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Tulyas ficara de certa forma alienado à discussão ele se ocupava olhando fixamente para as águia de Zyon com muito ódio e inveja por não ter feito nenhuma criatura. Ele decide permanecer em silêncio até que Aracnel vá embora. Novamente o Conselhor dos Finerim é mencionado e isso agrada Tulyas...
O Finerim era muito hábil com as palavras e o Conselho apesar de ter um líder era "comandado" por quem tinha os melhores argumentos e os apresentava de maneira mais convincente, e nisso Tulyas, O Mentiroso, podia se gabar. Isso poderia render certo comando sobre os Finerim e com esta idéia ele concordava em mente.
Não se sabia exatamente qual seria o fim da discussão contra Horfael e isso pouco importava a Tulyas que contemplava as águias com olho invejoso mas sem que os outros o percebessem.
Enquanto a resolução da criação do conselho se definia o deus Kaiken continuava a jornada seguindo o paladino. O grupo de guerreiros havia enfrentado estranhos seres noturnos e perdido mais dois membros, estavam diante de uma formação de pedras utilizada para rituais. Espreitando-se por trás das pedras Ramiel viu uma mulher acorrentada cercada por duas outras mulheres e pequenos demônios, ele esperava entender a situação antes de tomar alguma atitude. As duas mulheres ameaçavam a mais jovem que estava acorrentada.
- Pensa que pode escapar disto?
- Então você pensa que pode ser boa? É muita coragem sua pensar que seu plano daria certo. - Eu apenas não posso mais continuar assim. Não quero mais ficar aqui.
- E não ficará sua ingrata, ofereçeremos sua vida em nome de nosso mestre.
- Seu sangue será bebida para os demônios e você será esquecida.
Ramiel saiu detrás da pedra fazendo o brilho da espada ofuscar a visão dos demônios e após uma corrida rápida a cabeça de uma das mulheres rolava no chão. Iniciou-se então uma luta naquele círculo de pedras e Kaiken voltava seu olhar sobre aquela criatura presa e acorrentada sem fala após o rápido ataque e com o rosto pálido manchado de sangue.
Feary vê todos se afastarem, ela canta algumas palavras sussurando fazendo nascerem pequena plantas e musgos pela caverna,
Ela se abaixa e pega um dos filhos de Aracnel e o olha: -Espero que goste!ela o coloca de volta no chão e sai em direção a sua floresta
Tulyas gostando da idéia do Conselho se manifesta.
"Pois bem, que seja criado o Conselho dos Finerim, e que tenha seu nome que ao ser pronunciado, os filhos de Nor´jahall saibam que estão sendo chamados."
Todos ainda discutiam acerca do conselho na caverna de Aracnel, e este por sua vez etava lá, mais proximos do que seus proprios irmão imaginavam, misturado as sombras de sua caverna homogêneamente, como se o próprio Aracnel fosse a sombra em sí, mas ninguém imaginava pois todos achavam que ele tinha desaparecido caverna adentro para seu castelo no subterrâneo. Ele já tinha dito que não concordava com o conselho mais sabia que ele seria formado, e ficou na espreita, tão furtivo como uma sombra na escuridão se é que isso possa acontecer, mas em sua caverna a percepção dos demais tinha uma espéciem de bloqueio e além disso ele tinha recolhido sua Aura do Medo. Ele viu Feary decorar parte de sua caverna com plantas e musgos e o modo como ela tratou um de seus pequenos filhos fez com que ele a respeitasse um pouco mais sua irmã. Então ele pensou consigo: "...mas isso não era suficiente, se ela se opor a mim e aos meus planos no momento certo sofrerá as consequências da mesma forma..." Aracnel então decide falar.
-Então será feito um conselho dos Finerim realmente? eu não concordo, mas se a maioria dos nosso irmãos decidir aceitarei esse conselho.
Sua voz parecia vir de dentro da caverna, local por onde possivelmente ele havia desaparecido. Porém ele insurge por trás de seus irmãos aparentemente bloqueando a saída da caverna a uma distância segura para evitar a luz de Anuradha e continua a falar, mas sua voz parece vir da direção oposta sem que seus irmãos percebessem.
