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Pra mim o Barrichelo foi bundão (e quem foi o primeiro a rotula-lo publicamente ainda nos anos 90 foi o Piquet) não por uma única temporada e sim por toda a carreira na F1 na média geral, mesmo relevando que lá no início houve uma cobrança injusta em cima dele após a morte do Senna.

Ainda em 2009, até o experiente e grande especialista em F1 Claudio Carsughi se sentiu decepcionado pela participação dele naquela temporada, pois por mais que Red Bull já estivesse em franca ascensão, a Brawn tinha uma vantagem técnica na primeira metade da temporada muito boa que se fosse bem administrada seria muito difícil perder o campeonato de pilotos e construtores e o Barrichello que tinha 7 anos a mais de experiência que o Button, teve alguns GP´s com momentos favoráveis pra tirar a diferença pro Button e até assumir a liderança, mas desperdiçou. Enfim, ali ficou mostrado que não era pra ser campeão.

Reconheço que ele teve alguns GP´s isolados com bom desempenho com alguns picos de ótimo beirando a excelente em alguns momentos das corridas as vezes, mas não posso acha-lo um grande piloto apenas por algumas corridas isoladas e sim pelo conjunto da obra, ainda mais levando em conta todos os resultados obtidos pelo elevado número de GP´s disputados que ele teve, que ao menos é por enquanto o maior feito dele no circo da F1. É apenas mediano pra bom, (algo que pra mim numa escala de 0 a 10 seria no máximo nota 6, o famoso mínimo necessário pra se passar de ano em muitas escolas) mas é claro longe de ser ruim.
 
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Por que Fórmula 1 corre risco inédito de deixar a Globo após 40 anos

No ano em que completa 70 anos de realização, a Fórmula 1 vê um risco iminente e inédito de deixar de ser transmitida pela Globo no Brasil. O contrato vai até o fim desse ano, e as negociações com a Liberty Media, dona da competição, estão paradas desde o fim de 2019. E a Rio Motorsports, empresa que quer organizar o GP do Brasil no Rio de Janeiro, decidiu entrar nessa disputa com um modelo de negócio mais alinhado com o que os proprietários da categoria desejam.

A reportagem do UOL Esporte apurou que a Globo tentou renovar os direitos de transmissão da F1 no ano passado, mas com um valor máximo de US$ 20 milhões, abaixo do mínimo pretendido pela Liberty Media para vender os direitos para todas as mídias. O desejado pela empresa era uma cifra na casa dos US$ 22 milhões. A Globo rejeitou subir mais dois milhões por causa do planejamento interno financeiro. Diretores acreditam que a categoria não vale tanto mais no Brasil.

Mesmo assim, é muito complicado para a Globo abrir mão definitivamente da principal categoria de automobilismo no Brasil. Atualmente, vivendo um momento mais focado em investimentos nacionais, principalmente em competições de futebol, a emissora leva em conta a história que tem com a categoria, que popularizou nos anos 80 e 90, e até o certo faturamento que ela ainda garante.

Só para este ano, a Globo fechou R$ 494 milhões em cotas de patrocínios, um dos maiores faturamentos da TV. Mas esse rendimento é muito atrelado a promessa de exposição das marcas em chamadas nos programas de maior audiência da emissora carioca e no intervalo do "Jornal Nacional", que tem o "break comercial" mais caro da TV brasileira. Ou seja, o dinheiro farto pode ser relativo.

A audiência na casa dos 10 pontos de Ibope na Grande SP é boa, mas a falta de um piloto brasileiro sempre foi discutida internamente com preocupação. Um defensor incondicional da categoria é Galvão Bueno. Narrador da Fórmula 1 desde que ela retornou para a Globo em 1981, o veterano argumenta que a F1 é uma tradição dominical no Brasil e que ainda traz bons retornos para a emissora carioca.

Globo x Liberty Media: relação desagastada

Empresa que comprou a Fórmula 1 em 2016, a Liberty Media não tem uma boa relação com a Globo. Mesmo com a emissora oferecendo o maior alcance da categoria no mundo - 115 milhões de telespectadores, catapultado pela exibição na TV aberta -, a empresa queria receber mais dinheiro pelos direitos de transmissão.

