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Xi: "Brasil é prioridade"​

Já Xi Jinping afirmou que a China e o Brasil devem aprofundar a cooperação prática e o potencial para cooperação em setores como agricultura, energia, infraestrutura e construção.

Ele disse ainda a Lula, segundo a mídia estatal chinesa, que a China fez das relações com o Brasil uma prioridade diplomática.
 
Depois da China, Portugal:

Veja abaixo a íntegra da lista dos atos assinados pelos dois países:​



  1. Acordo Complementar ao Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em Porto Seguro, em 22 de abril de 2000, sobre a concessão de equivalência de estudos no Brasil (ensino fundamental e médio) e em Portugal (ensino básico e secundário);
  2. Acordo em Matéria de Proteção de Testemunhas;
  3. Acordo sobre a criação da Escola Portuguesa de São Paulo;
  4. Memorando de Entendimento para a criação de mecanismos de cooperação bilateral para o intercâmbio de boas práticas na promoção e defesa dos direitos de pessoas com deficiência;
  5. Memorando de Entendimento no domínio da Energia;
  6. Memorando de Entendimento no domínio da Geologia e Minas;
  7. Memorando de Entendimento para promover o Reconhecimento Mútuo de Títulos de Condução;
  8. Memorando de Entendimento para Cooperação Internacional entre o Ministério da Saúde, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Ministério da Economia e do Mar e a Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz;
  9. Protocolo de Cooperação entre o Instituto do Cinema e do Audiovisual, de Portugal, e a Agência Nacional do Cinema (Ancine), do Brasil, para o fomento à coprodução cinematográfica;
  10. Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República Portuguesa, a Agência Espacial Portuguesa (Portugal Space), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e a Agência Espacial Brasileira, para Cooperação de Uso Pacífico do Espaço, Ciências Espaciais, Tecnologias e Aplicações;
  11. Declaração de intenções na área de saúde — "Carta de Lisboa";
  12. Memorando de Entendimento entre a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e o Turismo de Portugal (I.P.);
  13. Protocolo de cooperação entre a Lusa e a Empresa Brasileira de Comunicações.
 
Como o (des)governo golpista e genocida que antecedeu ao governo atual vivia de fabricar crises, nós não tínhamos respiro.
Sintoma de que o país está iniciando um processo de voltar aos eixos é o fato de que esse tópico é bem pouco agitado.

Sobre o post do @Béla van Tesma , voltamos ao cenário de protagonismo internacional que havíamos perdido. Voltamos da China com 15 acordos, incluindo acertos relacionados a transferência de tecnologia, parceria em semicondutores e em tecnologia de satélites. Agora passamos por Portugal e voltamos com 13 acordos (e uma lavada de alma, com a entrega do Prêmio Camões ao Chico). O Brasil é novamente convidado a participar da Reunião do G7. Todas as vezes anteriores em que o Brasil participou desses encontros se deram nos dois governos Lula anteriores. Deve significar alguma coisa. Gostem ou não, Lula é respeitado como uma liderança do sul global.

Mas tem gente aí que anda com saudade da política externa do Ernesto Araújo. Aquela que hostilizava a China quando nós dependíamos de maneira vital da compra de insumos dos chineses para enfrentamento da pandemia. Aquela na qual o chanceler dizia que a pandemia do "comunavírus" era um plano do comunismo global. Aquela que propunha transferir embaixada brasileira para Jerusalém, com o único intuito de abanar o rabo para Donald Trump, levando o Brasil para o cerne de uma situação diplomática absolutamente delicada e suscitando a ameaça de embargos à carne brasileira por parte dos países árabes, nossos principais compradores. Aquela que criava crispações com a Argentina, principal mercado consumidor dos nossos manufaturados. Aquela que ameaçava o governo dos Estados Unidos, após a eleição de Joe Biden - por favor, não riam -, com pólvora! Aquela que se orgulhava de ter nos tornado párias internacionais. Aquela que votava junto com as teocracias na ONU. Aquela em que o presidente da República reunia o corpo de embaixadores para destilar fake news sobre urna eletrônica. Aquela em que o Presidente da República fazia discurso eleitoral na ONU e desrespeitava o funeral da Chefe de Estado do Reino Unido, para fazer campanha eleitoral e atacar a democracia.
 
Já repararam que os bolsonaristas do fórum desapareceram depois da eleição?
Espero que os encimadomuristas sigam o exemplo. Entenda-se por encimadomurista não quem tem críticas ao Governo Lula*, mas gente que vem com o papo de que "é tudo a mesma merda" ou pega qualquer erro do governo atual para dizer: "Tá vendo? É por isso que eu anulei o voto", como se o purismo (que se veste de "idealismo" para se desvestir numa dolorosa verdade: trata-se de escolher algo que não existe, logo, você não está escolhendo, está muito confortável por não ter o que escolher, já que ninguém vai se encaixar no seu sapatinho de Cinderela ideológico), na eleição passada — a mais importante desde a redemocratização do país — fosse atestado de superioridade / inteligência e não de egoísmo e, no frigir dos ovos, de antipetismo/elitismo.​
Glória. Melhor coisa que o governo Lula nos proporcionou até agora.
Lula Da Silva Pt GIF by Luiz Inácio Lula da Silva


