Fúria da cidade
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O tanque que desfilou em Brasília é tão poluidor que poderia ter tido outra finalidade: trabalhar na campanha contra a dengue
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Na verdade é o governo demonstrando que não tem medido esforços para combater o mosquito da COVID.O tanque que desfilou em Brasília é tão poluidor que poderia ter tido outra finalidade: trabalhar na campanha contra a dengue
Isso tudo é herança do Lula, que investiu neles, quando estavam mais sucateados do que são hoje, e os mesmo não gostam do presidente que os agraciou com regalias.Tá na hora do congresso começar a cortar as regalias e privilégios que foram dados às forças armadas e mostrar quem é que precisa de quem.
enterrando? Os caras abriram a cova que era rasa e o defunto vai levantar. Só não agora. A vitória do não foi bem mirrada para falar que ta enterrado essa zicaPra fechar o dia, o congresso fez sua parte entrerrando o sonho do voto impresso.
Globo fez grafiquinho, tabela e tudo pra mostrar como os partidos votaram e quais tiveram sua orientação descumprida pelos deputados:
PEC do voto impresso: PSD, PSDB, DEM e MDB foram os partidos com mais traições
Os 4 partidos orientaram voto NÃO, mas seus filiados deram mais votos SIM à proposta. No total, 113 dos 448 deputados que votaram não obedeceram à orientação partidária (25%).g1.globo.com
"PT, PSOL, PCdoB e Rede não tiveram nenhum voto contrário ao determinado pelo partido."
(O Rede nem conta porque só tinha um votando kk)
Mas a ausência, nesse caso, joga contra a proposta em votação; a percentagem requerida para aprovação é baseada no total da Câmara, não dos presentes.- que fim triste para o PSDB. Quase metade da bancada aderiu ao voto impresso. Se somar as ausências/abstenções então...
- só confirma - pela bilhardésima vez - que o Novo é o bolsonarismo de gola rolê.
Alguns comentários sobre o voto impresso, tentando fugir das caricaturas e espantalhos e olhar a coisa sob um prisma mais sério. A ideia aqui não é ser favorável ou contrário em princípio à ideia de impressão do voto, mas sim trazer argumentos que recolhi por aí de pessoas que estudam o tema academicamente e não têm rabo preso com esta ou aquela visão política. Nos comentários, vou deixar alguns links de referência.
O primeiro ponto consiste em desfazer a falsa equivalência de voto impresso com voto por cédulas (aquele de antes do voto eletrônico). Esse é um argumento recorrente em memes, que surge para associar a ideia em pauta com um retrocesso temporal. Contudo, não corresponde à realidade. Ocorre que o próprio termo “impresso” já denota algo diferente: o processo de votação continua a ocorrer eletronicamente, a urna seguirá registrando os votos por meio eletrônico como agora, mas com o adendo de um dispositivo que irá imprimir um comprovante físico do voto. “Opa, mas peraí, esse comprovante poderá ser utilizado para reinstaurar o voto de cabresto!”. Não, não ocorrerá isso, pois o comprovante não ficará com o eleitor. Na verdade, o eleitor sequer chegará a encostar nele, somente visualizando-o após a impressão, antes de o mesmo ser depositado automaticamente numa urna convencional.
E por que isso? A ideia é que o sistema possua uma camada adicional de auditagem, que permita auditoria pelo princípio de independência de software, isto é, que se possa, caso necessário, checar o resultado das eleições de outra forma que não exclusivamente pelo software que registra e contabiliza os votos. Esse princípio é considerado pela literatura especializada no tema um item importante para aumentar a transparência do sistema eleitoral.
“Mas o nosso sistema atual não é transparente?” Transparência não é uma categoria binária (ou tem ou não tem), mas sim de graus. Atualmente já existem diferentes formas de auditoria, que ocorrem em diferentes etapas do processo eleitoral, e com participação de diferentes grupos e instituições. Tudo isso já garante um grau razoável de segurança e transparência, mas isso não significa que não podemos aprimorar – como com alguma forma de auditoria independente de software, em adição ao que já temos.
