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Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 2005)

Tisf disse:
No momento em que ele corre em direção à batalha, levanta-se uma enorme cortina de fogo, da onde saem os Tripods. Ele não poderia ter corrido tanto a ponto de conseguir se livrar daquela explosão. Tá, mas supondo que tenha conseguido, os Tripods eram extremamente persistentes em vasculhar resquício dos humanos. O garoto não teria como ter passado sem ser notado. Essa persistência eu concluo pela volta da sonda no porão, mesmo depois dela já ter tido vasculhado o local onde o Tom tava com a filha.

Bom ponto, mas eu ainda acho que:

1) houve um tempo entre o garoto correndo pra batalha e a cortina de fogo, mais do que o suficiente pra ele escapar. Aliás, talvez a cortinha nem tenha atingido onde ele estava.

2) Ele tava com o exército, que pelo menos podia se defender ou fugir com os jipes e caminhões. Aliás, algum caminhão provavelmente levou o garoto pra Boston.

Mas deixando de lado os pormenores de tentar explicar o do por quê eu acho que a volta dele forçou a barra, não consigo ver problemas em ele ter eventualmente morrido naquela situação, esse é o meu ponto. Me pareceu que sem o garoto no final, a conclusão passaria a mesma imagem do trauma, mas com o elemento de alívio da filha ter reencontrado com a mãe. A impressão foi que o ator estava no set, o tio Steve viu ele lá e disse: "Opa, olha você por aqui ainda! Bom, seu contrato ainda não venceu, aproveita e entra lá na cena então pra eu fazer o final, IMO"

Eu também não consigo ver problemas em ele não ter eventualmente morrido naquela situação. Dá na mesma.

Na verdade, eu vejo problemas com ele morrendo sim. O Spielberg tem esse tema recorrente de relacionamentos perturbados entre pais e filhos, e pais avoados (Contatos Imediatos, ET, Jurassic Park 1 e 2, etc), então obviamente isso era bem importante pra ele, e ele precisava dar um desfecho ao relacionamento com o filho.

Outro problema dele morrendo seria que abriria uma situação desconfortável no final que seria dificilmente resolvida e não resultaria num final feliz e satisfatório. Aka:

(mãe encontra a menina e abraça)

MÃE: Cadê o meu filho?

(Tom Cruz faz uma longa pausa)

TOM: Não sei onde ele está...

(Mãe se emociona)

Ia ser uma situação muito desconfortável pra fechar o filme.

striker disse:
Do Robbie. Tipo, essa postura totalmente americana "Hey, vamos chutar a bunda de alguns alienígenas modafuckers!" não era necessária. Ficou meio tosco.

Não tem nada a ver com a postura do filme, e sim com a postura do personagem. Só pq o menino é a favor de lutar, não quer dizer que o filme apoia ele (do mesmo jeito que "Romper Stomper", um filme sobre nazistas, não necessariamente apoia o nazismo, etc).
 
Tisf disse:
No momento em que ele corre em direção à batalha, levanta-se uma enorme cortina de fogo, da onde saem os Tripods. Ele não poderia ter corrido tanto a ponto de conseguir se livrar daquela explosão. Tá, mas supondo que tenha conseguido, os Tripods eram extremamente persistentes em vasculhar resquício dos humanos. O garoto não teria como ter passado sem ser notado. Essa persistência eu concluo pela volta da sonda no porão, mesmo depois dela já ter tido vasculhado o local onde o Tom tava com a filha.

Mas deixando de lado os pormenores de tentar explicar o do por quê eu acho que a volta dele forçou a barra, não consigo ver problemas em ele ter eventualmente morrido naquela situação, esse é o meu ponto. Me pareceu que sem o garoto no final, a conclusão passaria a mesma imagem do trauma, mas com o elemento de alívio da filha ter reencontrado com a mãe. A impressão foi que o ator estava no set, o tio Steve viu ele lá e disse: "Opa, olha você por aqui ainda! Bom, seu contrato ainda não venceu, aproveita e entra lá na cena então pra eu fazer o final, IMO"

Concordo. Pareceu que o Spielberg ia terminar o filme com o moleque morto, mas ficou com peninha e resolveu voltar atrás.

