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Mahatma GandhiSim, mas se o Bolsonaro for para o segundo turno, existe algum oponente que faria você votar no Bolso?
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Mahatma GandhiSim, mas se o Bolsonaro for para o segundo turno, existe algum oponente que faria você votar no Bolso?
acredito que a imagem dele é de falsidade total. Quase perdeu o segundo turno para o Márcio França apesar de ter a máquina pública na mão. Se não fosse o Bolsodoria teria perdido!
sem contar a birra constante de SP pelo fato de ter mais um prefeito que abandonou o cargo para concorrer a governador do estado.Essa "quase-derrota" do Dória pro França só aconteceu justamente por ter enfrentado alguém que faz media com a direita, esquerda ou centro e isso ajudou o França a obter votos de um público muito mais variado dentro do espectro político.
Se tivesse sido contra alguém da esquerda teria vencido com mais folga e a recente eleição municipal em Sampa de forma indireta refletiu e confirmou isso.
Mas numa eleição nacional, a situação é bem diferente.
Eu até nem sei por que diabos o PSDB escolheu o Alckmin para concorrer em 2018.
O resultado patético no primeiro turno deve ter encerrado a carreira do picolé de chuchu.
O Doria me parece a única opção viável do PSDB para 2022, e eu acho que ele se sairá bem na campanha, nos debates, e muito melhor do que o Alckmin se saiu na última eleição. Se ele chega ao segundo turno, daí vai depender dos concorrentes, que ainda são uma incógnita. Mas acho que o Doria chega muito forte, sim.
Eu até nem sei por que diabos o PSDB escolheu o Alckmin para concorrer em 2018.
O resultado patético no primeiro turno deve ter encerrado a carreira do picolé de chuchu.
O Doria me parece a única opção viável do PSDB para 2022, e eu acho que ele se sairá bem na campanha, nos debates, e muito melhor do que o Alckmin se saiu na última eleição. Se ele chega ao segundo turno, daí vai depender dos concorrentes, que ainda são uma incógnita. Mas acho que o Doria chega muito forte, sim.
O que foi enterrado em 2018 não foi apenas o Alckmin como também toda a velha guarda do PSDB (Serra, Aécio, FHC, etc), que hoje não simpatiza com o Dória e que bem ou mal, este representa outro ciclo cujas ideias e propostas destoam cada vez mais desse grupo que hoje não passa de uma massa política completamente falida.
É uma questão de quem tinha força dentro da estrutura do partido naquele momento.
Eu não sei se vocês se recordam, mas quando o Doria saiu candidato a prefeito de São Paulo o PSDB rachou fodidamente. Toda uma ala do partido - que contava com o apoio de, entre outros, José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Alberto Goldman - defendia a candidatura do Matarazzo. A coisa foi tão feia como eu não me lembrava de ter acontecido em outros rachas de que me recordo entre os tucanos (e olha que a coisa entre o PSDB mineiro do Aécio e o PSDB paulista não tinha sido café pequeno). E quem bancou a candidatura do Doria foi exatamente o Alckmin, então governador de São Paulo e homem forte dentro da burocracia do partido. Ele foi o padrinho político do Doria ali.
Nisso teve um racha fodido, o Matarazzo foi ser vice da Marta Suplicy e a juventude tucana fez campanha para ela.
Logo no início do mandato de prefeito, no entanto, o Doria cresceu o olho para a disputa à presidência da República e começou a articular isso. Ganhou o apoio do MBL e tudo o mais. Viajou pelo país e começou a desenvolver quase que uma agenda de pré-candidato. Inclusive, isso foi causa de algumas constrangedoras trocas de amabilidades entre ele e o Goldman.
Todo mundo sabia que o Alckmin queria sair candidato. Então essa articulação do Doria foi recebida quase que como uma traição. Rolou um desgaste fodido e por muito pouco o Doria não ficou impedido de concorrer ao governo do estado de São Paulo, pois cogitou-se o apoio dos tucanos à candidatura do Marcio França (que então era vice do Alckmin).
