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[L] Prosas poéticas e poemas curtos [ NON-TOLKIEN ]

Já que o V num quer destrancar meu tópico.....

Agradecimentos

No fundo,
somos todos crianças mimadas
que se esqueceram de agradecer
ou de sermos honestos
quando dizemos obrigado.

Quando brigamos com amigos,
esquecemos de agradecer por tê-los.
Quando ficamos doente,
esquecemos de agradecer pelos dias de saúde.
Quando não temos tudo,
esquecemos de agradecer pelo que já temos.

Quando perdemos,
esquecemos de agradecer por termos tido.
Quando acordamos,
esquecemos de agradecer por termos dormido.
Quando somos ignorados,
esquecemos de agradecer por sermos idolatrados.

Quando abrimos os olhos,
esquecemos de agradecer por tê-los fechado.
Quando invejamos,
esquecemos de agradecer por sermos invejados.
Quando morremos,
esquecemos de agradecer por termos vivido.

Pois só sabemos reclamar, reclamar, reclamar.
E se esquecer das belezas da vida,
das quais já estamos acostumadas.

Portanto,
eu agradeço.
Obrigado.
 
Dois Caminhos

Vieram de sabe-se lá onde
tinham conhecimento da existência do outro?
Não se sabe.
O que acontece é que se encontraram
em um dia de chuva,
num estrondo metálico.

O susto, grande mas passageiro.
A dor, superficial.
O prejuízo, material.
O medo, humano.
A raiva, instintiva.

O medo levou os dois de volta no tempo
à sua descendência animal
e, numa troca de olhares,
os dois motoristas se mataram
e espetaram a cabeça um do outro
num poste ali perto.

Mas, antes disso, piscaram.
E voltaram à sanidade.
Ao medo.
E o medo levou o primeiro a tomar seu caminho
O segundo, quase pensou
mas seu medo levou-o à tomar seu caminho oposto.

Mais tarde, a raiva voltaria,
mas seria tarde demais.
Assim mesmo,
os dois cruzaram seus caminhos
num dia de chuva.

O que teria acontecido se não tivessem piscado?
Nunca saberão.
 
[(Belapathy)][Pequenos Lamentos]

Esse é meu texto de lançamento aqui no Clube. Pretendo lançar ainda nesse ano, uma série de textos, e com exclusividade, o Sagarillion, contos do passado.


*~~~~*~~~~*~~~~*

Pequenos Lamentos

Cinzas e nebulosas,
Como um rio de águas límpidas e cintilantes,
Passam as nuvens pesadas lá no céu
Que dia é hoje eu não sei
Quem esta comigo tambem não
Só sei que acho que perdi, sim, perdi
Perdi meu coraçao

Tenho medo em minhas veias
Sangue frio pelo coração
Acho que perdi tudo
Perdi, Perdi Amigos
Não sinto respeito
Acabou
Sou Má, Sou má
Sou Louca
Nuvens pesadas levam meus sentimentos
E a Lua...

Ô lua, clareai meus pensamentos...
Pensamentos de Dor e angústia,
Trsiteza agonizante
Fique! Não me deixe aqui....
Lua se foi
E o Céu, pesado,
Se desfez de meus sentimentos

Jogou-os pelos bueiros desse Belo Horizonte
Lavou as calçadas, e o asfalto
Precipitação... Precipitada Eu?
Lavou minha alma, Coração
Alma que está leve
Coração que esqueçeu
Esqueçeu de mim
Esqueçeu do Eu
 
Ficou boa sim. É daquelas poesias melancólicas. Mas eu tenho a leve impressão q vc deveria escreve-la no tópico de poesias. :wink:
 
Ficou legal Bela, só essa parte que parece existir uma divergência:

(Belapathy) disse:
Cinzas e nebulosas,
Como um rio de águas límpidas e cintilantes,

Os adjetivos, cinzas e nebulosas estão em conflito com os adjetivos límpidas e cintilantes. Se as nuvens são cinzas e nebulosas, elas não podem ser límpidas e cintilantes como o rio.
 
Viajar para a colina
Verde, tão bela
Gramada, florida
Em meio a flores brancas, vermelhas e amarelas
Estará lá um dragão, que um dia viajou para cá.
 
The Elves
They were born in the far East
But there was a Dark Lord and his beasts
And there was no hope for them
No flower, no leaf, no fruit and no stem

But suddenly the great rider came
With his sparkling horse and his fame
He was Oromë of the Greats
The one who came to save

And in the East they saw the Light
And it was the Western Might
And with the Horseman they went away
Into the West of the Eternal Days

They saw Yavanna and her Two Trees
Ulmo in the water with the geese
Manwë in the Highest Mountain of the World
But Nienna's torment was the worst

And this people didn't vanish
And in the West there was no blemish
In Valinor, in Eldamar
In Tol Eressëa and Valimar

There were so many bells
No stain, no trash, no hell
But the things started to change
And they got tired of the Range

One day the Trees were destroyed
And the Light of Valinor disappeared
The Power of the Greats has fallen, said them
And soon will come the Men

They got tired of the protection
And they got tired of the directions
Tired of Avathar and Araman
Tired of Tirion and hole Aman

They wanted to became free forever
But they wouldn't be it, never
Because the Greats are the Valar
Who came in the name of God

And the Greats wanted only to protect them in their halls
Not to slave them, at all
But the elves were greedy and proud
And the curse said that they would never tread on in the holy ground

