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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
No entanto, nessa época, não houve essa pandemia de pânico como agora.

talvez por causa disso*:

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o pânico com o corona está sendo provocado pelo que se observa dos países onde a situação saiu do controle por causa da velocidade que aparecem pessoas infectadas, bem maior que no caso da h1n1. a doença não afeta todo mundo da mesma forma, para quem tá com a saúde em dia provavelmente não vai fazer nem cócegas, mas ficou claro por casos como o da itália que o vírus afeta uma porção generosa da população, ao ponto de provocar falta de leitos em hospitais e, em uma nota mais mórbida, não estão dando conta de recolher os corpos.

"itália tem mais idosos que o brasil, susse."

bom, é verdade, nossa população não tem tantos idosos. mas não são só os idosos no grupo de risco, o que já aumenta um tanto o número. joga na receita o fato de que já lidamos com problemas de falta de leitos sem corona, a verdade é que eu não sei como é que o governo ainda não adotou medidas mais enérgicas. pelo contrário, parece ir contra tudo o que tem sugerido os órgãos como a OMS.

enfim, não acho que seja razão para pânico, mas entendo o clima que está dominando as conversas sobre o assunto.

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* tirei a imagem de um artigo do el país que explica bem de que modo o corona se distingue do h1n1, vale a leitura.
 
O ritmo da pandemia

Luigi Mazza e Renata Buono


A pandemia de coronavírus começou na China, mas é um problema cada vez mais ocidental. Depois das quarentenas rígidas e dos hospitais construídos da noite para o dia, os chineses reduziram de forma drástica a ocorrência de novos casos. Nas primeiras semanas de março, a cada vinte novas contaminações, só uma foi na China. A Itália, enquanto isso, decolou no número de casos, e a Europa é agora o novo epicentro da crise. No Brasil, o governo está perto de decretar uma epidemia de coronavírus, o que colocará à prova a capacidade do nosso sistema de saúde. É uma questão crucial: o exemplo da China mostra que, num cenário de superlotação hospitalar, a taxa de mortalidade do Covid-19 pode quase sextuplicar. O =igualdades desta semana faz um retrato do atual momento da pandemia de coronavírus.

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A China conseguiu reduzir radicalmente as novas contaminações. Em fevereiro, a cada 20 novos casos no mundo todo, 18 eram na China. Em março (até o dia 12), apenas 1 a cada 20 novos casos foi registrado na China.

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Depois de atingir um pico em fevereiro, o número de novos casos na China recrudesceu ao patamar do início da epidemia. Em 22 de janeiro, foram 31 novos casos; em 5 de fevereiro, no auge da crise, foram 3.893 novos casos; em 13 de março, foram apenas 11.

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Até o final de fevereiro o quadro clínico dos contaminados na China se dividia assim: a cada 100 infectados, 81 apresentavam sintomas leves (com a recomendação apenas de ficar em casa), 14 entravam em estado grave (exigindo internação hospitalar) e 5 atingiam um estado crítico (exigindo internação em unidades de tratamento intensivo).

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Pessoas com doenças crônicas são mais vulneráveis à Covid-19. Na China, até o final de fevereiro, a taxa de mortalidade entre pessoas saudáveis foi de 1,4%; entre os diabéticos, de 9,2%; e entre pessoas que tinham problemas cardíacos, de 13,2%.

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Casos graves requerem internação em UTI, e esse é um dos pontos de preocupação no Brasil. O país tem 2 leitos de UTI para cada 10 mil adultos, para todas as doenças. Durante o auge da epidemia na China, a cidade de Wuhan precisou – só para dar conta do coronavírus – de 2,6 leitos de UTI para cada 10 mil adultos.

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A mortalidade da Covid-19 tem ligação direta com a capacidade de atendimento dos hospitais. No auge da superlotação das UTIs em Wuhan, entre janeiro e fevereiro, a taxa de mortalidade chegou a 4,5%, enquanto no restante da China era de 0,8%. Ou seja: a mortalidade da Covid-19 num sistema hospitalar sobrecarregado é 5,6 vezes a fatalidade num sistema em condições normais.

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A Itália começou a sofrer com a epidemia no mesmo período que a Coreia do Sul, mas demorou para tomar medidas de contenção. Na última semana de fevereiro, para cada novo caso registrado na Itália, havia 3 na Coreia do Sul. Já na semana de 7 a 13 de março, para cada caso novo na Coreia, havia 7 na Itália.

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Na Coreia do Sul, para cada pessoa que morreu por causa do vírus, 8 foram curadas (até 12 de março). Na Itália, a proporção foi de 1 para 1. Já nos Estados Unidos, a proporção é praticamente inversa à da Coreia do Sul: para cada pessoa curada, houve 5 mortos.

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Quem morreu na Coreia do Sul foram principalmente os idosos. Até o dia 12 de março, a cada 10 mortos pela Covid-19, 7 tinham 70 anos ou mais; 2 tinham entre 60 e 69 anos; e apenas 1 tinha menos do que 60.


Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS); Chinese Center for Disease Control and Prevention; Korea Centers for Disease Control and Prevention; Universidade Johns Hopkins; Ministério da Saúde; estudo publicado pela Universidade de Harvard.
 
Enquanto países da Europa tomam medidas drásticas no combate à pandemia, o primeiro-ministro britânico tem tido uma estratégia diferente: "Nós não vamos fechar as escolas agora".

