“
Repugnante demais”-Tolkien e Duna-Subcriações, metatextualidade e a Ironia de Espelhos Distantes
“An event of great agony is bearable only in the belief that it will bring about a better world. When it does not, as in the aftermath of another vast calamity in 1914–18, disillusion is deep and moves on to self-doubt and self-disgust.
― Barbara W. Tuchman, A Distant Mirror: The Calamitous 14th Century
Subcriações colidentes
Entre cultuadores da ficção científica já se sabe que o livro de Frank Herbert, Duna, goza de um status similar ao do Senhor dos Anéis entre os fãs de fantasia como referência criativa para gerações de leitores, cineastas e artistas que trabalham com o gênero. A saga de Duna costuma receber o epíteto de “O Senhor dos Anéis” da Ficção Científica.
Arthur Clarke, o escritor de clássicos como O Fim da Infância, Encontro com Rama e 2001-Uma Odisséia no Espaço, é citado nas contracapas das edições do livro como dizendo: “
Duna parece-me único entre os romances de ficção científica modernos na profundidade de sua caracterização e no extraordinário detalhamento do mundo que ele cria. Eu não conheço nada comparável com ele, exceto o Senhor dos Anéis”.
A comparação é muito procedente devido à similaridade das abordagens dos dois autores. Já em 1937, na conferência sobre os Contos de Fadas, J.R.R Tolkien, autor do Senhor dos Anéis, havia propugnado, em substituição ao método de Samuel Taylor Coleridge sobre a “suspensão voluntária da descrença” por parte do leitor ao apreciar obras de cunho fantástico, a construção sistemática de uma realidade “secundária” ou “subcriativa”, internamente consistente e obediente às regras construídas pelo autor.
Era um tipo de abordagem que transportava do leitor para o artista a responsabilidade pela exitosa criação de uma realidade ficcional “imersiva” onde o leitor pudesse deixar sua mente habitar sem ser perturbado por contradições e incompatibilidades, quebrando a “ilusão” de realidade auto-consistente.
Desta forma, o mundo fantástico imaginado por Tolkien, apelidado de Terra-Média tem eras e eras de história imaginária subjacente anterior à trama contada no presente momento da diegesis, gerando aquilo que o estudioso da sua obra, Thomas Shippey, denominou uma “impressão de profundidade beowulfiana”.
É por isso que o último livro da “trilogia” do Senhor dos Anéis, ao ser publicado em 1955, incluía apêndices detalhados com árvores genealógicas, linhas do tempo, tabelas com inscrições rúnicas e o alfabeto criados pelo autor.
De modo similar, Duna também apresentava esse tratamento meticuloso na construção da realidade interna dos livros, o conflito atual entre o Paul Atreides e seus oponentes liderados pelo Barão Harkonnen é só um desdobramento recente de uma rivalidade que se estende por gerações num universo repleto de nuances, mistérios e facções beligerantes que o autor, pouco a pouco, se incumbe de descortinar para o leitor.
Similarmente ao Senhor dos Anéis, Duna também incluía dezenas de páginas de apêndices com mapas, glossário de nomes, descrições históricas de vários conceitos citados como parte vital do pano de fundo da história como o Jihad Butleriano e a Bíblia Laranja Zensunni, elementos esses responsáveis pela conformação atual do cosmos retratado no livro.
Frank Herbert, que era familiarizado com a obra de Tolkien e com algumas das suas influências como A Ascensão e Queda do Império Romano de Edward Gibbon e a Trilogia das Fundações de Isaac Asimov, transportava de forma bem sucedida o método “tolkieniano” de elaboração “subcriativa” para uma realidade de ficção científica planetária elaborada com um rigor metodológico e criativo sem precedentes no gênero.