E digo mais, todo esse lance do Robbie querer correr em direção à batalha (pra quê? O que ele esperava fazer?) foi muito arbitrário e forçado, existindo só pra mostrar os problemas de paternidade do Tom Cruise (fugir de aliens não era conflito suficiente, aparentemente); há uma confusão incômoda no simbolismo desse trecho, aliás: o Spielberg está falando sobre amadurecimento e "deixar os filhos se virarem sozinhos" ou sobre patriotismo e "vontade de lutar contra ameaças externas e etc"? Foi meio nojento e absurdo, principalmente porque o moleque passa a ignorar a irmã (que ele tinha protegido até então) de uma hora pra outra.

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Anyway, fora isso, eu não concordo com praticamente nenhuma reclamação feita aqui.

A trilha sonora foi ótima, enfatizando junto com as narrações o clima de "sci-fi retrô" e só entrando um momentos-chave (o silêncio é muito valorizado no filme).

O filme mostrou exatamente o que tinha que mostrar (ou seja, quando multidões ou o exército aparecem, é do ponto de vista dos protagonistas, e não de uma câmera onisciente que fica pulando de narrativa pra narrativa).

E a resolução foi meio brusca e anticlimática, e isso me incomodou na hora (embora agora, pensando sobre o filme, eu esteja conseguindo aceitar melhor).

Eu vou dar um 77 por enquanto; a questão é que a coisa toda é tão bem dirigida e bem montada e etc que pensando em certas cenas isso parece pouco. O Folco conseguiu descrever bem a sensação: teve momentos em que eu quase chorei, só pelo fato do que eu estava vendo ser tão foda.
 
Folco disse:
Bom ponto, mas eu ainda acho que:

1) houve um tempo entre o garoto correndo pra batalha e a cortina de fogo, mais do que o suficiente pra ele escapar. Aliás, talvez a cortinha nem tenha atingido onde ele estava.

2) Ele tava com o exército, que pelo menos podia se defender ou fugir com os jipes e caminhões. Aliás, algum caminhão provavelmente levou o garoto pra Boston.
Então, como o garoto sobreviveu, supõe-se que um dos caminhões o levou para Boston, senão não há outra explicação :lol: Ainda sim, o tempo da cortina de fogo me pareceu bem rápido; foi o tempo do Tom correr pra pegar a menina.

Folco disse:
Na verdade, eu vejo problemas com ele morrendo sim. O Spielberg tem esse tema recorrente de relacionamentos perturbados entre pais e filhos, e pais avoados (Contatos Imediatos, ET, Jurassic Park 1 e 2, etc), então obviamente isso era bem importante pra ele, e ele precisava dar um desfecho ao relacionamento com o filho.

Outro problema dele morrendo seria que abriria uma situação desconfortável no final que seria dificilmente resolvida e não resultaria num final feliz e satisfatório. Aka:

(mãe encontra a menina e abraça)

MÃE: Cadê o meu filho?

(Tom Cruz faz uma longa pausa)

TOM: Não sei onde ele está...

(Mãe se emociona)

Ia ser uma situação muito desconfortável pra fechar o filme.
Pois então, estranhamente me passou a impressão de uma saída fácil. Tente vislumbrar a situação da mãe. Eles estavam escondidos, com os ETs lá fora, dentro de casa ( quiçá num porão, por aí vai ); a esperança dela rever os filhos deveria ser muito pequena, mediante os acontecimentos.
Ao sair da casa, vendo o Tom com a filha, era iria olhar ao redor e perceberia que o filho não estava com eles. Ela se tocaria, mas se emocionaria ao ver que pelo menos a filha estava salva. Serviria até como uma não redenção completa do pai, que sempre foi ausente, mas que conseguiu pelo menos se aproximar mais da filha, dando o arcabouço pro que você falou sobre o tema recorrente de relacionamentos perturbados entre pais e filhos.

