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Sim... As coisas estão se complicando para ambas as Bancas. Com a melhora do argumento, a próxima Banca se vê num aperto maior do que o do começo. E isso, Meus Amigos, não tem preço!!
Antes que me perguntem:
Sim! Achei merecido devido a evolução da argumentação em comparação à primeira tentativa. Impôs uma concentração maior em pesquisa e elaboração das idéias do texto, portanto, acho justa minha indicação. Acho que dentro do Fórum, já deve ter chegado à 100ª
Eu sei que é proibido... Infelizmente!
Mas, sigam o meu raciocínio:
Num julgamento, é comum os advogados procurarem testemunhos para apresentarem! Não se poderia usar esses testemunhos no fórum!? Se pedissem uma opinião à pessoa x, eles escolhiam uma ou duas testemunhas e estas podiam comentar...
Bem... Isto parece mais uma forma de aumentar as equipas!
Só para esclarecer duas coisas, tecnicamente (eu conheço um pouco de legislação processual):
1) Testemunha é fonte de prova. Ela somente fala sobre fatos que ela própria tenha visto ou ouvido. Não se pode arrolar testemunha para que ela possa emitir sua opinião subjetiva sobre o caso. Assim, a defesa ou acusação não poderiam, tecnicamente, chamar o TorUgo (ou qualquer outra pessoa) para reforçar os seus argumentos. No sistema processual brasileiro as duas únicas figuras que chegam perto disso que o TorUgo sugeriu seriam o "perito" (que pode ser chamado para falar como um expert sobre alguma área do conhecimento para auxiliar a compreensão do caso, mas não pode dar depoimentos sobre o fato em si) e o "amicus curiae" (que é uma espécie de "perito em direito" que muito raramente é admitida pelos tribunais e que, aí sim, pode "reforçar" a tese de uma das partes, apresentando parecer escrito ou mesmo falando). Não acredito que vocês queiram chegar a esse nível de complexidade processual aqui então vão por mim: se for admitir que todo mundo aqui opine sobre o caso vai virar a maior bagunça.
2) Com relação à possibilidade ou impossibilidade de os jurados comentarem sobre o caso vocês vão precisar escolher se vão se inspirar no sistema processual penal norte-americano (o dos filmes) ou no sistema processual penal brasileiro.
É que apesar de em ambos vigorar o princípio da "incomunicabilidade dos jurados" (quer dizer: os jurados não podem comentar com outras pessoas o que estão pensando sobre o julgamento antes que seja decretado o resultado final), no Brasil também existe o princípio constitucional do "sigilo das votações do juri" (que quer dizer que os jurados não podem conversar sobre o caso nem entre eles mesmos). Nos EUA existe aquela salinha onde os jurados se reunem para conversar sobre o caso, mas no Brasil cada um dos jurados vota pela própria cabeça e em sigilo (tem uma urna).
Resumindo: sem querer parecer boçal (por favor, só tou tentando ajudar) acho que ficaria mais fácil e divertido se ficar proibido (para todo mundo e as testemunhas, inclusive) comentar o mérito do caso enquanto pendente o julgamento.
Eu mesmo teria algumas teses para sugerir à defesa, mas vou ficar quietinho!!!
Era para terem postado a argumentação deles até ontem. Nem o Fëanor, juíz para esse julgamento, e nem eu recebemos mensagem alguma relatando o possível atraso como fizeram da primeira vez.
Como não há nada nas regras referente a esses problemas, eu enviei uma mensagem para a Banca da Degesa às 00:00 de hoje dando um prazo de 12 horas para postarem a argumentação deles. Até agora ninguém se manifestou então estou passando o direito de argumentação de volta para a Banca de Acusação.
Fica a critério da Banca de Acusação reforçar seus argumentos. Apenas após a argumentação da Acusação a Banca de Defesa poderá se manifestar, salvo se a Acusação abrir mão desse direito.
Elaborarei uma ação para os futuros atrasos nas argumentações.
Pelo menos um aviso né banca... não para os usuários q estão lendo anciosos, mas para os organizadores pra não ficarem com cara de espantalho aqui...
Regras são regras galera....
