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A ideia do Ruf me parece corresponder bem mais à realidade. O lance parece ser como se integram e se desintegram os fluxos de memórias acessados pelos represeiros, qual a influência que um sonhador 'normal' pode ter sobre esses eventos e, mais importante de tudo, o papel dos sonhadores 'verdes' na conexão e interrelacionamento desses fluxos inter e extra-árvores.

É como se o sonho, o mundo onírico, não fosse exatamente o passado fático, textual, cronológico, mas uma espécie de mundo intermediário, um véu, ou cortina, que se ergue essencialmente contra confusão temporal. Ou seja, o mesmo mundo, quando se olha a si mesmo, não se vê mais a si mesmo, mas a outro mundo. Ocorre que é o MESMO mundo e o tempo não passa de uma cortina a registrar os deslocamentos e distanciamentos de sentido, em um sentido narrativo-épico, do mesmo mundo. Se o tempo tem esse caráter de media pelo qual se registra, e intelige os fluxos de devir do mundo, do mesmo mundo, é razoável crer que o sonho seja uma espécie de duplo do tempo.

Em outras palavras, o sonho não é nenhuma realidade mas reflete diferentes níveis da realidade por trabalhar na mesma frequência do tempo, que, também, não é uma realidade, mas um reflexo do devir. Eu diria que a questão mais fundamental é qual a ligação que o sentido da narrativa de viagens temporais ou entre fluxos ontológicos tem com a realidade central do Universo.

O Rei caça o Corvo, na esperança que ele jamais se torne quem ele é, aquele que pode viajar pelos mundos. Por quê? Por que o Rei da Noite impediria o Corvo de criar asas e alçar voo? Claramente porque o voo está relacionado a algo nos planos do Outro. O que seria esse algo? Seria a Noite Primordial e Longa uma espécie de poder escuro, negro, maligno que domina todas as formas de vida, que 'tranca' a vida algo que possa ser contrabalanceado pelo poder do Corvo, poder de revelação, obscuro também, mas que encontra brechas nos pesadelos para passagens secretas, nesgas de luz? Em outras palavras, o Corvo não é uma Luz que se contraponha ao Escuro, mas um presságio, um anúncio evangélico da Luz e da Chama, como o Rei e seu Gelo não passariam de um prenúncio do Escuro, do Totalmente Outro?

Eu assisto a essa temporada e não consigo de pensar nas questões mais metafísicas possíveis, porque isso já está muito longe de intrigas palacianas, profecias antigas, mas é algo da substância mesma do Cosmo, e, escatologicamente, do seu fim, o que afeta a todos e aos Stark, em particular.

As questões que se colocam, pra mim, são duas:

- O que a 'criação' dos caminhantes brancos poderia explicar em termos de condicionamento e escatologia, que influência os filhos da floresta teriam na configuração do conflito no mundo?

- O papel dos Starks. Todos falam que eles 'wargam', mas ninguém sabe exatamente o que é esse xamanismo, qual sua natureza, mas isso é o mais preocupante. Há uma clara simbiose entre o mundo e os Starks, mediada pelo pacto entre os Primeiros Homens e os filhos da floresta. O lobos morrem, exceto Fantasma. Os Starks continuam, um deles voltou dos mortos, outros são dados como mortos. Todos eles vivem em uma relação de falência do discurso, de distorção da verdade em diversos níveis do que significa vida e morte e acho muito duvidoso que isso se dê sem reflexos metafísicos muito profundos. A unidade entre os Starks, sua história, e a grande História do Pacto para a salvação do mundo contra o Frio. Como isso vai se revelar?
 
É provável que a criação dos White Walkers esteja vinculada a desregulagem das estações com verões e invernos muito longos. Quando vemos a criação deles, está tudo bem florido.
 
Eu vi uma entrevista no face (nao achei mais o link) em que o Isaac (Bran) diz que foi o próprio Bran quem fez o trauma em Hodor.
Então é muito provável que de alguma maneira ainda desconhecida, Bran tenha manipulado o passado, e por isso ele precisou voltar naquele exato momento pra fazer o que tinha que ser feito pra tudo acontecer como aconteceu. Cara, que maluco :lol:
Anyway, acho que só vamos entender no decorrer dos episódios (e espero que nessa temporada ainda :pray:)
 
A explicação do que aconteceu com Hodor que eu achei com mais sentido é essa:

O corvo quando viu que era chegado o seu próprio fim, levou Bran até o passado na época em que Hodor sofreu seu trauma. Ele já sabia que isso iria ocorrer. Quando Bran está lá no passado, eles são atacados pelos White Walkers no futuro/presente e a Meera diz pra ele wargar no Hodor, o Corvo então fala pra ele fazer o que ela falou. Ele warga no Hodor do presente entrando em sua mente. O problema é que isso afeta também o Hodor do passado, e o Bran se tranforma em um canal entre os dois Hodor's. O hodor do passado então passa a ouvir e ver (não fica claro se ele wargou) o que está acontecendo com o Hodor do futuro até que ele morre, resultado: sua mente entra em colapso.

