Ilmarinen
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A questão é que Tolkien como qualquer pessoa podia mudar de idéia ao ter contato melhor com uma gama variada de informações a respeito de um assunto. Não é só uma necessidade de adaptar pra tornar comercialmente viável sendo forçado a isso mas...Nunca saberemos. Isso seria uma grande discussão sobre até que ponto Tolkien mudaria ou criaria algo novo em seu trabalho para atender necessidades psicológicas de determinadas pessoas e grupos a preço de sua própria opinião pessoal.
Arte, Kimberly, é produzida com a intenção de ser comercializada. Os gostos, prioridades e convicções de um povo ( ou de vários povos agora interligados num mundo globalizado) mudam com o tempo e o perfil dos consumidores muda com eles tb. O Legendarium do Tolkien tem completa condição de suportar esse tipo de tensão e oferecer saídas e soluções sensatas, humanas e interessantes, narrativa e filosoficamente, à disposição dos Storytellers das New hands and minds que vão ter que herdar o material de um jeito ou de outro.
Foi por isso que o Tolkien Estate, ao invés de oferecer uma resistência empedernida e obstinada, resolveu nadar com a maré e ter algum controle sobre o fluxo dela e seu direcionamento. Muito provavelmente por considerações que envolveram, sim, dinheiro mas, também, uma série de outros fatores exemplificados aqui:
Um Hobbit Preto n’O Senhor dos Anéis da Amazon
Que profundidade tu viu naquela dissertação da Crossley, Ilmarinen? Rei Arthur do Fuqua virou filme cult agora? O que ela fez ali é uma colcha de retalhos mal e porcamente linkados com os filmes do PJ e os livros do Tolkien. O mesmo tipo de texto que critiquei no post anterior, puro...
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