Mas qual seria a opinião do próprio JRRT, normalmente tão cativado pelo tratamento minucioso e elaborado dado ao background e construção "histórica" do mundo "subcriado", a realidade ficcional urdida para Duna? Pela lógica pareceria justo inferir que tal tratamento deveria agradá-lo, já que seguia à risca muitas das suas diretrizes que incluíam a noção de que ele
“não apreciava histórias de um mundo imaginário que não tivesse nenhuma história imaginária”.
Entretanto, o que de fato ocorreu foi que, na época da publicação britânica de Duna, pediram que Tolkien escrevesse uma nota apreciativa; ele declinou dizendo que "achava o livro repugnante demais".
Uma cópia do livro foi remetida para Tolkien pelo seu editor na Chilton, Sterling Lanier, ele mesmo um autor e um correspondente de Tolkien. Quando a edição britânica do livro estava para ser publicada em 1966, a editora britânica Gollancz também enviou a Tolkien uma cópia pedindo uma apreciação. Tolkien declinou, dizendo que ele achava o livro repugnante demais.
Quais poderiam ser os fatores que acarretaram esse repúdio tão peremptório por parte do britânico? Haveria, realmente, elementos intrínsecos à Duna que, conquanto entretecidos com o rigor de ourivesaria subcriativa, dignos do método detalhista quase obsessivo de Tolkien, eram tão antinômicos à sua visão de mundo que gerariam nele somente o sentimento de repulsa no lugar do deleite e imersão que se poderia esperar?
Embora, os originais divulgadores dessa informação tenham, até agora, se mantido silentes, se omitindo de especular a respeito das causas acreditamos que podemos dar uma elucidativa contribuição para a solução do “enigma” da repulsa provocada em Tolkien pela leitura de Duna, o romance best-seller de Frank Herbert publicado em formato de livro doze anos depois do Senhor dos Anéis.
Acreditamos que algumas primeiras pistas podem ser inferidas pela comparação das respectivas biografias dos autores, explorando os backgrounds responsáveis pelas suas convicções político-religiosas
Cisma Religioso
Tolkien era emigrado ainda pequeno vindo da África do Sul para a Inglaterra tendo nascido em 3 de Janeiro de 1892. Ficando órfão de pai logo depois e perdendo também a mãe, convertida ao catolicismo, aos 12 anos, ele foi, daí em diante, criado por um padre espanhol e abraçou fervorosamente o catolicismo. Sua devoção à fé católica o tornou um crente ardoroso da ortodoxia da Igreja e ela, naturalmente, figurou com destaque na criação de sua realidade ficcional de um modo subliminar mas profundo, fato admitido pelo próprio autor que disse:
Se eu posso assim dizer, com humildade, a religião cristã( que eu professo) é de longe a mais poderosa e suprema fonte.
O Senhor dos Anéis obviamente é uma obra fundamentalmente religiosa e católica; inconscientemente no início, mas conscientemente na revisão.
Já Frank Herbert, ao revés, nascido nos EUA em 8 de Outubro de 1920, fugiu do lar paterno em Tacoma, Washington, para a casa de tios em Salem no Oregon. A mãe e as nove tias que tanto participaram de sua criação exigiram, contrariamente ao ponto de vista do pai, agnóstico, que ele recebesse uma criação católica que acabou sendo ministrada pelos jesuítas.
Os métodos pedagógicos jesuítas e o contato constante e conflituoso com o dogma religioso preconizado pela ordem instigou na personalidade inquisitiva e rebelde do jovem Herbert uma reação totalmente oposta daquela pretendida pelo “matriarcado” das tias e da mãe, levando-o a adotar o Zen Budismo como crença religiosa. O próprio autor, ao cabo de tudo, afirmou :
Meu pai realmente venceu. Eu era um rebelde contra o positivismo jesuíta. Eu posso ganhar um debate ao modo jesuíta, mas eu acho que fazê-lo é dissimulação. Se vc controla as premissas, você pode ganhar qualquer discussão.