Além disso, a nova dona entende que a Globo não trata o produto da Fórmula 1 de uma maneira condizente com o modelo de negócio atual. A FOM (Fórmula One Management), empresa de Bernie Ecclestone, que gerenciava os direitos de transmissão até o último fim de contrato, em 2015, tinha uma relação bem mais próxima com a empresa brasileira e aceitou alguns desejos da emissora para renovar o vínculo no ciclo anterior por cinco temporadas, como a não transmissão na integra dos treinos de classificação para as corridas.

Assim como em outros países, a Liberty Media quer colocar em prática um modelo em que ela não fature apenas com direitos de transmissão, e sim com exposição de marca nessas exibições para todo mundo, além de vendagens de publicidade em corridas e de ingressos para o Paddock, que costumam ser vendidos para grandes empresas em pacotes.

A entrada da Rio Motorsports

É nesse ponto que entra a Rio Motorsports, empresa comandada pelo empresário JR Pereira. Fã de automobilismo, desde o ano passado ele tenta levar o GP do Brasil de Fórmula 1 para ser realizada no Rio de Janeiro. Para tanto, Pereira tem se aproximado da Liberty Media cada dia mais. Nessas conversas, a Rio Motorspots soube da dificuldade da Liberty para negociar a renovação dos direitos de transmissão da F1 com a Globo a partir de 2021.

Foi nesse momento que a empresa percebeu que poderia ter uma oportunidade de negócio para concretizar de vez o seu desejo. O UOL Esporte apurou que a Rio Motorsports fez uma proposta para adquirir, além do direito de realizar o GP do Brasil entre 2021 e 2030 na capital fluminense, os direitos de comercialização totais da exibição da Fórmula 1 a partir do ano que vem.

A ideia da empresa seria licenciar a exibição para canais de TV por assinatura e aberta, e fechar uma parceria onde se dividam custos e lucros com as emissoras. A comercialização do espaço publicitário nos intervalos e na cota de patrocínio também seriam divididas. Além disso, parte deste dinheiro também iria para a Liberty Media. A dona da F1 garantiria de 5% a 10% do valor fechado.

Globo pode ser parceira em um modelo novo, se quiser

Nessa proposta nova da Rio Motorsports, a Globo pode ser parceira. O UOL Esporte apurou que a holding de JR Pereira detalhou na proposta para a Liberty Media que toparia negociar com qualquer grupo de mídia no Brasil, inclusive o Grupo Globo. Mas esse acordo dependeria de muitos fatores. O modelo que a Rio Motorsports quer adotar para a Fórmula 1 é o mesmo que a mesma empresa concebeu para a MotoGP a partir deste ano.

Assim que a Globo desistiu de renovar o contrato para a transmissão da MotoGP no SporTV, a Rio Motorsports comprou os direitos de transmissão e colocou a competição no Fox Sports, canal esportivo que se interessou em comprar, mas que agora pertence à Disney depois da fusão com a ESPN Brasil ser aprovada no país alguns dias atrás. Esse modelo da MotoGP já se provou rentável para a Rio Motorsports e é um indicativo animador para o futuro da Fórmula 1. A Liberty Media ainda só não fechou questão porque falta algumas garantias financeiras com a Rio Motorsports. E, principalmente, porque a empresa deseja ouvir a Globo em uma nova rodada de conversas. Procurada oficialmente pela reportagem, a Globo apenas manifestou que as negociações da renovação de contrato estão suspensas por enquanto, em razão da pandemia do Covid-19.

"Estamos conversando com a F1 sobre a temporada 2020 e os impactos da pandemia de coronavírus. As conversas e decisões sobre a temporada 2021 estão em suspenso exatamente por causa da pandemia", indicou a comunicação da emissora carioca.


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Alguns pontos. Não sou a favor da saída do GP de São Paulo para o Rio. Gosto muito de Interlagos e o GP tem uma ótima conexão histórica com a categoria. Não será isto que trará o brilho da Fórmula 1 para os olhos dos brasileiros novamente. Sem contar que Interlagos sempre cumpriu de forma correta tudo o que foi exigido pela categoria durante tantos anos.

A saída da Globo pode até ser boa de começo, tendo quem sabe até mais de um lugar transmitindo a corrida e sem cortes. Quem sabe até mesmo a Globo perceba que acabou deixando um pouco de lado a categoria nos últimos anos. Mostrar apenas o final dos treinos é um pouco desanimador para um fã de verdade. Sem contar as corridas que não passaram por conta de futebol no mesmo horário.

Fato é que parece que teremos mudanças e espero que para melhor.
 
Fato é que parece que teremos mudanças e espero que para melhor.

