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Duna (Dune, 2021) [a do Denis Villeneuve]

O torrent liberou foi assistir, o filme estava lindo, fiquei feliz em saber que não cometeram a garfe de adaptar o livro inteiro, os hater da internet, estão puto porque o filme esta cheio de feminismo mimimi, e eu só me pergunto, quanta masculinidade frágil e mulher machista correm na internet.
Assisti Duna agora à noite. Gostei bastante. Não li o livro, mas penso que o Villeneuve conseguiu fazer um excelente filme com o material que tinha em mãos. Só senti falta de um tom mais existencialista e reflexivo como o dos outros filmes do diretor.

Ponto negativo: que atuação péssima do Timothée Chalamet. Totalmente inexpressivo, com a mesma expressão facial durante o filme todo. Me lembrou a Kirsten Stewart nos filmes de Crepúsculo.

PS: fiquei agoniado na sala de cinema. Um gordo de uns trinta e poucos anos que estava sentado quase ao meu lado ficou tossindo durante a sessão inteira. E era aquela tosse molhada, escarrada, com pigarro. E o pior de tudo: ele ficou sem máscara durante todo o filme. Não sei se máscara ajudaria ou não, mas pelo menos me daria algum conforto psicológico. ARGH, que agonia, e não tinha nem como trocar de lugar porque a sala estava cheia. Só tinha lugar lá na frente da tela, naqueles lugares horríveis. Minha vontade era sair da sala. Acho que se o filme estivesse ruim eu teria ido embora.
Minha nossa eu teria tido um ataque de pânico e sairia correndo da sessão.
Mas foi o que eu pensei o tempo todo, o Timothée não tem expressão facial ou corporal em momento de crise do Paul, de todos os atores selecionados ele foi uma péssima escolha, ainda prefiro o Paul do Kyle Maclachlan.
Só espero que o Willy Wonka dele não seja pior que o do Johnny Deep.
 
Valeu pelo toque :joinha:
eu sabia desde dia 22 :hihihi:

mas ingresso comprado pra amanhã :)

experiência ruim que eu tive foi vendo Aquaman com os amigos; no final do filme uns caras começaram a brigar pq um deles reclamou que o outro não calava a boca, fiquei com mó medo de sacarem uma arma, me abaixei no banco todinho, deu um ataque de ansiedade básico, ainda não revi o filme, nem sei como acabou rs
 
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Assisti domingo, gostei bastante. Cheio de bons atores, uma boa trama, um universo bacana, não tenho muito do que reclamar.

Não é uma obra-prima. Mas é muito bom.
 
Excelente notícia! Ainda tenho uma suspeitazinha, beirando a teoria de conspiração, de que a segunda parte já estava confirmada há tempo e que o estúdio só segurou a aprovação oficial para criar drama, marketing e convencer as pessoas a irem ao cinema e assinarem a HBO Max -- já que é dado que os torrents iam sair "instantaneamente".

Não que fosse necessário: Minha única decepção foi não poder ter assistido num IMAX com todos os recursos merecidos. Eu realmente queria que o de Curitiba exigisse certificados de vacinação para entrar na sala, mas do jeito que está ainda é perigoso demais. Na falta disso vimos em casa mesmo.

Até devia ter comentado aqui sobre o filme antes, mas estava com medo de me deixar levar pela euforia, afobação, epifania, apoteose ou sei lá que nome dar pra sensação que ele deixou. Primeiramente: Obrigado Villeneuve pela graça alcançada. Sério, assistam sem medo. Ele é incrível, não só pelo aspecto técnico -- a insanidade de nuances e cores que um monte de areia pode ter, as naves, os escudos, os ornitópteros (tô babando por eles desde o primeiro trailer, podem julgar), o efeito do espaço "dobrado" dentro das heighliners que deixam a gente ver o planeta de destino no outro lado. A direção de arte tá primorosa também, é desse jeito que se constrói um universo!

Vi umas críticas de que a trilha tem muito das assinaturas do Hans Zimmer, a ponto de ficar cansativo ... mas talvez aí seja um problema que eu não consigo criticar porque a fanboyzice pode ter tomado conta e posso mudar de ideia quando eu assistir de novo com cabeça fria daqui a umas semanas. O que certamente não vai mudar é a edição de som: é o tipo de coisa que não ouço num filme há muito tempo e uma das razões para eu reclamar tanto de não poder assistir em um cinema -- para evitar ruído externo e aumentar a imersão eu fiz isso com um bom fone de ouvido, ao menos quanto ao isolamento acústico e resposta de frequência, mas mesmo assim não chega nem perto.

As críticas ao ritmo do plot não são justas, ele tem a velocidade certa -- nada fica corrido demais nem lento demais, tem o passo perfeito para ser solene como a história merece. O filme até usa isso para aprofundar a história sem explicar, só ver quantas vezes mostram o touro que matou o pai do Leto; não falam nada, não citam, não detalham, etc. mas fica claro e óbvio que tem uma história por trás dele e que é importante.

Minha maior dúvida era onde o filme ia cortar a história para dois filmes; o livro tem três partes mas uma trilogia não seria a solução perfeita, já que a segunda pode ficar lenta demais *ou* rápida demais na hora de colocar na tela (no filme de 1984 ficou tão rápida que perdeu o sentido). O filme avança um pouco além da primeira, acho que o segundo vai ficar bom porque (1) eu confio no taco do Villeneuve e (2) ninguém disse que os filmes tem que ter a mesma duração. Se ficar complicado, estende por uns 20 min que tudo se resolve.

