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Eu tenho intolerância a lactose, então diminuí drasticamente o consumo, mas carne tem sido difícil. Quando frequentava reuniões dos Hare Kṛṣṇa, lia a literatura deles ali nos meados de 2018-9, tentei até ser. Pela filosofia mesmo, o ahimsa, e como os animais, principalmente as vacas, eram lindamente tratadas por Kṛṣṇa nos mitos e na própria ética HK. Eles cuidavam delas como mães, e só tomava seu leite puro, exceto no jejum. Bem, como é o jejum de uma religião vegetariana? Nada de grãos e laticínios. Aí me quebrava, eu preciso de um dos dois. Posso trocar a carne por uma alimentação láctea, mas ficar sem os dois foi difícil demais pra mim.
 
Reduzir consumo de carne, principalmente vermelha, já é realidade no Brasil, mas pelos motivos errados. Nem lembro a última vez que compramos carne bovina no mercado. É frango e porco, frango e porco. Eu tentei, uma época, fazer um esquema tipo o que a Blendinha citou, mas reparei que 1) eu ficava morrendo de fome muito rápido, mesmo me entupindo de carboidrato (tipo um pratão de macarrão) e 2) HIPOGLICEMIAAAAAAAAAA. Não sei se é algum efeito psicológico, já que o causa hipoglicemia é falta de glicose, mas eu reparei que eu ficava hipoglicêmica mais rápido e mais frequentemente sem carne nas refeições (meus testes eram, principalmente, no RU da faculdade, já que a carne lá não era uma coisa assim que se diga noooossa que carne deliciooooosa imprescindível ter no meu prato), então eu almoçava meio dia e duas e meia da tarde já tava sentindo os sintomas da hipoglicemia e FOME. Aí lá ia eu enriquecer a menina que vendia trufa.

Outra coisa que eu estou atentando é para um consumo mais consciente (nesse sentido, a Paola Carosella é minha maior inspiração) pra alimentos orgânicos, inclusive carne e laticínios. Algumas marcas grandes estão investindo nesse nicho, de frangos criados soltos e sem medicamentos, ovos de galinhas "felizes", como diz a Paola. Mais caro, mas não é proibitivo como já foi, na carne, por exemplo, é uma diferença de dois, três reais. Só a carne de porco é que eu ainda não vi nenhum rótulo nesse sentido de "gado feliz", então sigo comprando o que tem disponível.

Então eu não tenho a menor idéia de como é, para uma pessoa que gosta de comer carne, ter que abandonar. Não posso pedir pra alguém fazer um esforço que pra mim foi desproporcionalmente conveniente. Eu vejo uma bandeja de carne no mercado e me da nojo, é como se fosse um pedaço do braço de alguém decepado ali, um olho boiando num pote, sei lá. O corredor de carnes eu pulo meio virando a cara. Um açougue mesmo é um freak show, não tem diferença nenhuma prum filme de terror. Se alguém me disser "esse negócio que vc comeu tinha carne" eu vou reagir mais ou menos do mesmo jeito que se tivesse me dito que tinha esterco.

É tipo dizer "pare de fumar" ou "pare de beber". Ok, dependência química é uma doença real, mas também tem a ver com o hábito e o prazer do consumo. A ideologia tem que ser MUITO forte, tipo a razão de viver, ou alguma experiência de medo/trauma que desperte um tipo de gatilho (tipo uma colega da faculdade que pegou trauma de comer carne depois que um coelho dela foi comido pela família e ela descobriu) ou questões de saúde mesmo (tipo a minha sogra que tem problema renal por excesso de ácido em decorrência das gravidezes e não pode mais comer carne nem beber álcool).

