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Casa de Folhas (2000, Mark Z. Danielewski)

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador
O livro está em pré-venda na loja da DarkSide, pela bagatela de R$ 236,98 (com desconto)... :timido:
Foi desse mesmo link que tirei as fotos e o texto abaixo (no link, há outras fotos, para os curiosos):

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UM CELEBRADO CLÁSSICO MODERNO DO HORROR E DA LITERATURA EXPERIMENTAL INÉDITO NO BRASIL E TOTALMENTE COLORIDO​


Prepare-se para uma experiência de leitura extraordinária! Após anos de pedidos dos leitores, a DarkSide® Books enfim traz ao Brasil Casa de Folhas: Limited Edition Full Color, de Mark Z. Danielewski, um celebrado clássico moderno do horror e da literatura experimental inédito no Brasil e totalmente colorido, com selo de aprovação do autor. :joinha:

Nesse cultuado romance, começamos com a narração de como Johnny Truant, um problemático funcionário de um estúdio de tatuagem em Los Angeles, se depara com os escritos de Zampanò, um idoso cego e recluso encontrado morto em seu apartamento. Nesses escritos, Zampanò conta a história de uma família que vive numa casa onde as leis da física não existem tal como as conhecemos.

Na narrativa pontuada por notas de rodapé com comentários de Truant, Zampanò faz uma análise profunda de como nem o fotojornalista Will Navidson, vencedor do Prêmio Pulitzer, nem sua companheira, Karen Green, estavam preparados para enfrentar as impossibilidades físicas de sua nova casa na Ash Tree Lane, Virginia, nos Estados Unidos, um lar onde o lado de fora e o de dentro tinham dimensões diferentes.

Quanto mais Johnny Truant lê sobre a casa , mais atordoado ele fica. A paranoia o assola. Ele não pode simplesmente descartar os escritos de Zampanò como se fossem as divagações de um velho maluco, pois está começando a notar as coisas mudando a cada dia ao seu redor…

Na história dentro da história, Navidson organiza grupos de expedições pelo cômodo secreto que fica do outro lado da porta de um armário de um dos quartos desta casa misteriosa. Conforme os membros do grupo avançam, esse cômodo escuro e vasto parece mudar de forma e brincar com seus medos, sensações e apreensões. O grupo deve enfrentar um abismo cada vez mais insondável e o rosnado sinistro que rompe as paredes e consome todos os sonhos deles.

Após sua publicação em livro, no ano 2000, Casa de Folhas ganhou um status de culto no mundo inteiro. Se parte disso se deve às histórias e discussões profundamente humanas que permeiam a obra, parte também se deve a suas características físicas e estilísticas únicas.

Fruto de um processo de escrita, pesquisa e edição que durou vários anos, a obra de Danielewski homenageia a literatura de horror e seus criadores, e tem a casa e o livro como objetos eixo desse experimento literário, cercados de metalinguagem em que a publicação acadêmica, com citações, o design, apêndices e índice remissivo se tornam parte da narrativa. A cada página e a cada porta aberta o livro se transforma em uma mapa arquitetônico literário que nos guia por cada cômodo, porão e quartos secretos onde paredes invisíveis nos conduzem a um horror labiríntico e claustrofóbico. Uma obra rara que manifesta no livro e na casa toda sua beleza, poesia e horror. Uma verdadeira planta baixa do real e do insólito, em que a dualidade dessa coexistência agrega concretude aos nossos medos e ao vazio de nunca mais existirmos sem a materialidade da palavra.

A obra também está repleta de notas de rodapé, referências incontáveis a obras (reais e imaginárias), anotações de leitura dos narradores e comentários dos editores a quem Truant supostamente enviou o livro para publicação. O estilo da prosa varia de acordo com quem está falando ou escrevendo (muitas vezes, vozes diversas se acumulam numa mesma página), e ele está recheado de jogos de palavras, mensagens secretas, enigmas, anagramas, acrósticos, citações, dados literários, históricos, filosóficos, científicos, mas sem nunca se distanciar da dimensão humana e poética dos personagens.

