Pips
Old School.
"Grande Sertão: Veredas" (Guimarães Rosa)
"Viver... o senhor já sabe: viver é etcétera"
Dentre tantos etcéteras e grandes conclusões (ou meias) que rodam o mundo que é o Sertão, andamos em círculos, atravessamos rios e nos encontramos nas palavras. Porque: "O Sertão tá em todo lugar". E como não haveria de ser também está aqui, mas cuidado: "Viver é muito perigoso". E se o silêncio permanecer, é porque tem a gente demais mesmo.
A narração de Riobaldo sobre sua vida, aventura e fim é base para um dos (senão o) maiores livros da literatura brasileira. Uma narrativa de linguagem, porque como muitos dizem o Sertão de Rosa está na linguagem. A força da palavra e as filosofias de vida carregadas por Riobaldo. Entre amores e lutas, vemos um homem como todos nós, um narrador de sua vida, de suas lições.
E a cada leitura aprendemos que o Sertão não é um lugar, é a gente mesmo, se voltando para o mundo, desconfiando e lutando. Descobrindo amores, de ouro ou prata, fazendo acordos ou pactos, verdade mesmo é quando as palavras de Riobaldo seguem seu rumo e nós acompanhamos, talvez a vida pareça mais leve pelas suas palavras que chegam tão certas. A saudade que nos rodeia. E o livro nos deixa tristes, felizes e acima de tudo com saudade, só não sabemos se dele ou do ser que cresceu dentro de nós. O Sertão é do tamanho do mundo.

"Viver... o senhor já sabe: viver é etcétera"
Dentre tantos etcéteras e grandes conclusões (ou meias) que rodam o mundo que é o Sertão, andamos em círculos, atravessamos rios e nos encontramos nas palavras. Porque: "O Sertão tá em todo lugar". E como não haveria de ser também está aqui, mas cuidado: "Viver é muito perigoso". E se o silêncio permanecer, é porque tem a gente demais mesmo.
A narração de Riobaldo sobre sua vida, aventura e fim é base para um dos (senão o) maiores livros da literatura brasileira. Uma narrativa de linguagem, porque como muitos dizem o Sertão de Rosa está na linguagem. A força da palavra e as filosofias de vida carregadas por Riobaldo. Entre amores e lutas, vemos um homem como todos nós, um narrador de sua vida, de suas lições.
E a cada leitura aprendemos que o Sertão não é um lugar, é a gente mesmo, se voltando para o mundo, desconfiando e lutando. Descobrindo amores, de ouro ou prata, fazendo acordos ou pactos, verdade mesmo é quando as palavras de Riobaldo seguem seu rumo e nós acompanhamos, talvez a vida pareça mais leve pelas suas palavras que chegam tão certas. A saudade que nos rodeia. E o livro nos deixa tristes, felizes e acima de tudo com saudade, só não sabemos se dele ou do ser que cresceu dentro de nós. O Sertão é do tamanho do mundo.