Quando eu tava assistindo a cena e o filho aparece de costas, eu achei que fosse o atual marido dela :lol:
 
Eu ainda acho o final inverossímel, e nada plausível. =T
O fato de o Robbie ter sobrevivido é pasmável, como o Tisf explicou, e eu não consigo conceber aquela família intacta. Eles estavam em uma casa grande, numa área de ataque dos Tripods (não direto, mas alguns escombros eram vistos por ali), porém estavam todos limpos e apenas ansiosos por reencontrarem a família.

Claro, não é um final feliz, como já disseram. Desde o olhar no rosto da Dakota, o olhar no rosto do Tom Cruise, foram atordoantes. Em contrapartida, o sol nascendo, uma esperança florescendo, a família se reencontrando. Ficou piegas, na minha opinião. Pode ser que seja o final do livro assim, mas nas telonas, não me convenceu.

O resto do filme é FODA, realmente, eu não conseguia desgrudar o olho da tela e tive a mesma reação do Folco quando o Tripod começou a sair do chão: "AAAAAAH, mas jáá?!! UIAA!!!" Meu primeiro pensamento nessa hora foi: "Uhuul! Um filme sobre o caos na Terra que não enrola!"

Aliás, a trilha sonora é fantástica. Nos momentos em que ela aparece, é só pra melhorar as cenas, e quando ela não está presente, se ela estivesse, seria uma caca, realmente. Muito bem filmado, editado, etc. :clap:

72 no Rotten?! Certo, vai, eu preferi o SW III, mas poderia ter sido melhor...
 
Última edição:
Mais considerações sobre o filme (na primeira assistida):

O tema de "Moralidade na Guerra" ficou bastante interessante e bem explorado, e foi uma das coisas que mais me afetaram. Ele surge quando o Tom Cruise rouba aquela van que estava funcionando, que é um ato menor, mas ainda questionável (era uma questão de sobrevivência, certo?). Depois é expandido e martelado com muita força na cena totalmente perturbadora onde as pessoas tentam invadir o carro de Cruise; o instinto de sobrevivência humano começa a dar as caras de um jeito bem descarado e surpreendente -- tanto em Cruise por não tentar ajudar os outros dando carona, quanto nas pessoas que partiram pra uma "animalidade" insana ao ponto de pularem em cima do carro, abrirem a janela com as mãos, arrancarem e baterem no Cruise e no filho.

A cena culmina com uma pessoa atirando na outra pra poder conseguir subir no carro. O cara que atira, ele está certo em tentar sobreviver a esse ponto? Ele devia ter deixado o cara ir? Será que alguém conseguiu usar a van naquele tumulto ali, ou foram só um substituindo o outro? Essa dúvida moral sobre que atitudes tomar num contexto de guerra (nesse caso, guerra alienígena) é expandida mais ainda em outras cenas: a do barco sendo fechado e deixando centenas de pessoas para trás (embora houvesse mais lugar), e a cena extremamente perturbadora do assassinato do Tim Robbins pelo personagem do Cruise, o suposto herói do filme. Foi uma atitude tão impressionante e arriscada do Spielberg pra um filme blockbuster ultra caro que aumenta mais ainda o impacto da cena. O Tim Robbins mereceu morrer ali? Ele realmente tava colocando em risco o Cruise e a menina? Será que o Cruise não reagiu exageradamente? Que tipos de efeitos isso vai causar nele, psicologicamente?