Por via de consequência, a obra ficcional de Frank Herbert apresenta análogos correspondentes dos jesuítas que constituem uma paródia e desconstrução do papel desempenhado pela ordem no colonialismo imposto pelas nações mercantilistas da Expansão Marítima dos séculos XVI e XVII, Espanha e Portugal, às numerosas colônias das Américas, África e Ásia.
Em Duna, uma proeminente irmandade de sacerdotisas missionárias, chamadas Bene Gesserit, são responsáveis pela doutrinação subliminar e difusão de um conjunto de crenças talhado em conjunção com o Império interplanetário que governa a humanidade espalhada pelos rincões da galáxia. Como bem comentou Tim’o Reilly,
A Companhia de Jesus era
“uma ordem cujo poder e visão de longo prazo moldaram silenciosamente o desenrolar dos acontecimentos globais e que foi durante muito tempo famosa pelo seu treinamento e ascetismo, apresentando uma semelhança nada pequena com as bruxas do Império.
Frank Herbert, então, definiu as Bene Gesserit como “jesuítas femininas” e aludiu diretamente à analogia no romance que concluiu a série de Duna, o sexto, já na década de oitenta, As Herdeiras de Duna.
— Você está jogando o problema de volta para mim — disse Murbella. — Tentando forçar minha escolha, quando já sabe qual é. Odrade continuou em silêncio. Essa era uma forma de argumento que os antigos Jesuítas tinham quase aperfeiçoado. O simulfluxo se sobrepunha a padrões de disputas: deixe Murbella convencer-se a si mesma. Dê-lhe apenas cutucadas muito sutis. Proporcione pequenas desculpas
Presume-se, então, que, para JRRT, versado na liturgia e ensinamentos católicos, já de início, era evidente demais a veia anticatólica do livro, com as analogias pouco sutis entre as bene gesserit e missionários jesuítas pro Novo Mundo, já que Frank Herbert, realmente, tinha uma agenda anti-ortodoxa e pró-ecumênica ao extremo, o que ia no sentido contrário às opiniões de Tolkien.
Por exemplo, uma das religiões que ele descreve no futuro de Duna, por exemplo, era produto de coalisão ecumênica que unificava católicos e protestantes com zen budistas e islamitas; o catolicismo zensunni seria
uma versão zen budista do catolicismo combinado com islamismo sunita. Uma aberração sincrética espúria na concepção de Tolkien, sem dúvida, para o qual, entre outras mostras de empedernida ortodoxia a liturgia católica deveria ser feita em latim.
Ressalte-se além disso tudo a noção de que as Bene Gesserit no universo de Herbert usam as crenças religiosas como forma de consolidar a dominação imperial sobre as populações nativas dos planetas o que é uma leitura pouco elogiosa, embora, grosso modo,
antropologicamente correta,
ainda que seja um enfoque "simplista", do papel desempenhado pelos jesuítas na América Latina
Além dessa colisão frontal ideológica e religiosa entre os credos dos dois autores poderia haver motivos ainda mais recônditos e subliminares para a reação de Tolkien diante da obra de Herbert? Numa análise detida do plot e ambientação de Duna, outras possíveis causas se nos afiguram possíveis.
Duna-Desconstrução intencional do Senhor dos Anéis?
Frank Herbert publicou Duna originalmente em 1964 e 1965 na revista americana de ficção científica Analog. Os sete anos de gestação do livro (1957-1963) coincidiram com o sucesso “cult” do Senhor dos Anéis cuja publicação se encerrara em 1955 mas que receberia em 1965 a versão pirata americana em paperback que tornaria o livro um best-seller da contracultura hippie. Embora comercializado até então em modestas quantidades, o livro já era um favorito dos escritores de fantasia e ficção nos EUA e Frank Herbert, ao que tudo indica, era já familiarizado com o romance.
Diversas pequenas congruências de nomenclatura, compostas com inversão conceitual, potencialmente "irônica", parecem fazer de Duna um antípoda “especular” do Senhor dos Anéis em termos de pano de fundo político, conceitual e metafísico.
