• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
Uma amiga, muito querida (vizinha, e era minha dupla na faculdade. Ela sempre falava, para quem pedia para fazer dupla comigo: "Não posso emprestar a Cléo, porque preciso dela para tirar nota boa, sou ProUni"; eu também fui bolsista ProUni, na graduação, btw) acabou de ficar viúva. O marido dela tinha 45 anos. Foi entubado, ontem, e não resistiu.

Eu não aguento mais perder ninguém para essa doença, gente. Cuidem-se, porque tá difícil afastar a sensação de que:

agentevaimorrememu.webp
 
O que acontece quando nosso ministro das relações exteriores fala numa conferência da ONU sobre Covid, onde qualquer diplomata sensato aproveitaria a chance para pedir desculpas por burradas anteriores, passar uma boa imagem e fazer politicagenzinha diplomática básica para facilitar a aquisição de vacinas? Nacionalismo barato, isolacionismo e teorias de conspiração do QAnon. :doido:

Fonte: https://www.dw.com/pt-br/ministro-araújo-evoca-teoria-de-conspiração-sobre-covid/a-55832656 (mirror)

Deutsche Welle disse:
Brasil
Ministro Araújo evoca teoria de conspiração sobre covid

Após discursar em conferência da ONU sobre a pandemia, ministro brasileiro das Relações Exteriores tuíta sobre um "Great Reset", suposto projeto secreto de elites para impor controle econômico e social às massas.

Data 05.12.2020




O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, mencionou nesta sexta-feira (04/12), num tuíte, a teoria de conspiração do "Great Reset" (grande recomeço ou zeragem), sobre a origem da covid-19, após participar de uma conferência da Organização das Nações Unidas.

"A pandemia não pode ser pretexto p/ controle social totalitário violando inclusive os princípios das Nações Unidas. As liberdades fundamentais não podem ser vítima da Covid. Liberdade não é ideologia. Nada de Great Reset", escreveu na rede social Twitter, acrescentando o link para um vídeo da "minha fala em sessão ONU s/ Covid".


screenshot-ernesto-araujo.webp

Na véspera, Araújo participara de uma conferência extraordinária das Nações Unidas sobre a pandemia do vírus Sars-Cov-2. O encontro, visando alcançar um compromisso global face à pandemia, contou com a participação de mais de 90 chefes de Estado e governo.


Mito do "grande recomeço"

Popular em plataformas de extrema-direita, a "grande zeragem" é uma teoria da conspiração segundo a qual a pandemia da covid-19 teria se originado num projeto secreto de elites corruptas, com o fim de impor seu controle econômico e social às massas.

Em maio, a teoria tomou impulso após o fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, anunciar a intenção de reunir líderes mundiais, num encontro denominado "Great Reset", para discutir as mudanças climáticas e a reconstrução sustentável de economias prejudicadas pela pandemia. Isso deu margem a rumores sobre elites que manipulariam a economia e a sociedade mundiais.

Apesar de não citar diretamente o termo em seu discurso na ONU, o chanceler do Brasil falou de "uma armadilha" para suprimir liberdades durante a atual pandemia. Há mais de 66 milhões de casos confirmados de covid-19, em todo o mundo, resultando em 1,5 milhão de óbitos, segundo dados mais recentes da Universidade Johns Hopkins.

"Aqueles que não gostam da liberdade sempre tentam se beneficiar dos momentos de crise para pregar o cerceamento da liberdade. Não caiamos nessa armadilha. O controle social totalitário não é o remédio para nenhuma crise. Não façamos da democracia e da liberdade mais uma vítima da covid-19", afirmou na ONU, sem especificar a quem se referia, o diplomata, indicado por Bolsonaro e também admirador de Donald Trump.


Conspiração à moda brasileira

"A covid-19 não pode servir como pretexto para avançar agendas que extrapolam a estrutura constitucional das Nações Unidas", insistiu Ernesto Araújo, comentando a situação da pandemia no Brasi. Com mais de 6,5 milhões de casos e quase 176 mil vítimas, o país apresenta a segunda maior mortalidade de covid-19, depois dos Estados Unidos.