Todo esse individualismo e instinto de sobrevivência e "salve-se quem puder" é contrabalanceado (de leve) com um certo espírito de ajuda e comunidade e união, simbolizados pelo personagem do filho -- que tá sempre querendo ajudar, ajudar o exército, ajudar as pessoas que estavam caindo no navio, ajudar a enfrentar os aliens (não importa como, ele só queria poder fazer algo, ou sentir que estava fazendo algo) -- e também simbolizados na cena em que Cruise está prestes a ser engolido pela nave no final, e todos as pessoas que estão na gaiola o ajudam a puxar de volta para a cabine -- o que tornou a cena ainda mais heróica e emocionante e eletrizante (consequentemente minha favorita).

O tema foi muito bem trabalhado e impactante (e abalou minhas concepções). Do jeito que tá, tá excelente. Mas...

Aqui vai uma idéia: quando eu vi a cena do Tom Cruise sendo engolido pela nave com as granadas (e conseguindo destruí-la), eu imediatamente pensei na possibilidade de que, talvez, o exército ia começar a treinar pessoas para serem engolidas com bombas pregadas nelas, sendo esse o único modo de penetrar a defesa dos Tripods e realmente destruir eles. Então, ao invés de bactérias, a solução pro fim dos Aliens seria o exército começar a treinar "homens-bombas" que se sacrificariam para destruir os Tripods. Isso não só daria uma solução perturbadora e emocionante (e menos "abrupta" e "forçada"), também se ligaria com o tema de "Moralidade na Guerra" e a todo o subtexto (meio óbvio) do "11 de Setembro" que tem no filme de um jeito muito forte.

É claro, isso é um filme de hollywood, e por mais que Spielberg tenha arriscado bastante (com o assassinato do Tim Robbins, por exemplo), eu não acho que ele chegaria a esse ponto (quase justificando "homens-bombas") -- ia assustar demais a platéia, ia fazer o filme bombar.

Mas ainda sim, é uma boa idéia...

Anyway, esse filme é uma obra-prima. Eu vou ver ele de novo amanhã pra ver se segura. Talvez faça mais uns comentários, etc.
 
Última edição:
Folco disse:
Parece que você queria que o Robbie morresse. Credo.(...)

Aquele filhinho d papai desgraçado reclama o filme todo e no final quer dar uma d héroi salvador da pátria. Tudo bem, à vontade, mas no final tinha q ter sofrido as consequências, ou seja, a morte. Como o Tisf falou, é muito mais crível ele morto e a mensagem no final ia ser muito mais forte, pois iríamos ver o quanto foi perdido e sacrificado (vale muito mais apenas um ente querido morto do q milhares d desconhecidos pulverizados). Um final feliz era merecido??? Então bastava a Dakota encontrar a mãe d novo e se abraçarem, como d fato aconteceu. Já era suficiente.

Folco disse:
1) É um filme que tem pretensões de dar realismo a uma situação fantasiosa, e colocar uma trilha incessante acompanhando o filme todo ia ser ridículo e quebrar totalmente a realidade e a experiência de "você-está-lá". Isso é totalmente óbvio.

2) Um dos maiores problemas de blockbusters hollywoodianos é o fato de que essas malditas trilhas não param de tocar. NÃO PARAM. Trilhas tiram atmosfera. Vejam Batman e vejam "Guerra dos Mundos". Qual dos dois causou uma imersão maior na experiência? A resposta também é óbvia.

3) A trilha que toca nos trailers NÃO é do John Williams, é de uma orquestra que faz essas trilhas bombásticas que tocam em trailers. E caso colocassem essa trilha bombástica (que não é do Williams) no filme, teria ficado ruim e forçado. Sorry.

Eu não disse q queria um trilha incessante. Pelo contrário, falei q senti falta dela em apenas alguns momentos. Mas isso é mais um gosto pessoal, sou fascinado por trilhas orquestradas. E a trilha de Guerra foi boa, cumpriu bem sua função.

Batman Begins está pra mim, Folco, como Guerra dos Mundos está pra vc, eu acho. Ou seja, Batman foi o melhor filme do ano até aqui, IMHO. E a trilha dele foi usado perfeita e harmoniosamente, palmas pro Hans Zimmer.