Contudo acho que isso nem é o mais importante. O que ficou claro pra mim é que essa foi a última lição que o corvo deixou para Bran: Sim, você pode influenciar (não mudar, o que aconteceu, aconteceu) o passado, mas as consequências podem ser desastrosas, e o que você fez com o Hodor é o maior exemplo disso. Porém, como sabemos, além de Bran não estar preparado ainda como o Corvo falou, ele é bem novo, um aborrecente. Então creio que o Bran vai repetir esse mesmo erro outra vez e algumas teorias de que ele teve papel em alguns casos do passado com relação a vozes e loucura podem se concretizar, a exemplo do Rei Louco.

Além desse caso, temos outros exemplos de vozes e imagens do além. Pode ser viagem, mas os sacerdotes vermelhos são um desses casos. Nesse episódio mesmo a nova sacerdotisa menciona que o Varys ouviu uma voz quando teve o seu trauma.

Ora, se o Bran tem um poder monstruoso desses, será que ele não irá usá-lo? Será que religiões não foram criadas para explicar a influência de um ser (Deus para eles) que se comunica por sussurros e imagens? Fica o questionamento.
 
Se foi realmente Bran quem causou o trauma de Hodor, confirmando o paradoxo temporal, então a única coisa que aprendemos é que o poder de alterar o passado é inútil. Passado, presente e futuro ocorrem simultaneamente quando é admitido esse tipo de paradoxo - em oposição aos universos paralelos, qnd uma alteração no passado joga o viajante no tempo para outra realidade. Pelo o que entendo do paradoxo temporal, sempre que o viajante voltar no tempo para mudar alguma realidade, as suas ações serão justamente aquelas que causarão os eventos que ele queria impedir originalmente. Ou seja, é um pode meio inútil.
** Posts duplicados combinados **
Eu vi uma entrevista no face (nao achei mais o link) em que o Isaac (Bran) diz que foi o próprio Bran quem fez o trauma em Hodor.
Então é muito provável que de alguma maneira ainda desconhecida, Bran tenha manipulado o passado, e por isso ele precisou voltar naquele exato momento pra fazer o que tinha que ser feito pra tudo acontecer como aconteceu. Cara, que maluco :lol:
Anyway, acho que só vamos entender no decorrer dos episódios (e espero que nessa temporada ainda :pray:)


Bem, se é isso mesmo, paciência. Só me resta esperar os próximos episódios e os próximos livros para tentar entender melhor - pq a única explicação que resta é que a cena não ficou bem feita.
** Posts duplicados combinados **
Só pra jogar mais dúvidas:

- Filhos da floresta criaram os WW para se defender dos Primeiro Homens, logo, a criação antecede o Pacto.
- Durante as guerras contra os Primeiros Homens, existe a noção (não sei até onde questionável) de que os Filhos da Floresta usaram magia ("martelo de água") para primeiro romper a ligação entre Westeros e Essos e depois no gargalo do Norte. Logo, a separação de Westeros e Esses também antecedeu o Pacto.

Agora vem a bizarrice: Se a Longa Noite foi um evento global, mas a criação dos WW foi local e os dois continentes já estavam fisicamente separados na época da Longa Noite, como então esse pode ser global?
 
Talvez a Longa Noite não esteja essencialmente vinculada aos caminhantes brancos, mas seja um fenômeno bio-cosmológico que transcendas as especificidades em que a Noite se manifestasse. Sei lá, talvez em Asshai a Noite fosse manifestada através de demônios de fogo e sombra, dragões negros etc.
 
- Filhos da floresta criaram os WW para se defender dos Primeiro Homens, logo, a criação antecede o Pacto.
- Durante as guerras contra os Primeiros Homens, existe a noção (não sei até onde questionável) de que os Filhos da Floresta usaram magia ("martelo de água") para primeiro romper a ligação entre Westeros e Essos e depois no gargalo do Norte. Logo, a separação de Westeros e Esses também antecedeu o Pacto.

Agora vem a bizarrice: Se a Longa Noite foi um evento global, mas a criação dos WW foi local e os dois continentes já estavam fisicamente separados na época da Longa Noite, como então esse pode ser global?