Parte do culto a Casa de Folhas também se deve às experimentações formais com o texto, motivo pelo qual se trata de uma obra visualmente distinta de todas as outras. Além das mencionadas variações estilísticas, certas páginas e capítulos têm diagramações experimentais. Algumas páginas contêm apenas algumas palavras quebradas ou linhas espaçadas de texto, dispostas de modo que reflitam os eventos da história. Outras são verdadeiros caligramas, formando imagens a partir de letras. Temos também jogos de linguagem com textos espelhados, sobrepostos, de ponta-cabeça, fora de ordem, em idiomas, fontes e cores variadas. Nada aqui é aleatório, todas essas experimentações dialogam diretamente com a história, a mente e os atos dos personagens. [Em outras palavras: chupa, e-book! — Nota do Béla]

O fascínio por Casa de Folhas permanece fervoroso. O romance até hoje inspira pesquisas acadêmicas, obras de arte que vão de músicas a games, e até mesmo lendas urbanas. Para transportar as experimentações estilísticas e formais do livro ao português brasileiro, foram necessários anos de trabalho dedicado da equipe da DarkSide® Books, em parceria com o tradutor Adriano Scandolara e a diagramadora Lilian Mitsunaga, e agora trazemos Casa de Folhas: Limited Edition Full Color ao Brasil numa edição aprovada diretamente por Mark Z. Danielewski. Convidamos os darksiders para adentrar uma das experiências literárias mais loucas e intensas de todos os tempos.

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SOBRE O AUTOR​

Mark Z. Danielewski nasceu em 1966. É autor do premiado romance Casa de Folhas, publicado originalmente em 2000. Publicou também a road novel Only Revolutions (2006), e a novela The Fifty Year Sword (2005). Entre 2015 e 2017, lançou cinco volumes de The Familiar. Com o lançamento da série, o New York Times declarou Danielewski "o mago literário mais importante da América". Sua obra mais recente é o livro ilustrado The Little Blue Kite (2019). Saiba mais em markzdanielewski.com.
 
eu falei dele mais detalhadamente no blog >> https://www.anica.com.br/2013/11/09/house-of-leaves-mark-z-danielewski/

acho que o que mais gosto no livro é como o danielewski aproveita tudo o que a mídia (livro) oferece para contar a história. ele transforma o objeto que temos em mão em um labirinto tal como o que encontraremos ao ler a história.

o legal é que não é só um "olha que bonito o que eu consigo fazer com minha máquina de datilografar" (diz que o livro original eram folhas datilografadas), as coisas ali têm uma razão de ser. eu sempre lembro do trecho em que os blocos de parágrafo vão ficando cada vez menores, a medida que a personagem vai andando num corredor cada vez estreito. ele poderia usar só descrição para passar a sensação claustrofóbica? claro, é o que escritores fazem desde que começaram a escrever ficção. mas a formatação do livro acaba ajudando a ampliar a sensação.

enfim, eu gosto bastante. tem fama de difícil, mas assim que você engata a leitura começa a pegar o jeito com as notas de rodapé e demais estripulias textuais do danielewski (nada que leitor do david foster wallace já não tenha encontrado :dente: ). e o legal é saber que o autor continuou fazendo livros nesses formatos mais diferentes. eu tenho aqui em casa outro dele chamado only revolutions, nesse é como se você tivesse dois livros fundidos em um - um começo o ponto de vista é de hailey, no outro começo o ponto de vista é de sam. e dependendo de como você lê a sua percepção do que eles narram vai mudando (eu não sei se consegui explicar. eu nunca li o livro porque além desse negócio do ponto de vista ele é meio poema, meio fluxo de consciência e é um negócio bem mais difícil de ler do que o house of leaves, nunca consegui engatar o ritmo de leitura).

e tem the familiar, uma série que aparentemente é para ter 27 livros acho? não lembro mais e faz tempo que não leio sobre ele, só lembro de ter visto uma página do primeiro volume e ter pensado "aha, o danadinho tá aprontando de novo". nas páginas estamos lendo uma pessoa de dentro de um carro observando a chuva, e as páginas aparecem assim (eu vou deixar link para a imagem porque eu não sei o que tem acontecido com o fórum mas tá um saco copiar e colar imagens da internet, fica aparecendo aquele houston we have a problem, etc. aparentemente o limite de arquivo está bem reduzido. enfim, a imagem >> https://media.npr.org/assets/img/20...ff4388f046121b25a620c989f53aa55f2fd00.jpg?s=6 )
 
Este livro foi elevado ao status de mito, quando mito ainda não era uma palavra que se referia ao imbecil que ocupou a presidência do Brasil recentemente. Todo mundo que já vi falar sobre Casa de Folhas só consegue falar de maneira apaixonada/obcecada sobre ele. É como se o livro fosse uma entidade, sabe? Houve uma época em que parecia que todo mundo tava lendo esse livro (menos eu, que não sei inglês).