No fim das contas, aparou-se algumas arestas e o Doria conseguiu sair candidato ao governo do estado e o Alckmin fez valer a sua força, impondo-se como candidato à presidência da República. Afinal, boa parte dos partidos políticos são isso mesmo: estruturas burocratizadas em que alguns caciques dão as cartas.
Com o resultado pífio do Alckmin nas eleições de 18 e com a eleição do Doria como governador desse reduto tucano que é o estado de São Paulo, este último se fortaleceu dentro da estrutura do partido.
O Dória foi apadrinhado pelo Alckmin passando por esse processo de prévias altamente conturbado que fez o Matarazzo pular fora da corrida, mas após sua eleição, ele rapidamente nunca quis se comportar como alguém que chegou dessa forma. Se tem uma coisa incontestável no Dória é a sua enorme ambição, dele impor a sua personalidade não se sujeitando a baixar a cabeça aos tradicionais caciques do partido (imaginem se alguém equivalente a ele fosse da esquerda marrom, chegasse ao PT e quisesse virar totalmente as costas pro Lula? ) e principalmente correr riscos, mesmo que pra isso custe ter que rachar o partido como ele já fez.
Arestas aparadas? Algumas sim, mas outras não. Ainda que tenha vencido a eleição estadual e ver Bruno Covas sendo reeleito, o Dória ainda não goza com tranquilidade ser o nome que o PSDB abraçará de forma incondicional, ou pelo menos com uma maioria ampla. O FHC nunca escondeu na mídia que o seu "queridinho" pra presidência sempre foi o Huck e que ele fosse o grande postulante do partido.
Vamos ver o futuro reserva, pois somente quando o Huck se posicionar e vermos como o PSDB em nível nacional vai se comportar em relação ao Dória é que teremos um cenário de candidatos um pouco mais definido.
2018 eles tinham a opção Doria 5 minutos de TV contra o Lula vs Alckmin 5 minutos de TVAté quando eu quero concordar com o PSDB, o partido não ajuda. Os tucanos seriam malucos se não lançassem o Dória para a presidência.
Conhecendo o PT como conheço, acho que, novamente, vai ser aquela merda de "Vamu de Lula", mesmo que ele não possa ser candidato, até o limite da porra toda. 2018 é o Ano da Marmota. Vamos reviver essa merda para sempre.Eu quero só ver se a Gleisi vai continuar doida e tentar o golpe Lula novamente em 2022.
Em 2018 com o Dória apenas 1 ano e meio de mandato a frente da prefeitura de SP e ainda recém-chegado ao PSDB, até então tínhamos um cenário que se mostrou depois ilusório que Alckmin estava totalmente em alta por ter feito seu candidato vencer o primeiro turno e de três eleições vitoriosas no estado. Era natural que o partido tendesse a dar preferência por ele e não a um recém-chegado, apesar do mesmo ser um candidato com um potencial mais forte.Sobre não se sujeitar aos tradicionais caciques do partido, foi isso que ele acabou fazendo, quando viu que não conseguiria capturar a vaga do Alckmin à disputa pela presidência da República e que teria que enfiar o rabo entre as pernas se quisesse ser governador.
Mas o fato é que quando se oficializou a candidatura a governador, no primeiro turno Dória não procurou se colar totalmente a Alckmin e a medida que ele simplesmente não decolava nas pesquisas, evitou ao máximo fazer qualquer tipo de menção a ele, diferente dos tempos em que Alckmin e Serra se revezavam várias vezes como candidatos a governo federal e estadual, mas sempre estavam muito juntos até o último dia de campanha.
Daí eu enfatizar que ele não é de se sujeitar é justamente por isso. Ele aceitou se candidatar governador porque naquele momento simplesmente não tinha outra opção e ele ainda não tinha robustez suficiente pra dar as cartas no partido, mas depois disso eu não tinha a menor dúvida que conseguindo sua eleição e casando com o pífio desempenho do Alckmin, dali pra frente ele iria definitivamente se impor e não baixar a cabeça pra mais ninguém.