Never Again
And they would find the stain
And they would see the blood
And only in the end they would try to return to God

But Valinor now was lost forever
And the way was closed forever

They killed their own brothers
Sailors from Alqualondë and many others
And they went to Middle-earth
And they found Morgoth

And then they wanted to return
But the way was closed

And only one could save them all
Eärendil, son of Idril of the Marble Halls
Son of Tuor of the Heirs, the Men
Only he could save them

He tried to find the holy route
With his great and sparkling boat
And he saw again the jettys of Avallónë
Taniquetil and Alqualondë

And Manwë saw him in the Light Way
And now, he would never go away
Manwë forgave them all and the curse was forgotten
But Eärendil's return was now forbidden

So Elwing and him went to the sky
And They became the Evenstar in the High
With the Silmaril of Fëanor
This song ends in the sky of Valinor
------------

Não me perguntem pq eu escrevi em inglês e muito menos pq é Tolkien-based... num dia que eu não tinha nada pra fazer resolvi escrever... deve ter alguns errinhos bááásicos, mas errar é humano (e élfico também :?) ^^
espero q não tenha mtos :tsc:

********

Mais outra!!

No Entardecer, Na Aurora e nos Meus Sonhos

Somos como a Lua e o Sol
Só brilha a noite a Prateada Senhora
O Senhor Dourado só ao Dia
Mas ainda se encontram, por uma hora.

Quando o Sol se afunda nas montanhas distantes,
E a Lua ergue-se, poderosa Rainha, a bela
O Belo Entardecer Vermelho no qual se encontram
Neste momento e só neste Ele se encontra com Ela.

E brilham juntos, poderosos
Sob o Entardecer Dourado
Mas o Sol adormece rápido e a Lua emerge
E por tempos ficam separados.

Somos como a Lua e o Sol
Longínquas léguas nos separam
Distantes, muito distantes
Mais mesmo os Senhores do céu ainda se encontram.

Distantes, e ao mesmo tempo tão perto.
Eu aqui no mar azul contado em muitos contos,
E você nos planaltos encantadores e extensos.
Mas no Entardecer Dourado ainda te encontro.

Tão pouco tempo para te ver eu tenho!
Tenho apenas o crepúsculo, talvez.
Não! Ainda há a esperança.
Pois na aurora da manhã posso ver-te outra vez.

Aurora, desta vez quando o Sol vem governar
E a Lua, Rainha da Noite, descansar.
Eu te encontro sim, também nos meus sonhos.

Raras são as vezes que nos encontramos.
Distantes, muito estamos.
Mas te vejo às vezes no Entardecer e na Aurora,
Mas te vejo sempre, em meus sonhos.

**
no comments -_-'
 
[Mullets][Sem a Noite]

como posso dizer, ela seria mais musicada do que uma poesia....mas ta aí!


Sem A Noite

os dias passaram com um pouco de medo
ventos frios assustaram as crianças
tempestades tomam a canção de pássaros
o sol que ainda brilha
o cheiro de morte está na noite

sem a noite
a vida sussurrando
a morte está descansando
meu corpo está mais leve

nuvens escuras cobrem o sol
o pecado da noite está vindo
com as tempestades e trovões
espantado a vida
sem razão

sem a noite
a vida sussurrando
a morte está descansando
meu corpo está mais leve

chovendo escuridão de medo
corpo e espírito na noite
raio, trovões, mais luz,
descanse em paz... sem a noite

viagem de medo
noite de medo
dia de medo
descanse em paz...sem a noite
 
Nada

Andava numa rua
Deserta
O calor estava sufocante
e a neve me refrescava.

Confesso,
Aquela multidão
me fazia odiar o clarão
do céu cinzento.

Decidi, então
entrar num prédio
Subi as escadas,
sem degraus.

Abri minha mochila,
sem zíper,
e peguei o meu jornal.

Naquele jornal,
sem letras,
conclui:
"É melhor perder a vida, do que morrer."
 
Clarice, adorei seu poema cheio de sinônimos e contradições... :P

_________

Raumercstane, a ilha
Raumercstane, a ilha
Era uma cúpula de estrelas
Lá raramente amanhecia.
Mas a noite era clara, com certeza


De sátiros da Floresta Dos Ventos
De Daone-Sidhes, que faziam lá vitimas
Raumercstane a ilha...
Uma cúpula de estrelas
 
Apenas um vício

Ando por um caminho,
esquecido.
Sempre querendo
o que é proibido.

Meu desejo é não desejar,
minha esperança é não te encontrar.
Não há mais espaço pra dúvidas e incertezas,
deixe de lado, não quero tentar.

Teus gritos me chamam,
me ensurdecem,
me dopam a alma,
me aquecem.

Quero sair dessa procura sem fim,
por favor, respeito.
Saia de perto de mim.

Mas se você me deixar,
largando minha vida,
vou te procurar,
porque você é a droga que quero usar.
 
Goteira da Vida

Pingas,
Fria, pequena, insigficante.
Sim, sinal de um lamento.
Uma dor profunda.

Me tornas uma pessoa fria.
Cada vez que me visistas,
fico mais cruel e sem piedade.

A tristeza, como a vida,
não se evita,
por pura vaidade.

É frescura reclamar
de um sentimento.
Mas preferia sentir com um sorriso,
do que com um lamento.

Mas por favor,
entendas de uma vez:

Os olhos foram feitos
para brilhar,
não para despejar gotas,
criando um mar de tristeza que jamais se acabará.
 

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