*Sem condições no Novo Ensino Médio. (Sim, foi do Temer. Não, não houve revogação. Houve suspensão. Não, o Lula não deu sinal de que haverá revogação.).​
 

O instituto realizou 92 entrevistas com fundos de investimento com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro entre os dias 04 a 08 de maio. :lol:
Entrevistou 90 zé manés de colete na faria lima e 2 operadores do santander no rj, estes só pra dizer que teve diversidade . ¯\_(ツ)_/¯
 
Mercado como sempre muito lúcido :)

Ok, vou morder essa isca sobre a lucidez do mercado.
Não reagia negativamente quando o governo fazia o que fazia durante a pandemia; não reagia negativamente quando o governo anterior atacava as instituições e fabricava crises políticas sucessivas.
Reagia muito timidamente, quando o governo Bolsonaro aprovava pacotes de gastança eleitoreiros bilionários e ainda faziam discurso sobre "responsabilidade fiscal" e defesa de um teto de gastos que havia sido implodido sucessivas vezes.

E durante a eleição, em meio a reiteradas ameaças de ruptura democrática, o mesmo mercado "lúcido" ainda aderia a Bolsonaro:


O mercado sequer reagiu mal ao 8 de janeiro.

Mas se o Lula falava em acabar com a fome e na necessidade de compatibilizar responsabilidade fiscal com responsabilidade social, era uma gritaria só.

Os barões do rentismo não têm qualquer escrúpulo democrático. Aderiram à extrema-direita em 2018 e, novamente, em 2022. O país que sangre e que se exploda, que pessoas morram às pencas, que se corroa a institucionalidade e se concorra para a politização das Forças Armadas. Tudo certo, desde que o arranjo resultante favoreça um punhado de especuladores.

E olha que os governos anteriores do PT serviram bem ao mesmo rentismo.
 
Ok, vou morder essa isca sobre a lucidez do mercado.
Não reagia negativamente quando o governo fazia o que fazia durante a pandemia; não reagia negativamente quando o governo anterior atacava as instituições e fabricava crises políticas sucessivas.
Reagia muito timidamente, quando o governo Bolsonaro aprovava pacotes de gastança eleitoreiros bilionários e ainda faziam discurso sobre "responsabilidade fiscal" e defesa de um teto de gastos que havia sido implodido sucessivas vezes.

E durante a eleição, em meio a reiteradas ameaças de ruptura democrática, o mesmo mercado "lúcido" ainda aderia a Bolsonaro:


O mercado sequer reagiu mal ao 8 de janeiro.

Mas se o Lula falava em acabar com a fome e na necessidade de compatibilizar responsabilidade fiscal com responsabilidade social, era uma gritaria só.

Os barões do rentismo não têm qualquer escrúpulo democrático. Aderiram à extrema-direita em 2018 e, novamente, em 2022. O país que sangre e que se exploda, que pessoas morram às pencas, que se corroa a institucionalidade e se concorra para a politização das Forças Armadas. Tudo certo, desde que o arranjo resultante favoreça um punhado de especuladores.

E olha que os governos anteriores do PT serviram bem ao mesmo rentismo.

É o mesmo mercado que ficou puto da vida ( e com imensa e eterna razão) quando lá trás em outro mandato o molusco foi a euforia total alegando que o país facilmente se firmaria entre a cinco maiores economias do mundo com a descoberta do pré-sal e depois desdenhou da "marolinha" de 2008. Ciro Gomes com certeza iria se divertir comentando isso.
 
É o mesmo mercado que ficou puto da vida ( e com imensa e eterna razão) quando lá trás em outro mandato o molusco foi a euforia total alegando que o país facilmente se firmaria entre a cinco maiores economias do mundo com a descoberta do pré-sal e depois desdenhou da "marolinha" de 2008. Ciro Gomes com certeza iria se divertir comentando isso.

Acho que te falta uma noção de proporcionalidade, Fúria.
Um presidente fazer uma fala política projetando que o país chegaria a ser a quinta economia do mundo ou dizer que a crise não havia afetado o Brasil substantivamente em 2008 em algum universo talvez esteja no mesmo patamar do que tudo aquilo que eu descrevi antes. Não neste...
Devo lembrar que naquele mesmo 2008, o Brasil se tornou grau de investimento, adquirindo um selo internacional de bom pagador que nunca tivera antes. Ou que ali por volta de 2010/2011, chegamos a ser não a 5a, mas a 6a ou 7a economia do mundo. Pode-se objetar várias questões a este respeito. Eu mesmo tenho uma leitura crítica sobre esse status conjuntural. E sobre as críticas do Ciro à política econômica dos governos petistas, eu mesmo tenho acordo com a maioria delas.

Só que isso não me diz nada sobre a "lucidez" do mercado, em sua cumplicidade com a extrema-direita no país.

Edit:

Aliás, é curioso você usar o Ciro Gomes para se contrapor ao governo Lula. Eu ouso dizer que o "mercado" gosta menos do Ciro que do Lula.
 
Não teve lucidez nem teve "mercado" nenhum. O governo ainda não aprovou nada, mas já é melhor que o anterior. O que tem pra ser reprovado com tanta veemência?
E não teve mercado porque só entrevistaram uns poucos "fundos de investimento"...
Como se entrevista um fundo? Foram 92 pessoas que trabalham nesses fundos?
Noventa e duas pessoas falam pelo "mercado"? Uau.
 

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