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TV [HBO] Game of Thrones (3ª Temporada)

  • Criador do tópico Criador do tópico Turgon
  • Data de Criação Data de Criação
Eu concordo plenamente com vocês! Eu gostei do encontro de Melisandre com Thoros, mas não gostei da Irmandade vendendo Gendry. Na verdade, eu acho que rolou uma certa preguiça dos roteiristas. Dava pra inventar uma história paralela e contar que Stannis era o tutor de Edric Storm (ao invés de Cortnay Penrose), por exemplo. Pronto, o garoto já estaria em Dragonstone (ao invés de Storm's End) e a mudança no enredo seria menor.

Mas iria parecer na tela uma solução muito "mágica" para a resolução do problema.

Tipo: "Melisandre precisa de alguém com sangue real e PIMBA! Em Pedra do Dragão tem um bastardo do Robert sob a tutela de Stannis o tempo todo! Vocês não viram porque não quiseram, mas ele sempre esteve lá".

Não seria legal.

Achei que uma vez que Gendry já foi apresentado aos telespetadores, todo mundo conhece ele, e ele é um personagem secundário. Nada mais justo que torná-lo um pouco mais protagonista e colocá-lo como alvo de Melisandre.

Além do personagem ganhar mais peso, isso ajuda os telespectadores a entender que Melisandre e Thoros são ambos sacerdotes da mesma seita. Eles têm uma missão em Westeros, etc. A própria seita ganha mais peso. Não ficamos pensando em Melisandre e Thoros como bruxos independentes e com poderes reais. Fica claro ao telespectador (que não leu os livros) que eles servem ao mesmo deus e que (diferente dos Sete, por exemplo) esse deus tem se mostrado bem presente e atuante.

O preço para fazer essas coisas foi queimar (um pouquinho) o filme da Irmandade mesmo. Mas num mundo como o de Game of Thrones, que não tem uma divisão clara entre o bem e o mal, que todo mundo é meio cinza, todo mundo é humano e ora acerta, ora erra. Não achei que ficou distoante do contexto não. Encaixou bem, inclusive. Além disso, Thoros e Beric justificam suas ações falando sobre a necessidade que a Irmandade tem em comprar alimentos, cavalos e armas. E por mais "do bem" que a Irmandade seja, só tem 2 jeitos dela conseguir isso: vendendo algum refém importante ocasionalmente (o que essa mesma Irmandade quer fazer com a Arya, não se esqueçam disso! Esse é o motivo da Arya estar com eles. Se não fosse o seu sobrenome e a possibilidade da Irmandade vendê-la a seus familiares em troca de um bom resgate, ela não seria cativa deles, a própria série já mostrou isso). A outra forma de uma Irmandade fora-da-lei conseguir seus alimentos e armas é obviamente através do roubo e do saque e, aí sim, meus amigos iríamos ver a Irmandade Sem Estandartes ficar com o filme queimado.
 
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Mas iria parecer na tela uma solução muito "mágica" para a resolução do problema.

Tipo: "Melisandre precisa de alguém com sangue real e PIMBA! Em Pedra do Dragão tem um bastardo do Robert sob a tutela de Stannis o tempo todo! Vocês não viram porque não quiseram, mas ele sempre esteve lá".

Não seria legal.

Desculpe-me discordar, para mim não se trata de ser ou não uma solução "mágica", mas se a saída para o problema foi escrito daquele jeito no livro, sinceramente não entendo porque mudar.
 
Mas iria parecer na tela uma solução muito "mágica" para a resolução do problema.

Tipo: "Melisandre precisa de alguém com sangue real e PIMBA! Em Pedra do Dragão tem um bastardo do Robert sob a tutela de Stannis o tempo todo! Vocês não viram porque não quiseram, mas ele sempre esteve lá".

Não seria legal.

Depende da sua definição de solução mágica. Edric Storm estava em Storm's End e Stannis (acho que a pedido de Melisandre) exigiu que o garoto fosse entregue como parte da estratégia para dominar a fortaleza pacificamente. Acabou que o responsável pela fortaleza foi morto por uma das sombras assassinas de Melisandre e Edric foi parar em Dragonstone. A sugestão que eu dei seria apenas um atalho, mas foi só uma ideia também.

Achei que uma vez que Gendry já foi apresentado aos telespetadores, todo mundo conhece ele, e ele é um personagem secundário. Nada mais justo que torná-lo um pouco mais protagonista e colocá-lo como alvo de Melisandre.

