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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
Feira livre é totalmente cultural, e sem necessidade nenhuma.

Como assim? Nessa onda de todo mundo estocar, os supermercados aumentaram o preço de tudo. As feiras, além de extremamente mais econômicas, são administradas por micro empresários que necessitam da venda pra viver, passar 2 meses sem vender significa falência IMEDIATA, Carrefour, Wallmart e outros vão sobreviver, agora Seu Zé pode perder o negócio que, provavelmente, ele lutou muito pra ter.

Lógico, muitos outros micro empresários estão e irão sofrer por conta dessa quarentena, como eu. Seu eu não dou aula, eu não recebo. A escola vai fechar por duas semanas, uma aluna disse que se os ônibus parassem ela não iria mais vir, e outro disse que não ia mais vir até esse surto diminuir. Ou seja, me fufu. Agora quero ver se o governo vai me liberar a conta de energia, condomínio e aluguel. Dinheiro guardado salva? Não. Ajuda, mas salvar não salva. Até porque o dinheiro guardado não era pra ser investido nisso e depois eu vou ter que trabalhar o dobro pra poder compensar.

Eu só sei que esse surto está me causando um prejuízo de quase mil reais. SPC já está ligando, porque o cartão de crédito não vai ser pago, sorry.



E eu já estou me arretando aqui em Ribeirão, está faltando só o dinheiro pra eu pegar meu cagados e vazar pra Recife de novo.
 
Tive que ir no banco habilitar o internet banking... No caminho, vários bares com tiozinhos confraternizando no caminho, meia dúzia reunidos em cada, no mínimo...

Pra ir no banco fui numa agência que sabia que ia estar deserta.. E percebi que tô meio paranoico já, errei várias vezes a digitação, e pior, tinha descolado até umas luvas descartáveis, mas para surpresa só minha, tive que tirar pra colocar a digital, derrubando um monte de coisa no processo. :loser:
 
Última edição:
o mais tenso é achar o equilíbrio entre a preocupação e a paranoia. eu fico vendo postagens minhas da semana passada e tentando lembrar como era se sentir daquele jeito. eu sei que boa parte do que estou sentindo agora é por causa do que tenho lido em redes sociais (e por isso estou pensando em evitá-las ao máximo), mas está complicado.


***

SP decreta quarentena para 3ª e fecha comércio e serviços não essenciais

torcendo para ratinho jr. fazer o mesmo aqui no pr.
 
Aqui tem uma live de um doutor em virologia, pintou um cenário tenso para as próximas semanas...
Esse cara tem FUCKING 3 (TRÊS) PÓS DOUTORADOS em Infectologia. É a fonte mais confiável que eu vi até agora, e tô pensando em me limitar a ela. Como a Ana falou, o linha entre a conscientização e o pânico é tênue, e se a gente passar o dia todo ligado nesse assunto (ó, subiu para 100 mortes... 200... 1000!), é fácil cruzá-la.
 
Mas o vídeo abre um bom espaço para pânico..

"A nossa vida mudou, a sua vida mudou. Você tem mais uma semana ou duas, no máximo, de normalidade, na sua cidade. Se você tá em São Paulo, você tem menos tempo do que isso. Daqui para frente a gente não pode mais sair na rua, a gente não pode mais circular, a gente tem que evitar ao máximo o contato físico com outras pessoas, porque o coronavírus passa pelo ar, e ele passa muito bem, e quando você tem um número de casos tão grande, é só o isolamento e a distancia física que impede esse vírus de ser transmitido." (1:09:24)
Outra coisa que ele falou, é que mesmo após o surto desse ano, ainda é possível novos surtos e a necessidade de novas medidas protetivas, até que medidas mais eficazes (vacinas, remédios) sejam descobertas. Quer dizer, ainda que esse surto vá terminar esse ano, pode ser que haja novo surto para o ano que vem...
 
Última edição:
Mas o vídeo abre um bom espaço para pânico..

"A nossa vida mudou, a sua vida mudou. Você tem mais uma semana ou duas, no máximo, de normalidade, na sua cidade. Se você tá em São Paulo, você tem menos tempo do que isso. Daqui para frente a gente não pode mais sair na rua, a gente não pode mais circular, a gente tem que evitar ao máximo o contato físico com outras pessoas, porque o coronavírus passa pelo ar, e ele passa muito bem, e quando você tem um número de casos tão grande, é só o isolamento e a distancia física que impede esse vírus de ser transmitido." (1:09:24)
Outra coisa que ele falou, é que mesmo após o surto desse ano, ainda é possível novos surtos e a necessidade de novas medidas protetivas, até que medidas mais eficazes (vacinas, remédios) sejam descobertas. Quer dizer, ainda que esse surto vá terminar esse ano, pode ser que haja novo surto para o ano que vem...
Com certeza. Mas às vezes o que gera o pânico não é nem a informação, mas o excesso, sabe? Uma coisa é a gente assistir um vídeo sério e bem elucidativo que nos deixe a par da gravidade da situação, outra é ficar 24h ligado nisso e consumindo toda notícia que chega sobre. Entra em parafuso.
 
