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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
Aqui em SC desde segunda estão divulgando a nível nacional que só tem 7 casos, o próprio governo do estado já afirmou que não estão divulgando o número correto, que tem muito mais do que isso. E o TJSC faz o que? Manda fechar fórum e diz que cartório é serviço essencial e não pode fechar, mesmo que o governo tenha decretado que só hospital, mercado e farmácia são serviços essenciais. Que merda.

O negócio tá estranho mesmo... com sete casos nós estamos em um shutdown generalizado que inclui o transporte público (embora aqui em Jaraguá ninguém vai sentir falta dos ônibus mesmo, a Canarinho é tão incompetente que o "transporte público" oficial aqui é o Uber).

Correndo o risco de cair em teorias de conspiração, eu tenho sérias suspeitas sobre o número real de casos e a validade dos números oficiais: voltei da Alemanha no domingo depois de umas semana trabalhando em Frankfurt e Berlim, incluindo uma convenção com 150 pessoas, e mesmo assim não me liberaram um exame de PCR porque não tenho nenhum sintoma (mas com a OMS apontando todos os riscos de casos assintomáticos). Se isso não é um caso de teste, o que é?


Anyway, não entrar em pânico:

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Cartório é e$$encial..
O único serviço que prestamos que pode ser considerado essencial nesse momento é o registro de nascimento e óbito, que pode ser feito em regime de plantão, se for estritamente necessário - mas tendo em vista que ambos os registros tem prazo para ser feitos, só emergencial mesmo.
Pra que que alguém vai precisar registrar uma escritura ou uma ata de assembléia agora com até os bancos fechando? Me diz? Não tem cabimento nenhum exigir que os cartórios continuem trabalhando se até o judiciário suspendeu os prazos e estão trabalhando em casa pro estritamente necessário. A maioria dos nossos funcionários tem na família pessoas de alto risco e temos que ficar saindo de casa e tendo contato sabe-se lá com o que pra manter o $$ girando? Eu tô muito revoltada e indignada com essa situação. Queria estar em casa com as minhas crianças nesse momento, só isso.
 
Ficar em casa tendo minha oficina de trabalho no mesmo endereço aonde resido, de um lado não mudará em nada minha rotina em 5 dias da semana, mas os serviços fora de casa nos finais de semana, são aqueles que melhor pagam minhas contas. A curto e médio prazo, só não fico tão preocupado porque esses trabalhos externos são todos com obrigatoriedade de um sinal antecipado em contrato. Lamento apenas pelos empregados temporários e de empreitada que eu pego que tendem a ficar sem trabalho.
 
O negócio tá estranho mesmo... com sete casos nós estamos em um shutdown generalizado que inclui o transporte público (embora aqui em Jaraguá ninguém vai sentir falta dos ônibus mesmo, a Canarinho é tão incompetente que o "transporte público" oficial aqui é o Uber).

Correndo o risco de cair em teorias de conspiração, eu tenho sérias suspeitas sobre o número real de casos e a validade dos números oficiais: voltei da Alemanha no domingo depois de umas semana trabalhando em Frankfurt e Berlim, incluindo uma convenção com 150 pessoas, e mesmo assim não me liberaram um exame de PCR porque não tenho nenhum sintoma (mas com a OMS apontando todos os riscos de casos assintomáticos). Se isso não é um caso de teste, o que é?

a política nos hospitais agora é só testar quem tem sintoma mais forte mesmo (por falta de testes, de insumo para fazer teste, etc.). então sim, o número no momento já deve ser bem maior. e mesmo com subnotificação, o vigésimo dia do corona no brasil é pior do que na itália. o negócio é torcer que as medidas tomadas por prefeitos e governadores façam algum efeito e que a gente consiga o tal do achatamento da curva.
 
minha empresa demorou mas finalmente liberou o home office.
Detalhe que em São Paulo o metrô continua lotado, então o que estão fechando não vai resolver muito.
 
minha empresa demorou mas finalmente liberou o home office.
Detalhe que em São Paulo o metrô continua lotado, então o que estão fechando não vai resolver muito.

Pelo menos lojas de informática e suprimentos não podem ser fechadas tão cedo pra que haja tempo hábil para que todos possam adquirir os equipamentos e se adaptar a essa situação.
 
Coronavírus: Prefeitura de SP proíbe funcionamento de comércio a partir de sexta; supermercados e farmácias continuarão abertos
De acordo com o prefeito Bruno Covas, apenas padarias, farmácias, restaurantes, supermercados, postos de gasolina, lojas de conveniência e de produtos para animais, além de feiras livres, terão autorização de funcionamento até 5 de abril.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, declarou nesta quarta-feira (18) que assinou um decreto determinando o fechamento do comércio na cidade de São Paulo a partir de sexta-feira (20) até o dia 5 de abril, por causa da crise do coronavírus na cidade.

Segundo o prefeito, a restrição atinge apenas os atendimentos presenciais do comércio. As lojas poderão continuar vendendo produtos através do telefone ou das vendas online, por sites ou aplicativos.