Além do personagem ganhar mais peso, isso ajuda os telespectadores a entender que Melisandre e Thoros são ambos sacerdotes da mesma seita. Eles têm uma missão em Westeros, etc. A própria seita ganha mais peso. Não ficamos pensando em Melisandre e Thoros como bruxos independentes e com poderes reais. Fica claro ao telespectador (que não leu os livros) que eles servem ao mesmo deus e que (diferente dos Sete, por exemplo) esse deus tem se mostrado bem presente e atuante.

O preço para fazer essas coisas foi queimar (um pouquinho) o filme da Irmandade mesmo. Mas num mundo como o de Game of Thrones, que não tem uma divisão clara entre o bem e o mal, que todo mundo é meio cinza, todo mundo é humano e ora acerta, ora erra. Não achei que ficou distoante do contexto não. Encaixou bem, inclusive. Além disso, Thoros e Beric justificam suas ações falando sobre a necessidade que a Irmandade tem em comprar alimentos, cavalos e armas. E por mais "do bem" que a Irmandade seja, só tem 2 jeitos dela conseguir isso: vendendo algum refém importante ocasionalmente (o que essa mesma Irmandade quer fazer com a Arya, não se esqueçam disso! Esse é o motivo da Arya estar com eles. Se não fosse o seu sobrenome e a possibilidade da Irmandade vendê-la a seus familiares em troca de um bom resgate, ela não seria cativa deles, a própria série já mostrou isso). A outra forma de uma Irmandade fora-da-lei conseguir seus alimentos e armas é obviamente através do roubo e do saque e, aí sim, meus amigos iríamos ver a Irmandade Sem Estandartes ficar com o filme queimado.

Concordo em parte. A solução que os roteiristas deram é condizente com a moral cinzenta dos livros e com a forma de atuação da Irmandade. Acontece que nos livros Gendry é um ativo valioso para a Irmandade, já que é um ferreiro habilidoso. Além disso, o próprio Beric torna Gendry um cavaleiro. Enfim, foi uma escolha de roteiro que não achei a melhor possível. Acho que tinham outras alternativas mais interessantes.

Desculpe-me discordar, para mim não se trata de ser ou não uma solução "mágica", mas se a saída para o problema foi escrito daquele jeito no livro, sinceramente não entendo porque mudar.

No livro está descrito de outra forma. Edric estava em Storm's End e depois que a fortaleza foi dominada por Stannis, o garoto foi levado para Dragonstone, possivelmente a pedido de Melisandre. Davos fica o tempo todo tentando impedir que Melisandre use Edric na sua magia para reanimar o "dragão de pedra".
 
No livro está descrito de outra forma. Edric estava em Storm's End e depois que a fortaleza foi dominada por Stannis, o garoto foi levado para Dragonstone, possivelmente a pedido de Melisandre. Davos fica o tempo todo tentando impedir que Melisandre use Edric na sua magia para reanimar o "dragão de pedra".

Então porque não seguir no filme o mencionado no livro, não só nesse caso, mas em outros em que os roteiristas criaram situações inexistentes? É isso que custo a entender.
 
Então porque não seguir no filme o mencionado no livro, não só nesse caso, mas em outros em que os roteiristas criaram situações inexistentes? É isso que custo a entender.

Pq muitas vezes isso significa maiores custos não apenas financeiros, mas também de tempo de série. As decisões de adaptação são colocadas numa balança entre fidelidade literária e restrições orçamentárias. Dois exemplos: Maergary e a esposa de Robb. No primeiro caso, a personagem ganhou mais importância e ambição justamente para justificar a raiva de Cercei. No livro, a rainha velha tem medo da nova por conta de uma profecia que ela ouviu quando era criança. Se fosse ser fiel ao livro, iam ter gravar algumas cenas extras, com personagens extras e produção extra só para justificar a tal profecia. No caso da nova esposa de Robb, no livro ele se casa com Jeyne Westerling. Ia dar muito mais trabalho explicar que é uma família nobre (ao invés da outra esposa de Robb que não tem nobreza alguma) e que Robb a conheceu durante uma campanha específica e teriam que contratar mais atores para interpretar a família e etc. Infelizmente nem todas as decisões são boas, né?
 