Entre os que advogam o "Great Reset" conta o QAnon, um movimento surgido nos Estados Unidos em 2017, combinando várias teorias da conspiração, e que já ganhou uma versão brasileira a qual se tem espalhado rapidamente entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

O movimento nasceu em fóruns na internet da extrema direita americana, onde um anônimo (QAnon) passou a alegar que possuía informações secretas de agências de segurança sobre um grupo liderado por uma elite corrupta de pedófilos satanistas, os quais sequestrariam e sacrificariam crianças.

No Brasil, o QAnon adaptou-se à narrativa conspiratória local. Alegando defender valores cristãos e conservadores, seus disseminadores usam as redes sociais para espalhar falsidades contra críticos ao governo bolsonarista.

AV/lusa,ots
 
Mas o Araújo é o olavete-mor do governo, disparado. É claro que ele aproveitaria a oportunidade pra passar vergonha e dizer merda.

Aliás, falando nele, não nos esqueçamos jamais desta vergonha-alheia nível master que ele nos fez passar:
O troço chega a dar uma agonia kk.
 
A vacinação no Reino Unido começará já na próxima terça-feira. Primeiro país do mundo onde a vacina será oficialmente aplicada na população geral.


-----------------------------------

Enquanto isso, o Brasil segue sem previsão de aquisição da vacina da Pfizer. O governo federal espera os resultados da vacina de Oxford e o GESP espera a vacina da Sinovac.

Vai ser muito frustrante ver os outros países sendo vacinados e voltando a vida ao normal aos poucos (bem aos poucos, eu sei que não vai voltar ao normal de uma hora pra outra, até porque são duas doses), enquanto nós ainda estaremos nesse estado de coisas terrível.
 
Pelas bandas de cá na França, Macron disse que a vacinação começa ainda em dezembro também. Mas só para os grupos prioritários: pessoal da saúde, habitantes e trabalhadores de asilos, e grupo de risco. Esses devem ser vacinados entre dezembro e março. Já o resto da população, inclusive eu, entre abril e junho.

A ideia é se aproximar de um estado de quase normalidade na primavera e vida quase normal a partir do verão.

O problema aqui (sim, mesmo aqui) são os antivaxers. Sim, até na França tem negacionista 🙄

Eles costumavam ser 10% da população. Agora são 15%.

Pelo que eu vi esta semana, tem uma enorme parcela da população que afirmou que não se vacinaria (não lembro do percentual exato, mas era muita coisa, algo como metade do país). Mas aí vem o detalhe: desses, a maioria falou que não se vacinaria "de pronto", até ter mais certeza de que a vacina é segura. No fim é provável que só restem mesmo os 15% de antivaxers ferrenhos no grupo que não pretende se vacinar nunca (ou um pouco mais que isso).

Não houve até o momento nenhuma informação de qual das vacinas será distribuída (as unidades que vêm pra cá são pela União Europeia, creio, e a UE encomendou vacinas de tudo um pouco).

Me parece que a questão dos antivaxers é aquele equilíbrio: distribuição / eficácia. Pode ser que menos gente se vacine, mas pelo menos (parece até agora que) as vacinas contra covid têm taxas altíssimas de proteção.

O Átila sempre falava que a própria vacina da gripe fica nos 70%, e que os EUA estavam aceitando tudo com proteção de 50% para cima... E (até agora a notícia é de que) as vacinas da covid ficam em torno ou até mais que 90%.

E depois, quanto ao Brasil... 😢
Negocio é torcer que o bom exemplo de basicamente qualquer outro país comova ao menos os governadores e prefeitos... Ou que haja pressão internacional para forçar o governo federal a parar de negar a vacina, assim como devem se intensificar as pressões dos EUA pró meio ambiente no Brasil...

(e sim, eu tô tentando dar uma roupagem otimista. Tem várias coisas aí que podem dar errado ou não saírem tão "cor de rosa e arco-íris". Mas poxa. Eu preciso acreditar em alguma coisa. Qualquer coisa.)
 
eu li uma reportagem sobre prefeitos pedindo ajuda para garantirem doses de vacinas para a população - aqui em curitiba o greca disse que já reservou dinheiro para a compra, mas considerando as ações mais recentes da prefeitura eu diria que não será toda a população, mas só o grupo de risco.

no fim fica a sensação que assim como em todas as outras medidas contra o covid, as campanhas de vacinação serão locais - e aí até o tipo da vacina será diferente de estado para estado. a gente tinha todo um aparato para dar conta de uma mega campanha que vacinasse todo mundo, mas vai ficar no cada um por si. como já tem sido, né.
 