Continuarão funcionando em SP:

  • Hipermercados e supermercados;
  • Padarias;
  • Farmácias;
  • Postos de gasolina;
  • Lojas de conveniência;
  • Restaurantes e lanchonetes;
  • Lojas de produtos para animais;
  • Feiras livres.

    "As lojas poderão continuar a funcionar para balanços, entregas delivery, inventário, pequenas reformas. Mas atendimento presencial fica proibido a partir de sexta-feira.Quem não atender pode ter a licença cassada e o local fechado pela prefeitura", disse Covas.

    De acordo com o prefeito, apenas padarias, farmácias, restaurantes e lanchonetes, supermercados, postos de gasolina, lojas de conveniência e produtos para animais e feiras livres não serão fechados e terão autorização de funcionamento durante o período de vigor do decreto.

    Para continuarem funcionando, porém, os restaurantes e lanchonetes da cidade terão que obedecer a distância mínima de um metro entre as mesas, além de intensificarem as ações de limpeza e disponibilizarem álcool gel aos clientes e informações sobre a Covid-19 nos estabelecimentos.

    "É preciso tomar medidas cada vez mais restritivas porque o número de casos confirmados na cidade por causa do coronavírus cresce na ordem de 33% por dia pelo que está sendo observado. Queremos contar com o apoio da população para que, além de lavar as mãos, permaneçam em casa. O trabalho conjunto entre poder público e sociedade é fundamental para que a gente possa passar por esse situação", afirma Covas.

    A Prefeitura de São Paulo também informa que o decreto assinado por Bruno Covas não afeta os estabelecimentos de serviços da capital paulista e nem as praças de alimentação, supermercados, bancos e outros serviços que funcionam dentro dos shoppings. Porém, as lojas dentro dos shoppings centers da capital deverão permanecer fechadas até 05 de abril.

    Pelo decreto, o prefeito também autoriza as subprefeituras a suspenderem as autorizações dos camelôs para atuarem na cidade durante o período de vigor do decreto, permitindo que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) remova das ruas os ambulantes que desobedecerem a determinação.

    Fonte
 
Coronavírus: Prefeitura de SP proíbe funcionamento de comércio a partir de sexta; supermercados e farmácias continuarão abertos
De acordo com o prefeito Bruno Covas, apenas padarias, farmácias, restaurantes, supermercados, postos de gasolina, lojas de conveniência e de produtos para animais, além de feiras livres, terão autorização de funcionamento até 5 de abril
Ou seja, quase tudo.
Feira livre é totalmente cultural, e sem necessidade nenhuma.
 

Argentina terá quarentena total a partir desta meia-noite

Buenos Aires

Depois de reunir-se por toda a tarde desta quinta-feira (19) com governadores, ministros e representantes da oposição na residência oficial de Olivos, o presidente argentino, Alberto Fernández, decretou quarentena total no país, a partir das 0h desta sexta-feira (20) pelo menos até dia 31 de março.

A quarentena será vigiada por soldados do Exército e policiais.

Apenas profissionais de saúde e os que lidam com distribuição de combustível, alimentos ou medicamentos poderão sair de suas casas para trabalhar durante a quarentena.

Só será permitido o trânsito das demais pessoas se elas justificarem estar indo comprar alimentos e remédios ou buscar dinheiro em caixas automáticos próximos a suas residências. Também será possível ir a médicos e hospitais para atendimento.


A única outra exceção para uma saída de casa será a de auxiliar um parente doente. As demais terão de contar com autorização das autoridades sanitárias.

Quaisquer movimentações na rua, de carro ou a pé, que descumpram essas determinações podem ser punidas com penas de prisão de 1 a 15 anos, por atentado à saúde pública.

Fernández disse que "o Exército, a Polícia Federal (gendarmeria) e a polícia estarão perguntando o que cada um está fazendo na rua, e quem não puder demonstrar que é para as situações permitidas será levado à Justiça".

Os bancos estarão fechados, e as operações poderão ser feitas pela internet ou por meio dos caixas eletrônicos. Todo o comércio que não esteja relacionado a venda de alimentos e remédios será fechado, incluindo bares, restaurantes, cinemas e teatros.

O presidente argentino reconheceu que a economia vai ficar mais lenta, mas que, nos próximos dias, tomará medidas para que trabalhadores autônomos ou que estão na economia informal tenham uma compensação.

Atualmente, há 128 casos de infectados e três mortes confirmadas.

Fernández disse que espera que os contágios continuem aumentando, "mas o que precisamos é que aumentem num ritmo menor e num tempo em que possamos controlar". Nesta quinta-feira, foram requisitados 300 quartos de hotéis da cidade para atender possíveis pacientes.

A Argentina toma esta decisão 16 dias depois da confirmação do primeiro caso. Ou seja, duas semanas antes de a Europa ter adotado uma medida deste tipo (a Itália demorou 30 dias, por exemplo). Com isso, espera-se conter a transmissão do coronavírus.

Pouco antes do pronunciamento de Fernández, houve panelaço, buzinaço e aplausos para os médicos e funcionários de saúde que estão trabalhando na pandemia.