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Depende da sua definição de solução mágica. Edric Storm estava em Storm's End e Stannis (acho que a pedido de Melisandre) exigiu que o garoto fosse entregue como parte da estratégia para dominar a fortaleza pacificamente. Acabou que o responsável pela fortaleza foi morto por uma das sombras assassinas de Melisandre e Edric foi parar em Dragonstone. A sugestão que eu dei seria apenas um atalho, mas foi só uma ideia também.

Então Grimnir e Spartaco, eu digo "solução mágica" no seguinte sentido: Quando Melisandre tem a idéia de usar "sangue real" em suas magias é posto um problema ou obstáculo: "encontrar o tal sangue real", uma vez que ela não quer, obviamente, usar Stannis. Para resolver esse problema é criada uma pequena demanda: "encontrar alguém com o sangue de um rei". No livro eles vão até Ponta Tempestade para concluir essa demanda e o castelão do lugar é morto no processo (Cortnay Penrose). Só então Stannis consegue seu refém valioso, Edric Storm, e a demanda é concluída. Na série, para economizar tempo e dinheiro, a invés de irem até Ponta Tempestade, a Melisandre vai até as florestas onde a Irmandade se encontra e compra outro personagem com sangue real, Gendry. E a demanda é concluída.

Logo, tanto na série, como no livro, não existe "solução mágica" para isso. Não existem coincidências oportunas. Existem demandas que são geradas e concluídas (algumas com sucesso, outras não). É esse o tipo de coisa que torna uma história mais crível. Que faz nós, leitores ou telespectadores, acreditar no mundo e nos personagens que nos são apresentados. Se as coisas forem resolvidas de modo muito mágico ou oportuno, nós perdemos o interesse na história, porque não vamos mais levá-la a sério. A vida real não é oportuna, para se ter algo é preciso conquistá-lo de uma forma ou de outra (através do que estou chamando de "demandas"). E é isso que esperamos de quaisquer obras (mesmo as de fantasia). Nós temos que, em certa medida, acreditar nelas. Elas precisam ser críveis.

Se "do nada" a série apresentaria Edric Storm como sendo um refém, ou protegido, de Stannis em Pedra do Dragão desde o começo, justamente agora em que Stannis precisa de alguém assim, não haveria demanda. Ou então essa se resolveria através de uma "solução mágica" porque seria muito conveniente a Stannis de repente encontrar um descendente de Robert sob seu domínio sem mais nem menos. Só não iria parecer "solução mágica", caso Edric Storm já tivesse sido apresentado desde episódios anteriores (como Gendry).

Fazendo uma comparação meio bizarra: Edric surgir em Pedra do Dragão justo agora seria como se Superman fosse prender Lex Luthor de surpresa e PIMBA! Solução Mágica: Lex descobre que, por "coincidência", tinha uma pedra de kriptonita no bolso bem na hora que o Superman chega. Percebem o que eu quero dizer com solução mágica? O caso só deixa de ser mágico se ele tiver uma demanda, uma história. Exemplo: Lex já estava com medo de ser preso por seus crimes pelo Superman, então começa a vasculhar a região em busca de kriptonitas, quando finalmente encontra uma pedra grande resolve andar sempre com ela no bolso para nunca ser pego deprevinido. Pronto, aí não será mais uma coincidência oportuna quando o herói chegar.

Concordo em parte. A solução que os roteiristas deram é condizente com a moral cinzenta dos livros e com a forma de atuação da Irmandade. Acontece que nos livros Gendry é um ativo valioso para a Irmandade, já que é um ferreiro habilidoso. Além disso, o próprio Beric torna Gendry um cavaleiro. Enfim, foi uma escolha de roteiro que não achei a melhor possível. Acho que tinham outras alternativas mais interessantes.

Grimnir, tudo isso que você falou é verdade. Gendry é um bom ferreiro e Beric, em pessoa, faz dele cavaleiro. Mas a irmandade transforma todo mundo em cavaleiro, não é mesmo? Se Torta-Quente estivesse lá e resolvesse ficar, certamente o tornariam Sor Torta-Quente da Padaria Cheirosa, rs. Desculpem a piadinha infame. Mas seria legal, imaginem?

Então o que temos de verdade?

No livro, a importância de Gendry para a Irmandade vem de sua habilidade enquanto ferreiro.