Outra coisa que ainda tento imaginar como vai funcionar é a Princesa Irulan caindo de paraquedas no segundo filme -- no livro funciona, mas a gente sabe que a personagem existe e que é importante de alguma forma pelas citações do "O $QUALQUER_COISA do Muad'Dib" no início dos capítulos. No filme ela não foi nem citada ainda e, pelo que lembro, o porque das concubinas (e o fato da Lady Jessica ser uma) também não. Introduzir a personagem e jogar a explicação da necessidade de uma vez só pode fazer parecer uma solução barata.

De polêmicas e conceitos faltantes, não falam de jihad (a do Paul, não a Butleriana) em momento nenhum, nem da "cruzada" que o trailer usou como alternativa. Talvez o filme esteja meio medroso das brincadeiras religiosas que o Herbert fez, mas não vão ter como fugir disso no segundo não :mrgreen:



TL;DR: Corram pra assistir.
 
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Vi o filme ontem. Não tenho muito o que acrescentar ao que já falaram sobre o que Villeneuve e cia fizeram em termos de apresentar um espetáculo audiovisual de tirar o fôlego: é cada frame de puro prazer sensorial.

Agora, falando do ponto de vista de alguém que não leu o livro (nem viu o filme do Lynch - ou a minisérie que existe etc), acho que os roteiristas fizeram um trabalho competente o suficiente em nos contar a história e nos fazer entender os personagens, mas para por aí; achei que foi tudo bem básico, na superfície, e é graças aos atores que nos interessamos por tudo o que está acontecendo: só tem nome de peso ali e eles se dedicaram bem ao projeto. Acho que o quero dizer é, parece claramente um filme que saiu da cabeça de fãs para fãs, que tentaram ao máximo inteirar os ignorantes desse mundo novo, mas no final não perceberam completamente que eles eram parciais, estavam com a história toda já na cabeça e pra eles já era tudo familiar aquilo e não sentiram a necessidade de passar o conhecimento inteiro aos outros (como quando você conta um causo pra alguém presumindo que a pessoa já sabe do contexto do que você está falando, os eventos, as pessoas etc.). Não que tenha achado confuso, não; apenas que pareceu faltar profundidade. No final, reservo meus julgamentos finais quando vir a segunda parte, mas por ora Duna parece uma extensão audiovisual do livro, muito bem elaborada em evocar a grandiosidade e importância das coisas não-verbalmente, e entendo que encher o roteiro de exposição seria enfadonho (já tem bastante até), mas é isso, assim como o Paul tem visões fugidias, saí do filme e pareceu um sonho; um desses que temos uma vez em um ano, se tanto, mas, como todo sonho, logo esquecido...

últimas palavras: Rebecca Ferguson fucking rules :metal: 🥰

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não me digam que ela morre gente, por favor; se isso acontecer, deixa eu sofrer assistindo à parte dois daqui a dois anos :cry:
 
Assisti hoje e gostei tambem. Particularmente, nos pontos chave dele me lembrei, vivamente, da leitura do livro do Herbert: principalmente as cenas no deserto de Arrakis, com aquela grandiosidade e tal (essa aproximação entre o livro e o filme me lembrou muito do primeiro filme de LoTR). A trilha sonora achei espetacular, outro ponto muito positivo - até esqueci que era o Hans Zimmer por alguns momentos rs...

Na parte em que Arrakis é retomada pelos Harkonnen, em conluio com o Império, fiquei imaginando como o Villeneuve se sairia dirigindo algo de Star Wars... Anyway, também gostei da fotografia, apesar de achar muito monocromática em alguns momentos - se isso foi de propósito pelo diretor ou pelo diretor de fotografia, já não sei, mas nem é, no caso, algo ruim - e, confesso, senti falta do Roger Deakins :timido:

Os efeitos visuais também são estonteantes. Sobre o Chalamet, não achei que ele ficou com a mesma cara e etc, como o Loveless falou, penso que seja uma atuação mais voltada a um Paul ainda reticente (pra não dizer medroso k) em meio as situações que vive no filme... Por fim, salvo nas cenas dos sonhos de Paul, não vi aquele tom poético, contemplativo, que vigorava nos último trabalhos do Villeneuve, priorizando as sequências de ação, inclusive na montagem. Nesse aspecto, e contrariando as minhas expectativas, penso que Dune esteja mais próximo de Sicario do que de Arrival ou Blade Runner 2049..
 
Acabei de ver.... descobri que o uso da máscara embaça os óculos 3D... :lol: só dá pra ver tirando a tal.

Quanto ao filme, vou deixar as impressões assentarem um bocadinho mais mas, no geral, o trabalho do Dennis Villeneuve foi, pra variar, magistral.

Tb não achei o Timothée Chalamet inexpressivo, o comportamento dele espelha mesmo o de alguém com treinamento militar e bene gesserit combinados passando por um batismo de fogo extremamente puxado. Aquela mistura de fleuma britânica com estoicismo marcial plus aborrescência.

Inevitavelmente, eles limaram a bissexualidade violadora do Barão Harkonnen que o filme do David Lynch fez tanta questão de destacar.

É sempre gostoso relembrar via imagens audiovisuais o tanto que Star Wars está em débito com a série de livros do Herbert. Senti falta deles darem uma palhinha na guilda dos navegantes como o filme do Lynch e a série do Sci- Fi Channel fizeram. Estava curioso pra ver o design dos bichos. Ansioso, é claro, pela continuação.

Vou reler o primeiro livro e engatar com a leitura dos outros intercalando com Fundação do Asimov.... Acho que vai ser legal dada a intertextualidade entre as duas sagas. Considerando que tb está sendo exibida a adaptação do Fundação, apesar de execrada por parte da crítica, acho que o momento vai ser oportuno e vou aproveitar bem as leituras ao máximo.



Its Time Adventure GIF by Dune Movie

E, sim, Rebecca Ferguson ( e Lady Jessica) ruleiam mesmo.

Happy I Love You GIF by pikaole
 
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