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Governo Joe Biden

Quem vencerá a eleição presidencial dos EUA


  • Total de votantes
    11
  • Votação encerrada .
Se Trump não foi afastado por idiotia, acho que o Biden se safa da senilidade.
Agora, se chega vivo até o final são outros quinhentos. Prevejo o nome dele no Bolão Pé na Cova ano que vem...
 
Então os EUA se tornaram um país comunista, certo? :D :D :D


(zoeiras à parte, estou legitimamente ansioso pelas repercussões em Brasília)
 

meme-derrota-trump8.jpg
 
Gostei, muito, do discurso da Kamala Harris. Adorei a referência às sufragistas (a roupa que ela usou e coisa e tal), adorei a fala sobre ela ser a primeira, mas não a última, mulher a alcançar o cargo que alcançou... enfim, foi um discurso fortemente simbólico. Tenho reservas quanto à Kamala em alguns pontos, claro, mas isso não me impede de reconhecer as suas qualidades.
 
Poxa, mas nesse caso aí uma chapa não anula a outra... XD

Se bem que o Lula está inelegível de qualquer modo. Por isso mesmo eu brinquei em outro tópico sobre Ciro + Petista Aleatório (não sei se tentariam emplacar de novo o Haddad...).

Eu ainda acho que o Huck não vai abrir mão da Globo pra flertar com a política, a menos que ele queira entrar de cabeça na coisa e, perdendo a eleição, insistir depois em outros cargos etc.
 
Como andam dizendo por aí, a jornada do Trump na presidência começou com polêmica no WhatsApp, durante o mandato seguiu escrevendo merda numa rede proporcionalmente tão merda como o Twitter e se encerrou no velho e tradicional correio. :lol:
 
Em se tratando das relações para com América Latina, eu não espero nada de bom, seja dos democratas, seja dos republicanos. Ainda somos considerados o quintal dos EUA, e ai de nós se tentamos ter algum protagonismo.
No caso do Trump tem o agravo do nosso governo atual não só ser subserviente como de tentar imitá-lo naquilo que há de mais abjeto. O imbecil daqui é tão imbecil que nem consegue sê-lo por si só, precisa copiar do imbecil de lá, enquanto rasteja atrás dele esperando alguma migalha que nunca vem.
Nesse aspecto, talvez um certo atrito com o próximo governo da Casa Branca nos beneficiasse de alguma maneira, ao menos pra romper a relação servil a qual nos colocamos sem nenhuma contrapartida. No entanto, esperar qualquer coisa boa vinda nessa direção do inepto que está no Palácio do Planalto junto com o quadrúpede que ele colocou nas Relações Internacionais, é esperar demais. Não consigo ver nada além de um resultado desastroso, que tem sido o mote comum desse nosso governo em tudo que faz.
 
A próxima dúvida é se o Biden termina o governo, morre no meio do caminho ou é afastado por senilidade.
Bolão de quantos meses pra Kamala assumir.

É bizarro, mas perfeitamente natural o mundo especular essa possibilidade, ainda mais que quando levantaram o histórico de saúde do Biden, ele teve no final dos anos 80 um sério problema de aneurisma cerebral e psicologicamente superar dramas familiares pesados como a morte de 2 filhos e mais a esposa no primeiro casamento e de quebra mais um filho com sérios problemas com drogas.

O futuro é incerto, mas é inegável que desde o J. Kennedy, quem ocupa a vice-presidência do país nunca precisou ficar de prontidão pra assumir o comando do país a qualquer momento tanto quanto agora.
 
Em se tratando das relações para com América Latina, eu não espero nada de bom, seja dos democratas, seja dos republicanos. Ainda somos considerados o quintal dos EUA, e ai de nós se tentamos ter algum protagonismo.
No caso do Trump tem o agravo do nosso governo atual não só ser subserviente como de tentar imitá-lo naquilo que há de mais abjeto. O imbecil daqui é tão imbecil que nem consegue sê-lo por si só, precisa copiar do imbecil de lá, enquanto rasteja atrás dele esperando alguma migalha que nunca vem.
Nesse aspecto, talvez um certo atrito com o próximo governo da Casa Branca nos beneficiasse de alguma maneira, ao menos pra romper a relação servil a qual nos colocamos sem nenhuma contrapartida. No entanto, esperar qualquer coisa boa vinda nessa direção do inepto que está no Palácio do Planalto junto com o quadrúpede que ele colocou nas Relações Internacionais, é esperar demais. Não consigo ver nada além de um resultado desastroso, que tem sido o mote comum desse nosso governo em tudo que faz.

Acho que vai nesse sentido a crítica do Glenn Greenwald, na Folha de São Paulo, sobre a esquerda brasileira estar se enganando sobre o Biden.

Acho que o Glenn se enganou, na verdade.