Ele tinha surgido tão sorrateiramente que ninguém tinha o visto atrás de todos. Logo em seguida ele solta uma gargalhada, dessa vez o som parecia vir da esquera, depois da direita, depois de cima de suas cabeças, abaixo de seus pés e finalmente do real local de onde ele estava, todos não tinham noção de onde vinha sua voz e ficavam perturbados.
-Finalmente conseguiram me localizar? ahahahahahaha... os olhares de perdidos de vocês me divertem e a falta de percepção de vocês pode ser bastante perigosa sabiam... .
Um leve olhar por baixo se via em seus olhos que mais uma vez não estavam focados em ninguém, cada olho olhava um que estava na caverna.
Lentamente Aracnel se aproximava e de repente, seu corpo parecia derreter em meio as trevas do piso de sua caverna e ele desapareceu mais uma vez, e, quando todos se deram conta ele estava acima de suas cabeças de cabeça para baixo olhando para todos.
-Agora me falem...quando será a primeira reunião do conselho e o que será discutido?
Zyon, se assustara com Aracnel, ao localizá-la sobre suas cabeças. Não imaginou que o finerim pudesse chegar tão perto dos outros despercebido, pois tinha grande tamanho. Se recuperando da surpresa, Zyon se pronunciou:
- Bom, quanto ao concelho, será descutido o caso de Horfael, que desrespeitou o trabalho de alguns finerim presentes. Quando acontecer, todos os finerim deverão ser convocados, para não haver injustiça. Agora, sobre uma data certa, não tenho certeza. Se desejar, poderei avisar a todos os finerim o dia decido através de minhas aves. A questão mais complicada deverá ser a escolha de um representante. O que acham, irmãos? Deverá haver um representante para o concelho, ou a decisão será feita pelos próprios membros?
Tulyas via a aprovação do Conselho e agora a aceitação de Aracnel, isso tinha grande impacto na formação do Conselho. Agora Zyon procurava um líder e Tulyas via uma grande oportunidade de tomar grande influência nas decisões e se propõe:
"Zyon, concordo com você, um representante deve ser nomeado, assim como o Conselho deve ter um nome para que poupe suas magníficas águias de convocar os demais. E assim ao pronunciar o nome do conselho os Finerim saberão do chamado e viram participar. Quanto ao representante, receio que eu possa ocupar tal lugar e me proponho a tal missão, uma vez que sou o mais neutro nesta discussão e qualquer outro de vocês que venha a representar o Conselho possa gerar mais discussões entre vocês. Me permitem tal ocupação?"
Agora ele via oportunidade de "tomar o poder" nas decisões que guiariam Garr.
Permanecendo em pé, em um misto de sombras e lapsos de uma luz tremulante, Kai'ckul apenas observava a discussão entre seus irmãos, aguardando uma resposta para sua proposta. Enquanto isso, permanecia trocando o punhado de areia de uma mão para outra, como se seu pensamento estivesse distante, apesar de não estar.
(OFF: ê laiá! Perdi uma tonelada de coisas só por não poder entrar na net por um dia!Mas vamos ver o que se pode fazer...)
Horfael apenas observava silencioso, enquanto os outros Finerim criam-se ter o direito de julgar-lhe o destino e os atos. Mas agora já não mais se conteria. Desatinou a gargalhar como louco, mostrando um lado temível de si próprio. Olhou para Zyon. - És um tolo, ó Deus da Guerra! Ousas dizer que todo conflito lhe engrandece, mas quando o maior conflito de que poderias participar está prestes a irromper, foges desesperado para a proteção de teus irmãos! Muito condizente, ó Senhor da Guerra! E te esqueces, guerras qualquer um pode começar. Do mais ínfimo mortal ao mais grandioso dos Deuses.