Eu me resignei, porque pensei que jamais fossem encarar a empreitada de publicá-lo no Brasil. Agora, já é quase realidade, mas, como diria Ricardo Reis: a realidade é sempre mais ou menos do que nós queremos, e o preço não me atende. Vou esperar algum (a) amigo (a) comprar, ler e me emprestar. O problema é que meus amigos leitores moram tudo longe, né? Enfim, o mais complicado — o livro ser traduzido para o português e publicado no Brasil — já aconteceu.​
 
e o preço não me atende.
Pior que no original não é tão menos caro. É dose.

O problema é que meus amigos leitores moram tudo longe, né?
Eu moro em São Paulo e tenho vários amigos leitores. Conseguimos nos encontrar? Não, porque a pejotização, a precarização, o abandono da cidade sem-prefeito... e segue-se uma litania dos problemas da contemporaneidade...

E os meus amigos
dispersos pelo mundo
a gente não se encontra mais pra tocar...
 
Por algum motivo aleatório, todo dia vou no site da caveira — que não é o Olavo — e fico olhando para a capa do livro e para todas as outras fotos que estão lá. Preciso parar com isso.​
 
no meu caso é o algoritmo jogando na minha cara em qualquer rede social que eu entre (eu já estou meio "ok, algoritmo, você sabe que eu tenho interesse nesse livro, eu já sei sobre a existência dele, agora já deu"). e isso que só sai em março. :wall:
 
Não resisti e comprei o livro (na edição gringa mesmo). Ultimamente andava aparecendo por uns 200, 190, no mínimo 180, e eu quase levei nesse último preço, mas hoje de tardinha vi que estava por 127, quando estava de noite o valor não tinha mudado, aí vi como um sinal rs (Deixo aqui o link pra facilitar, caso alguém esteja interessado) 🤓.
 
Quando vi que tinha mensagem nova no tópico, achei que era alguém cotejando a tradução... :hihihi:

hahahahahaha acho que aqui da valinor ninguém vai perder tempo com isso. eu honestamente não consigo entender o impulso de alguém pegar um livro para ~~cotejar~~ só para confirmar uma visão negativa anterior à leitura. a curiosidade para ver o trabalho de tradução é uma coisa diferente (e é real. vivo para repetir a experiência que foi ler os primeiros parágrafos da tradução de grande sertão da alison entrekin, o coração na boca pensando FINALMENTE, sabe.), mas você já ir na certeza que será um trabalho ruim? não entendo mesmo.

tenho uma agonia enorme sobre todos os livros que não terei tempo para ler na minha vida, para que jogar meu tempo fora com esse tipo de coisa? eu sei que ela tem lá a audiência dela que espera isso, mas pqp, não dá para criar audiência com uma coisa melhor?

(mesma coisa para aquele monte de vídeo "li o livro x para você não ter que ler". se você sabe que não é sua praia, que você não vai gostar, para que ler, meu deus?)
 
É claro que falei brincando. :hihihi:


E R$ 127 por livro importando e grandão tá de ótimo tamanho.
Uma brochura de tamanho equivalente, no Brasil, já custaria mais.
Eu digo isso também porque andei importando uns livros ano passado e deixei um rim na casa do Bezos.
 
É claro que falei brincando. :hihihi:
eu sei, mas é que fiquei lembrando da treta toda da booktuber lá :dente:

E R$ 127 por livro importando e grandão tá de ótimo tamanho.
Uma brochura de tamanho equivalente, no Brasil, já custaria mais.
Eu digo isso também porque andei importando uns livros ano passado e deixei um rim na casa do Bezos.

saudades dólar baixo :~~ minha régua atualmente tem sido "as pessoas pagaram quase 80 pilas por uma capa comum de quarta asa, então x não é tão absurdo"

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Qual a treta? Um livro muito ruim? Conta aí, conta aí... :soevil:

não sei se é ruim (teve uma febre grande lá fora, mas isso nunca fala nada sobre o livro em si e mais sobre o marketing, né?). mas aí a editora aqui no brasil trouxe a edição normal por quase 80 reais (em pré-venda era mais caro) e a capa dura por 160. sei lá, tem monopólio da suzano, dólar alto, preço do papel caro pra diabo e tudo o mais, mas ainda acho que esses preços estão um pouco fora da casinha.
 
