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Não teve lucidez nem teve "mercado" nenhum. O governo ainda não aprovou nada, mas já é melhor que o anterior. O que tem pra ser reprovado com tanta veemência?
E não teve mercado porque só entrevistaram uns poucos "fundos de investimento"...
Como se entrevista um fundo? Foram 92 pessoas que trabalham nesses fundos?
Noventa e duas pessoas falam pelo "mercado"? Uau.

Mas não duvido que seja isso mesmo, @Béla van Tesma . Espécimes representativos da cultura política faria limer.
 
Acho que te falta uma noção de proporcionalidade, Fúria.
Um presidente fazer uma fala política projetando que o país chegaria a ser a quinta economia do mundo ou dizer que a crise não havia afetado o Brasil substantivamente em 2008 em algum universo talvez esteja no mesmo patamar do que tudo aquilo que eu descrevi antes. Não neste...
Devo lembrar que naquele mesmo 2008, o Brasil se tornou grau de investimento, adquirindo um selo internacional de bom pagador que nunca tivera antes. Ou que ali por volta de 2010/2011, chegamos a ser não a 5a, mas a 6a ou 7a economia do mundo. Pode-se objetar várias questões a este respeito. Eu mesmo tenho uma leitura crítica sobre esse status conjuntural. E sobre as críticas do Ciro à política econômica dos governos petistas, eu mesmo tenho acordo com a maioria delas.

Só que isso não me diz nada sobre a "lucidez" do mercado, em sua cumplicidade com a extrema-direita no país.

Edit:

Aliás, é curioso você usar o Ciro Gomes para se contrapor ao governo Lula. Eu ouso dizer que o "mercado" gosta menos do Ciro que do Lula.

Qualquer fala que reflita direta ou indiretamente na economia, por menos pretensiosa que possa ser, tem que ser feita com bom senso e responsabilidade, se não fosse assim, as bolsas de valores não subiriam ou despencariam com relativa facilidade.

O Ciro tinha o potencial pra ter sido talvez hoje o nome mais respeitado pelo mercado, mas ele conseguiu a pior façanha que existe que foi perder pra si próprio.
 
Qualquer fala que reflita direta ou indiretamente na economia, por menos pretensiosa que possa ser, tem que ser feita com bom senso e responsabilidade, se não fosse assim, as bolsas de valores não subiriam ou despencariam com relativa facilidade.

O Ciro tinha o potencial pra ter sido talvez hoje o nome mais respeitado pelo mercado, mas ele conseguiu a pior façanha que existe que foi perder pra si próprio.

Por supor que o Ciro seria um nome mais respeitado pelo mercado financeiro, eu acho que você não acompanha o que ele vem discutindo há pelo menos um par de décadas. A linha defendida pelo Ciro é completamente heterodoxa e prevê uma inversão bastante substantiva da política macroeconômica do país, com críticas duras ao rentismo e à política de juros adotada de Fernando Henrique pra cá.
O Ciro apenas não causa um pânico maior no "mercado", porque o "mercado" sabe que o Ciro não tem viabilidade eleitoral. Se tivesse, seria dedo no c* e gritaria.

Quanto ao mais, só faltou você explicar como as falas que você apontou se refletiram na economia e qual o grande prejuízo que provocaram para o país - a da projeção de que seríamos a 5a economia do mundo e a da marolinha. O governo, à época, adotou uma série de estímulos ao consumo e conseguiu, com isso, manter a economia aquecida. Mesmo com a retração do PIB em 2009, a queda do PIB brasileiro foi uma das menores dentre os países do G20. E em 2010, registrou-se um crescimento de 7,5%. Portanto, a crise foi pouco sentida aqui mesmo (daí a fala sobre a marolinha). O clima com o país tanto era de otimismo que a popularidade do Lula em 2010 bateu 87%, dando a ele um tal capital eleitoral que qualquer poste que ele indicasse seria eleito - o que acabou acontecendo.
Eu sempre me lembro da fala de um jornalista que entrevistei em 2015, muito ligado ao antigo PSDB do Montoro, dizendo o seguinte: "Em 2010, toda a alta burguesia paulistana que eu frequentava era lulista."