Na série, a importância de Gendry para a Irmandade aumenta muito mais que a importância de um ferreiro. Uma vez que a Senhora Melisandre, uma das principais conselheiras do Rei Stannis (se não for a principal), vem em pessoa pagar um resgate pelo rapaz. Imaginem quanto ela não pagou por ele? Certamente o ouro que Melisandre deu à Irmandade supera e muito qualquer trabalho que Gendry pudesse fazer como ferreiro pela Irmandade. Nesse caso Gendry se torna tão "importante" quanto Arya. O irmão de Arya é um rei? Sim, mas ele está longe e concentrado na guerra. Enquanto a estratégia de guerra de Stannis (nesse momento) é justamente encontrar outros com sangue real. E Melisandre está lá, na Mata, em pessoa, representando um rei e pagando muitos dragões de ouro por um simples "ferreiro". Acha mesmo que a Irmandade não venderia Gendry a Melisandre, só para ficar com 1 ferreiro habilidoso e deixar moedas e moedas de ouro escorrerem pelos seus dedos simplesmente assim?
 
Ainda sobre a Melisandre se encontrar com a Irmandade, ficou sem explicação como ela os encontrou, afinal estavam muito bem escondidos. Além disso, como ela sabia que o Gendry estaria lá? Que me lembre, nem o pessoal da Cersei encontrou ele.
 
Ela disse ao Stannis que as chamas a levariam até lá.

Gostei da mudança. Edric Storm não é um personagem, é um plot point que perde função rapidamente. Tornar tudo sobre Gendry é mais direto e emocional. E colocar os dois sacerdotes cara a cara foi ótimo. Só não sei se podiam ter explorado uma hesitação do Beric. Entregar Gendry tão rápido e por ouro, em vez de colocar que Gendry seria para o Sr. da Luz um instrumento tão importante quanto o próprio Beric.
 
Então Grimnir e Spartaco, eu digo "solução mágica" no seguinte sentido: Quando Melisandre tem a idéia de usar "sangue real" em suas magias é posto um problema ou obstáculo: "encontrar o tal sangue real", uma vez que ela não quer, obviamente, usar Stannis. Para resolver esse problema é criada uma pequena demanda: "encontrar alguém com o sangue de um rei". No livro eles vão até Ponta Tempestade para concluir essa demanda e o castelão do lugar é morto no processo (Cortnay Penrose). Só então Stannis consegue seu refém valioso, Edric Storm, e a demanda é concluída. Na série, para economizar tempo e dinheiro, a invés de irem até Ponta Tempestade, a Melisandre vai até as florestas onde a Irmandade se encontra e compra outro personagem com sangue real, Gendry. E a demanda é concluída.

Logo, tanto na série, como no livro, não existe "solução mágica" para isso. Não existem coincidências oportunas. Existem demandas que são geradas e concluídas (algumas com sucesso, outras não). É esse o tipo de coisa que torna uma história mais crível. Que faz nós, leitores ou telespectadores, acreditar no mundo e nos personagens que nos são apresentados. Se as coisas forem resolvidas de modo muito mágico ou oportuno, nós perdemos o interesse na história, porque não vamos mais levá-la a sério. A vida real não é oportuna, para se ter algo é preciso conquistá-lo de uma forma ou de outra (através do que estou chamando de "demandas"). E é isso que esperamos de quaisquer obras (mesmo as de fantasia). Nós temos que, em certa medida, acreditar nelas. Elas precisam ser críveis.

Se "do nada" a série apresentaria Edric Storm como sendo um refém, ou protegido, de Stannis em Pedra do Dragão desde o começo, justamente agora em que Stannis precisa de alguém assim, não haveria demanda. Ou então essa se resolveria através de uma "solução mágica" porque seria muito conveniente a Stannis de repente encontrar um descendente de Robert sob seu domínio sem mais nem menos. Só não iria parecer "solução mágica", caso Edric Storm já tivesse sido apresentado desde episódios anteriores (como Gendry).

Fazendo uma comparação meio bizarra: Edric surgir em Pedra do Dragão justo agora seria como se Superman fosse prender Lex Luthor de surpresa e PIMBA! Solução Mágica: Lex descobre que, por "coincidência", tinha uma pedra de kriptonita no bolso bem na hora que o Superman chega. Percebem o que eu quero dizer com solução mágica? O caso só deixa de ser mágico se ele tiver uma demanda, uma história. Exemplo: Lex já estava com medo de ser preso por seus crimes pelo Superman, então começa a vasculhar a região em busca de kriptonitas, quando finalmente encontra uma pedra grande resolve andar sempre com ela no bolso para nunca ser pego deprevinido. Pronto, aí não será mais uma coincidência oportuna quando o herói chegar.