Eu também. Mas o fato é que desde que dispensou o Reginaldo Leme a Globo está dando sinais de que, talvez, a F1 não seja tão importante assim para a emissora. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.
 
Eu também. Mas o fato é que desde que dispensou o Reginaldo Leme a Globo está dando sinais de que, talvez, a F1 não seja tão importante assim para a emissora. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.
A Globo pensa no quesito dinheiro ($$$). É fato que a renda do canal cresceu muito com a transmissão de jogos de futebol. A audiência do canal em horário de futebol nunca foi tão boa quanto nesses últimos anos. Isto muito por conta de Flamengo com time forte, jogadores voltando a jogar nos clubes brasileiros, libertadores em alta e outros fatores.

A Fórmula 1 por outro lado viu uma predominância de uma equipe e disputa real de apenas 3 equipes por um lugar ao pódio. Aliado a isto tem o fato de não haver piloto brasileiro na categoria. Acredito que isto foi tirando o interesse de muitos, o que diminuiu a audiência da categoria na televisão. Tanto que eles começaram a cortar o treino de classificação nesses últimos tempos, algo nunca imaginado antes.

Por isto acho que a mudança possa vir a ser benéfica para ambas partes. Ou a Globo começa a valorizar a categoria como ela merece ou passa os direitos de transmissão para outro canal. E até quem sabe o Reginaldo Leme não volte a ativa através de uma Fox ou ESPN.
 
Se é pra Globo continuar da forma como ela vem tratando a categoria nos últimos anos, prefiro que vá pra outra emissora, não importa se ela é menor, mas que ao menos mostre todos os treinos, dê uma boa cobertura de informações e transmita todas as corridas.
 
Parece que uma das novidades que teremos neste ano atípico é que alguns circuitos terão mais de uma corrida, em sequência. Isso tem gerado discussão quanto ao fato de que: mesmo circuito, mesma dificuldades e possibilidade de os resultados se repetirem.

Eu entendo, mas acho que não é bem assim: a história de cada corrida é única, e não dá para prever o que acontecerá de diferente. Se as condições fossem exatamente as mesmas, seria possível dizer que o resultado seria igual, mas não são.

Chegaram a cogitar a possibilidade de inversão, como já acontece na Fórmula 2*: quem largasse em primeiro em uma das corridas, na outra, largaria por último. É óbvio que a Mercedes não concordou com isso. Afinal, ela tem, até o momento, o melhor carro e o melhor piloto. Ela não vai querer rifar isso em prol de "emoção".

*Na verdade, é uma adaptação do que acontece na Fórmula 2, que só inverte a posição de largada até a oitava posição.
 
Eu sei que o GP do Brasil está muito ameaçado pela fraca atuação do nosso governo no combate ao vírus. Enquanto tiver esses altos índices por aqui, de certo que eles não irão fixar uma data por aqui.

Até mesmo a briga pelo campeonato vai ficar uma bagunça. Se for para começar o torneio, eles precisam fixar o número de corridas e os locais exatos para as equipes montarem suas estratégias. Esta história que vai decidir lá para frente, pode dar pano para muita discussão.
 
O que me preocupa são os entraves burocráticos - não estou falando das precauções por causa do coronavírus - que podem tornar a situação ainda mais difícil do que já está.

Eu só quero minhas corridinhas, gente. 😭
 
Eu quero as corridas e sem cortes. Do jeito que o futebol vai encavalar todas as datas, espero que a globo não deixe a Fórmula 1 mais de lado ainda este ano.
 
Sinceramente, por mais que eles tentem mudar as condições da segunda corrida no mesmo circuito, dificilmente irão conseguir um resultado muito diferente da primeira.

Difícil fazer uma previsão da F-1 este ano.
 
Eu só quero que cinco de julho chegue, logo. A gente só vai ter uma ideia real de como as coisas vão fluir, tendo em vista o contexto atual, a partir disso.
 
Seja qual for as mudanças, o que todos querem é que pelo menos apenas uma coisa se confirme: que aquele favoritismo com sobras da Mercedes dos últimos anos diminua um pouco mais.
 
Mas aí envolve outros fatores. Tanto que eles foram contra a inversão de grid. Não duvido nada que este ano será outro domínio deles.

Sem contar que a F-1 já anda bem prejudicada no nosso cenário por conta desta confusão de direitos de transmissão. Aí uma nova temporada sem muita disputas de posições? Veremos o quanto isto vai afetar na audiência.
 

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