Um impacto que poucos estão comentando é o econômico-social. Não o econômico dos números, do PIB, da arrecadação, mas sim seu efeito na economia real, nas pessoas.

O governo mandou fechar o comércio, os serviços, a indústria. Todo mundo está parado e tudo parou ao mesmo tempo. Se continuar nesse ritmo, logo as pequenas empresas (que empregam a maioria da população) não vão ter condições de pagar seus funcionários e vão começar a demitir. Profissionais liberais (como corretores de imóveis, freelancers, arquitetos etc.), se não não tiverem uma reserva de emergência, logo vão começar a passar necessidades. Ademais, com o comércio, serviços e indústria fechados, alguns outros problemas podem vir à tona:

A pecuária e a agricultura: como prosseguirão sem insumos e atividades de apoio? Afinal, as indústrias e comércio de insumos, fertilizantes, pesticidas, as distribuidoras, enfim, tudo parou.
Se quebrar um caminhão que transporta comida, remédio, equipamentos hospitalares, não vai ter autopeças aberta.
Se as ambulâncias quebrarem, não vai ter oficina aberta.
As empresas de internet estão com medo de falência total na rede devido ao aumento abrupto do consumo. Imagina ficar sem internet nessa quarentena forçada?

Enfim, vão ser tempos difíceis (para além da questão da saúde). Espero que tudo passe logo para o bem de todos.
 
Faz live com a gente! Encontro Nacional Valinor 2020 plague version, todo mundo via Skype!
Eu ainda tô sereno nessa crise, mas se eu viver pra ver o Haran aparecer numa iscaipeada eu vou tacar o modo Denethor.

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Como assim? Nessa onda de todo mundo estocar, os supermercados aumentaram o preço de tudo. As feiras, além de extremamente mais econômicas, são administradas por micro empresários que necessitam da venda pra viver, passar 2 meses sem vender significa falência IMEDIATA, Carrefour, Wallmart e outros vão sobreviver, agora Seu Zé pode perder o negócio que, provavelmente, ele lutou muito pra ter.
Vai reunir varias pessoas sob barracas bafadas, se cotovelando, ouvindo gritos e espirros sobre as frutas e legumes, para salvar o pequeno empreendedor?
Ja começamos a fazer as decisões moralmente corretas?
 
só para trazer uns números legais para os tios no zipt-zap:
O Maracanã tem capacidade de 78 mil pagantes.
No pior dos casos: 12 maracanãs de gente morta até agosto
No tão pior dos casos: 6 maracanãs de gente morta até agosto
Ah, e não tem como velar, enterrar e muito provavelmente nem vai ter como recolher essa galera.


E eu tive todos os sintomas do SaRS-CoV-2 semana passada.
Com certeza. Mas às vezes o que gera o pânico não é nem a informação, mas o excesso, sabe? Uma coisa é a gente assistir um vídeo sério e bem elucidativo que nos deixe a par da gravidade da situação, outra é ficar 24h ligado nisso e consumindo toda notícia que chega sobre. Entra em parafuso.
Isso não existe, informação de mais. Informação de menos causa panico, histeria, desconfiança das autoridades.
Já passou da hora de se falar a real, colocar que isso VAI acontecer. O que aconteceu na Itália vai acontecer na Espanha e vai acontecer no Brasil, cada um em sua escala.
Se você tem parentes que podem estar na zona de risco, se despeçam, façam as pazes, aceitem. Aceite que você ou a sua esposa podem morrer. Seus amigos. Vírus não escolhe cor, credo, casta. Confinamento pode ser a diferença entre você sobreviver ou não.
A sociedade global vai sair mudada. Muita coisa vai mudar. E em outubro, se nada for feito a longo prazo, pode voltar pior que o surto que virou a gripe espanhola.
Se preparem para o pior.
 
O fato é que brasileiro tá tentando se balizar muito pela China, achando que as coisas vão se normalizar no mesmo tempo deles, mas o governo de lá quando toma uma decisão de mandar fechar o comércio, não tem essa de "vamos fechar até o dia tal", lá é fechar na hora e o povo rapidamente obedece.
 
