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Eu me odeio (mentira, eu me amo pra caralho), mas não a ponto de passar a minha noite de sexta-feira acompanhando qualquer coisa relacionada ao Ciro Gomes*. Deus me dibre!

*tava vendo Outlander, ou melhor, o Jamie Fraser. :hanhan:

 
Não acredito que o Ciro chamou o Greg para debater e não deixa o Greg falar, não sei como consegui ainda ver quarenta minutos disso, o coronel achando que iria abalar conduzindo um debate com alguem ignorante e o Greg foi preparado para debate, parece que ao ir para Paris ele esqueceu como conduzir um dialogo, ele só queria jogar palavras aleatórias e lacrar, e não teve a menor vergonha na cara de pedir desculpas pelas burradas que fez no vídeo chamando o Greg de racista, ele deve ter perdido uns ciristas nesse video.
 

Quero ver o Ciro Gomes que diz ter uma varinha de condão mágica pra isso continuar defendendo seu plano infalível :lol:
 
Parece que o Lula andou falando merda sobre o Sete de Setembro ter se parecido com uma reunião da KKK. Daí o Ciro:

“Chamar indistintamente uma plateia, mesmo que de seguidores frenéticos, de membros da Ku Klux Klan, é tão grave e desrespeitoso quanto chamar alguém de nazista. Mas como desculpa e autocrítica não cabem na boca desta falsa divindade [Lula], tudo vai ficar por isso mesmo”, escreveu [Ciro Gomes]. Fonte: CNN.

Poxa, Ciranha. Deixou essa fácil.
Chamar os outros de nazistas é o que você vem fazendo há meses :hxhx:

 
Na tentativa de ganhar aquele eleitorado bolsonarista arrependido, o Ciro está perdendo a simpatia de amplos setores da esquerda e do campo progressista, onde costumava transitar bem.

Vai ser engolido pelo voto útil e vai sair menor dessas eleições.

Hoje um bolsonarista matou um eleitor de Lula, com 16 facadas, inclusive no rosto e no pescoço, tentou decapitá-lo com um machado, e ainda fotografou e filmou o cadáver usando o seu próprio celular.

E diante desse crime bárbaro, o Ciro vem a público e nivela os dois lados. Bicho, sinceramente, vai tomar no cu!

Quem estimula violência abertamente, Ciro? Só um dos presidenciáveis. Só Jair Bolsonaro, só a extrema-direita.
 
Chorei na hora que vi a notícia da morte do eleitor do Lula. Chorei (de raiva) quando li o trem do Ciro reduzindo a coisa à polarização, mas não falei nada porque estou exausta de ter quaisquer questionamentos às posturas do Ciro reduzidos a choro de petista. Enfim, só queria agradecer ao Mercúcio por dizer algo que, se viesse de mim, vocês já sabem como seria recebido.​
 
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No aguardo do lamento do Ciro, questionando os males advindos da polarização. :roll::roll::roll:
 
Ah, eu também não fico feliz com essa estratégia de campanha. Entendo que é a que resta, mas não fico feliz. Mas o que eu não acho que pode acontecer é isso preponderar sobre as razões que nos levam - ou deveriam nos levar - a escolher uma candidatura. Os ataques da campanha de Dilma contra Marina em 2014 (mesmo marketeiro, inclusive) foram torpes, mas isso não abalou os motivos que me fizeram optar por Dilma à época, no 2º turno...

... aliás, em muito semelhantes aos que me levam a votar em Ciro hoje. Fui caçar o post que fiz à época, no Facebook. Esta primeira parte é quase profética hahahaha

Neste 2º turno, que ganha fácil como o pior dilema da minha breve história como eleitor, elaborei uma fórmula que batizei de “Método do Candidato Ideal”: imaginar como seria o presidenciável perfeito, que reunisse todo o perfil, trajetória política e propostas com que me identifico, daí comparar essa entidade onírica com as duas alternativas que o eleitorado brasileiro me deixou, e calcular qual se aproxima mais (a.k.a “se distancia menos”). Seria um(a) candidato(a) de partido de centro-esquerda (PSB, PDT, PPS, PROS...); com histórico político coerente; nenhum envolvimento em escândalos de corrupção; experiência administrativa; com o compromisso de manutenção e ampliação de programas de compensação econômica e políticas afirmativas programáticas; com política econômica diversa da atual; que demonstrasse conhecer a fundo o país em suas diversidades regionais; que se comprometesse com uma profunda reforma política e eleitoral (destaque para o fim da reeleição e do financiamento privado de campanha) e tributária (simplificação dos tributos); que se manifestasse em favor da mínima intervenção do Estado em questões civis, como casamento e adoção homoafetiva; que se comprometesse com a valorização de demais temas como laicidade, sustentabilidade, reforma agrária, demarcação de terras indígenas e valorização do servidor público.