Fora isso, é muito, muito difícil. Não é cômodo, é um processo longo e que pode ser bem doloroso. Meio que passei por algo assim quando descobri que era diabética. Meu consumo diário de chocolate e doces era absurdo e, apesar de não ser imperativo que eu cortasse de vez, era imperativo que eu pelo menos reduzisse tremendamente a quantidade. Passei por duas nutricionistas que simplesmente ignoraram a questão psicológica e recomendaram cortes abruptos na minha rotina alimentar, não só nos doces, mas também macarrão, arroz, pães, tudo que fosse carboidrato e que eu comia com muita frequência. Nem preciso dizer que falhou, né? Até achar a nutri que realmente se deu ao trabalho de entender como eu tinha ficado diabética aos 14 anos e me ensinou a reduzir as porções. "Pra quê comprar 5 trufas? Compra duas, depois se sentir vontade compra mais... pra quê comer dois pacotes de biscoito? Come um e se der vontade come mais... Pra quê comer a barra inteira? Come metade e se der vontade come mais..." Enfim, acontece que realmente era mais olho do que vontade real, e assim eu consegui manter a diabetes sob controle na maior parte do tempo. Mas não foi fácil, foi bem doloroso, desgastante, precisou da ameaça de um problema sério de saúde e ainda por cima SEMPRE aparecia um gatilho pro descontrole (foi na época que virou moda comemorar aniversários em rodízios de pizza, que ADIVINHA? TÊM MUITO CARBOIDRATO!), sempre tinha alguém vendendo bolo de pote, trufa, pudim, cocada ou bala baiana (eu sou absurdamente viciada, comprava dez por dia) na escola, tinha anúncio de Chokito todo dia na TV...

Long story short: é MUITO difícil. E boatos correm por aí dizendo que carne contém uma substância viciante, então talvez essa seja uma explicação plausível. Talvez isso também explique por que eu consumi quase 2kg de churrasco em uma tarde.

E @Vela- o Rousoku eu era o seu oposto quando criança :lol: Tinham que esconder legumes no molho da carne pra eu comer, tenho um paladar muito rústico e infantil, detesto quase todos os legumes e verduras existentes.
 
Na verdade me surpreende muito vc ter dificuldade em encontrar coisas veganas num país europeu tão central. Assim, claro, eu não esperaria ser fácil encontrar um tartiflette vegano (se bem que um conhecido francês meu faz com brie, e tem brie vegano na alemanha, então sei lá né vai que reblochon não seja tão diferente? 🤷‍♂️ ) mas coisas normais do dia a dia eu achava que a França teria a rodo.

Enfim, o ponto forte da Kinder é avelã, então se pá vc pode quebrar um galho espalhando creme de avelã em tudo :rofl:

(não sei se esse é mto caro p vc, mas pelo menos é vegan, sans gluten et biologique)


Aliás, eu achava que vc tava aí ganhando em euro. Tá usando dinheiro do Brasil? :o (terceira vez q uso esse emoticon p vc hj, preciso ser mais criativo)

Se vc for vender sua arte na praia francesa vc fica melhor de vida do que levando Real pra Europa :lol:




Uma vez a cada século meu pau de óculos. Eu me entupo de queijo até sair pelos olhos. :rofl:




😍




Tu falou a palavra mágica: NA ALEMANHA TEM.

Alemanha é paraíso vegano. França é paraíso da manteiga e queijos. A França está muuuuito atrás da Alemanha no quesito "dar uma luz no fim do túnel a veganos" (no sentido de que tu pode ter dificuldade real de conseguir quoi que ce soit de vegano). Aqui em stras tem baaaasicamente um restaurante vegano, que tem uma filial resto e uma filial veg Burger, e acho que é praticamente isso... Ok, deve ter mais um ou outro, mas de qualquer forma não é o paraíso vegano não.

Até porque aqui é mais do que França: é a Alsácia. E isso significa muito bacon com batata e manteiga /creme de leite (os ingredientes da tarte flambée mas também de outras coisas típicas aqui).

Sobre ganhar em reais ou euros: em reais, infelizmente. Tá fogo. E sim, se eu fizer qualquer besteirinha que pague em euro já está valendo mais. Por enquanto, né. Ainda tenho esperanças de o Brasil sair da lama.

