by the spire

Então...chegou a criança.

Antes de abrir a caixa, eu olhei o papel da entrega e vi o peso: ele tem exatamente o mesmo peso de um warhammer. 8-O

Como chegou ontem e como são 672 páginas, eu obviamente não vou analisar o contiúdo, só visual e a pilha de coisa que vem junto.

O bicho é grande. É maior que dois PHB 3E empilhados. Se eu empilhar os 3 core da 3E, a pilha dos core passa uns 3 milímetros.

Visualmente o livro é perfeito. Se vocês olharem pra figura lá do primeiro post, vão notar que o livro é uma rua de pedra. Pois é, as pedras são todas em auto relevo. Até o ratinho lá de baixo é em auto relevo.

O visual é bem clean, não tem aquele aspecto de tomo ancestral que nem o Forgotten Realms. Eu acho legal o aspecto de livro antigo, mas se tivesse muita frescura, a página ia ficar poluída demais, já que tem várias ilustrações coloridas, colunas de referência cruzada e coisas assim.

Tem uma ilustração duma elfa negra usando uma wand de lightning bolt num cara que vou te contar...

O livro vem com 3 marcadores de página de seda presos a ele.

Bom, agora vou falar das tranqueiras:

É um absurdo de coisa que vem. Me lembrou os áureos tempos dos boxes de AD&D, quando, além dos livros vinham diversos mapas e outras coisas.

Vem um mapão da cidade e, no verso, das fortalezas da espiral, vem um cartaz de procura-se, vem um mapa menor pros jogadores, calendário, cardápio da taverna mais famosa (Ghostly Ministrel), um mapinha da Delver's Square (o ponto de encontro dos aventureiros), mapas de algumas casas, piers e coisas assim, mapa do Império, mapa da península onde fica Ptolus, uma aventura de 96 páginas, 5 livretos pros jogadores com informações básicas do cenário, um CD com o guia do jogador, a campanha The Banewarrens, o suplemento Chaositech e outras coisas mais.

Ah, ele veio numerado (778/1000) e autografado pelo hômi. :mrgreen:

:rider:
 
É um absurdo de coisa que vem. Me lembrou os áureos tempos dos boxes de AD&D, quando, além dos livros vinham diversos mapas e outras coisas.

Nem me fala que eu me emociono :cry:

Vem um mapão da cidade e, no verso, das fortalezas da espiral, vem um cartaz de procura-se, vem um mapa menor pros jogadores, calendário, cardápio da taverna mais famosa (Ghostly Ministrel), um mapinha da Delver's Square (o ponto de encontro dos aventureiros), mapas de algumas casas, piers e coisas assim, mapa do Império, mapa da península onde fica Ptolus, uma aventura de 96 páginas, 5 livretos pros jogadores com informações básicas do cenário, um CD com o guia do jogador, a campanha The Banewarrens, o suplemento Chaositech e outras coisas mais.

O Ptolus é influenciado pelo Planescape? Digo, é uma cidade espiral, enquanto Sigil era um anel... tem alguma coisa a ver? Outra coisa, chaositech era o nome de uma facção de Sigil. :think:
 
Ptolus não é uma espiral. Ela fica próxima a uma espiral. E o Chaositech inicialmente foi um suplemento de cultistas do caos pra D&D. Depois que foi incorporado a Ptolus.
 

Anexos

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E aí, ja dá pra dar uma resumida do que você ja leu até aqui, Sky?


A impressão que tenho, pelo papo na net, é que é um cenário criado com o intuito de ser útil, e não original, ou seja, me parece extremamente genérico e estéril de um ponto de vista ideológico, mas extremamente eficaz de um ponto de vista utilitário.

E aí? :think:
 
Bom, eu estou mais ou menos na metade do livro.

É espetacular. O melhor cenário de RPG que já caiu nas minhas mãos.

É o D&D num microcosmo, em vez de tu ter que atravessar um continente pra ver determinada coisa, é só tu caminhar alguns minutos.

Sobre Ptolus ser original ou não: Ele é original e ao mesmo tempo não é original. Tu percebe diversas influências de quase tudo que tem por aí. Tu vê elementos de Planescape, Ravenloft, Dark Sun e, principalmente, H.P. Lovecraft. Mas tu vê pouquíssimas referências a autores que costumam influenciar massivamente cenários de RPG, como J.R.R. Tolkien, por exemplo.