O Deus insano agora se voltava a Samael. - E tu, me digas quem fez mais mal aos Mortais, que não aquele que os condenou à morte inevitável? Pois encheste o coração deles de medo e incertezas. O que eu fiz foi apenas dar certeza àqueles com força o suficiente, e dar alívio aos mais fracos. Pois sob a sombra da loucura, nada se teme, e certezas pouco importam. E os mortais voltam-se a mim, pois temem seus destinos. Não lhes contei mentiras, apenas lhes contei verdades inexoráveis: que suas vidas, existências e feitos são insignificantes frente ao seu Equilíbrio inabalável! Eu lhes dou a liberdade da escolha, e tu me chamas de conspurcador? Pois lhes digo: teus irmãos criaram algo maravilhoso, quer tenha sido intencionalmente ou não. A consciência é divina em si própria, mas tu a descartas como mero joguete de teu Equilíbrio.
Quando Zyon diz então que a primeira reunião do Conselho dos Finerim seria destinada a julgar Horfael por seus atos, o Deus abandona a gargalhada, que até então havia cortado suas palavras em acessos de riso, e seu semblante se torna sério. Seu olhar demonstrava cólera, e suas palavras trovejavam pelas cavernas e fora delas. O último pronunciamento de Horfael foi ouvido por todos os mortais e criaturas de Garr, e encheu a todos de um temor horrível. - Que direito pensam ter vocês sobre mim, minhas obras e meu destino?! Não vim por vontade própria, mas pela vontade de tuas obras - o Deus Insano aponta para o mago cego, que agora tremia com a ameaça da fúria de Horfael. -Este é o perpetrador da minha invocação: não revelava seu nome a ninguém, apenas se chamava de O Sangrento. Ele ainda não nasceu, mas por meu poder foi trazido às fundações do Tempo e do Mundo, para presenciar o verdadeiro poder de um Deus. Isto foi suficiente para convencê-lo a me servir, e isto ele tem feito lealmente. E foi recompensado, pois sua existência agora está atada à minha, e ele não perece, pois os Deuses não podem morrer. E quem dentre vós recompensaste os mortais? Tu, Zyon, faz com que eles se matem em intermináveis conflitos, muitas vezes por motivos absurdos. Tu, Samael, te divertes com o desespero dos Homens em Garr, e faz-te de surdo quando eles te imploram misericórdia, ou ao menos explicações! Já os outros ficam passeando pela terra, saltitando e aproveitando a boa vida! Mas eu tenho propósito! E meu propósito vós não atrapalhareis! E vos arriscarão não à minha ira, se tentardes, mas à ira de todos os meus irmãos verdadeiros, e haverá Guerra verdadeira nos Céus e na Terra, e então não me conterei até ver o fim de todas as vossas obras da mesma maneira que vos dispõem a ver o fim das minhas! Dito isto, Horfael, o Sangrento, Gor e Kezef desvanecem, saindo do mundo visível. E pelo poder do Deus, saem dali, mas a gargalhada de Horfael e sua ira podem ser sentidas enquanto ele sai em toda a sua glória. - Não me submeto às vossas vontades nem a vossos julgamentos, pois ninguém consultou ninguém antes de alterar ou destruir as obras dos outros! Disse, antes de desaparecer por completo.
Após um rápido combate inúmeros demônios estavam caídos no chão, a segunda mulher fugiu assim que percebeu o ataque. Os demônios mais covardes seguiram o exemplo ao ver que seus irmãos caíam facilmente diante do poder do intruso. Mais uma vitória havia sido conquistada e a espada de luz desceu destruindo as correntes...
A Jovem tremeu ao sentir a força do golpe que a libertou mas mantinha um semblante calmo e surpreso olhando diretamente para o líder daqueles invasores que também a olhava de um modo surpreso.
- De que reino fostes sequestrada milady? Estais salva agora. - Salva? Eu? Não mereço ser salva, cometeste um grave erro ao tentar libertar-me, eu deveria estar morta agora, este seria o melhor caminho para mim.
- O que dizes não faz o menor sentido, anima-se vamos, viemos para dar um fim aos magos impuros deste lugar. - O que te importa meus sentimentos, não pode compreender-me senhor, não entendes o que fez.
- O que entendo é que a liberdade é dada a todos igualmente no momento de nossa vida e estavas cativa, isso não é motivo suficiente para animar-te? - Prolongaste minha vida, mas para que? Apenas para meu próprio sofrimento.
- O sofrimento está em seu próprio coração, tu o colocaste aí, arranca-o então.
Ela abaixou a cabeça se sentindo culpada novamente, sabendo que ele não entenderia apenas respondeu o que ele queria saber.