Eu mantive meu trabalho normalmente, eu tenho que cumprir as horas, estar disponível etc etc, e sigo recebendo em reais. Só que meu salário caiu quase pela metade em 1 ano e meio, na prática. E eu tenho que viver convertendo de reais para euros.
 
Realmente, na Alemanha tem muita opção vegana. Acha em qualquer mercadinho. Curiosamente, conheci muitos vegetarianos, mas nenhum vegano.

E aí na Alsácia não rola nem um Flammkuchen vegano? Ou é inimaginável fazê-lo sem queijo?

Sobre a nomenclatura, vocês estão sendo muito radicais, têm que ser mais maleáveis. Aprendam com o soft vegan aqui:
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Eu tentei, uma época, fazer um esquema tipo o que a Blendinha citou, mas reparei que 1) eu ficava morrendo de fome muito rápido, mesmo me entupindo de carboidrato (tipo um pratão de macarrão).

Essa questão de a fome vir antes quando não contém carne na refeição, senti o mesmo. E no mês sem carne, a energia e disposição era diferente. Não digo menor, porque é uma energia diferente, eu não me sentia fraca, eu me sentia menos agitada, no geral (eu, menos agitada...), mas é porque a gente não pode substituir por qualquer outra coisa mesmo. :lol:

Um relato puramente empírico.... Como nosso estudo de caso (com cobaias humanas e carnivoramente famintas). Compensar a dieta por quantidade de comida para substituir carne não funcionou, nada foi equivalente, e o tipo de alimento importava. Como a ideia era diminuir a carne, então não tinha necessidade de nos preocuparmos com carência de nada, só com os hábitos mesmo.

Procuramos outros elementos ricos em proteína, pedimos algumas dicas de uma nutri. Não queríamos falir e nem precisou, mas por exemplo, funcionou a gente alternar: grão-de-bico, lentilhas variadas, uma infinidade de feijão (branco, preto, vermelho, carioca, cavalo, azuki), fiz até um feijão verde com cara de lentilha, e uma lentilha preta com cara de feijão...

É tipo dizer "pare de fumar" ou "pare de beber". Ok, dependência química é uma doença real, mas também tem a ver com o hábito e o prazer do consumo.
Verdade isso. Eu pouco ligava para chocolate uns anos atrás, podia ter uma caixa de bom bom na minha frente, eu provavelmente pegaria um e mesmo que o resto ficasse ali dando sopa, era isso. Estava satisfeita. Foi meu médico falar que era ótimo eu não ser o tipo de pessoa que comia muito chocolate, pronto, unlocked...
 
Última edição:
Outra coisa que eu estou atentando é para um consumo mais consciente (nesse sentido, a Paola Carosella é minha maior inspiração) pra alimentos orgânicos, inclusive carne e laticínios. Algumas marcas grandes estão investindo nesse nicho, de frangos criados soltos e sem medicamentos, ovos de galinhas "felizes", como diz a Paola. Mais caro, mas não é proibitivo como já foi, na carne, por exemplo, é uma diferença de dois, três reais. Só a carne de porco é que eu ainda não vi nenhum rótulo nesse sentido de "gado feliz", então sigo comprando o que tem disponível.

Então, talvez eu nunca serei vegano, pois consumo carne seja ela de peixe, ave, bovina, suína de forma alternada e reduzida (somente no almoço), mas com certeza o que mais busco é ser o mais orgânico possível e atualmente morando na zona rural, era tudo o que mais queria. Demoro mais tempo pra preparar meu frango assado que tanto adoro? Sim, mas pelo menos sei que do lugar onde eu compro, ele não tomou hormônio de crescimento e não cresceu em confinamento.

É bastante normal quando as pessoas que foram habituadas a vida inteira a comerem o frango e os ovos de granjas de alta produção, estranharem muito o sabor dos ovos e da carne da galinha caipira, além também do leite fresco coletado bem cedinho em relação ao pasteurizado de caixinha, mas quando se começa a criar um novo hábito e vê o quanto isso vai fazendo diferença positiva lá na frente, vale muito a pena.
 
