Jair Bolsonaro passou os últimos anos falando quase diariamente sobre ter provas de fraudes eleitorais nos pleitos de 2014 e 2018, e tudo acabou ontem numa live. O presidente admitiu “não ter como
comprovar se eleições foram fraudadas ou não”. Mas isso não o impediu de apresentar uma série de relatos antigos e já desmentidos, boatos e notícias falsas para insistir em sua cruzada pelo voto impresso. E, claro dedicou boa parte de sua live semanal a atacar o TSE e seu presidente, o ministro Luiz Roberto Barroso. (Folha)
O TSE respondeu publicando as
checagens de que
desmentiam a fala de Bolsonaro, além de indicar seu próprio site com
respostas aos boatos sobre a urna eletrônica. (Twitter)
Barroso reagiu à retórica de Bolsonaro sobre fraudes. Na opinião do ministro, “discurso de que ‘se eu perder houve fraude’ é um discurso de quem não aceita a democracia”. Ele lembrou que, em 2014, Aécio Neves, candidato derrotado no segundo turno, pediu uma auditoria na apuração e que seu partido, o PSDB, reconheceu não ter havido indícios de fraude. (G1)
Matheus Leitão: “O presidente Jair Bolsonaro não desiste. Mesmo
sem munição, sem fatos novos e sem comprovação alguma, ele continua levantando a hipótese de fraude nas urnas eleitorais e afirma que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu mais poderes aos governadores e prefeitos no combate à pandemia do coronavírus. Mesmo que a história não se sustente, Bolsonaro insiste em contar verdades que são só suas e de mais ninguém.” (Veja)
Fonte: Informativo Meio
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Todo mundo sabia que ele não tinha porra nenhuma na manga, mas só pra deixar registrado, né?