A fórmula não funcionou: tanto um quanto outro candidato se aproximava de certos pontos e voava longe em relação a outros. Voltei ao método primitivo: analisar cada um dos candidatos, prós e contras. Também não deu certo: os prós de um eram os contras do outro e vice-versa. Qual foi a solução? Olhar para a construção do candidato ideal e para as tabelas comparativas e perguntar a mim mesmo O QUE MAIS IMPORTA. E cheguei a uma conclusão.

A continuidade de Dilma significa a soma de quatro a outros doze anos de manutenção de um grupo político no poder, o que, por si, considero necessariamente negativo. A oxigenação dos cargos públicos é positiva, dificulta o controle da máquina estatal. A corrupção instalada é ultrajante, e há a sensação de que, votando, estamos aceitando o que vem sendo feito com o dinheiro público. A política econômica do governo fracassou, voltou a nos amedrontar com relação à inflação e estagnou o crescimento do Brasil. A dívida pública multiplicou e saiu dinheiro até de onde não tinha nada a ver para segurar a recessão. Obras de infraestrutura diminuíram o ritmo e a execução de projetos importantíssimos, como a integração de bacias (vulga "transposição") do Rio São Francisco, está parada.

Mas, eleitor de Aécio, não estou ao seu lado. Os motivos acima fizeram do meu voto a Marina um dos mais fáceis da minha vida. Era a oportunidade de mudança sem colocar em risco o que eu considero uma grande ruptura de paradigma operada pelo governo Lula, precariamente continuada por Dilma: a redução de desigualdades como política central, com ênfase à redistribuição de renda e de oportunidades. E é a desconfiança de que esse tema não será tão prestigiado pelo governo do PSDB que conduz o meu voto a Dilma.

O meu voto em Ciro é porque eu li o seu projeto, concordo com as diretrizes e considero que ele tem a integridade e a experiência necessária para tocá-lo. Não voto em Lula no 1º turno porque acho absolutamente lamentável essa postura de "se eleger primeiro, propor depois": o meu voto não é carta branca para personalidade alguma. E um governo com foco no combate à pobreza, que é de longe o valor a que eu deposito maior importância, está muito mais transparente e lastreado no que Ciro apresenta do que na experiência petista, que em tantos anos no governo jamais intentou reformas estruturais, que são o único mecanismo capaz de eliminar a miséria a longo prazo e encerrar de uma vez a drenagem da riqueza do país a quem tem mais - não à toa foi tão rápida a descensão do pobre, que começou no próprio governo do PT. Tampouco vejo qualquer sinalização de que agora farão diferente. E não voto em Bolsonaro porque todos os seus valores reais (e não falo aqui dos seus pretensos valores: família, pátria e religião) são opostos ao que eu defendo.

Coisas que abalariam o meu voto em Ciro: contradições do projeto - sejam instrínsecas, sejam com suas falas, sejam com suas experiências anteriores; falta de conhecimento ou de posicionamento, ou posicionamentos rasos, em relação aos problemas nacionais; denúncias bem instruídas de corrupção pessoal ou acobertadas em seus governos anteriores. Mas balançar porque ele anda forçando a barra em falsas equivalências para atrair votos de bolsonaristas? Enquanto as outras opções são esses vazios de projeto sustentados em esperanças personalistas, eu apenas lamento.
 
Última edição:
Em 2018 votei no Ciro porque gosto em grande parte do projeto dele.
Nessa eleição, mais do que qualquer projeto, eu considero dar uma coça no bolsonarismo a coisa mais importante.
O Ciro, nessa de tentar ganhar voto do bolsoarrependido, acaba reforçando certos comportamentos bolsonaristas.
E isso pra mim, é pior que qualquer vantagem que o projeto dele possa ter.

"Converter" bolsonarista eu acho louvável. Mas o discurso do Ciro ta mais pra cooptar do que converter.
 
Desculpa, mas petistas malhando o Ciro por uma questão moral é uma coisa tão irônica, patética e de mal gosto que me sinto obrigado a iniciar uma baguncinha aqui.

Eu não gosto dessa postura belicosa demais do Ciro e acho que ele devia mais calar do que falar em determinados tópicos e momentos. Ou falar diferente,aos apaziguador. Tenho sérias dúvidas com relação ao seu projeto de governo, e acho boa parte dele com um cheiro forte de estelionato eleitoral, como aliás boa parte da história política dele: perfumaria. Mas... É um projeto. É alguma coisa, melhor que nada. Coisa que nem Lula nem Bolsonaro têm. O 'projeto' do Lula é uma hipotética e abstrata luta contra a fome, retomada de um suposto crescimento econômico infinito lendário e discussões sobre reforma passam ao longe. Não há nada de concreto nem de científico, nada real em termos de projeto social e econômico, até a Tebet, que é de um espectro político totalmente diferente, tem propostas mais concretas para lidar com a crise social.