Sobre a ordem cronológica e os acontecimentos de milhares de anos atrás, temos que levar em contas dois aspectos. O primeiro é que muitos eventos/acontecimentos estão envoltos num período em que o registro (ao meu ver) estaria limitado à tradição oral, neste caso, passível de modificações e perdas graduais de conhecimentos. À exemplo das tradições e lendas nórdicas que remontam à séculos e séculos, mas que só tiveram seus registros escritos em poemas. Obras essas que provavelmente não contabilizavam outros fatos marcantes, e se o registraram, acabaram por colocá-los permeados por mitos e lendas, vide "Beowulf" que remonta (se não me engano) ao século 6 ou 7 da E.C.

Tipo:

Algumas coisas que não deveriam ser esquecidas, se perderam. História virou lenda, a lenda virou mito.

Pensemos nas tradições da Escandinávia e germânicas, desde a era pré-romana, eles já possuíam tradições, costumes, lendas e histórias próprias, mas seus registros eram orais ou na melhor das hipóteses, eles registravam tais fatos em pedras - rúnicas. O que deixam especialistas e arqueólogos malucos por conta do significado de tais dizeres. Sabe quem também faziam isso? Os primeiros homens de Westeros. Conforme verificado tanto na série da HBO quanto nos próprios livros por Samwell Tarly:

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Querer uma literalidade dos acontecimentos de milhares de anos num período já marcado por obscuridade e pouco registro crônico/histórico é trabalhar com improbabilidades. Desde a ideia da quebra do braço de Dorne ou o martelo de água usado pelas crianças das florestas terem uma cronologia ou serem de fato acontecimentos verídicos. Vai ver que nunca existiu um braço de Dorne e que o fluxo de invasão dos primeiros homens tenha cessado por falta de migrações (como os povos celtas fizeram na Europa e que não temos praticamente nenhum registro, exterminando os verdadeiros europeus que lá habitavam)

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vs

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Se com a queda do império romano do ocidente ou a invasão Dória à Grécia no período (pré) Homérico, o mundo ocidental era escuro e mal registrado, imagine no "Lore" de milhares de anos de Westersos em que os historiadores e Meistres sequer possuem um consenso (alguns dizem ser tais acontecimentos de 12.000, 8.000 ou 2.000 anos).

Agora a série parece que tem uma cronologia que foge da dos livros mesmo. No meu entender, a cronologia era essa:

- Os primeiros homens começam suas invasões à Westeros.
- Os filhos das florestas começam suas guerras infrutíferas contra os primeiros homens e começam a sofrer diante dos números e tecnologia superior do humanos;
- Desesperados, os filhos recorrem à magias de grande potência (nos livros é a destruição do braço de Dorne e o martelo de água, fatos esses não citados direta/indiretamente pela série de TV) que na série foi a criação dos White Walker. Por quê? São armas de destruição em massa pois são invulneráveis, pois suas armaduras criogênicas destroem as armas dos homens. Ademais podem converter inimigos caídos em soldados contra os seres humanos.
- Todos os eventos da guerra são envoltos em lendas e mitos ou se perderam pela tradição oral, sendo o pouco registrado em pedras por meio de runas.
- Ocorre o pacto entre os humanos e os filhos. Os filhos ficam nas florestas e os homens ficam nos demais territórios. Os white walker são colocados nos "silos nucleares" do norte, criando ou se apossando das terras do sempre inverno:

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Tanto na série quanto nos livros (um chute mesmo), os White Walkers quebram os dizeres do pacto e invadem Westeros pelo norte num grande holocausto de neve, fome e zumbis. A neve se espalha pelo continente, e aí vem a grande pergunta. Como a longa noite se espalhou no mundo inteiro se Westeros estava separado dos outros continentes? A essa pergunta podemos ter algumas respostas. Se levarmos em conta que a grande noite avançava conforme o White Walker avançavam território a dentro, teoricamente só Westeros foi invadida e teoricamente a longa noite deveria se limitar à esse território. Mas estamos esquecendo que o Mundo/Planeta das Crônicas é redondo:

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Cara, e se as terras do sempre inverno tiverem uma ligação geológica/territorial com o outro lado do mundo? Tipo, a terra do sempre inverno era interligada à Essos pelo outro lado que é a ponta do mais longínquo leste do continente Oriental, tipo uma ligação que havia no estreito de Bering:

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Ora, há histórias em Essos de demônios que invadiam os reinos do leste e que um herói (suas versões e arquétipos a lá Azor Ahai) os derrotara. E o mais curioso é que há no mapa de Essos uma região muito suspeita, com paralelos à função da própria muralha (que teoricamente serve para proteger os reinos contra os caminhantes brancos):