Entendi. É o deus ex machina. Usando outro exemplo, é como Gandalf que surge o tempo todo para salvar os anões em O Hobbit. Eu concordo contigo e acho que a sugestão que eu dei pode realmente ser muito simplista e conveniente. Mesmo assim, também acho que que Melisandre encontrou o acampamento da Irmandade com muita facilidade, como Spartaco disse. O tempo da série é curto e muitas adaptações precisam ser feitas, isso é inegável. Espero que então expliquem melhor como Melisandre encontrou o grupo de Beric.

Se Torta-Quente estivesse lá e resolvesse ficar, certamente o tornariam Sor Torta-Quente da Padaria Cheirosa, rs.

:batera:

Então o que temos de verdade?

No livro, a importância de Gendry para a Irmandade vem de sua habilidade enquanto ferreiro.

Na série, a importância de Gendry para a Irmandade aumenta muito mais que a importância de um ferreiro. Uma vez que a Senhora Melisandre, uma das principais conselheiras do Rei Stannis (se não for a principal), vem em pessoa pagar um resgate pelo rapaz. Imaginem quanto ela não pagou por ele? Certamente o ouro que Melisandre deu à Irmandade supera e muito qualquer trabalho que Gendry pudesse fazer como ferreiro pela Irmandade. Nesse caso Gendry se torna tão "importante" quanto Arya. O irmão de Arya é um rei? Sim, mas ele está longe e concentrado na guerra. Enquanto a estratégia de guerra de Stannis (nesse momento) é justamente encontrar outros com sangue real. E Melisandre está lá, na Mata, em pessoa, representando um rei e pagando muitos dragões de ouro por um simples "ferreiro". Acha mesmo que a Irmandade não venderia Gendry a Melisandre, só para ficar com 1 ferreiro habilidoso e deixar moedas e moedas de ouro escorrerem pelos seus dedos simplesmente assim?

Sobre Gendry, eu tenho a impressão que é um personagem secundário que Martin criou e depois ficou sem saber o que fazer com ele. Não lembro mito bem, por exemplo, qual é o argumento para Yoren levar Gendy para a Muralha. Isso foi a pedido de alguém? Com que objetivo? Acho que Gendry, assim como Edric, é um personagem descartável no enredo.

Sobre a Irmandade, eu acho que a cena feriu um pouco o espírito do grupo sim. Eles são foras-da-lei, é verdade. Precisam de dinheiro pra sobreviver, é verdade. Na prática isso quer dizer que farão quase tudo para sobreviver. O "quase tudo" é o diferencia a Irmandade de bandidos. Então a Irmandade aceitaria trocar Anguy por uma carroça de ouro? Qual é o preço de cada membro do grupo? Além disso, faltou explicar o que foi dito para Beric e Thoros para que ambos aceitassem o dinheiro. Se for o outro, acho que foi um erro de roteiro (não seria uma decisão muito crível, como você bem disse). Como leoff disse, seria muito mais verossímil se Melisandre explicasse que o Senhor da Luz precisava do garoto.

Ainda sobre a Melisandre se encontrar com a Irmandade, ficou sem explicação como ela os encontrou, afinal estavam muito bem escondidos. Além disso, como ela sabia que o Gendry estaria lá? Que me lembre, nem o pessoal da Cersei encontrou ele.

Solução mágica: Ela viu nas chamas do Senhor da Luz.
 
Varys encaminhou Gendry para Yoren a fim de salvá-lo do "bastardicídio" de Cersei (no livro).
 
Ponto alto do episódio: o diálogo de Varys e Littlefinger, com a fala deste que já havia aparecido num trailer da temporada (Chaos is a ladder!). E a transição de cenas com a fala dele no fundo ficou ótima.
 
Certo. E qual era o objetivo de Varys?

Até onde se sabe, por pena. Varys não gosta de crianças sofrendo, lembra-o de seu próprio passado. Pode ter um motivo mais complexo tipo "ter estocado um bastardo do Robert na Muralha caso se precise dele" mas não levo fé.
 
Até onde se sabe, por pena. Varys não gosta de crianças sofrendo, lembra-o de seu próprio passado. Pode ter um motivo mais complexo tipo "ter estocado um bastardo do Robert na Muralha caso se precise dele" mas não levo fé.