O Senhor dos Anéis é uma anti-demanda, uma busca não pelo achado, mas pela eliminação e expurgo de um artefato todo-poderoso, o Anel do Poder, cuja influência perniciosa coopta até mesmo os bons motivos e as causas nobres dos heróis, tornando a utilização de seu poderio uma via totalmente interdita. A anti-demanda do Anel é incumbência do hobbit Frodo que, guiado pelo missionário “istari”, “feiticeiro” Gandalf, (uma espécie de anjo encarnado em forma humana, fato revelado pela cosmogonia de Tolkien no postumamente publicado Silmarillion), deve portar o “fardo” ou a metafórica “cruz” de levar o Anel até o ponto onde ele foi forjado para que, lá, ele possa ser destruído.
Já em Duna, o herói e sua mãe Bene Gesserit ,missionária “rebelde”, Lady Jessica, buscam desvendar e utilizar o poder da especiaria, um composto secretado pelos “Vermes da Areia” de Arrakis , o planeta “Duna”, para poder sobrepujar os desmandos do Império governado pelo Imperador Shaddan Corrino, que procura utilizar a família Harkonnen, opositores seculares dos Atreides, como seus testas de ferro e executores.
Em o Senhor dos Anéis, a demanda de Frodo é amparada pelo herdeiro deposto de um Império Ultramarino milenar, a antiga Ocidentalidade , chamada Númenor, análoga da Atlântida, governada por Meio-Elfos, contra o Regime Despótico Teocrático do satânico anjo rebelde Sauron, ele mesmo um herdeiro do análogo do Diabo tolkieniano, o vala Melkor/Morgoth.
Sauron é um insurgente contra a sua ordem angelical, os maiar, e opositor da expansão “colonial” numenoriana na Terra-Média que amealha os povos do leste e do sul distantes, “desérticos” rincões do continente em disputa, contra os sobreviventes de Númenor e a ascensão do legítimo herdeiro desse Império, o ranger Aragorn. Esse, auxiliado pelos elfos e Gandalf, além dos hobbits heróis do Senhor dos Anéis, organiza os “Povos Livres” da Terra Média ( Free Peoples) contra a maré montante da escalada jihadiana do império teocrático de Sauron.
Já em Duna, o herdeiro do Duque Leto Atreides, o legítimo governante de Arrakis, nomeado ardilosamente pela família Corrino, Paul Atreides, luta para reverter os efeitos da colonização imperial sobre o planeta, aliando-se e organizando os Fremen ( Freemen), habitantes do deserto, adaptados culturalmente ao clima árido de “Duna”, numa milícia armada que, com táticas de guerrilha, subjugam seus algozes, forçando-os a acordos vantajosos para os rebelados de Duna
A especiaria, o recurso natural cobiçado pelo Império, usado para gerar as habilidades pré-cognitivas imprescindíveis para navegação no espaço sideral, é , então, monopolizado pela casa Atreides e os Fremen, usando o próprio poder que alicerçava o Império como mecanismo de libertação colonial.
Nesse aspecto, o uso do poder para finalidades benignas em Duna parece ser uma inversão deliberada do que se vê no Senhor dos Anéis onde a renúncia ao poder é a resolução para o conflito. E o uso de tal poder é a base para uma insurreição armada contra uma potência colonizadora externa, exatamente do modo pretendido por Sauron que, no romance de Tolkien, faz o papel do profeta belicoso, arregimentador das nações habitantes do deserto contra a hegemonia “ocidental”, exatamente a função do herói de Duna, Paul Muadib.
Curiosamente, no Senhor dos Anéis, o feiticeiro “missionário”, membro da ordem dos Istari, ex-colega de Gandalf, também enviado para minar o poder de Sauron na Terra-Média, Saruman, se perverte na sua busca para encontrar o Anel Soberano e deslindar seus segredos e passa a fazer uso de uma “voz” com poderes “hipnóticos” para debilitar a força de vontade de seus adversários, recurso suspeitamente similar à Voz das Bene Gesserit que , em Duna, tem, basicamente, as mesmas propriedades e que foi empregada pela mãe do herói, a missionária rebelada Lady Jessica, para amparar seu filho na luta pela libertação de Arrakis.