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Olha que coincidência, em dois lugares totalmente distantes. Um no oeste e outro no leste. Essa é a primeira possibilidade da longa noite. A segunda possibilidade é a de que a longa noite foi uma catástrofe natural de proporções continentais que gerou uma espécie de inverno glacial ou nuclear que se alastrou no clima do mundo, tipo nos moldes da queda de Valíria (fogo), só que nesse caso ocorreu a partir do norte (gelo), onde o mundo de uma hora para outra passou a vivenciar algo do tipo que vemos no Filme "A estrada":

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Na nossa própria história temos um paralelo parecido, haja vista a explosão do Krakatoa em 1883 que cobriu o mundo de cinzas e escureceu os próprios céus à nível global diante do impacto climático: https://en.wikipedia.org/wiki/1883_eruption_of_Krakatoa

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The eruption darkened the sky worldwide for years afterwards, and produced spectacular sunsets throughout the world for many months. British artist William Ashcroft made thousands of colour sketches of the red sunsets halfway around the world from Krakatoa in the years after the eruption. The ash caused "such vivid red sunsets that fire engines were called out in New York, Poughkeepsie, and New Haven to quench the apparent conflagration."[16] This eruption also produced a Bishop's Ring around the sun by day, and a volcanic purple light at twilight.

In 2004, an astronomer proposed the idea that the blood-red sky shown in Edvard Munch's famous 1893 painting The Scream is also an accurate depiction of the sky over Norway after the eruption.[17]

Weather watchers of the time tracked and mapped the effects on the sky. They labeled the phenomenon the "equatorial smoke stream".[18] This was the first identification of what is known today as the jet stream.[19]

For several years following the eruption, it was reported that the moon appeared to be blue and sometimes green. This was because some of the ash clouds were filled with particles about 1 µm wide—the right size to strongly scatter red light, while allowing other colors to pass. White moonbeams shining through the clouds emerged blue, and sometimes green. People also saw lavender suns and, for the first time, recorded noctilucent clouds.[16]

Num cenário como esse dá ensejo a vários entendimentos. Há uma teoria de que o mundo de gelo e fogo era, há centenas de milhares de anos antes do início de tudo um lugar de alta tecnologia. Uma coisa de ficção científica. Um mundo avançado tecnologicamente que sofre uma hecatombe e volta à um estado primitivo e começa sua reconstrução à um mundo feudal: http://postapocalypticmedia.com/game-of-thrones-post-apocalyptic/

Sobre essa teoria maluca, aconselho assistirem esse vídeo do youtube:

 
Última edição:
Sério? Não lembro disso.

Yes, trust me.

A Erendis postou uma vez um resumo das informações sobre a Longa Noite que tem no livro.

Sobre a Longa Noite, de acordo com O Mundo de Gelo e Fogo:
- Descendentes dos Roinares em Chroyane tem contos a respeito da grande escuridão e que fez o Roine diminuir e desaparecer e suas águas congelarem até o extremo sul e que o sol só voltou quando um herói convenceu os muitos filhos da Mãe Roine a deixarem de lado suas disputas e cantarem a canção secreta que trouxe o dia de volta;
- Anais em Asshai contam sobre essa escuridão também e que um herói lutou contra ela com uma espada vermelha e que isso aconteceu antes da ascensão de Valíria e quando a Velha Ghis começava a formar o império, sendo que a lenda se espalhou para oeste de Asshai e os sacerdotes de R'hllor profetizaram a volta deste herói;
- Em Yi Ti a tal lenda conta que o sol escondeu seu rosto da terra por toda a vida por vergonha de alguma coisa que ninguém sabe e que a tal escuridão acabou por conta dos feitos de uma mulher com cauda de macaco (oi??);
- E ainda, segundo lendas que o tal Meistre Yandel (que supostamente teria compilado os relatos para o livro) não acredita serem reais: relatos antigos sobre os Outros, que vieram das terras congeladas de Sempre Inverno, trazendo o frio e a escuridão com eles enquanto tentavam extinguir toda luz e calor e ainda, que essas criaturas cavalgam em aranhas de gelo e cavalos dos mortos, ressuscitados para servi-los, bem como um exército de homens mortos. Ele também diz que os nortenhos falam sobre o último herói que buscou a ajuda dos filhos da floresta e que seus companheiros o abandonaram ou foram mortos enfrentando gigantes, os mortos e os Outros e que no final, ele encontrou os filhos sozinho e que graças a eles os homens da Patrulha foram capazes de se unir e vencer aquela batalha, que eles chamam de Batalha da Aurora, que acabou com a noite e mandou os Outros de volta para o Norte. Aparentemente ele crê que foi nessa época que a muralha foi erguida e ocupada pela Patrulha.
 
Só pra deixar claro, eu lembro das pessoas citando, mas eu achava que era uma citação de Westeros. Não do mundo inteiro.
 

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