Folco disse:
Eu concordo que as cenas do barco e do carro foram brilhantes (aliás, eu acho que toda cena desse filme manteve um nível de qualidade extremamente alto, o que é um feito impressionante), e as duas tem participação importante no tema de "Moralidade na Guerra", mas elas estavam lá. O que você está reclamando? O importante é que elas foram vistas do ponto de vista da família. Não foi como em outros filmes, onde mostram multidões onde nenhum personagem do filme está nela, etc, nesse caso a situação perderia o impacto.

O q eu reclamei foi da parte do porão, Folco. Apesar d tensa e ter um bom efeito d "ainda está acontecendo lá fora" ela se estende mais do q devia e às vezes até se torna tediosa. Foi essa minha única reclamação nesse sentido. Mas não digo q o porão deveria ter sido cortado, apenas ter seu tempo reduzido.

Folco disse:
Foi "Guerra dos Mundos" que foi diferente. A perspectiva (principalmente), o realismo, foi totalmente diferente de todos os filmes de catastrofes que eu já vi. Aliás, quando eu vi o Tripod saindo do buraco na rua, eu pensei "Eu não acredito que a merda já começou!". Foi extremamente excitante e inesperado e foda.

Foi exatamente esse "repentinamente" q não gostei muito. Preferia uma coisa mais bem desenvolvida nesse sentido (claro, não precisa ser uma coisa arrastada como Sinais, q quando a gente pensa q tá começando, acaba).

Mas estou vendo q sou o único aqui q d fato não gostou tanto assim do filme. É, as vezes, acontece. Já aconteceu antes (aparentemente só eu gostei do Alexandre d Oliver Stone) e, com certeza não vai ser a última. Mas até mesmo com vc, Folco, acontece, sendo vc um dos raros q não gostou d Batman Begins. E viva a subjetividade!!!
 
Gondorian Blade disse:
Aquele filhinho d papai desgraçado reclama o filme todo e no final quer dar uma d héroi salvador da pátria. Tudo bem, à vontade, mas no final tinha q ter sofrido as consequências, ou seja, a morte.
Mas veja, você tem que levar em conta que eles não tinham afinidade com o pai. É como você ir passar um tempo com um desconhecido que você tem algum remorso ( no caso, sei lá, por ele ser um pai ausente, vamos supor ), e de repente o mundo é atacado por alienígenas. Primeiro: você vai pensar que droga de vida; segundo: com tanta gente pra estar no momento, vou estar justo com ele. Eu achei as atitudes do menino justificáveis. A cena deles jogando baisebol ilustra bem essa relação que eu citei. Ele não tinha apego ao pai, e a saída que ele encontrou talvez, foi tentar ajudar os outros.
 
Gondorian Blade disse:
O q eu reclamei foi da parte do porão, Folco. Apesar d tensa e ter um bom efeito d "ainda está acontecendo lá fora" ela se estende mais do q devia e às vezes até se torna tediosa. Foi essa minha única reclamação nesse sentido. Mas não digo q o porão deveria ter sido cortado, apenas ter seu tempo reduzido.

Reduzir o que? A cena tem quatro pontos, e todos são essenciais: a introdução do personagem do Tim Robbins, onde ele fala de suas teorias sobre os aliens, e dá um pouco de contexto mundial sobre a invasão (a sensação de "o que está acontecendo lá fora?" que eu falei); a parte que o tentáculo do Tripod entra pra espiar e checar o porão; a parte que os aliens entram; o assassinato do Tim Robbins. Todas essas, IMO, foram ótimas cenas. Não dá pra cortar nada aí.

Sobre o resto do seu post, eu já rebati antes, não adianta ficar repetindo a mesma tecla, vamos concordar em discordar.
 