Por detrás deste discurso do governo britânico há, no entanto, uma estratégia já assumida pelo próprio conselheiro científico: permitir que milhões de pessoas sejam infetadas a fim de conseguirem a “imunidade de grupo”.

Segundo Patrick Vallance, só assim será possível proteger as pessoas mais vulneráveis. Ou seja, nas suas contas, pelo menos 60% da população — cerca de 39 milhões de pessoas — precisará ficar infectada com a Covid-19 para criarem esta imunidade:
“O nosso objetivo é tentar reduzir o pico, ampliar o pico, não suprimi-lo completamente”, disse. “A grande maioria das pessoas infetadas fica com uma doença leve para desenvolver algum tipo de imunidade de grupo e para que mais pessoas fiquem imunes a essa doença. Assim reduzimos a transmissão ao mesmo tempo que protegemos aqueles que são mais vulneráveis a ela. Isto é a chave do que podemos fazer”, disse Patrick Vallance, citado pelo The Telegraph.
 
No entanto, nessa época, não houve essa pandemia de pânico como agora.
Claramente porque foi em 2009 e o Facebook nao era grande no Brasil (era a Era de Ouro do Orkut) e o WhatsApp ainda era um app recem-lancado, sem muito alcance tambem.
 
Enquanto países da Europa tomam medidas drásticas no combate à pandemia, o primeiro-ministro britânico tem tido uma estratégia diferente: "Nós não vamos fechar as escolas agora".

Por detrás deste discurso do governo britânico há, no entanto, uma estratégia já assumida pelo próprio conselheiro científico: permitir que milhões de pessoas sejam infetadas a fim de conseguirem a “imunidade de grupo”.

Segundo Patrick Vallance, só assim será possível proteger as pessoas mais vulneráveis. Ou seja, nas suas contas, pelo menos 60% da população — cerca de 39 milhões de pessoas — precisará ficar infectada com a Covid-19 para criarem esta imunidade:
“O nosso objetivo é tentar reduzir o pico, ampliar o pico, não suprimi-lo completamente”, disse. “A grande maioria das pessoas infetadas fica com uma doença leve para desenvolver algum tipo de imunidade de grupo e para que mais pessoas fiquem imunes a essa doença. Assim reduzimos a transmissão ao mesmo tempo que protegemos aqueles que são mais vulneráveis a ela. Isto é a chave do que podemos fazer”, disse Patrick Vallance, citado pelo The Telegraph.

The UK abandoned its coronavirus plan after realizing it would have resulted in 'hundreds of thousands of deaths'
 
Entenda a origem da curva que alerta sobre a propagação do coronavírus


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Diagrama do CDC dos EUA (em inglês) mostra dois cenários: sem intervenção contra o aumento de casos de coronavírus, mais alto; e outro com a intervenção da política de prevenção, com curva mais achatada.

Se as orientações de prevenção forem seguidas, os casos de coronavírus serão menores ao longo do tempo. Se não, os casos se acumularão em pouco tempo e o sistema hospitalar ficará sobrecarregado. Essa é a mensagem do diagrama da curva achatada, que vem ilustrando como a epidemia de covid-19 pode crescer nas primeiras semanas.

As ações preventivas são fundamentais para o achatamento da curva, ou seja, para que o vírus não se espalhe para muitas pessoas em pouco tempo e encha os hospitais de possíveis infectados.
 
'Fiquem em casa': o desabafo da médica que tratou 1º paciente morto pelo novo coronavírus no Brasil
Infectologista que acompanhou primeira morte confirmada por coronavírus dá orientação às pessoas. SP tem 164 casos confirmados; país tem 314.

A infectologista Carla Guerra faz um apelo. "Estamos muito preocupados. Reforcem as medidas de proteção e se cuidem", diz em tom de desabafo, durante entrevista à BBC News Brasil, no início da tarde desta terça-feira (17).

O pedido é feito pela profissional após acompanhar por seis dias o caso do primeiro brasileiro que teve a morte confirmada em razão do novo coronavírus.

O paciente de 62 anos, que não teve a identidade divulgada, tinha diabetes e hipertensão. Ele começou a sentir os sintomas da Covid-19, doença causada pelo vírus, em 10 de março. O homem procurou atendimento médico, os sintomas pioraram e ele morreu dias depois.
Ele não tinha histórico recente de viagem ao exterior e não teve contato com nenhum paciente doente. Desta forma, o caso dele é considerado transmissão comunitária — quando não se sabe a origem do vírus.
Fonte

Twitter de médico do SUS - RJ

Screenshot_2020-03-18 Cevezito no Twitter Já explodiu Esto.webp
 
Vocês já notaram que o surto também entrou na guerra de narrativa política? Não pode ser coincidência que todos que eu tenho visto fazer publicações minimizando o surto ou criticando o alarmismo sejam de direita. Aliás, com a exceção do @Felagund, que tem a profissão de ser do contra.
 
Aqui em SC desde segunda estão divulgando a nível nacional que só tem 7 casos, o próprio governo do estado já afirmou que não estão divulgando o número correto, que tem muito mais do que isso. E o TJSC faz o que? Manda fechar fórum e diz que cartório é serviço essencial e não pode fechar, mesmo que o governo tenha decretado que só hospital, mercado e farmácia são serviços essenciais. Que merda.
 

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