Aliás, sobre o nosso sistema atual, é importante destacar que utilizamos a primeira geração de urnas eletrônicas, sendo que já existem sistemas de terceira geração. A prática do voto impresso paralelo é um aprimoramento da segunda geração, e tecnicamente denominada de “comprovante de votação verificado pelo eleitor" (ou pela sigla VVPAT, do inglês Voter Verifiable Paper Audit Trail). Nesses termos, nossas urnas estão, sim, defasadas.
Notem, porém, que defasadas não significa inseguras ou facilmente fraudáveis. Em toda história de nossas votações eletrônicas, não houve nenhuma fraude evidente ou comprovada, o que aponta para a segurança do sistema. Mas isso também não implica que a segurança seja perfeita (nunca será) e que fraudes são impossíveis. Só não podemos saltar daí para o discurso improdutivo - e errado - de associar imperfeição com alta probabilidade (ou mesmo certeza, para alguns) de fraudes, e com isso conturbar o processo eleitoral. Devemos, ao invés disso, pensar em termos de aprimoramentos contínuos, sem fazer acusações levianas de fraude, embasadas em vento na cabeça.
Nesse sentido, podemos, sim, considerar seriamente a questão do voto impresso, sem deixar essa discussão ser monopolizada por Bolsonaro como artifício para minar a credibilidade do sistema atual e encontrar escusas para uma eventual derrota. E, para falarmos seriamente no assunto, precisamos tocar no ponto da viabilidade: os especialistas concordam que é inviável implementar esse tipo de sistema para as eleições de 2022, pois é algo custoso e que demanda tempo, tempo para desenvolvimento, testes, adaptações, análises. Então esse papo de condicionar as próximas eleições ao voto impresso, além de ser um discurso de ataque frontal a um pilar institucional da democracia, não tem nenhum fundamento em termos de viabilidade prática (do meu ponto de vista, isso não faz diferença para o mitômano, pois ele só quer tensionar a corda).
Ainda sobre viabilidade, os comprovantes físicos também estão sujeitos a alguns problemas, cujas soluções precisam ainda ser pensadas. Eleitores com deficiência visual, por exemplo, irão verificar seu voto como? E quando a impressora travar (quem tem mínima experiência com impressoras sabe que travar não é questão de “se”, mas sim de “quando”), como resolver o problema sem comprometer o sigilo do voto?
Outra dúvida recorrente é referente ao procedimento para eventual recontagem dos votos. Teríamos que, em tal hipótese, voltar àquela época em que as contagens duravam dias? Não. Nesse caso, o que se recomenda é um sistema de contagem por amostragem, que permita checagem estatística da conformidade com os registros eletrônicos. Sobre isso, um ponto adicional e importante é que se sugere que tais amostras sejam contadas manualmente, sem auxílio de programas, para garantir justamente a independência de software.
Para finalizar, só quero reforçar que considerar a importância do voto impresso não é concordar com as alas bolsonaristas, até porque estas estão mobilizadas mais pelo discurso de ocasião de alguém que não quer aceitar algum revés eleitoral, do que genuinamente preocupadas com a transparência e segurança do sistema – o mesmo sistema através do qual o presidente e sua família foram eleitos reiteradas vezes. E, como procurei argumentar, pensar em aprimoramento rumo a gerações melhores de urnas eletrônicas envolve compreender que não conseguiremos isso rapidamente, certamente não para 2022.
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Mas a votação é auditável. Não há questionamento quanto a isso. Tanto é que já foi auditada em eleição presidencial recente. Você pode discutir possíveis melhorias na auditoria. Mas argumentar que o voto atual não é auditável não é verdade.não sei pq alguem seria contra o voto auditável, tudo tem que ser auditavel.
Ele teria que percorrer o Brasil a fora, urna por urna, alterando a programação de cada uma. As urnas não são ligadas na internet. É muito mais fácil alguém mal intencionado rapar a sua conta bancária do que escolher quem as urnas vão eleger.qual a dificuldade para um programador mal-intencionado alterar 1 voto a cada 10 por exemplo?