Última edição:
Folco disse:
Aqui vai uma idéia: quando eu vi a cena do Tom Cruise sendo engolido pela nave com as granadas (e conseguindo destruí-la), eu imediatamente pensei na possibilidade de que, talvez, o exército ia começar a treinar pessoas para serem engolidas com bombas pregadas nelas, sendo esse o único modo de penetrar a defesa dos Tripods e realmente destruir eles. Então, ao invés de bactérias, a solução pro fim dos Aliens seria o exército começar a treinar "homens-bombas" que se sacrificariam para destruir os Tripods. Isso não só daria uma solução perturbadora e emocionante (e menos "abrupta" e "forçada"), também se ligaria com o tema de "Moralidade na Guerra" e a todo o subtexto (meio óbvio) do "11 de Setembro" que tem no filme de um jeito muito forte.

PQP!!!!!!!!!!!!8O

Se o filme tivesse um final desses eu ia aplaudir d pé :clap: !!!!!!!!!! Simplesmente fantástica seria a ligação com o contexto atual e mudaria muitas concepções d certo e errado. Ótima idéia!!! Mas como vc mesmo disse, seria pedir demais do tio Spielberg.
 
Vi de novo. Continua um filmaço! Com certeza fará parte da minha coleção (DVD) de ficção. Definitivamente, Spiel de volta (pra mim) depois de mais de uma década!
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Tisf disse:
Tá, suponhamos que foi isso. Qual foi a conclusão? Você acha realmente que a guerra aproximou o filho do pai?

Não o fato de haver uma guerra, mas todas as situações pelas quais eles passaram.

ps.: isso não fica meio explícito no final?
 
Quisito disse:
Não o fato de haver uma guerra, mas todas as situações pelas quais eles passaram.

ps.: isso não fica meio explícito no final?

Pois é, aquele abraço dos dois já deixa isso explícito.
 
Então todo mundo concorda que as cameras e filmadoras ligadas na cena da primeira aparição do Tripod foram um enorme e gigantesco erro?
 
Quisito disse:
Não o fato de haver uma guerra, mas todas as situações pelas quais eles passaram.

ps.: isso não fica meio explícito no final?
Como não foi o fato de haver uma guerra?? As situações que eles passam foi consequência da guerra. Você mesmo disse: "a guerra acabou aproximando o filho do pai."

E um abraço no final depois do mundo quase acabar e eles quase serem pulverizados por ETs foi o mínimo que o garoto podia fazer né? :lol:

Folco disse:
Então todo mundo concorda que as cameras e filmadoras ligadas na cena da primeira aparição do Tripod foram um enorme e gigantesco erro?
Pois é, fiquei pensando nisso que você disse e tentei achar alguma resposta, mas não consegui. Quando o Tom chega na primeira casa, está tudo funcionando normal, mas eles estão muito longe do centro de onde cairam os raios. Uma pessoa não teria tempo de chegar no local e ficar fotografando... por isso, se até o relógio do Tom parou, não consegui achar explicação pras câmeras, logo, erro enorme, grotesco, e vai por aí.
 
Tisf disse:
Como não foi o fato de haver uma guerra?? As situações que eles passam foi consequência da guerra. Você mesmo disse: "a guerra acabou aproximando o filho do pai."

E um abraço no final depois do mundo quase acabar e eles quase serem pulverizados por ETs foi o mínimo que o garoto podia fazer né? :lol:

Você não entendeu. O que acabou aproximando os dois não foi o fato de haver uma guerra em si, mas as situações pelas quais eles passaram em decorrência da guerra. E isso acabou aproximando os dois sim. Ou pelo menos, é a idéia que passa quando o filme acaba.
 
Quisito disse:
Você não entendeu. O que acabou aproximando os dois não foi o fato de haver uma guerra em si, mas as situações pelas quais eles passaram em decorrência da guerra.
:ahn?:
Mas isso é óbvio. Só o fato de haver uma guerra não aproxima ninguém. A Guerra do Iraque não me aproximou de ninguém, ao meu ver. Se eu estivesse nela ajudando alguém, aí sim eu poderia me aproximar. Você mesmo disse: "a guerra acabou aproximando o filho do pai". Estamos falando da mesma coisa.