Fonte
 
Novo coronavírus: caso Ronaldinho me mostrou como Brasil perde do Paraguai
Perrone
17/03/2020 13h51

Quando desembarquei em Assunção, no Paraguai, para cobrir o caso Ronaldinho Gaúcho, no final do sábado retrasado, minha temperatura foi medida por agentes de saúde na saída do avião. Antes de pisar no salão do aeroporto.

Nesta segunda, ao chegar ao mesmo aeroporto para voltar para casa minha temperatura também foi medida na entrada do salão principal em busca de um possível sintoma do novo coronavírus.

Quando embarquei em Cumbica rumo ao Paraguai ninguém mediu minha temperatura. Na volta, a mesma coisa. Nada de agentes públicos verificando as condições dos passageiros que acabavam de chegar do Paraguai em Cumbica.

Esses fatos mostram resumidamente como o caso envolvendo os documentos paraguaios falsos de Ronaldinho Gaúcho e Assis me revelaram a distância que o governo paraguaio abriu em relação ao brasileiro no quesito combate à evolução do novo coronavírus.

No último domingo, andei por ruas desertas do centro de Assunção em busca de um restaurante. Boa parte da população atendeu ao pedido do governo para não sair de casa. Parques estavam fechados, e os poucos restaurantes abertos praticamente vazios, atendendo mais a pedidos para viagem.

No Brasil, no mesmo dia, manifestantes favoráveis ao governo Bolsonaro foram às ruas. O presidente chegou a participar de ato com seus entusiastas em Brasília.

Quando uma funcionária do hotel em que me hospedei em Assunção me perguntou como estava a prevenção contra o novo coronavírus no meu país, falei sobre as manifestações e da atuação do presidente. Seu queixo literalmente caiu. "Como assim, o presidente apoiou uma aglomeração?", disse ela.

Sua indignação teria sido maior se eu tivesse dito que Bolsonaro chegou a tocar os manifestantes, algo que Ronaldinho Gaúcho, Assis e seus colegas de prisão foram orientados a não fazer. Eles participaram de palestra sobre medidas de prevenção.

O quartel da polícia paraguaia adaptado para também receber presos limitou as visitas a uma pessoa por detento. E os visitantes precisam passar por uma checagem médica antes de entrarem.

Nesta segunda, as autoridades paraguaias adotaram medidas restritivas para a circulação de pessoas e veículos entre a noite e a madrugada nas ruas do país. A decisão foi tomada após autoridades constatarem grupos de pessoas que se reuniram no fim de semana para beber e se divertir em locais públicos, ignorando o pacote de medidas anunciadas pelo governo.

Enquanto isso, no Brasil apoiadores de Bolsonaro defendiam o posicionamento do presidente em relação às manifestações e o risco de propagação do vírus que elas representam.

No início da semana passada, o governo paraguaio, quando existiam cinco casos confirmados no país, adotou medidas drásticas. Eventos com aglomerações e até aulas foram suspensas. A conta até a publicação deste post estava em sete casos.

Aos poucos, algumas localidades no Brasil vão adotando uma ou outra dessas ações. Isso reforça a impressão que tenho de que o Brasil está sempre pelo menos um passo atrás do Paraguai no combate ao novo coronavírus.

Ficou claro para mim que o governo paraguaio escancarou sua preocupação e se esforçou para que a população tivesse consciência da gravidade do tema. A informação segue seu fluxo normal e a maior parte das pessoas age de forma consciente.

Demonstração disso é que até restaurantes que insistiram em ficar abertos adotaram uma nova postura para convencer as autoridades. Um tradicional restaurante do centro de Assunção, que tem também um anexo com uma lanchonete, diminuiu o número de mesas para que as pessoas fiquem menos próximas umas das outras e anulou assentos em seu balcão. Há álcool em gel disponível em todas as mesas e no balcão. Pelo menos uma rede de supermercados orientou seus clientes a irem sozinhos fazer as compras. Pediu também que idosos e crianças não compareçam.

No Brasil tem sido uma confusão só. O governo aperta aqui, relaxa ali e os cidadãos batem cabeça. Enquanto isso, o vírus agradece e se espalha.
 

Se nossos avôs/avós e/ou bisavós/bisavôs com a devida tradução observassem essa frase, certamente com toda autoridade e experiência de vida poderiam dizer "vocês estão com medo e reclamando do país ficar em marcha lenta durante alguns meses? E nós que atravessamos períodos de guerras mundiais durante anos sem saber quando isso iria acabar?"
 
Para um morador típico do Brasil o corona vai ser mais difícil do que as guerras mundiais, acho.
 
O que torna mais ou menos difícil, é a forma como alguns países tem que lidar de acordo com as situações que enfrentam.

O Japão sofre diariamente com constantes terremotos, furacões/vendavais fortíssimos, mares revoltos, tsunamis e até já teve vazamento de usina nuclear, só que a população lá é muito mais instruída, preparada e tem uma capacidade de adaptação rápida e eles mudam seus hábitos de acordo com as adversidades. Então pra quem já enfrentou até ataque de bomba atômica, enfrentar esse vírus mudando temporariamente alguns hábitos é só um perrengue a mais e que certamente eles superarão sem nenhum grande desespero.
 

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