Ainda que essas vacinas demorem pra ser aplicadas aqui, pelo menos começaremos 2021 com um nível de esperança que simplesmente não tínhamos em 2020 quando esse vírus foi divulgado.
 
Estamos basicamente num modo de sobrevivência, com cada um por si. A incompetência do governo federal, temperada com negacionismo e pseudociência, o fez perder opções de compra em quantidade (que é o que os laboratorios mais procuram) ou criar infraestrutura para fabricar vacinas aqui mesmo (vários países começaram a construir fábricas antes mesmo de as vacinas estarem testadas: se funcionar, não se espera mais; se não funcionar, paciência, é uma situação de emergência mesmo). Com exceção de SP, não há movimento paralelo para compra ou produção de grandes lotes e é difícil negociar a conta-gotas com iniciativas individuais de prefeitos e governadores.

E para quem, como eu, imaginava que teríamos uma última alternativa na iniciativa privada ficamos sem saída de novo. Se o Brasil não comprar vacinas, vender individualmente para clínicas brasileiras não é viável para os laboratórios, que vão preferir contratos maiores e coordenados com outros países [1 (mirror), 2 (mirror)].

Essa matéria aqui resume o cenário. Putzgrilla, olha o desânimo que tudo isso me dá.
Folhapress/Banda B disse:
Com poucas apostas, país fica para trás na corrida da vacina
A grande favorita do governo federal é a produzida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a AstraZeneca

Por Folhapress em 06 de dezembro, 2020 as 13h26.



Ao apostar as fichas em poucas candidatas, o Brasil está ficando para trás na corrida das vacinas contra a Covid-19, e a população corre o risco de ficar sem os imunizantes por mais tempo ou ter acesso apenas àqueles não tão bons.

A grande favorita do governo federal é a produzida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a AstraZeneca. Embora o imunizante tenha saído na frente na corrida, uma vez que já vinha sendo testado para outros coronavírus, sua média de eficácia foi de 70%, tirada a partir de dois valores –62%, que seria o oficial, e 90%, relativo ao grupo que recebeu apenas metade da dose planejada na primeira das duas injeções.

Ao analisar e divulgar esses dados, a AstraZeneca não soube explicar por que uma dose menor da vacina se traduziu em mais eficácia e, depois de receber questionamentos, admitiu erro e deve conduzir novos estudos.

No Brasil, a vacina deverá ser produzida pela Fiocruz, que firmou com os produtores um acordo para transferência de tecnologia. O país é também signatário do consórcio da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Covax Facility, que oferece vacinas para até 10% da população de países em desenvolvimento, com 42 milhões de doses garantidas.

No caso da vacina de Oxford, o mais seguro é apostar que tenha eficácia de 62%. É isso que o Brasil até agora pode almejar, já que não fechou acordos com as candidatas de maior eficácia apresentadas até então, como as das farmacêuticas americanas Pfizer e Moderna (95% e 94,1%, respectivamente), formuladas a partir de RNA do vírus, tecnologia até então inédita em imunizantes aprovados para uso médico.

A Pfizer, que já concluiu seus estudos e recebeu sinal verde do Reino Unido, tem acordos para fornecimento de até 600 milhões de doses para os EUA, 120 milhões de doses para o Japão, 200 milhões para a União Europeia e 60 milhões para a América Latina (excluindo o Brasil).

Outra aposta do governo americano, a Moderna tem acordo para o fornecimento de 100 milhões de doses para o país. Para a União Europeia, foram contratados 160 milhões de doses, e há acordos similares com Canadá, Japão e Qatar.

Os países mais ricos, que já fizeram acordos para compra de doses dessas duas fabricantes, garantiram também vacinas de pelo menos outras quatro marcas. Enquanto os EUA firmaram acordo com a Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Janssen, Novavax e Sanofi, o Canadá lidera em doses per capita, com pelo menos nove.