Lula versus Bolsonaro é a mesma velha história e pra mim, arriscando-me ao ódio dos petistas mais irados, não passam de duas faces da mesma moeda. Sim, eu sei que petistas não estão assassinando bolsonaristas por aí, mas episódios de violência já aconteceram, até em 2013. Mas saindo do aspecto emocional que é só o que essas análises conseguem extrair desses ataques, essencialmente, os projetos de Lula e Bolsonaro são projetos personalidade, populistas. Não há projeto de país porque não precisa haver, eles são seu próprio projeto, eles se projetam como figuras salvadoras, como Messias, são a conclusão e resumo de suas propostas. Não dá nem pra falar de divergência ideológica, porque Bolsonaro já demonstrou que faz tudo para manter o poder, não só se sustentar em narrativas golpistas como aderir a assistencialismo, tão condenado pelo seu guru ( 💀 ) e por seus outros ideólogos. E o Lula? Bom, mentir descaradamente, sair pela tangente, se escorar na sua presidenta pra fugir da Justiça, fazer conchavos vergonhosos, abanar o rabo pro agronegócio, cagar pra Reforma Agrária pra manter seus compromissos políticos, tudo isso ele já fez.

Então, não, não vejo diferença fundamental entre Lula e Bolsonaro. A única vantagem do Lula é ser mais controlável, administrável, mais fácil de dialogar, ou seja, ele não é uma besta fera como o Bolsonaro, é um verdadeiro (((democrata))). 😏

Então, quando eu vejo essa campanha óbvia do Lula em atacar o Ciro e jogar no holofote sua teimosia em se recusar a abdicar da candidatura e defender o PT, independente das safadezas do passado e que o Ciro nunca deixou de acreditar (nisso ele tem sido muito coerente), eu lembro de algumas coisas. É bom ter boa memória. Eu lembro de como o Ciro tinha algumas chances, ainda que mínimas, de peitar o Bolsonaro e derrotá-lo, e em vez de apoia-lo o PT preferiu lançar o fantoche-Haddad, famoso boneco de posto, e de fazer a mesma campanha de difamação que está fazendo agora. Parte de mim gosta desse ódio, porque o petista só grita muito contra o que odeia muito e o que o petista odeia muito, geralmente, é bom para o país. Mas enfim, eu realmente nunca acreditei nesse apoio e nem acho que ele fosse mudar coisa alguma, mas a coisa poderia ter sido diferente, mas o ego do Lula e do PT foram sim fatores determinantes, então como agora. De qualquer forma, não vejo razão alguma para o Ciro, apesar dos exageros, em aliviar sua mão sobre os petistas. Não aliviaram nada para ele em 2018.

Então, eu não consigo levar muito a sério essa indignação de vocês, porque eu me pergunto se ela seria a mesma se fosse o contrário. O que eu vi foi muita passação de pano para eventos de violência para com direitistas, negacionismo dos escândalos de corrupção e o absurdo maior de ver um Moro em toda tentativa seria de investigar os eventos. Porque todos podem ser corruptos, mas não o PT. Ou, pelo menos, ser acusados disso, e de muito mais. A indignação que eu sinto geralmente vindo de petistas é como o Ciro come o voto dos indecisos, como ele ousa fazer isso, dificultar a vida de seu candidato em conquistar uma vitória no primeiro turno. Porque é claro que o importante é a união das esquerdas contra Bolsonaro, DESDE QUE o PT governe. Claro.

Então, realmente...

Acho sempre engraçado ver analistas de esquerda coçando a cabeça, incrédulos, sem saber lidar com o antipetismo galopante que não consegue fazer Lula crescer e dá tanta sobrevida ao Bolsonaro. Por que será, não é mesmo? De onde será, de que forças sinistras e malévolas surgiu esse ódio ao PT? Com certeza da manipulação midiática, a mesma que esteve no bolso do PT por quase uma década? Ou talvez, do capitalismo selvagem e inimigo do povo, apesar dos enormes incentivos e subsídios dados pelo PT ao agronegócio e ao capital estrangeiro? Ou talvez todas as denúncias de corrupção sejam mesmo uma conspiração da direita malvada e fascista para derrubar o governo popular petista, já que a substância das acusações foi toda forjada pelo Moro e pelo Dalagnol, pelo acordão, etc., E não pelas políticas de arrocho salarial da Dilma, sinalização positiva para os legisladores da futura reforma trabalhista? Eu literalmente conheço petistas que acreditam nessas coisas, então o negacionismo bolsonarista não é exatamente uma novidade para os meus olhos.

Já fui liberal, centrista, comuna, hoje voltei a ser centro-direita e não consigo deixar de ver o lulopetismo como uma farsa muito bem montada de oportunismo, safadeza e reformismo patrimonialista. Isso não mudou desde 2002. Não vejo razões para mudar.
 
Em termos de esforço empregado no plano de governo, independente se eu gosto ou não, o Ciro é disparado o melhor candidato - ou seja, aquele que melhor fez o dever de casa para apresentar ao povo brasileiro o seu diagnóstico e tratamento para o país. Nesse sentido, ambos Bolsonaro e Lula são duas completas vergonhas, dois exemplos de esforço zero, surfando pura, única e exclusivamente na onda de rejeição do outro (o que é um erro especialmente do lado do PT, já que foi a rejeição que o derrubou em 2018).
 

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