E aí você está contrapondo essas duas falas do Lula, absolutamente inofensivas, com tudo o que o Bolsonaro fez e disse, sem causar qualquer estresse considerável ao "sempre lúcido" mercado financeiro, que segue com saudades do seu projetinho de ditador.
 
Última edição:
Por supor que o Ciro seria um nome mais respeitado pelo mercado financeiro, eu acho que você não acompanha o que ele vem discutindo há pelo menos um par de décadas. A linha defendida pelo Ciro é completamente heterodoxa e prevê uma inversão bastante substantiva da política macroeconômica do país, com críticas duras ao rentismo e à política de juros adotada de Fernando Henrique pra cá.
O Ciro apenas não causa um pânico maior no "mercado", porque o "mercado" sabe que o Ciro não tem viabilidade eleitoral. Se tivesse, seria dedo no c* e gritaria.
Se você leu direitinho eu coloquei que ele "tinha" potencial e isso era o que eu pensava na primeira vez que ele se candidatou a presidência em 2002 e que por sinal foi a única vez que votei nele.

Quanto ao mais, só faltou você explicar como as falas que você apontou se refletiram na economia e qual o grande prejuízo que provocaram para o país - a da projeção de que seríamos a 5a economia do mundo e a da marolinha. O governo, à época, adotou uma série de estímulos ao consumo e conseguiu, com isso, manter a economia aquecida. Mesmo com a retração do PIB em 2009, a queda do PIB brasileiro foi uma das menores dentre os países do G20. E em 2010, registrou-se um crescimento de 7,5%. Portanto, a crise foi pouco sentida aqui mesmo (daí a fala sobre a marolinha). O clima com o país tanto era de otimismo que a popularidade do Lula em 2010 bateu 87%, dando a ele um tal capital eleitoral que qualquer poste que ele indicasse seria eleito - o que acabou acontecendo.
Eu sempre me lembro da fala de um jornalista que entrevistei em 2015, muito ligado ao antigo PSDB do Montoro, dizendo o seguinte: "Em 2010, toda a alta burguesia paulistana que eu frequentava era lulista."

E aí você está contrapondo essas duas falas do Lula, absolutamente inofensivas, com tudo o que o Bolsonaro fez e disse, sem causar qualquer estresse considerável ao "sempre lúcido" mercado financeiro, que segue com saudades do seu projetinho de ditador.

O grande agora xodó da esquerda (Reinaldo Azevedo) foi um dos poucos que na virada dos anos 2000/2010 ousou bancar que essas politicas "me-engana-que-eu-gosto" de aquecimento de economia em seu programa diário do rádio e já desconfiava que todo aquele cenário não seria positivo a médio e longo prazo. A cortina de fumaça foi boa pra ter retardado ao máximo os efeitos da "marolinha" e fez a Dilma cair de paraquedas, mas o grande delírio de quem sonhou alto, foi achar que os efeitos positivos durariam por todo o mandato dela e aí pra garantir a reeleição dela precisou apelar feio com aquele corte na conta de luz, que arrebentou com o setor elétrico e se hoje temos as infames bandeiras tarifárias nas contas de energia, muito se deve a isso. O Bolsonaro repetiu recentemente essa mesma fórmula ilusória com os combustíveis, seguindo essa mesma escola de "sucesso".

E quando me refiro ironicamente a lucidez do mercado não é pela saudade que ele tem do seu antecessor e sim exercer o direito de estar com mais de um pé e meio atrás, pois o que ele quer é ver o país entrar nos eixos de verdade, sem ter mais nenhuma politica que ainda cause desconfiança e rumores negativos, sem repetir erros do passado e logicamente sentir que o país finalmente possa crescer de forma sustentável.
 
Se você leu direitinho eu coloquei que ele "tinha" potencial e isso era o que eu pensava na primeira vez que ele se candidatou a presidência em 2002 e que por sinal foi a única vez que votei nele.

Pois é. Eu li. Só que você chegou a ler o que o Ciro escrevia em 2002?
Meu ponto é esse: desde aquele contexto, eu vejo que já não havia "potencial" para que o Ciro fosse um queridinho do mercado.

