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Clube de Leitura 15º Conto: O horror de Dunwich (H. P. Lovecraft)

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador
Gente, me amarrei para abrir o tópico, mas ei-lo aberto, finalmente.
Conferi outros tópicos anteriores e notei que não há necessidade de planejar cronograma para os contos.
O conto em questão tem cerca de 60 páginas, a depender da edição, tamanho da folha, etc.

A discussão já pode começar desde logo.
Conclamo os amiguinhos do fórum para dar uma conferida na obra e participar aqui com seus pitacos.

Dentre as muitas traduções disponíveis por aí, eu indico a do Gabriel da Silva Braga, na edição da Hedra.
Maaas, como está esgotada e tal, e não acho que um exemplar dela vá sair barato, penso que vale a pena comprar a reedição da Companhia das Letras, que está ótimo com desconto na Amazon (capa dura: R$ 36,90 — para cliente prime, ao menos...). Pela foto que vi do sumário, o conto em questão está incluído no volume (aliás, a Cia. nunca lançou outro volume do que deveria ser uma "coleção"...).
 
Terminei a leitura do conto. É bem curtinho e foi lido em duas sentadas. Não lembrava que tinha tanto diálogo em caipirês — então reforço a recomendação ao @Eriadan de que leia uma tradução rs. Não fiz notas durante a leitura; não faz muito meu estilo. Que posso dizer sobre o conto?

Acho que continua sendo um dos melhores do Lovecraft, até onde já li. Na edição da Hedra, há, na quarta capa, algumas breves citações elogiosas ao autor, que trago aqui:

"O horror de Dunwich nos faz perceber a vastidão do universo em que estamos suspensos e sugere obscuras forças adormecidas capazes de arrastar a humanidade com um mero grunhido sonolento." — Stephen King.

"Dentre todas as histórias de H. P. Lovecraft, O horror de Dunwich continua sendo a minha favorita." — Robert M. Price.

"Lovecraft preparou o terreno para mim, como já havia feito para outros; é a sombra dele, tão longa e esguia, e seus olhos, tão escuros e puritanos, que pairam sobre quase toda a ficção de horror importante escrita desde então." — Stephen King.

"Se o Horror a Fantasias são cidades, então H. P. Lovecraft é a longa rua que vai da periferia de uma cidade até o fim da outra." — Neil Gaiman.

"A ficção de Lovecraft é um dos pilares do horror moderno." — Clive Barker.

Comentarei mais se houver mais gente comentando... Alguém está lendo ou já leu?
:timido:
Flopamos?
 
Eu tava procurando minha edição da Hedra com tradução do Guilherme da S Braga (que ganhei da Anica) e acabei encontrando hoje!
Vou reler e depois volto aqui pra comentar. =]

hd.jpg

Agora é procurar a edição de Memórias Póstumas de BC, pra participar da outra leitura. :tsc:
 
As edições de livros do Lovecraft da Hedra, com tradução do Guilherme da Silva Braga, são bem bacanas porque trazem muitas informações sobre o processo criativo do autor, as inspirações, onde as pesquisas foram feitas, as cidades que visitou.
Amo, durante e depois da leitura, procurar por detalhes sobre os locais, os livros e períodos históricos que o tradutor menciona nas introduções e apêncides.

Começando pelos Bacuraus que aparecem algumas vezes durante a história e ilustram a linda capa da edição da Hedra.
São vistos como aves de mau agouro, psicopompos (guias de almas dos recém falecidos) malignos que rondam as casas dos doentes e moribundos.
Há várias espécies de bacuraus aqui no Brasil:
Sérgio Gregório.png
Foto de Sérgio Gregório para o Wikiaves

"O bacurau é uma ave caprimulgiforme da família caprimulgidae. Conhecido também como curiango, curiango-comum, ju-jau, carimbamba, amanhã-eu-vou (em Minas Gerais), dorminhoco (Rio Grande do Sul), ibijau, mede-léguas, acuraua (em alguns locais da Amazônia) e a-ku-kú (nomes indígenas - Mato Grosso). O seu nome é onomatopeico e deriva de sua vocalização."
Wikiaves

Acho bem bacana essa mistura que o Lovecraft faz de lendas populares das cidades que visitou com mitos da antiguidade e sua própria mitologia "Cthulhiana".
 

Adaptação quadrinística que saiu na Heavy Metal em 1979

Eu li o conto lá pelos idos de 1997 numa tradução em castelhano. Vou dar uma relida nessa tradução brasileira indicada pelo Béla.
 
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