Eu tentei, uma época, fazer um esquema tipo o que a Blendinha citou, mas reparei que 1) eu ficava morrendo de fome muito rápido, mesmo me entupindo de carboidrato (tipo um pratão de macarrão) e 2) HIPOGLICEMIAAAAAAAAAA. Não sei se é algum efeito psicológico, já que o causa hipoglicemia é falta de glicose, mas eu reparei que eu ficava hipoglicêmica mais rápido e mais frequentemente sem carne nas refeições (meus testes eram, principalmente, no RU da faculdade, já que a carne lá não era uma coisa assim que se diga noooossa que carne deliciooooosa imprescindível ter no meu prato), então eu almoçava meio dia e duas e meia da tarde já tava sentindo os sintomas da hipoglicemia e FOME. Aí lá ia eu enriquecer a menina que vendia trufa.

Isso é porque os carboidratos que vc citou são todos de trigo branco, que é basicamente amido puro e a digestão é muito rápida. Comer muita quantidade não resolve o problema, a muita quantidade é digerida rápido também. Daí você tem um pico bem alto de açúcar no sangue, fica um gnomo saltitante e duas horas depois acabou tudo e PÁ. Principalmente se vc tomar café, que acelera o metabolismo e frita todo o teu açúcar em modo turbo, depois acende a luzinha vermelha do tanque de açúcar e aí vem o rebote.

Se vc comer pão e massa integral isso não acontece. Com dois sanduíches de pão branco, duas horas depois eu to com fome. Com só um sanduíche de pão integral, quatro horas depois to pensando "será que eu como?". Então fica a dica.

Não sou nutricionista, mas tenho a impressão que se passam muitas horas da última refeição e você ainda não está com fome, então o que você comeu era muito pesado e o seu corpo tá sobrecarregado pra digerir. Então é possível que o efeito de saciedade longa que vc esteja buscando nem seja, exatamente, um bom sinal.
 
Uma dica para os diabéticos: whey protein.

Algumas marcas tem composição estritamente vegana na sua fórmula (embora aí já não seja whey, mas geralmente proteína vegetal), outros não possuem praticamente gordura e o mínimo de carboidratos, e quase 0 açucar. Há estudos que indicam que pode ajudar a controlar a diabetes, mas o que eu observo em mim mesmo é um aumento no nível de saciedade. Nas épocas que estou tomando regularmente (1 dose por dia), sinto cada vez menos vontade de sair beliscando porcaria e meu apetite por doces vai lá pro chão. Simplesmente, não tenho aquelas vontades, aquele 'urge' por açúcar, não sei qual o mecanismo metabólico por trás disso, mas ajuda muito a controlar o peso e a fazer você apreciar comidas mais salgadas e saudáveis, a controlar a formiguinha interior.
 
Gente, tava pensando, aqui, depois da quinta xícara de café do dia, que é interessante como, de certa forma, a gente meio que convive há tanto tempo (mesmo com os hiatos) que nem consegue mais brigar (não tô falando sobre discordar, é sobre brigar e estressar, mesmo. Se vocês vierem citar o lance da novata, eu vou surtar [mas não ficar com raiva d'ocês, porque não consigo hahaha], aquilo lá é coisa de macho ter ego frágil pra cacete. Puta merda! Adoro vocês, mas mantenho minha opinião).

Em outros tempos, já teria rolado farpas e grosserias gratuitas para tudo quanto é lado (o que deve ter, nas páginas iniciais do tópico; mas o Brasil já tá muito ruim, não vou ficar caçando mais coisas tristes, não. Tô aqui só para ser feliz, mesmo.).

Mas o que aconteceu foi que a gente dissecou a vida amorosa do Fianna (Força, cara!); descobriu que os veganos do fórum não se consideram veganos; falou sobre os aspectos sociais que estão por trás da falta de adesão, mesmo que parcial, ao veganismo; falou sobre a necessidade de se pensar o veganismo atrelado à luta de classes, e não numa perspectiva elitista e excludente... sei lá, tô orgulhosa de vocês.

