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É desesperador.Bolsonaro decide demitir Mandetta, diz reportagem do Globo
Quando postei isso, em 24/3, estava buscando conduzir a discussão por um caminho como o desse texto, postado hoje (7/4)...Não discordo, e longe de querer defender a falta de quarentena, mas para mim não é muito intuitivo por que a gente parou tudo para evitar a falta de leitos no hospital (que em última instância, servem para resguardar vidas), mas, por exemplo, a gente não diminui a velocidade de todas rodovias para 60 km/h, o que resguardaria inúmeras vidas (e olha que seria algo mais fácil de impor, basta multar, e seria menos prejudicial às atividades econômicas). Vai na linha também dessa discussão entre M. Friedman e um jovem Alan Moore, em que Moore critica uma atitude de Ford que, para baixar o preço de um carro, fez uma escolha técnica que (o próprio Ford estima) levaria "milhares de pessoas para o abate"... Em resumo, sempre é possível depreciar o bem-estar alheio para resguardar vidas, mas um limite inevitavelmente é escolhido em que vidas vão ser perdidas... Por que o corona parece ultrapassado tão ao longe esse limite? A resposta, penso eu, reside mais em modelagens de situações não ocorreram em lugar nenhum, pois se olharmos os números conforme eles estão, não parecem números tão expressivos. Aí entra o número de "1 milhão" citado pelo Átila. Dessa forma, é uma questão mais de análise quantitativa do que de a falta de solidariedade por parte de ricões egoístas que têm seus próprios leitos - tanto é que os pobres parecem proporcionalmente bem mais indiferentes à ameaça do corona. É como o aquecimento global, que também é um fenômeno pouco intuitivo, não é possível prevê-lo apenas com física do Ensino Médio, mas sim com considerações quantitativas baseadas em modelos, então os negacionistas não são meros insensíveis... É um problema mais racional do que de mera sensibilidade moral.
O Bolsonaro faz isso toda hora: joga uma verde, vê quem apoia, vê quem não apoia, só age baseado no resultado, apaga as evidências, depois diz que foi fake news.Esse episódio da "fritura" do cargo Mandetta tá seguindo um scrpit muito comum no futebol brasileiro quando um técnico balança no cargo e o dirigente fica se coçando pra demiti-lo. A única diferença.é que esse técnico estava ganhando os jogos.
Aviso: post feito de madrugada quando eu recém entrei de férias. Vai ter uma narrativa que vai parecer não fazer sentido, e talvez realmente não faça. Estão avisados.Quando postei isso, em 24/3, estava buscando conduzir a discussão por um caminho como o desse texto, postado hoje (7/4)...