Me espanto ao ver a vitimização de uma criatura tão vil como foi Mîm. Da mesma maneira, poderíamos considerar os orcs injustiçados, pois sofriam sem dúvida tormentos horríveis nas mãos de seus senhores. E, no entanto, sequer se pensa em inocentar um orc por suas maldades.
Isto é totalmente falso! Em momento algum visamos inocentar Mîm dos seus atos. Somos peremptórios em afirmar que o Anão merece ser julgado pelo nefasto ato da traição. O que está em causa aqui é a forma como ele é julgado. Vamos tratá-lo como um vil genocida e fazer justiça em praça pública, ou decretar uma pena para o que fez levando em conta todas as agravantes, atenuantes, e considerando Mîm como o ser humano, digamos assim, que era?
É isso que deve ser providenciado a este Anão, como a qualquer criação de Eru ou dos Valar: um julgamento justo, não uma ira inflamada e acusatória, que inevitavelmente conduz a exageros, mas uma decisão imparcial, que leve em conta não só as suas falhas, por piores que sejam, mas tudo aquilo de que ele foi alvo, e certamente contribuiu para o levar ao ato que constitui, ao fim e ao cabo, o cerne deste julgamento: a traição no Amon Rhûd.
O cúmulo até aqui tem sido, cremos, comparar Mîm a um Orc: não uma, duas ou três vezes - a verdade é que perdemos a conta. Ora, colocá-lo no mesmo saco que criaturas degeneradas e com predisposição para o Mal, negras deturpações de Melkor Bauglir, é ignorar tudo o que o Anão fez de bom. Então qualquer um que cometa um crime assim ou pior é Orc? Fëanor, Fingolfin e todos os Noldor em Alqualönde - Orcs? Húrin é Orc pelo assassínio a sangue frio de Mîm? Se todos estes casos fossem julgados com tamanho dramatismo, a Terra Média seria um lugar menos interessante, disso não há dúvida.
O mais infeliz é que nem sequer conseguimos discernir um motivo para estas comparações, que não seja a pura difamação.
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Agora sobre outro aspeto, Nargothrond:
Acusação disse:
A defesa tenta incessantemente inocentar Mîm por atos indevidos, e a ocupação dos salões de Felagund é um destes.
(...)
E segundo, os tesouros ali contidos eram de direito pertencentes a Galadriel, filha de Finarfin. Eles foram dados a seu irmão como símbolo da amizade entre o povo de Nogrod e Belegost e o rei Finrod Felagund, e, pela lei, eram dela, não de um anão dissimulado e oportunista, último de uma raça que há muito não exercia direito algum sobre os salões de Nargothrond.
Além do mais, a traição deles abriu para Mîm uma rota bem confortável: a possibilidade final de viver em Nargothrond, apossando-se dos tesouros dos finados reis daquela terra, muitos tesouros dos quais haviam sido trazidos de Valinor por Finrod Felagund, e sobre os quais Mîm não exercia direito algum.
Não entendemos o que se vê de tão relevante na ocorrência. Certamente ninguém levará a sério Mîm quando este declara tomar posse dos tesouros da cidade para si? É risível. Simplesmente entrar pelos Salões de Nargothrond e dizer que é o senhor da cidade não o torna, de fato, isso. Qualquer par de renegados que por ali passasse enxotaria o Anão com dois pontapés. São as palavras de um ser quebrado, que consumido pela ausência de esperança e futuro se abandona ao seu ego desproporcional e uma mesquinhez irrefletida; nada por que possa ser culpado formalmente.
Um crime aqui haveria se Mîm, comandando um exército, entrasse por Nargothrond enquanto era habitada, matasse quem lá vivia, se fizesse senhor da cidade e seus os tesouros lá guardados. É preciso uma boa dose de imaginação para visualizar tal imagem, mas não menos do que para tentar ver alguém condenado por entrar numa cidade abandonada e em ruínas, se sentar numa monte de ouro e começar clamando a todos os que não estão lá para o ouvir que é dono daquilo.
Em que medida Mîm beneficiaria com o tesouro? A cidade estava abandonada, e se vivia alguém nas redondezas eram Orcs ou salteadores, ninguém com quem ele pudesse trocar as riquezas de Nargothrond por algo com utilidade - ainda por cima numa altura de guerra aberta, em que tais coisas teriam pouco ou nenhum valor.