Queria comentar algumas coisas que cês falaram, mas tô com preguiça de reler tudo (tenho de elaborar dez páginas de atividade para o sétimo ano; sim, pra hoje!), então, vou comentar o que lembro. Sobre o fato de as coisas integrais darem mais saciedade, ainda tem uma verdade inconveniente: o pão integral, por exemplo, é MUITO ruim, gente. :hihihi:

Então, a gente come aquele trem e se esquece de que há comida que presta no mundo. Por isso, demora a sentir vontade de comer, novamente. Vai que a comida normal ficou horrível também? (Eu sou maluca por pão de sal. Mas como pão integral, porque este, ao contrário daquele, eu acho ruim, e consigo comer apenas duas fatias. Geralmente, boto alguma coisa para disfarçar o sabor ruim do trem: patê de peito de peru ou geleia, zero, de frutas vermelhas).

Sobre lentilhas... vou colocar, aqui, um texto que postei, no FB, em 11 de maio de 2018:

Preparem-se para mais um episódio de Cléo sendo Cléo.
Sempre que vou ao Super Luna (cês conhecem a rede de Supermercados "Super Luna"? Se não conhecem, não tem problema, é um detalhe irrelevante), fico olhando as coisas diferentes que povoam as prateleiras de lá. Há muitas coisas interessantes, e também, muitas coisas bizarras, mas não paro de olhar.

Durante uns bons meses, sempre que passava perto dos enlatados, eu ficava olhando para as latas de “lentilha em conserva”. Eu não sabia o que era lentilha. Juro. Eu sou lerda, vocês sabem que sou (eu já me esqueci de qual era o meu nome, gente; e o pior é que sempre me perguntam se eu estava bêbada, e tenho de responder a verdade: “não, eu estava sendo eu, isto é, lerda, distraída e descompassada, mas não tinha ingerido uma única gota de álcool”).

As lentilhas pintadas na lata pareciam bonitinhas, lembravam ervilhas (NUNCA CONFIEM NAS IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS! Até confiem, mas atentem-se ao "meramente", tá?). Ok, ervilha não é algo bonitinho, mas vocês entenderam a ideia.

Um dia, movida pela impulsividade, e vontade de saciar a curiosidade (eu sou a pessoa mais curiosa do mundo!), decidi comprar a tal lentilha em conserva. Alguma coisa me dizia que daria para fazer uma salada incrível com aquela coisa. Comprei.

Cheguei em casa e, antes de pegar as outras coisas para fazer a salada, abri a latinha, peguei uma colherada daquela coisa, que era meio marrom (eu deveria ter percebido quando o trem estava marrom, não verde), e engoli, de imediato.

Os momentos que sucederam a colherada podem ser resumidos em: um misto de arrependimento com náuseas. O motivo? Lentilha é quase a mesma coisa que feijão (não é, mas é!)! Fiquei desolada. Eu esperava algo saboroso, apetitoso, mas comprei feijão! E eu detesto feijão! (Desonra pra mim, desonra pra minha vaca, desonra pra toda a minha família, eu sei).

Passado o susto – cuspi a lentilha numa sacola, escovei os dentes, e amaldiçoei a minha lerdeza – comecei a rir. Estava decidido: eu não experimentaria grão de bico, que era a próxima coisa das prateleiras do Super Luna que eu queria comprar.

Não experimentei, ainda. Vai que essa coisa também é parente do feijão e tem um gosto horrível? Agora, eu tenho a minha própria versão do “feijão no pote de sorvete”. É que comprei a lentilha num ato de impulsividade. E eu estava tão empolgada que acabei comprando duas latas. Uma, a que abri, foi para o lixo. A outra, ainda está na geladeira, como um lembrete para que eu não corra o risco de cair, novamente, na trapaça da lentilha: parece extraordinária, mas é só feijão.
 
Pão integral é mó gostoso.