O fato é que brasileiro tá tentando se balizar muito pela China, achando que as coisas vão se normalizar no mesmo tempo deles, mas o governo de lá quando toma uma decisão de mandar fechar o comércio, não tem essa de "vamos fechar até o dia tal", lá é fechar na hora e o povo rapidamente obedece.
a China fechou uma região metropolitana maior que a grande São Paulo e lockdown por TRÊS MESES para conter. e tinha aproximadamente 1000 casos.
Mas acho que o jeito que o brasileiro tem para lidar com o fato que estão sendo geridos por uma porta fora de esquadro é tendo fé mesmo.
 
Lógico, muitos outros micro empresários estão e irão sofrer por conta dessa quarentena, como eu. Seu eu não dou aula, eu não recebo. A escola vai fechar por duas semanas, uma aluna disse que se os ônibus parassem ela não iria mais vir, e outro disse que não ia mais vir até esse surto diminuir.

Você dá aula de idiomas somente em escola ou também particular? No caso da escola, ela está se estruturando pra pelo menos se adequar a opção a distância?

Sei que pra muitas escolas não tá fácil fazer uma adequação a toque de caixa pro modelo EAD, algo que até já vinha crescendo razoavelmente bem no país nos últimos anos, com o crescimento de vários cursos de graduação.
 
Mandetta diz que pandemia diminui quando 50% da população estiver infectada


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse neste domingo, 22, não ter uma estimativa exata para a porcentagem da população que pegará o novo coronavírus, mas apontou que a velocidade de transmissão da covid-19 tende a se reduzir muito quando metade das pessoas já adquiram o vírus.
“O que a gente sabe é que quando passa de 50% da população infectada, o vírus já não consegue multiplicar mais na mesma velocidade. Se vai ser 50%, 60% ou 70% da população, isso é secundário. Em saúde, dois mais dois, pode ser quatro, três e meio. Cada organismo é diferente, cada população é diferente”, respondeu.
O ministro pediu ainda que os secretários municipais de saúde coloquem os cuidadores de idosos na lista de pessoas a serem vacinadas contra a gripe comum nesse primeiro momento.

EUA
Mandetta avaliou que os Estados Unidos provavelmente serão o País mais parecido com o Brasil no enfrentamento do coronavírus, devido às características dos dois países.
“Temos um comportamento de vírus da Itália, o que nos deixou mais preocupados. As faixa etárias e população por metro quadrado nos diferem. Eles têm vantagem no sistema de saúde, mais estruturado e com mais dinheiro”, comparou.
Já os EUA são o primeiro país continental como o Brasil a passar pela pandemia. “Vamos ver o que vai acontecer nos EUA, pois os comportamentos são parecidos” completou.
Fonte


"Se vai ser 50%, 60% ou 70% da população, isso é secundário. " e a China é pequena, né? Não é "continental" como os EUA, sendo assim, vamos esperar pra ver o que os americanos vão fazer? :o?:
 
Vai reunir varias pessoas sob barracas bafadas, se cotovelando, ouvindo gritos e espirros sobre as frutas e legumes, para salvar o pequeno empreendedor?
Ja começamos a fazer as decisões moralmente corretas?

Mas é aquela coisa, se comida é necessidade, porque as feiras deveriam ser fechadas se elas vendem exatamente isso? Além do fato delas serem ao ar livre, diferentemente do ar condicionado pesado das grandes redes de supermercado.


Você dá aula de idiomas somente em escola ou também particular? No caso da escola, ela está se estruturando pra pelo menos se adequar a opção a distância?

Sei que pra muitas escolas não tá fácil fazer uma adequação a toque de caixa pro modelo EAD, algo que até já vinha crescendo razoavelmente bem no país nos últimos anos, com o crescimento de vários cursos de graduação.

Escola particular. Fecharam por 15 dias no mínimo, vão pagar, mas depois temos que pagar a hora extra, ou seja... blé.
Aulas online estou dando a opção pros meus alunos particulares, uma aceitou, mas não sei sobre os outros.
 
E eu trabalho em banco, atendimento ao público, até sexta foi tudo normal. Povo se aglomerando e fazendo fila. Comerciantes brigando porque o prefeito mandou fechar. Gente. Eu nem imagino como isso vai ficar.
Mas estou trabalhando para controlar as redes sociais e a mídia. Aumento de stress e ansiedade diminuem a imunidade.
 

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