O grande agora xodó da esquerda (Reinaldo Azevedo) foi um dos poucos que na virada dos anos 2000/2010 ousou bancar que essas politicas "me-engana-que-eu-gosto" de aquecimento de economia em seu programa diário do rádio e já desconfiava que todo aquele cenário não seria positivo a médio e longo prazo. A cortina de fumaça foi boa pra ter retardado ao máximo os efeitos da "marolinha" e fez a Dilma cair de paraquedas, mas o grande delírio de quem sonhou alto, foi achar que os efeitos positivos durariam por todo o mandato dela e aí pra garantir a reeleição dela precisou apelar feio com aquele corte na conta de luz, que arrebentou com o setor elétrico e se hoje temos as infames bandeiras tarifárias nas contas de energia, muito se deve a isso. O Bolsonaro repetiu recentemente essa mesma fórmula ilusória com os combustíveis, seguindo essa mesma escola de "sucesso".

E quando me refiro ironicamente a lucidez do mercado não é pela saudade que ele tem do seu antecessor e sim exercer o direito de estar com mais de um pé e meio atrás, pois o que ele quer é ver o país entrar nos eixos de verdade, sem ter mais nenhuma politica que ainda cause desconfiança e rumores negativos, sem repetir erros do passado e logicamente sentir que o país finalmente possa crescer de forma sustentável.

Uma bela pirueta essa, Fúria. Você não disse o mal que aquelas falas do Lula, das quais você se queixou, causou ao país. Logo acima, você dizia: ah, mas o presidente tem que ter cuidado com o que diz, porque afeta a economia dessa ou daquela maneira.

Você esquivou de demonstrar os supostos efeitos negativos dessas falas para passar à sua leitura sobre a política econômica do Segundo Governo Lula. E aí você dá um salto argumentativo, derivando todos os males do governo Dilma das escolhas políticas do governo Lula, como se o governo Dilma não tivesse ele próprio feito as suas escolhas, como se não tivesse existido a Nova Matriz Econômica, etc. E veja... eu nem estou dizendo que algumas das escolhas políticas do governo Lula não tenham repercutido adiante. Só que você se desobriga de indicar que escolhas foram essas e que efeitos foram esses. No passo seguinte, você já está nas eleições de 2014, derivando retrospectivamente a conjuntura econômica de 2014 de escolhas políticas feitas 6 anos antes.

Beleza. Cada um tem direito à sua própria leitura dos fatos. É totalmente legítimo que você tenha a sua leitura crítica dos governos petistas. Eu também tenho a minha, estou certo de que não pelos mesmos motivos. Mas não era essa a discussão.

Sobre a sua fala sobre a "lucidez do mercado", a questão da saudade do projetinho de ditador está implícita. Você diz que é legítima a desconfiança ante a apreensão de que repitamos erros do passado. Está implícita a ideia de que o país estava no rumo certo, sob o governo Bolsonaro, que contava com o beneplácito do "lúcido" mercado apesar de todos os apesares.

Por fim, eu acho curioso como você assume mesmo a procuração para falar em nome do "mercado", assumindo que "o que ele quer é ver o país entrar nos eixos de verdade". O mesmo "lúcido" mercado que aderiu a Bolsonaro quer ver o país entrar nos eixos de verdade. Claro! Talvez se estivermos falando do "eixo" do fascismo, da instabilidade política, da degradação das instituições, da ruptura democrática e de uma política da morte. Isso deve ser ótimo pros negócios.
 
Pois é. Eu li. Só que você chegou a ler o que o Ciro escrevia em 2002?
Meu ponto é esse: desde aquele contexto, eu vejo que já não havia "potencial" para que o Ciro fosse um queridinho do mercado.
Então em 2002, não escondo que achei o discurso do Ciro bem convincente, só não chegando a ponto de ficar fanático a lá Eriadan. Depois fui revendo tudo o que pensei.

Uma bela pirueta essa, Fúria. Você não disse o mal que aquelas falas do Lula, das quais você se queixou, causou ao país. Logo acima, você dizia: ah, mas o presidente tem que ter cuidado com o que diz, porque afeta a economia dessa ou daquela maneira.