É um cenário de fantasia urbana, com aspectos tecnológicos bem mais avançados que o padrão D&D (armas de fogo, relógios de bolso, máquinas bizarras). O Ptolus é muito mais focado na interação e intriga entre organizações e guildas do que aquela premissa básica de chute na porta e espadada no orc (pelo que pude ver até agora, pelo menos - considerando que arrecém acabei de ler a parte da cidade e o próximo capítulo é Below the City, etc.).

A história do planeta é bem simples, mas muito bem amarrada. Tem todo um lance do planeta ser uma prisão que ficou muito legal, pois a idéia apresentada mistura Ravenloft, Lovecraft com uma pitada de antediluvianos do Vampire.

A interação personagens - monstros também é bem interessante, já que é normal tu ver um grupo de aventureiros com um minotauro ou até um umber-hulk entre eles.

Enfim, até agora, tá espetacular e foi um belo dum investimento.
 
Parece interessante... :think:


Prefiro a simplicidade bem feita a maluquices arrogantes e megalomaníacas, como um certo mundo duma certa revista que também possui minotauros...
 
Parece interessante... :think:


Prefiro a simplicidade bem feita a maluquices arrogantes e megalomaníacas, como um certo mundo duma certa revista que também possui minotauros...

Peraí que eu não entendi: você prefere o cenário da revista ou acha ele megalomaníaco????:ahn?:
 
Peraí que eu não entendi: você prefere o cenário da revista ou acha ele megalomaníaco????:ahn?:
Prefiro isto a aquilo. Ou seja, prefiro isto em vez daquilo, prefiro isto em detrimento daquilo.


Ou seja, o cenário da tal revista é megalomaníaco. :)


Já já dou uma olhada nesse Ptolus. :)
 
Outra coisa legal do cenário é a religião. Existem milhares de deuses, tem deus pra qualquer coisa. Mas tem uma religião dominante, de Lothian, que é meio opressora/corrupta. Teve uma época em que ela fez uma caça as bruxas contra os spellcasters arcanos.
 
Então na verdade não tem nada de original em termos de conteúdo - tem uma colagem de várias idéias já batidas, ou exploradas mais a fundo por outros cenários.

Estou tentando achar algo de excitante nesse cenário, mas só consigo vê-lo como um cenário bem típico, porém altamente caprichado tecnicamente, de algum GM que decidiu comercializá-lo. Parece mais uma ferramenta pra campanhas urbanas/cosmopolitas/dark-to-high fantasy, por ter um alto grau de idéias e detalhes sobre este tipo de setting, do que um cenário original que inspire jogadores só de mencionar seu tema central (como Shadowrun, Planescape, Mage, etc. ).
 
Então na verdade não tem nada de original em termos de conteúdo - tem uma colagem de várias idéias já batidas, ou exploradas mais a fundo por outros cenários.

Estou tentando achar algo de excitante nesse cenário, mas só consigo vê-lo como um cenário bem típico, porém altamente caprichado tecnicamente, de algum GM que decidiu comercializá-lo. Parece mais uma ferramenta pra campanhas urbanas/cosmopolitas/dark-to-high fantasy, por ter um alto grau de idéias e detalhes sobre este tipo de setting, do que um cenário original que inspire jogadores só de mencionar seu tema central (como Shadowrun, Planescape, Mage, etc. ).

Não vejo problema em ser assim... Se essa for a proposta do cenário, é o que importa.

Nem sempre se está atrás de algo original. De vez em quando, mais do mesmo pode ser a melhor opção. Mesmo porque, a idéia é que o mestre e os jogadores criem algo original, não o cara que escreveu o livro.
 
E, se tu for parar pra pensar, não existem cenários originais. Sempre existem inspirações (sutis e descaradas) de outros ambientes.
 
Pois é, Barlach, também não vejo exatamente um problema nisso.

Em contra-partida, um cenário assim eu mesmo posso criar. Qualquer mestre pode. A vantagem de Ptolus é que este (provavelmente) já vai estar bem detalhado e mastigadinho em vários aspectos, servindo de ferramenta para auxiliar esse tipo de ambientação.
 

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