Mas é uma brochura de 544 páginas. Custar 100 pila (tabelado) é o que a Companhia tem praticado com seus livros. Acho que está dentro do nosso "novo normal" no mercado editorial.
O valor da capa dura ser o dobro é que foge à regra; parece algo mais gourmet, mesmo... :think:

Edit: só pra dar uma ideia:
O avesso da pele, brochura de 192 páginas: 73 reais (Companhia);
Torto arado, brochura de 264 páginas: 70 reais (Todavia);
 
O livro está em pré-venda na loja da DarkSide, pela bagatela de R$ 236,98 (com desconto)... :timido:
Foi desse mesmo link que tirei as fotos e o texto abaixo (no link, há outras fotos, para os curiosos):

Ver anexo 98259

UM CELEBRADO CLÁSSICO MODERNO DO HORROR E DA LITERATURA EXPERIMENTAL INÉDITO NO BRASIL E TOTALMENTE COLORIDO​


Prepare-se para uma experiência de leitura extraordinária! Após anos de pedidos dos leitores, a DarkSide® Books enfim traz ao Brasil Casa de Folhas: Limited Edition Full Color, de Mark Z. Danielewski, um celebrado clássico moderno do horror e da literatura experimental inédito no Brasil e totalmente colorido, com selo de aprovação do autor. :joinha:

Nesse cultuado romance, começamos com a narração de como Johnny Truant, um problemático funcionário de um estúdio de tatuagem em Los Angeles, se depara com os escritos de Zampanò, um idoso cego e recluso encontrado morto em seu apartamento. Nesses escritos, Zampanò conta a história de uma família que vive numa casa onde as leis da física não existem tal como as conhecemos.

Na narrativa pontuada por notas de rodapé com comentários de Truant, Zampanò faz uma análise profunda de como nem o fotojornalista Will Navidson, vencedor do Prêmio Pulitzer, nem sua companheira, Karen Green, estavam preparados para enfrentar as impossibilidades físicas de sua nova casa na Ash Tree Lane, Virginia, nos Estados Unidos, um lar onde o lado de fora e o de dentro tinham dimensões diferentes.

Quanto mais Johnny Truant lê sobre a casa , mais atordoado ele fica. A paranoia o assola. Ele não pode simplesmente descartar os escritos de Zampanò como se fossem as divagações de um velho maluco, pois está começando a notar as coisas mudando a cada dia ao seu redor…

Na história dentro da história, Navidson organiza grupos de expedições pelo cômodo secreto que fica do outro lado da porta de um armário de um dos quartos desta casa misteriosa. Conforme os membros do grupo avançam, esse cômodo escuro e vasto parece mudar de forma e brincar com seus medos, sensações e apreensões. O grupo deve enfrentar um abismo cada vez mais insondável e o rosnado sinistro que rompe as paredes e consome todos os sonhos deles.

Após sua publicação em livro, no ano 2000, Casa de Folhas ganhou um status de culto no mundo inteiro. Se parte disso se deve às histórias e discussões profundamente humanas que permeiam a obra, parte também se deve a suas características físicas e estilísticas únicas.

Fruto de um processo de escrita, pesquisa e edição que durou vários anos, a obra de Danielewski homenageia a literatura de horror e seus criadores, e tem a casa e o livro como objetos eixo desse experimento literário, cercados de metalinguagem em que a publicação acadêmica, com citações, o design, apêndices e índice remissivo se tornam parte da narrativa. A cada página e a cada porta aberta o livro se transforma em uma mapa arquitetônico literário que nos guia por cada cômodo, porão e quartos secretos onde paredes invisíveis nos conduzem a um horror labiríntico e claustrofóbico. Uma obra rara que manifesta no livro e na casa toda sua beleza, poesia e horror. Uma verdadeira planta baixa do real e do insólito, em que a dualidade dessa coexistência agrega concretude aos nossos medos e ao vazio de nunca mais existirmos sem a materialidade da palavra.