- Não há magos aqui senhor, vieste ao lugar errado.
E isto foi um golpe voraz na confiança de Ramiel, ele havia se perdido naquela busca, tinha sacrificado amigos cegamente em busca de inimigos invisíveis e agora a verdade atingia-lhe o rosto, ele estava no caminho errado.
Engulindo o orgulho ele olhou para o rosto de decepção dos amigos que como ele tinham a esperança de que a vingança seria saciada para o descanso dos que morreram. Pensou em dizer algo para confortá-los mas o urro de bestas dominou o ambiente, os pequenos demônios tinham chamado reforços.
- Logo criaturas mortais estarão aqui, vá embora senhor, nem mesmo sua espada poderá salvá-lo.
- Eu... entendo. - Adeus.
- Você vem conosco. - Não entende o perigo, pois não?
- VOCÊ VEM CONOSCO!
E o paladino segurou-a pelo braço com a determinação de um leão e a puxou para perto invocando o brilho da espada.
- Não percais vosso tempo, deixai-me!DEIXAI ME!
- NÃO! Ao menos uma vida eu salvarei neste dia!
E ela perdeu as forças que tinha para resistir, tinha sido derrotada pelos olhos dele, de alguma forma, para aquele homem a vida dela significava algo, no entanto era tarde demais.
- Ramiel, estamos cercados!
- Vamos morrer! - Seu...seu tolo, eu vos disse.
E em volta do círculo de Ritual criaturas grotescas se amontoavam salivando diante das vitmas que estavam prestes a devorar... Ramiel respirava fundo e suava, não se importava mais com os erros cometidos, apenas levantou a espada e orou para a Deusa para que ela ouvisse seu chamado e tirasse a todos daquele inferno.
Kaiken havia se comovido com tudo o que acontecera, provou a perda e o retorno da fé do guerreiro e uma lágrima havia corrido em sua branca face... Ao ver o sofrimento que Ramiel expressava em sua oração interviu por ele e falou para que seu pensamento chegasse até a mente de sua irmã que controla toda a luz.
-- Irmã Anuradha... Um filho teu clama por sua ajuda envolto em perigo, ouve o clamor dele, ele clama por tí.
Bom, agora é só esperar a resposta da Deusa da luz, tentem manter os comentários depois das suas ações, fica melhor assim
Anuradha estava deitada sobre a montanha, os raios da estrela tocavam suavemente sua face, sob a luz da estrela ela parecia brilhar ainda mais. Suas energias haviam sido completamente recarregadas, sentia-se bem melhor. Apesar de ter que levantar, continuou deitada, pensando.
O silêncio havia enchido completamente o ar
De repente algo acabou com o silêncio e fez Anuradha levantar-se rapidamente. Ouviu o pedido de Kaiken e resolveu atendê-lo.
Da montanha Anuradha olhou para Lancinäré que desceu até estar perfeitamente alinhada com a montanha, ela subiu, com ela em cima a estrela voltou até seu ponto no céu.
De cima da estrela, ela podia ver perfeitamente qualquer lugar em Garr, procurou por Ramiel. Achou a espada que brilhava cortando as trevas.
Juntando suas forças, direcionou os raios da estrela até o local. A luz penetrou fortemente ultrapassando qualquer barreira. Quando alcançou o local, a luz envolveu tudo numa gigantesca esfera, irradiando de ponta a ponta. A luz penetrava em todos que ali estavam, apenas aqueles que não possuiam trevas no coração conseguiam sobreviver.
A ira de Samael agora era fria e implacável, não mais a fúria que poderia fugir ao controle, mas a determinação inflexível de acabar com Horfael. Ele se pronuncia, após sua fala:
"Vejo que a demagogia está em alta aqui. Só vejo você falar besteiras até agora, Horfael, e nada além disso, se não formos considerar a corrupção de nossas obras. Se proclama poderosos, e jura que sua ira recairá sobre nós, mas foge na primeira oportunidade, como um cão covarde! Traga seus irmãos para cá então, se for capaz, e aproveitaremos para aniqular todos da sua raça imunda de uma só vez!!!! E é bom que seja capaz mesmo, pois eu e meus irmãos iremos caça-lo, onde quer que esteja, e traremos você para sofrer as consequencias de seus atos! Portanto, corra e se esconda enquanto pode, já que não tem a coragem de ficar e lutar!!