Você esquivou de demonstrar os supostos efeitos negativos dessas falas para passar à sua leitura sobre a política econômica do Segundo Governo Lula.
E aí você dá um salto argumentativo, derivando todos os males do governo Dilma das escolhas políticas do governo Lula, como se o governo Dilma não tivesse ele próprio feito as suas escolhas, como se não tivesse existido a Nova Matriz Econômica, etc. E veja... eu nem estou dizendo que algumas das escolhas políticas do governo Lula não tenham repercutido adiante. Só que você se desobriga de indicar que escolhas foram essas e que efeitos foram esses. No passo seguinte, você já está nas eleições de 2014, derivando retrospectivamente a conjuntura econômica de 2014 de escolhas políticas feitas 6 anos antes.

Beleza. Cada um tem direito à sua própria leitura dos fatos. É totalmente legítimo que você tenha a sua leitura crítica dos governos petistas. Eu também tenho a minha, estou certo de que não pelos mesmos motivos. Mas não era essa a discussão.
Na época da euforia do pré-sal tivemos alguns dias de bolsa de valores subindo bem e isso injetou muita confiança no mercado e este correspondeu abraçando a causa. Só que uma hora a euforia daquele segundo mandato passou e o efeito negativo é justamente o que foi dito lá atrás, com aquela falácia que fez o mesmo mercado abraça-lo, ficando cada vez mais distante de se concretizar, ainda mais colocando uma sucessora que foi pondo tudo a perder e logo toda confiança depositada foi indo embora e olha que nessa conta estou sendo bem generoso e nem colocando as lambanças de corrupção que dispensam comentários.
Sobre a sua fala sobre a "lucidez do mercado", a questão da saudade do projetinho de ditador está implícita. Você diz que é legítima a desconfiança ante a apreensão de que repitamos erros do passado. Está implícita a ideia de que o país estava no rumo certo, sob o governo Bolsonaro, que contava com o beneplácito do "lúcido" mercado apesar de todos os apesares.

Por fim, eu acho curioso como você assume mesmo a procuração para falar em nome do "mercado", assumindo que "o que ele quer é ver o país entrar nos eixos de verdade". O mesmo "lúcido" mercado que aderiu a Bolsonaro quer ver o país entrar nos eixos de verdade.
Até parece que nesses 4 últimos vivíamos uma situação linda, perfeita e maravilhosa e que 100% dos maiores e mais bem sucedidos empresários do país são todos bolsonaristas.
 
Comentários do @Fëanor fazem falta nesses tópicos. Ele costuma trazer contrapontos ao que eu me habituei a pensar do "mercado" (e o que eu penso é basicamente tudo o que o Mercúcio falou aí - e Ciro fala desde sempre) que conseguem fazer sentido na minha cabeça, e me fazem ponderar. De resto sempre soam como reacionarismos meio toscos.
 
Não sei se tenho realmente muito a acrescentar, mas já que fui invocado (intimado no whatsapp, pra falar a verdade) pelo Eriadan, vou dar uns pitacos (que não necessariamente são respostas específicas para alguém):