Acusação disse:
Tanto a afirmação que Mîm estaria buscando um lugar segura quanto a de que os tesouros ali lhe pertenciam são falsas: por primeiro, quem em sã consciência vai em direção ao covil conhecido de um dragão, buscando segurança?
Um dragão que, como é sabido, estava morto. As cavernas de Nargothrond eram o mais seguro que era possível encontrar, ou, pelo menos, um lugar tão seguro como qualquer outro naquela região. Fora que, como referimos, Mîm naquela altura não estaria certamente em sã consciência.
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Acusação disse:
A defesa se preocupa continuamente com o caráter dos proscritos que acompanhavam Gorthol. Mas não são estes homens que estão sob julgamento.
(...)
Meu caro Thalion se esforçou bem para ressaltar o fato de que a vida do anão era uma vida sofrível. No entanto ele também condena os proscritos de Dor Cúarthol, se esquecendo que eles passaram por tormentos piores: suas famílias foram mortas ou escravizadas nas Nirnaeth Arnoediad, suas casas incendiadas e suas terras, roubadas. E os Noegyth Nibin foram expulsos pelos seus parentes anões anos atrás.
Com certeza que não estamos julgando o bando de Túrin, ou o discurso seria, necessariamente, muito mais abrasivo. O que mostrámos é como eles, pelo somatório de todos aqueles atos reprováveis, todo aquele desprezo pelo alheio, toda aquela sede de vingança e sangue, foram decisivos para criar o ambiente que viria a gerar a traição. Não estamos desviando o centro da discussão, como eventualmente sugerem, mas referindo esclarecendo um dos aspetos que acreditamos cruciais para este caso.
E a forma como os foragidos e Mîm se comportaram face às suas dificuldades não foi de todo idêntica. Os primeiros, depois do que passaram, sem dúvida terrível, saem por Beleriand pilhando, apenas se refreando quando Túrin aparece e os lidera. E mesmo assim Túrin tinha dificuldade em controlar os ímpetos homicidas deste bando; foi sem pensar duas vezes que um deles disparou contra o que poderia não ser mais que um grupo de viajantes exilados - Mîm e os seus filhos -, e matou um deles (se arrependendo de não ter morto os três, mesmo após ver que não eram uma ameaça). Mîm, apesar da sua condição, de ver o seu filho morto, e ser forçado, em primeira instância, a ceder a sua casa, ainda oferece algum auxílio e alimento aos seus captores. Não foi de imediato que se decidiu pela traição; isso foi uma situação para a qual ele foi irremediavelmente levado pelo comportamento dos foragidos, pela presença descuidada de Beleg, e pela mão de Morgoth.
E nos adiantaremos à acusação: não o estamos inocentando. A traição foi de uma tremenda infelicidade e merece condenação. O que referimos foram elementos que a atenuam a sua culpa - pois sem eles é provável que nunca tivesse ido a tais extremos - e, repetimos, devem ser tidos em conta no final. Atenuar não é inocentar.
Acusação disse:
No entanto, que motivos teriam eles para expulsá-los de suas terras? A única explicação que me surge à cabeça é de que os anões-pequenos em geral devem apresentar um comportamento similar ao de Mîm: dissimulado e oportunista, comportamento, por assim dizer, "de orc".
Isto é trabalho de especulação que cremos ser dispensável. Com certeza que os Anões Pequenos não foram afastados pela sua boa vontade e candura - é claro pela personalidade de Mîm que era seres com quem era difícil lidar - mas daí a supor que foram expulsos por atos de Orc vai uma longa distância.
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Acusação disse:
Exatamente. Independentemente da vontade de Mîm, Morgoth queria Túrin vivo. Caso contrário, o herdeiro da Casa de Hador teria sido morto.
Uma morte a mais não tornaria o caso mais ou menos grave. O que conta para este caso foi a intenção de Mîm em querer que Túrin fosse poupado - prova de que, ao contrário do que se faz crer, não era um ser com a natureza de um Orc.
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Acusação disse:
O fingimento da doença é, além de um ato vil e egoísta, visto que o lembas era recurso não-renovável, uma falsidade sem tamanho. É notória a resiliência e robustez de todos os anões contra doenças em geral, mesmo os mirrados Noegyth Nibin. Mas Mîm (e seu filho Ibûn) eram notórios conhecedores da arte da sobrevivência nos ermos: mais do que capazes de conter uma doença com o conhecimento sobre ervas e raízes que crescem nas regiões selvagens.