A obra também está repleta de notas de rodapé, referências incontáveis a obras (reais e imaginárias), anotações de leitura dos narradores e comentários dos editores a quem Truant supostamente enviou o livro para publicação. O estilo da prosa varia de acordo com quem está falando ou escrevendo (muitas vezes, vozes diversas se acumulam numa mesma página), e ele está recheado de jogos de palavras, mensagens secretas, enigmas, anagramas, acrósticos, citações, dados literários, históricos, filosóficos, científicos, mas sem nunca se distanciar da dimensão humana e poética dos personagens.

Parte do culto a Casa de Folhas também se deve às experimentações formais com o texto, motivo pelo qual se trata de uma obra visualmente distinta de todas as outras. Além das mencionadas variações estilísticas, certas páginas e capítulos têm diagramações experimentais. Algumas páginas contêm apenas algumas palavras quebradas ou linhas espaçadas de texto, dispostas de modo que reflitam os eventos da história. Outras são verdadeiros caligramas, formando imagens a partir de letras. Temos também jogos de linguagem com textos espelhados, sobrepostos, de ponta-cabeça, fora de ordem, em idiomas, fontes e cores variadas. Nada aqui é aleatório, todas essas experimentações dialogam diretamente com a história, a mente e os atos dos personagens. [Em outras palavras: chupa, e-book! — Nota do Béla]

O fascínio por Casa de Folhas permanece fervoroso. O romance até hoje inspira pesquisas acadêmicas, obras de arte que vão de músicas a games, e até mesmo lendas urbanas. Para transportar as experimentações estilísticas e formais do livro ao português brasileiro, foram necessários anos de trabalho dedicado da equipe da DarkSide® Books, em parceria com o tradutor Adriano Scandolara e a diagramadora Lilian Mitsunaga, e agora trazemos Casa de Folhas: Limited Edition Full Color ao Brasil numa edição aprovada diretamente por Mark Z. Danielewski. Convidamos os darksiders para adentrar uma das experiências literárias mais loucas e intensas de todos os tempos.

Ver anexo 98257Ver anexo 98258

SOBRE O AUTOR​

Mark Z. Danielewski nasceu em 1966. É autor do premiado romance Casa de Folhas, publicado originalmente em 2000. Publicou também a road novel Only Revolutions (2006), e a novela The Fifty Year Sword (2005). Entre 2015 e 2017, lançou cinco volumes de The Familiar. Com o lançamento da série, o New York Times declarou Danielewski "o mago literário mais importante da América". Sua obra mais recente é o livro ilustrado The Little Blue Kite (2019). Saiba mais em markzdanielewski.com.
A Bruxa de Blair em forma de metatexto e metalinguagem.
Traduzir esse negócio deve ter sido tarefa hercúlea e os acompanhamentos gráficos só mesmo com as condições atuais pra permitir a edição. Daí o preço salgado feito bacalhau na Páscoa.


In many ways, the Blair Witch Project and House of Leaves are flip sides of the same coin, experimental works in the guise of horror stories. If it weren’t for the fact that they were from the lowly horror genre, they might have been nominated for Big Prizes like an Oscar or a National Book Award. How many horror films have won a best picture Oscar in the last 40 years? Silence of the Lambs (1991) and…?


But that’s a whole other can of chopped up, bloody, carnivorous worms. I wanted to write about Blair Witch, but every time I think about it I also think about House of Leaves. And yet House of Leaves isn’t a movie, although Mark Danielewski’s father was a noted experimental filmmaker, and Danielewski has said that “most of the typographical setting is influenced by film.” And Blair Witch isn’t a novel, although its dual cameras suggest alternating first-person narration. Others have noted the comparison in passing, and not always kindly. Bob Wake at culturevulture wrote that “when the postmodern footnotes are stripped away, and when we look beyond the helter-skelter page layouts, House of Leaves is a shockingly pedestrian piece of writing.” But how to separate form and content? It’s akin to saying that Breathless wouldn’t be a very good movie if you took away its jump-cuts, its long takes, its hand-held camera work. Well, maybe, but then it wouldn’t be Breathless.
 
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