Com a proposta de um lider para o Conselho, e a auto-candidatura de Tulyas, Samael se pronuncia, após o desaparecimento de Horfael:
"Não sou favorável a lider algum entre nós, mas se deve haver alguém para organizar, eu sugiro que seja Kai'ckul, já que não apenas a idéia foi dele, como também é seu reino que será a sede do Conselho. E ele sim é o mais neutro dentre nós, Tuylas, mas vou evitar mais palavras rispidas..elas já foram ditas em demasia por hoje. Além disso, que todas as questões sejam resolvidas por votação, entre todos nós, de igual para igual."
Samael uma vez mais apoia sua espada no chão, enquanto espera a decisão dos outros deuses com relação a esse empasse.
Tulyas via que agora era um momento arriscado e impropício para outra discussão, além de que os demais Finerim com exceção de Aracnel, não pareciam aprovar um líder, portanto ele percebe que já que não será o líder seja melhor que todos votem por igual, assim teria a mesma influência no Conselho que os demais, visto que isso era o melhor que conseguiria no momento.
"Receio que tenha razão caro Samael, realmente seria mais justos se todos tivessem igual influência nas decisões. Certamente que conforme disse muitas palavras ríspidas foram proferidas hoje e receio que devemos usar de sensatez e aceitar a opinião mais correta."
Novamente tudo que falava não passava de qualquer mentira, porém Tulyas sabia o limite das coisas e era sensato, buscando sempre chegar o mais próximo possível de seu objetivo. Talvez não liderasse hoje, mas quem sabe amanhã...
Coma a saída de Anuradha e Horfael, Aracnel Salta do teto e cai ao lado de Tulyas e após o pronunciamento de Samael irritado com Horfael ele fala:
-Hum...essa idéia me parece ser bem melhor, sem ninguém liderar e todos terem peso em sua votação...muito interessante. Estou de acordo.
Confusão é que Aracnel menos queria nesse momento estava exausto de trabalhar e discutir.
Enquanto os deuses se aprofundavam em suas discussões uma preçe foi atendida... Kaiken sentiu o calor sereno da irmã tocando-lhe assim que a luz os envolveu. Muitos dos seres foram destruídos, outros se afastavam com medo. Ainda houve algumas criaturas que ousaram adentrar a luz, mas na desvantagem o grupo tinha grande vantagem.
A jovem corria com eles no caminho de volta à superfície. Era puxada pela mão firme de Ramiel mas não se importava... Ele trazia consigo a luz e os deuses os salvaram do perigo. Aquela luz parecia se tornar uma gota de esperança no mundo escuro e triste dos pensamentos dela, estava entregue à vontade dele.
Horas se passaram, a luz já havia se extinguído e eles encontraram uma saída alternativa que dava para uma planície, estava quase amanhecendo e eles podiam ver a luz de várias cidades, então Ramiel finalmente soltou a mão dela...
- Estais livre e viva, façais de sua vida o que bem entender. - Me salvas da escuridão e me entregas ao mundo.
- Quem és tu? Não podeis viver no mundo? - Sou Helena, filha de seu erro, mãe de minha memória. Quem és tú, que salva e abandona?
- Sou Ramiel, pai de meus erros, irmão de meus mortos. - Falais tão bem, pelo que vejo somos algum tipo de parentes então.
- Pelo que vejo em seus olhos só posso supor que sim.
E desconcertada ela deu as costas olhando para o céu, tinha vergoha do que ele pudesse ver nos olhos dela.
- Pois então vá meu parente distante que por acaso encontrei, siga teu rumo e encontre o que busca.
- Poderia eu ir sem minha família? Agora que ví teus olhos não quero que te entristeças mais.
Ao ouvir aquelas palavras ela se virou e com lágrimas nos olhos o abraçou, Ramiel não podia imaginar o que estava fazendo com aquela alma mas se sentia feliz por tê-la encontrado.
- Obrigado Nobre Senhor.