Parece-nos, portanto que é possível divisar um motivo a mais para o desconforto de Tolkien com o romance de Herbert que se traduz na noção, tangendo o subliminar, de que aquilo que é "mau" no Senhor dos Anéis é "justificável" ou "pode ser usado para o bem" em Duna ( como o caso das "Vozes" exemplifica muito bem). Ou seja, olhando por essa perspectiva, Duna pode ter sido feito, em parte, como um Anti-Senhor dos Anéis,
do mesmo jeito que o romance de Tolkien foi feito, em parte também, como um anti-Anel do Nibelungo.
É fato que os paralelos então observáveis, o Anel do Poder e a Especiaria, os Fremen e Free Peoples, as Bene Gesserit e os Istari e Conselho Branco, as Vozes de Saruman e das missionárias Bene Gesserit, o Imperador Shaddan Corrino e Sauron ( sendo o nome Shaddan similar a Shaitan, a versão islâmica do Satã bíblico) etc, não tornam ambas as narrativas objeto de uma comparação isomórfica.
Entretanto, do mesmo modo que se tem como fato estabelecido que Duna foi, intencionalmente, concebido como uma desconstrução de Fundação de Isaac Asimov, onde o vilão, Mulo, é um mutante provido da mesma capacidade de controle de mentes possuída por Saruman, pelas Bene Gesserit e por Sauron, principalmente na posse do Anel, na qual Paul Atreides é uma anomalia genética similar que se contrapõe aos interesses do “Império”, utilizando as habilidades paranormais do “vilão” ou antagonista da história pré-existente feita por Asimov, parece-nos que Duna pode manter com o Senhor dos Anéis uma relação metatexual análoga, resultante da mesma metodologia criativa preconizada por Herbert na passagem citada abaixo..
“Se você deseja uma mina de ouro de material para ficção científica, pegue os pressupostos de dentro da atual lista dos best-sellers. Vire-os de ponta cabeça, olhe para eles de cada ângulo que você possa imaginar. Desmonte-os. Reedifique-os. Coloque sua nova construção em outro planeta ( ou nesse planeta modificado) e ponha seres humanos críveis no conflito assim criado”
Sendo esse o caso, achamos possível que do mesmo jeito que os ataques subliminares de Herbert ao catolicismo missionário jesuíta não teriam agradado Tolkien, levando-o a repudiar o livro como sendo “repugnante demais”, essa leitura possível de Duna como contraparte "especular" do Senhor dos Anéis pode ter exacerbado ainda mais a aversão de Tolkien
O Mulo de Isaac Asimov
É impressão minha ou essa representação do Mulo acima foi, visivelmente, a inspirada no Feyd Rautha, versão Sting, do Duna adaptado pelo David Lynch?
Conclusão
Duna e o Senhor dos Anéis, permanecem como dois imensos pilares do desempenho da “subcriação” nos domínios da ficção científica e da fantasia. Neles, a minuciosidade da criação retroativa de uma “história” verossímil transmite uma sensação imersiva de realidade e profundidade que faz de ambos únicos em seus respectivos gêneros.
As circunstâncias de vida de seus respectivos criadores, todavia, parecem ter feito deles ferrenhos opositores das convicções políticas e religiosas um do outro e, por via de consequência, individualmente consideradas, suas duas obras mais conhecidas parecem funcionar como “espelhos distantes” uma da outra, mirando-se através das areias do tempo do devir histórico e conclamando seus leitores para uma fecunda interação dialógica que, ao fim de tudo, enriquece ainda mais a fruição de suas virtudes.
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Tuchman, Barbara- Um Espelho Distante - o Terrível Século XIV-Editora Jose Olympio