Não se trata de celebrar a vitória do Biden como a de um governo progressista - coisa que ele não é .
Também não se trata de esquecer que a política externa Democrata pode ser tão agressiva quanto a republicana ou até mesmo mais agressiva. Vale mencionar que os governos Obama produziram uma campanha terrorista de assassinatos em escala global (campanha de drones), a desestabilização da Líbia, etcéteras a perder de vista. Nesse sentido, lembro vagamente de um intelectual, anos atrás, a tratar a questão dos EUA, em face da guerra e do lobby das armas no que respeita a democratas e republicanos, como uma espécie de "monopartidarismo bifrontal". Nesse sentido, o que os difere seria meramente perfumaria.

Com isso, parte da esquerda brasileira caiu no discurso do "tanto faz", sem considerar que Trump é um ponto fora da curva mesmo entre os republicanos .

O proprio Glenn, no entanto, apontou o que há de positivo na vitória do Biden: o enfraquecimento da extrema direita mundo afora e, no particular, do bolsonarismo.
Muito provavelmente essa inflexão deve obrigar o governo brasileiro a, no mínimo, fazer uma reforma ministerial, afastando Sales e Ernesto Araújo. Também deve forçar um reposicionamento no cenário exterior, pelo menos no que diz respeito à questão ambiental, sempre, é claro, resguardando o espaço para o inacreditável.

Para além disso, a vitória do Biden deve trazer os EUA novamente para os fóruns e espaços multilaterais com os quais o governo Trump rompeu. Claro, há sempre o risco do governo americano passar por cima desses espaços, como já ocorreu. Mas melhor que tomem parte nesses espaços, havendo um cenário mais propício às soluções negociadas.

A parte mais problemática da entrevista do Glenn Greenwald foi quando disse que a imprensa exagera o cenário como se Trump fosse uma ameaça para os direitos humanos e Biden fosse ter maior facilidade para governar. O ponto aqui é: Trump é clatamente uma ameaça aos direitos humanos em seu próprio país.

Nesse sentido, internamente, a derrota de Trump tem um sentido civilizatório. A esquerda americana, inclusive, fez essa leitura. Significa tolher certos discursos, racistas, xenófobos, etc. Não quer dizer que tudo isso deixará de existir. A questão é que existe um peso quando esses discursos encontram eco no líder da nação. Vemos isso por aqui, inclusive: esse desinibir dos discursos mais detestáveis, mais aquém de valores civilizatórios, com uma extrema direita que não mais têm pudores de exibir a sua boçalidade à luz do dia.

Significa também certo respeito à institucionalidade, onde Trump era fator de instabilidade.

Ninguém espera chamar Biden de companheiro, que o imperialismo americano e a barbárie sejam anuladas. Mas não se trata de um "tanto faz". Resguardados os limites da comparação, o discurso do "tanto faz" é uma espécie de reedição do editorial do Estadão sobre a "difícil escolha". Dadas as circunstâncias, melhor que tenha vencido o Biden.
 
Ninguém espera chamar Biden de companheiro, que o imperialismo americano e a barbárie sejam anuladas. Mas não se trata de um "tanto faz". Resguardados os limites da comparação, o discurso do "tanto faz" é uma espécie de reedição do editorial do Estadão sobre a "difícil escolha". Dadas as circunstâncias, melhor que tenha vencido o Biden.
É bem isso.
 
nessa linha, vou fazer aqui uma questão para quem é mais progressista: biroliro e moron no segundo turno. ceis votam no moron ou anulam voto?

eu tenho pensando nisso desde ontem. porque parte do que fez o haddad perder as eleições foi aquela galera que se absteve porque "achava a escolha difícil", independente do histórico do biroliro ou das ideias que ele validava. considerando o que a figura do moron representa (inclusive para petistas), vocês deixariam de lado a ideia da "escolha difícil" e votariam ou anulariam/votariam branco no segundo turno?

edit: pode considerar pra responder a pergunta o fato de que ele lista o MOURÃO como nome de centro.........................................
 
Como petista, militante desde os seis e filiada desde os dezesseis, preciso dizer que ainda não tenho uma resposta satisfatória para essa questão. Preciso passar por um processo de negociação e ressignificação de muita coisa para conseguir aceitar a minha resposta, seja ela qual for.
 
Difícil essa. Não anularia, mas ainda não tenho resposta definitiva.
O Bolsonaro tem como vantagem que ele é tão incompetente que é incompetente até pra fazer muita das merdas que gostaria. Por outro lado, ele acaba fazendo um monte de outras merdas por conta da sua incompetência.
Se tivesse que tomar a decisão hoje, eu penderia pro Moro. Não da pra imaginar que ele possa ser pior que o Bolsonaro em relação à pandemia, que é o que tá pegando no momento. Em 2022 posso pensar diferente, dependendo do que estiver em jogo até lá.
A gestão em relação à pandemia do Bolsonaro fez o Dória parecer um cara direito e o Witzel parecer alguém lúcido. Mas né, governo não é só pandemia, então a escolha é bem mais complicada.
 

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