  • “Mercado”, como está sendo abordado aqui, refere-se especificamente ao “mercado financeiro”. Essa distinção é importante, para não gerar confusão e colocar qualquer mercado sob a mesma análise, especialmente pelas peculiaridades do mercado financeiro. É um pouco chatice minha também, eu sei.
  • Sobre o mercado financeiro: acho que cabe também aqui uma distinção, entre os “agentes médios” do mercado, que são quaisquer investidores com alguma grana colocada em títulos (de renda fixa ou variável) nesse mercado, e os “grandes agentes”, no qual podemos rotular as grandes instituições (financeiras, de fundos de investimento, etc. – inclusive estrangeiras) e seus representantes. “Faria limers” se encontram muitas vezes nesse segundo grupo, mas também têm suas heterogeneidades (como gente que se acha peixe grande, mas está mais para motivo de piada no meio).
  • Por fim uma terceira distinção: discurso x prática. Quando falamos dos grandes agentes, a ótica que rege a alocação de recursos é frequentemente mais pragmática que ideológica, embora esta possa contaminar a racionalidade daquela. Já os discursos tendem a transparecer muito mais ideologia, e aí não é nenhum segredo que nesse grupo tende a haver maior rejeição às ideias de esquerda do que de direita, já que, obviamente, a direita se apresenta como mais pró-mercado.
  • Dada essa terceira distinção, acho que vale separar as coisas: de um lado observamos uma reticência nada incomum destes grandes agentes quando instados a se posicionar em relação ao governo Bolsonaro – em grande medida, graças à presença no ministério da economia de um importante fiador saído das trincheiras dessa gente. Especialmente à medida que se tornava inescapável que a alternativa política para o ciclo político seguinte se consolidava no PT, as eventuais críticas ao então governo vinham com cada vez mais parênteses e ressalvas. Creio que, em partes, colaborou para isso a tragédia da pandemia ter ficado um pouco para trás. Nossa memória política é bastante curta, especialmente quando convém. De outro, as práticas desses agentes de mercado durante 2019-2022 não evidenciaram nenhuma espécie de empolgação. Quando era o dinheiro que estava em jogo, o pé atrás foi a regra.
  • Evidência sucinta disso apresento em quatro gráficos abaixo: i) a variação do Real no período em comparação às demais moedas, ii) o desempenho do Ibovespa dolarizado desde 2018 até agora, iii) uma comparação do desempenho das principais bolsas de valores da América Latina durante o governo do Jafoi, e iv) a variação do Risco País comparado de países da AL. Sucintamente, um desempenho pífio em todos esses indicadores de mercado, que em nada se comporta como se houvesse uma alta confiança dos graúdos do mercado financeiro com o governo.
i) a variação do Real no período em comparação às demais moedas: 17º pior desempenho entre 130 moedas com dados disponíveis.
Variação moedas de 01-01-2019 a 31-12-2022 - com label BR.webp

ii) o desempenho do Ibovespa dolarizado desde 2018 até agora: caminhando de lado.
Ibovespa dolarizado -  02-01-2018 a 10-05-2023.webp

iii) uma comparação do desempenho das principais bolsas de valores da América Latina durante o governo do Jafoi: pior do que Argentina, México e Peru, similar ao Chile e melhor que a Colômbia.
Índices Bolsas América Latina -  02-01-2019 a 29-12-2022.webp

iv) Variação do Risco País comparado de países da AL: quanto maior, maior a elevação no risco percebido. Na pandemia estivemos em boa parte do tempo somente melhores que a Colômbia. A coisa deu uma "despiorada" especialmente a partir do 2º semestre de 2022 (o que não é compatível com um grande temor em relação ao PT). Em todo o período, o desempenho foi equivalente ao índice agregado da AL, melhor do que Colômbia, Peru e México, e inferior a Chile e Uruguai. Argentina, que tem um desempenho pior que todos estes, ficou de fora pra não prejudicar a escala do gráfico.

Risco País (EMBI GD) - Índice - jan-19 a mai-23.webp

TL;DR: há o discurso e há a prática, e muitas vezes ambos não estão de mãos dadas.
 

CNN tentando encontrar um motivo para impeachment: Lula tá usando demais o helicóptero. :hxhx:

A Presidência e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram procurados, mas não se manifestaram. A reportagem questionou o motivo de o presidente preferir realizar o deslocamento por meio de transporte aéreo e não terrestre.

Também indagou se a utilização dos helicópteros não representa gasto desnecessário, levando em consideração que a economia de tempo é de apenas cerca de 15 minutos caso fosse utilizado o comboio de carros.


Fizeram uma minuciosa pesquisa sobre os modelos de aeronave e os custos prováveis:

Questionado pela CNN, o governo federal não informou os custos das viagens feitas com helicópteros da Presidência da República. Eles estão em sigilo, já que, segundo a Presidência da República, trata-se de um tema de acesso restrito para os planos e operações estratégicos das Forças Armadas.

O presidente tem à disposição dois modelos de helicóptero para transporte. Eles integram o Terceiro Esquadrão do Grupo de Transporte Especial, localizado em Brasília. As aeronaves EC-135, designada VH-35, tem capacidade para até quatro passageiros, e a EC-725, designada VH-36 Caracal, comporta até dez passageiros.