Fingir uma doença poderá ser um ato infantil, mas vil? Mîm foi motivado pelo desejo de o mítico pão dos elfos o tornar mais forte e jovem - era algo completamente despretensioso, ainda que, sim, um tanto egoísta também, dado que outros poderiam precisar mais dele. Beleg não tinha obrigação de lho oferecer, principalmente quando o fingimento deveria ser facilmente detectável, mas foi com certeza imprudente. Aliás, dadas as circunstâncias - Beleg estava em Amon Rhûd contra vontade do seu verdadeiro dono -, não teria sido de todo uma má oferta.
A acusação deve refrear-se neste tipo de ataques. Não pode simplesmente pegar em qualquer atitude de Mîm e classificá-la de "vil e maligna".
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Acusação disse:
Um ato realmente cruel, perpetrado em meio ao desespero de quem sabia que sua família estava destruída e que o Anão que ali se encontrava, deleitando-se no tesouro alheio, havia tomado parte nessa destruíção. Podemos dizer que, apesar de cruel, não foi um ato injustificado, pois qual é o pai que ama seu filho e o ver sendo traído não tentará vingança contra seu traidor? Mas Húrin não é o réu, e disso não se pode esquecer.
Disso concluímos que a defesa tenta desviar a atenção do juri ao réu. Pois não são os atos contra Mîm que estão sendo julgados e sim os tenebrosos atos por ele perpetrados.
Concluem errado, caros membros da acusação. Estão extrapolando a brevíssima referência que fizemos a Húrin, num contexto muito mais abrangente - o da maldição feita por Morgoth:
Defesa disse:
Mas e sobre a sua morte em Nargothrond, nem uma palavra? Depois de uma vida de sofrimento, é abatido por um "nobre" rei dos Homens, Húrin, em busca de vingança cega. No culminar da sua vida, a prova de como a Maldição de Morgoth teve um efeito nefasto sobre o Anão. Será que ele teria feito a traição não fosse ela? Não poderemos dizê-lo ao certo, nem queremos insinuar que isso lhe retira toda a culpa. Mas pensem nisso. Não terá tido certamente uma influência?
Nunca dissemos que foi "apenas" uma vítima. Não só não negamos que ele tem culpa como referimos muitas outras coisas que influenciaram a sua decisão. A maldição foi apenas um dos fatores em jogo. Mas um fator que não pode, de forma alguma, ser negado, não fosse Melkor a fonte do mais puro Mal em Arda.
Contudo, isto não poderia ser mais longe da verdade. Mîm não era uma vítima: mas sim um instrumento para a maldição terrível:
Uma banca, em pleno julgamento, face a todos os envolvidos no processo, defendendo a justiça feita à revelia!, pelas próprias mãos!, a sangue frio! Isto é, sem dúvida, inédito!
Aqui se pede, mais que contenção, racionalidade. Relembro à banca onde se encontram e o que é suposto fazermos.
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Há uma consideração final em relação a citação acima. Pois optamos pelo relato mais longo e detalhado dos fatos. E é certo que o poeta Dírhavel reuniu todas as informações disponíveis para compor o Narn I Hîn Húrin. Os relatos "menos graves", nos quais a defesa faz o mesmo ato pelo qual nos acusou, não parece nada além do que variações e/ou resumos da história. E devo dizer que se esse trecho merecesse maior credibilidade ele deveria estar na parte principal do texto e não reduzido a uma nota de rodapé.
Tomar a descrição detalhada dos fatos como principal referência é sempre o melhor que se pode fazer, mas não quer dizer que as outras não devam ser tidas em conta. No mínimo, a existência de, pelo menos, duas versões da história nos registos, e de teores ligeira mas decisivamente distintos, torna dúbia uma acusação formal que leve em conta apenas a primeira versão. Os cronistas não incorporaram a versão que em que Mîm demonstra claro arrependimento por uma questão de coerência, pois o Narn I Chîn Húrin pretende ser um conto narrativo, não um compêndio de fatos históricos, e o texto principal apenas deveria, assim, ser composto pela versão mais completa - mas a segunda versão é considerada relevante, ou não a teriam colocado como nota de rodapé, para que o leitor tomasse conhecimento de todos os fatos e compreendesse que o que está lendo não é uma verdade definitiva e incontornável. Nunca a história o é.
