Finrod-Felagund
Usuário
eh mesmo.
agora os dragões eram maiar tb q nem os balrog e sauron ou não?
agora os dragões eram maiar tb q nem os balrog e sauron ou não?
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Demétrius Lopes disse:eh mesmo.
agora os dragões eram maiar tb q nem os balrog e sauron ou não?
Nossa, um post meu de 2005 que fala sobre duendes e fadas.
O ar-pherion, segundo este filósofo, seria o constituinte de todas as coisas, algo eterno, imaterial e não acessível aos sentidos.
constituinte não pode ficar em Arda.
Na verdade, ele mostra isso para Aulë, que foi o criador dos anões.
Para testar a lealdade de Aulë, pra ver se ele não era outro candidato a Melkor.
E ele passou no teste.
Sim. Eru saberia de tudo que aconteceria, ele era Onipresente, Onisciente e Onipotente. Mas ele havia dado o ''livre-arbítrio", interferiu no caso de Aulë mais pra dar uma bronca.
Pelo que você escreveu a Chama Imperecível é muito diferente do Apeiron (ou ar-pherion, se você preferir) de Anaximandro. A grande diferença é que na teoria do filósofo (a qual não há registro completo) o Apeiron seria o princípio de todas as coisas (e também o fim) e a Chama Imperescível não tem essa propriedade. O tal Apeiron poderia ser colocado em paralelo com o próprio Eru, pois na mitologia de Tolkien, é Ilúvatar o princípio de todas as coisas. Claro que encontraríamos inúmeras diferenças pois a teoria de Anaximandro é ateísta e a mitologia não.Enfim, essa questão da Chama é muito discutida e pouco conclusiva. Há uma teoria interessante (porém, com certa dose de subjetividade) onde é dito que a Chama Imperecível é algo parecido com o ar-pherion de Anaximandro, filósofo grego. O ar-pherion, segundo este filósofo, seria o constituinte de todas as coisas, algo eterno, imaterial e não acessível aos sentidos. Contraria assim grande parte dos filósofos que buscam num ou noutro elemento o elemento primordial da realidade.
O 'princípio principal' (citando você) é Eru e não a Chama. Os Ainur surgem a partir do pensamento de Eru, sem a necessidade de substrato algum. Aí está um exemplo do poder de Ilúvatar, ele cria a partir do nada, o que é entendido por criação verdadeira, e somente ele tem esse poder (em contrapartida temos Melkor que apenas corrompe o que já existe).A Chama Imperecível é, assim, algo eterno, tal qual Eru. Ele a envia para o centro do vazio e assim é criada Eä, a Existência. Os valar teriam o poder de moldar a Arda a partir desse princípio principal. Porém, os próprios ainur e eruhiri seriam feitos a partir desse elemento, da Chama. A Chama seria assim o princípio fundamental da Existência, sujeita a ser moldada por ainur e também (em menor escala) por elfos, o que se justifica a atribuição de poder sub-criativo, onde os elfos e ainur deixam parte de si em Arda, porém estão condenados a permanecer nela. Com os homens isso não justifica, pois estão destinados a deixar Arda, então sua chama constituinte não pode ficar em Arda.
A principal falha do seu argumento está aqui, apresentar Eru como um instrumento da Chama.Eru seria a vontade que mantêm (ou que ao menos origina externamente a si) a Chama da existência. E o seu pensamento é a força motora que move a Chama e constrói obras a partir dela (o mesmo que os ainur fazem em menor escala). Na verdade ambos confundem-se.
(off topic, dependendo do quanto se perde, na verdade de como se perde esse quanto, algo infinito pode passar a ser finito. Mas entendi perfeitamente, o seu exemplo está perfeito naquele contexto)(ela não é finita - pode perder mas continua infinita)