E desde quando Gendry é uma criança? Só se Varys estivesse planejando adotá-lo como seu sobrinho. Particularmente acho que essa é uma justificativa muito simples, especialmente se consideramos como Varys é um personagem complexo. Até o momento, parece que Gendry foi relativamente abandonado no enredo, de modo que a sua participação foi temporária mesmo. É claro, tudo pode mudar e Martin pode subitamente inventar uma explicação para a ação de Varys - embora seja bem estranho demorar vários livros para o assunto voltar. Nada impede que Martin faça como outros autores que escrevem e depois percebem que se perderam no enredo para depois acharem o caminho de volta.
 
Sobre Gendry, eu tenho a impressão que é um personagem secundário que Martin criou e depois ficou sem saber o que fazer com ele. Não lembro mito bem, por exemplo, qual é o argumento para Yoren levar Gendy para a Muralha. Isso foi a pedido de alguém? Com que objetivo? Acho que Gendry, assim como Edric, é um personagem descartável no enredo.
Gendry ta lá pra Arya se apaixonar por ele :amor:
 
eu posso estar misturando as coisas do livro com a da serie, mas eu sempre achei que o gendry tinha sido mandando embora por influencia do ned e do varys. eu lembro de alguma coisa a respeito do ned proteger os herdeiros do robert e que o varys estava disposto a isso. pra mim a explicacao sempre foi essa.

achei o episodio de boa, mas faltou peitinhos e mais do bran. e pelo que deu pra entender, sam matadador vai aparecer logo logo pra proteger a mocinha e o filho.
 
Varys mandou Gendry embora de Kings Landing pq a Cersei mandou matar todos os bastardos do Robert.
 
E desde quando Gendry é uma criança? Só se Varys estivesse planejando adotá-lo como seu sobrinho. Particularmente acho que essa é uma justificativa muito simples, especialmente se consideramos como Varys é um personagem complexo. Até o momento, parece que Gendry foi relativamente abandonado no enredo, de modo que a sua participação foi temporária mesmo. É claro, tudo pode mudar e Martin pode subitamente inventar uma explicação para a ação de Varys - embora seja bem estranho demorar vários livros para o assunto voltar. Nada impede que Martin faça como outros autores que escrevem e depois percebem que se perderam no enredo para depois acharem o caminho de volta.

Você acha que tudo tem de ter um mistério, uma explicação complexa. Já fui assim, fui fã de Arquivo X e LOST. Não quero mais ser assim. Você dá grande destaque ao sangue de rei, eu acho que Martin está cagando para a explicação. :hanhan:
 
Sobre Gendry, eu tenho a impressão que é um personagem secundário que Martin criou e depois ficou sem saber o que fazer com ele. Não lembro mito bem, por exemplo, qual é o argumento para Yoren levar Gendy para a Muralha. Isso foi a pedido de alguém? Com que objetivo? Acho que Gendry, assim como Edric, é um personagem descartável no enredo.

Após a queda de Eddard Stark e sua execução, arranjos são feitos por Varys para que Yoren da Patrulha da Noite leve Gendry para o norte como recruta até a Muralha, juntamente com outros, incluindo Arya Stark, Lommy e Torta Quente.

Além disso, para mim, Gendry não é um personagem descartável, pois no quarto livro da série, Festim dos Corvos,

Gendry salva a vida de Brienne.
 
Re: [HBO] Game of Thrones (3ª Temporada)

Você acha que tudo tem de ter um mistério, uma explicação complexa. Já fui assim, fui fã de Arquivo X e LOST. Não quero mais ser assim. Você dá grande destaque ao sangue de rei, eu acho que Martin está cagando para a explicação. :hanhan:

:lol:

Vc ta certo, leoff. Eu sou meio chato mesmo com alguns detalhes. Eu concordo totalmente com o que Gerbur falou sobre as "demandas criveis" e acho q isso se aplica no caso do sangue dos reis. Eu acho q tem q ser melhor explicado, pois melisandre e thoros sao os unicos sacerdotes de religioes com poderes nao apenas reais, mas tb mortais e "game changers". Se nao tiver nenhum misterio sobre o sangue dos reis, entao parece q fica facil jogar salamadras no fogo e resolver todos os problemas. Isso eh uma questao de verossimilhanca no enredo. Aparentemente os Sete n tem poder real e talvez os deuses antigos tenham alguma influencia. Se as religioes fossem apenas um pano de fundo para os conflitos e as magias de Melisandre funcionassem na base sa sorte, entao maiores explicacoes nao seriam necessarias. So q esse n eh o caso, ne?
 

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