Quisito disse:
E isso acabou aproximando os dois sim. Ou pelo menos, é a idéia que passa quando o filme acaba.
Aí já não concordo. O final do filme não me passou a impressão de uma maior aproximação por parte do filho. Se eu tivesse que usar o termo "aproximar", não só de se estar junto e tals, eu acho que caberia melhor para o caso da irmã. Não sei se alguém concorda comigo, mas aquele abraço pra mim foi mais por ele ver os dois vivos depois do mundo quase acabar simplesmente. Se o Spielberg quis justificar a presença do garoto no fim e passar essa impressão que você disse, pra mim não funcionou.
 
Tisf disse:
Mas isso é óbvio. Só o fato de haver uma guerra não aproxima ninguém. A Guerra do Iraque não me aproximou de ninguém, ao meu ver. Se eu estivesse nela ajudando alguém, aí sim eu poderia me aproximar. Você mesmo disse: "a guerra acabou aproximando o filho do pai". Estamos falando da mesma coisa.

Então eu não sei porque você quotou o meu outro post falando disso. :ahn?:

Aí já não concordo. O final do filme não me passou a impressão de uma maior aproximação por parte do filho. Se eu tivesse que usar o termo "aproximar", não só de se estar junto e tals, eu acho que caberia melhor para o caso da irmã. Não sei se alguém concorda comigo, mas aquele abraço pra mim foi mais por ele ver os dois vivos depois do mundo quase acabar simplesmente. Se o Spielberg quis justificar a presença do garoto no fim e passar essa impressão que você disse, pra mim não funcionou.

Se eu não me engano, o garoto também diz "I love you, dad". De qualquer forma, é só observar o relacionamento dos dois no início do filme. Naquela época, eu acho que dificilmente o Robbie daria um abraço que fosse no pai.
 
Quisito disse:
Então eu não sei porque você quotou o meu outro post falando disso. :ahn?:
Quotei porque primeiro você disse que a guerra aproximou, depois falou que não foi o fato de haver uma guerra, mas os eventos, ou seja, meio irrelevante porque no fundo o ponto era a presença do garoto no final.

O lance é que pra você, o filme terminando com o abraço dos dois, concluiu-se que a guerra ( ou os eventos, tanto faz ) os aproximou. Pra mim, o Spielberg resolveu colocar o menino simplesmente do nada e o abraço não quis dizer que o garoto se aproximou mais do pai. E no início do filme, o mundo quase não tinha acabado né? É como eu disse anteriormente:

Eu mesmo disse:
Um abraço no final depois do mundo quase acabar e eles quase serem pulverizados por ETs foi o mínimo que o garoto podia fazer

Bom, eu acho que só eu não achei nada convincente essa conclusão de aproximação dos dois :lol:
 
Tipo, foi muito bom. Fazia tempo que eu não me surpreendia com o Spielberg desse jeito. A tensão, as cenas...

Foi foda(clichê aqui do fórum, mas é verdade), ainda mais que foi meio q uma homenagem aos filmes sci-fi dos anos 50.

Sei lá, não costumo dar notas numéricas, então depois eu faço mais comentários...
 
Tisf disse:
O lance é que pra você, o filme terminando com o abraço dos dois, concluiu-se que a guerra ( ou os eventos, tanto faz ) os aproximou. Pra mim, o Spielberg resolveu colocar o menino simplesmente do nada e o abraço não quis dizer que o garoto se aproximou mais do pai. E no início do filme, o mundo quase não tinha acabado né? É como eu disse anteriormente:

Bom, eu acho que só eu não achei nada convincente essa conclusão de aproximação dos dois :lol:
E o que seria convincente? Que eles fizessem sexo anal?
 
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