A VH-35 é uma aeronave alemã. Possui 12,16 metros de comprimento, 3,51 metros de altura e atinge velocidade máxima de 259 quilômetros por hora. Já a VH-36 Caracal é uma aeronave francesa. Tem 16,79 metros de comprimento, 4,97 metros de altura e alcança velocidade 324 quilômetros por hora.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, as aeronaves utilizadas por Lula consomem cerca de 250 litros e 720 litros de combustível por hora, respectivamente.

O trajeto entre o Palácio da Alvorada e a Base Aérea custaria em torno de R$ 125, na aeronave menor, e R$ 361, na maior, levando em conta apenas o gasto médio com querosene de aviação disponível no mercado.

As duas aeronaves permanecem na Base Aérea de Brasília aguardando orientações da Presidência. Quando há a convocação para transportar o presidente, o helicóptero deixa a Base Aérea rumo ao Alvorada e, da residência oficial, retorna à Base para que Lula possa embarcar rumo a seu destino.

Assim que o presidente chega de viagem, a aeronave o leva para o palácio e volta para a Base. Como a aeronave que transporta Lula sempre tem de voltar para o hangar depois de cumprir a missão, o custo médio para transportar o presidente fica em torno de R$ 250 e R$ 722, dependendo do helicóptero utilizado.

Das 24 viagens realizadas por Lula, 23 foram feitas na aeronave de menor porte e apenas uma na de maior capacidade. O valor gasto com essas viagens é estimado em torno de R$ 6,4 mil. Caso os deslocamentos tivessem sido realizados no comboio de automóveis da Presidência, o governo teria gastado cerca de R$ 3 mil.

:rofl:
 

CNN tentando encontrar um motivo para impeachment: Lula tá usando demais o helicóptero. :hxhx:

Estão com saudades do tempo em que o presidente se deslocava de jetski.
 
Estão com saudades do tempo em que o presidente se deslocava de jetski.
Motociata com dinheiro público.


O melhor de tudo foi que, de todo aquele blá-blá-blá técnico ali, eles só conseguiram espremer R$ 3.400,00 que poderiam ter sido economizados. E isso sem calcular que foram poupadas 8h de salário presidencial, e mais dezenas de trabalhadores que teriam sido necessários para fazer o comboio e a segurança por terra. E sem falar no incômodo causado no tráfego, etc. Tudo isso bem pesado, acho o Lula está voando pouco de helicóptero. :lol:
 
Motociata com dinheiro público.


O melhor de tudo foi que, de todo aquele blá-blá-blá técnico ali, eles só conseguiram espremer R$ 3.400,00 que poderiam ter sido economizados. E isso sem calcular que foram poupadas 8h de salário presidencial, e mais dezenas de trabalhadores que teriam sido necessários para fazer o comboio e a segurança por terra. E sem falar no incômodo causado no tráfego, etc. Tudo isso bem pesado, acho o Lula está voando pouco de helicóptero. :lol:

Exato.

Pura sopa de moralismo, querendo ter razão.
 
Caralho, vocês fazendo what-aboutism?!
Sério?

É de fato um puta gasto publico. Deslocamento para a base area em Brasilia deveria ser só por terra mesmo, e vai de comboio e coloca carro elétrico. O custo operacional de um helicotero, além da pegada de carbono é injustificável.

O Lula deveria ser melhor que o Biroleide. E usar o helicóptero para ir para a base area é ridículo sim e é farra com dinheiro do país.
 
Caralho, vocês fazendo what-aboutism?!
Sério?

É de fato um puta gasto publico. Deslocamento para a base area em Brasilia deveria ser só por terra mesmo, e vai de comboio e coloca carro elétrico. O custo operacional de um helicotero, além da pegada de carbono é injustificável.

O Lula deveria ser melhor que o Biroleide. E usar o helicóptero para ir para a base area é ridículo sim e é farra com dinheiro do país.

Isso será café com leite perto da possível confirmação da compra do Aerolula 2.0 e quanto a gastança eles estão só engatando as primeiras marchas (belos gastos no cartão corporativo que pode em menos de um ano igualar e superar os quatros anos do antecessor, recorde já batido com emendas parlamentares pra não apanhar feio nas votações do congresso, aumento de gastos com mais ministérios, etc) e o primeiro semestre ainda nem acabou.
 