E na ausência de testemunhas, o melhor que se pode fazer é, pelo menos, reconhecer que há mais que uma versão desta história com credibilidade, e nenhuma pode ser totalmente ignorada.
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Acusação disse:
Quando Mîm foi capturado pelos proscritos de Túrin, eles o confundiram com um orc. Ele de fato não o era, mas suas ações definitivamente são dignas do mais vil orc que possa existir. Traiu aqueles que o protegiam: pois não fosse pela presença dos guerreiros de Túrin, o Vale do Sirion estaria repleto de orcs da pior espécie, que logo teriam descoberto o anão e o aprisionado. Mas o pior de seus atos não foi este, mas sim a traição de Túrin. Pois Mîm, em sua perfídia, vendeu o único homem que lhe era amigável: o homem que salvara sua vida do ódio de seus guerreiros, o homem que conversava com ele, que compadeceu-se da morte do filho, Khîm.
A traição de Túrin não pode ser questionada. Questionável é este empenho da acusação em desunamizar Mîm, começando por o comparar com um Orc, e passando por dizer que o ouro cobria a morte dos seus filhos:
Tudo isso a despeito da morte de seus dois filhos e do fim inevitável de sua raça e linhagem, um fato que não parecia preocupá-lo muito após o ocorrido: sua ira pela morte de Khîm teria sido aplacada por uma pilha de ouro, assim como outra pilha foi suficiente para apagar da memória os seus dois filhos.
Perfídia injustificável. Em que momento Mîm sentiu que o ouro substituiu o lugar dos seus filhos no seu coração. Não foi Mîm que vemos sofrer diante do assassínio de Khîm? Não foi Mîm, que, de acordo com ambos os registos conhecidos, levou os Orcs ao Amon Rhûd quando estes ameaçaram o filho que lhe restava, Ibûn? Censurar a ganância dos Anões é uma coisa, por em causa os seus sentimentos desta forma é, mais uma vez, difamação escusada.
E apenas uma correção: era pouco provável que os Orcs descobrissem a entrada para o Amon Rhûd; pelo menos até a região estar devidamente ocupada, e nunca o ficaria ainda durante um bom tempo, mesmo sem Túrin combatendo os Orcs. Aliás, era muito mais provável que estes descobrissem a habitação no monte com um grupo de guerreiros entrando e saindo deste.
Nota: Dadas as várias "frentes" da discussão, separei as partes da mesma em segmentos, para ficar mais inteligível. Sigam esse esquema de futuro, se for necessário claro, mas com estes posts quilométricos deve ser. =P
Quanto ao atraso da resposta da defesa, essa será a primeira e única exceção. Prazos existem e devem ser cumpridos, a não ser que aconteça realmente algum grave contratempo, caso que deve então ser noticiado aos responsáveis pelo andamento do processo.
Isto posto, faço minha pergunta à banca de defesa: se não desejam inocentar Mîm, qual desejam que seja o destino dele após o julgamento ser concluído?
Concordo com Fëanor, vocês são a banca de defesa mas dizem que assumem que Mîm esta errado. Se caso acreditam nisso é estranho terem aceitado defende-lo, poderiam pelo menos não falar que concordom que ele deve ser condenado.
Se não acredita que Mîm é culpado devem tomar cuidado nas argumentações
Apesar dessas gafes está muito boa a argumentação, já não vejo Mîm com total culpado, se assim pode ser dito.
Ambas as bancas concordam que Mîm é culpado, certo?
O trabalho dos jurados ficou facilitado, apenas Fëanor tem de pensar um pouco e fez uma pergunta muito pertinente!
Brilhante defesa.... quer dizer, brilhantes os argumentos... faltou ao final especificarem realmente qual desejam q seja o destino do anão.... talvez um hospício ou coisa do tal, pq se é culpado e perturbado precisa de tratamento rssss
Veremos as respostas para as perguntas do Avast e dos demais... na ânsia pelo final rs
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