Não confio em quem não gosta de lentilha.

Já comi um hambúrguer vegano certa vez e achei mó bom também, e não me fez mal (talvez por não ter laticínios rs).
 
Tô tão acostumado com meu pão integral com atum ou pasta de amendoim (igualmente integral) que acho até estranho comer pão branco. 'Po, cadê os grãos dessa coisa?', 'é macio demais, que esquisito'.
 
Na minha experiência de cunho altamente pessoal, 5% dos pães integrais são bons, ou menos. Se vc achar um desses 5% num mercado pertinho de vc, que ótimo! Mas é provável que vc vire escravo daquela marca/modelo pq se comer outro vai achar horrível.

Eu lembro que eu gostava de um de fatia que chamava "7 grãos", mas não lembro a marca. Procurei no google, vi várias marcas "famosinhas" com pão desse tipo e não consigo lembrar qual era. Mas era 7 grãos, já reduz o espaço amostral da tentativa-e-erro se alguém quiser provar.
 
Provável que fosse da Nutrella. :think:
Ou Wickbold. Ou Seven Boys... rs
Não lembro qual começou primeiro, mas várias copiaram.
Hoje quase toda marca tem um. Tem também o pão 12 grãos...

Eu curto bastante o Schwarzbrot (pão preto) e o Volkornbrot (pão de centeio), da Vital.
Infelizmente o Zaffari parou de comercializar os produtos da Vital; daí eu compro às vezes no boteco aqui de perto, que é mais caro, óbvio. :( Eles são particularmente bons para comer com bananinha amassada, porque têm as fatias mais consistentes. :dente: Mas ficam ótimos também com presunto e queijo, ou com goiabada e queijo, ou com geleia e queijo... Já falei no queijo? :lol: Ah sim, tópico errado pra falar de queijo. :timido:

vital.jpg
 
O único tipo de pão que gosto de comer com enorme prazer no café da manhã é o de queijo, mas como eu tendo a exagerar na dose por gostar demais desse trem bão demais como dizem os mineiros, eu deixo pra comer mais no final de semana. A maior parte da semana meu café da manha é salada de frutas com suco. Aí sim eu fico mais próximo da essência desse tópico.
 
Eu comia aquele padrãozinho de 16 grãos, até que passaram a avacalhar com a massa, e ficou cada vez mais parecido com uma esponja. Só oas grãos continuavam bons mesmo, aí troquei por algumas marcas mais pelo sabor (tipo aquele iogurte e cenoura), até que achei um de Whey (!!!), que é ruim, mas tem um valor proteico muito bom mesmo. Mas não gosto de comer assim, igual uma máquina, então volta e meia troco ele por algum outro integral mais mainstream.

Mas nada muito sofisticado, é pão de supermercado mesmo, porque é o que posso comprar.

Quem gosta de acompanhamento, recomendo também pasta de amendoim integral. No começo, você vai achar uma bosta, pode vir a ter umas caganeiras, mas é gostosa, nutritiva e sem açúcar algum, só a boa gordura vegetal mesmo.
 
Gente, no dia em que fui ao Supermercado fazer as compras para os próximos quinze dias, inventei de comprar leite de amêndoa para experimentar. Como sou muito curiosa, acabei comprando um normal e um sabor baunilha. Mas ainda não tinha experimentado.

Hoje, abri o normal, e não é que achei o trem gostoso? Como estou morrendo de frio, tomei leite quente com canela, pela manhã, e complementei o lanchinho com pão de mel sem açúcar. Café* da manhã perfeito para encarar o dia de hoje, que só se encerrará depois de uma reunião pedagógica, que durará a tarde inteira.

*Já tomei umas cinco xícaras de café puro, porque é o meu jeitinho. :hihihi:
 
Queria experimentar um leite de arroz que vi no súper...
Numa garrafinha de vidro igual àquelas antigas que o leiteiro deixava na porta.
Pena que o litro era R$ 25 :rofl: okay não queria experimentar taaaanto assim.
 

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