Ver anexo 96668
Arqueólogo medindo a pegada de carbono do Lulacopterus farrensis.
Mais militante, tem de quebrar bem o tabu de um voo de menos de 5 minutos de helicóptero.

Isso será café com leite perto da possível confirmação da compra do Aerolula 2.0 e quanto a gastança eles estão só engatando as primeiras marchas (belos gastos no cartão corporativo que pode em menos de um ano igualar e superar os quatros anos do antecessor, recorde já batido com emendas parlamentares pra não apanhar feio nas votações do congresso, aumento de gastos com mais ministérios, etc) e o primeiro semestre ainda nem acabou.
Viu, vocês é que ficam dando justificativa para a direita maluca se sentir confortável em ignorar o passado recente só pq tem de militar a favor...
 
"Puta gasto público", "farra com dinheiro do país"... Não é que eu seja militante (justo eu, rs); é que você se escandaliza com qualquer coisa e banaliza os termos. Se isso é farra, então basicamente tudo o que se faz nesse e noutros governos o é. A própria matéria fez um esforço supremo pra calcular a despesa dos tais voos e concluiu que o "desperdício" foi na casa dos três mil reais, para vinte e quatro viagens. Ele deve gastar mais que isso num jantar de negócios. Isso é troco de pinga quando comparado às despesas diárias do Executivo. Inclusive com o tal cartão corporativo — este, sim, deveria ser motivo de escrutínio e, se for o caso, de escândalo, se trouxer gastos absurdos (sobre isso o Fúria parece estar sabendo de algo que não quis detalhar...).

Olha, fazia mais sentido reclamar lá do custo de hospedagem para a cerimônia de coroação do Charlinhos III, ou do preço dos móveis ou sei lá quê. Só isso.

E o foco, pelo menos o meu, não era fazer "what-aboutism"; quando eu trouxe a matéria, era pra zoá-la pela sua idiotice intrínseca de quem procura pêlo em ovo. Era absolutamente irrelevante pra mim quanto gastavam os outros em deslocamentos similares. Foi só um bônus a comparação com o Bozo, que o Mercúrio puxou depois. E me parece que o Lula ainda é melhor que o Biroleide sob qualquer óptica que você queira escolher para a comparação, a menos que você já os esteja nivelando por causa disso aí. É seu direito. "Ain porque pegada de carbono"... Beleza; nesse quesito pode não ser a melhor opção, mas não é o único quesito a se levar em conta numa escolha dessas, nem acho que deva ser o mais importante: é um único helicóptero carregando um presidente da República em deslocamentos, salvo engano, no exercício da função. Então me desculpe se a pegada de carbono não é a minha maior preocupação nesse caso em particular; não sou partidário do imperativo categórico. E ainda não baixou em mim o espírito da Greta Thunberg.
 
A própria matéria fez um esforço supremo pra calcular a despesa dos tais voos e concluiu que o "desperdício" foi na casa dos três mil reais, para vinte e quatro viagens.
A matéria está errada e eu nem tenho medo de apontar isso.
existem múltiplos componentes, inclusive o motor que usa a contagem de ciclo, que é um ciclo de partida e desligamento.
O super puma presidencial tem um custo fixo por hora, em configuração de combate, estimado em $1800 Bidens. O custo em configuração VIP normalmente é maior. E aqui não existe fração aqui. se usar 5 ou 60 minutos, é o mesmo custo fixo.
Adiciona ai o custo de combustível apenas para o trecho.

Por baixo são $195,000 reais. Não é troco de pinga. Comboio custa muito menos que isso. É ser melhor, é fazer melhor.
E nessa ele ta igual ao biroleide.
é um único helicóptero carregando um presidente da República em deslocamentos, salvo engano, no exercício da função.
Não. É a utilização de um helicóptero exclusivamente para transportar ele entre o palácio da alvorada e a base aerea. Um helicóptero em configuração civil que leva 27 pessoas e 4 toneladas de carga.

Mas é OK.
👍


E pode ter certeza que se puxar a capivara de quem esta usando as aeronaves do Grupamento de Transporte Especial, vai ter o novo escândalo da FAB como Taxi Aéreo particular da esplanada.
 

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