- Está decidido, tu vem comigo.
- Ramiel, precisamos dormir, estamos cansados e sedentos.
- Homens, retornemos ao reino. Estamos vivos e onde há vida a esperança também se apruma. O sol será testemunha de que reergueremos nossa bandeira.
E a união dos sete de Aletyre estava formada, eles saciaram a sede e a fome na floresta seguindo o caminho de volta ao reino destruído seguidos pelo apaixonado deus Kaiken.
-- Vocês foram nobres nesta jornada e assim serão pois merecem isto.
E aquele pensamento ressôou na mente de Ramiel durante todo o caminho, qualquer que fosse a dificuldade ele reergueria o nome do reino natal e seria um rei que protegeria o povo.
"Mas mantenho de pé a proposta de Kai'ckul ser o organizador, se ele assim aceitar. De qualquer forma, sugiro a convocação de uma reunião assim que a questão da organização for decidida. Temos de discutir a respeito da caçada à Horfael, o que sugiro ser o primeiro ponto, já que minha outra sugestão só poderá ser aplicada quando ele estiver ajoelhado a nossos pés, supondo que seja decidido que ele será feito prisioneiro, é claro..."
Aracnel ensaia um defesa de Horfael para sondar o terreno acerca da mente de Samael e então fala:
-Ainda não é o melhor local para se discutir, mas se Horfael teve poder para modificar parte de suas criação Samael, não acho que seja culpado por isso, como ele falou, foi criado não diretamente por nosso pai, e sim, por filhos nossos que buscaram o camimnho das artes diferentes do comum e contra a vontade dele. E é só o que ele sabe fazer. Você querendo ou não é uma função e eu sugiro que você e ele trabalhem juntos. Como ja disse, suas ações Samael, não condizem com a criação desse mundo, eu reconheço que agi dessa mesma forma com a Anuradha pois estava desconfiado dela e ainda estou bastante, porém, rapidamente solucionamos isso com uma ação pacífica, porque não faz o mesmo? Ou por ser você tem que sae tomada uma decisão pela sua vontade quando na verdade nós, todos os Finerim deveriam decidir. Mas antes, tanto você como Horfael precisam repensar nessa atitude odiosa de ambas as partes e depois entrarem num acordo pelo bem de Garr, afinal, antes de qualuqer conselho os próprios deuses envolvidos na contenda deveria conversar em paz.
Sem dúvida Aracnel não queria que Horfael fosse julgado e tratando Samael de uma maneira tão cordial que não parecia o Aracnel de pouco tempo atrás, o colocou contra a parede, afinal, Samael queria uma atitude drástica pela ofensa semelhante sofrida por Aracanel quando Anuradha decidiu criar sua luaz.
-Zyon, ajude-nos a evitar esse conflito para que eles se entendam, não esqueçam que no final dos tempos nosso pai voltará e vai querer um tabalho bem feito, ou destruirá tudo que tivemos tanto trabalho para fazer, convença o Samael de não fazer essa loucura ainda.
Zyon ouvira cada palavra dos finerim. Quando Aracnel acabou de falar, Zyon suspirou e disse:
- Então parece que está decidido que quem organizará o concelho será Kai'ckul, pois estou de acordo com Samael. Não só quanto a questão do concelho, mas também em sua finalidade, pois nesse momento tremo de raiva contra Horfael, que ousa distorcer meus atos como Deus da Guerra. Na guerra, não procuro a distruição dos homens, mas sua salvação. Embora eu procure paz, a guerra ainda é importante para os humanos, como meio de evolução e preservação do mais forte, o que têm ocorrido com todos os seres de Garr, desde os primórdios.
Então, Zyon absorveu a espada e novamente disse:
- Já está decidido a questão do concelho. Só nos resta decidir quando. Todos os finerim devem ser convocados, inclusive Horfael, embora duvide que apareça. Também é necessário um nome para tal concelho que, conforme disseram, invoque os finerim ao ser dito. Como não parecem mais ser úteis, vou mandar minhas Fanwës de volta ao meu palácio, pois já foram precionadas diversas vezes em seu primeiro dia de existência.
E, ao dizer isso, as duas aves voaram em direção a saída da toca.
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