A Europa encomendou cerca de metade das doses prometidas por Pfizer, Moderna e AstraZeneca e tem ainda produções locais, como das farmacêuticas Janssen, na Bélgica, Sanofi/Pasteur, na França, e Curevac, na Alemanha.

Uma das barreiras para a distribuição das vacinas da Pfizer e da Moderna em países tropicais e com menos recursos seria a necessidade de armazenamento e transporte a baixas temperaturas, de até -70°C, e o preço, que pode chegar a R$ 190 por dose. Uma dose do imunizante da AstraZeneca deve custar até R$ 22, com a vantagem de poder ser armazenada em geladeira (entre 2°C e 8°C).

A chinesa Coronavac, da empresa Sinovac, por sua vez, é a aposta do governo paulista de João Doria (PSDB) e motivo de embate entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ainda não foram divulgados dados que atestem a eficácia da vacina, mas já há promessa do governador de oferecer a imunização a partir de janeiro.

Os testes da Coronavac são feitos em parceria com o Instituto Butantan, que também tem acordo para produção no país. A expectativa da instituição, com tradição na área de vacinas, é de divulgar os dados de eficácia até o dia 15.

Eficácia é a medida do potencial da vacina de proteger contra a infecção. Em um ensaio clínico, ela é medida pela proporção da redução de casos da doença entre o grupo que recebeu o imunizante e o que recebeu o placebo.

Não existe um valor mínimo universal de eficácia a ser alcançado, mas, sim, uma ponderação em relação a cada doença e circunstância. A proteção pode ser de 40% a 60%, no caso da gripe, ou superior a 97%, contra o sarampo.

A primeira obrigação de uma candidata a vacina é conseguir resolver um problema de saúde pública melhor do que as alternativas disponíveis até então sem causar um volume de efeitos colaterais que anule o lado positivo.

Antes da avaliação das vacinas em estudo para comprovação de eficácia e aprovação, as agências de saúde, como a OMS e o CDC (Centro de Controle de Doenças) dos EUA estabeleceram o limite mínimo de 50% de eficácia.

Ela também pode variar de acordo com a proteção que as vacinas fornecem: prevenir a infecção (o vírus não entra no organismo), proteger contra a manifestação dos sintomas (o vírus até entra no organismo, mas não causa sintomas) ou proteger contra o quadro grave da doença, evitando hospitalizações e mortes.

No caso da vacina da Pfizer, já aprovada pelo Reino Unido, a eficácia foi bem maior, de 95%. Para chegar a esse número, é preciso comparar o número de infectados no grupo que recebeu a vacina com o do grupo do placebo.

Com base em informações fornecidas pela farmacêutica e algumas estimativas relacionadas ao número total de 8.000 voluntários, havia 162 infecções num grupo de 4.025 pessoas que recebeu o placebo (4,02%) e oito infecções num grupo de 3.975 que recebeu a vacina (0,20%).

Ao comparar esses dois números e juntá-los numa conta (veja cálculo no infográfico), chega-se a 95%. Isso quer dizer que 95% das infecções no grupo vacinado foram evitadas –152 no nosso exemplo.

A vacina da Pfizer consiste de duas doses espaçadas em 28 dias e utiliza RNA, um trecho do material genético do vírus, aquele responsável por codificar a proteína S (das espículas que formam a “coroa” do patógeno). A ideia é estimular a defesa por meio do sistema imune para, quando em contato com o vírus verdadeiro, garantir proteção.

A farmacêutica afirmou que sua vacina teve bons resultados em proteger contra a doença. Ao todo, mais de 41 mil pessoas já receberam as duas doses da Pfizer, no contexto de ensaios clínicos.

Após o período de estudos clínicos, avalia-se a efetividade da droga, quando a vacina passa a ser utilizada na população. Em um ensaio, sob condições de experimentação, com grupo controle e acompanhamento médico, a eficácia encontrada pode ser diferente dos resultados reais. É por isso que a fase 3 é tão decisiva para uma vacina.

Quando passa a ser usada em larga escala, a eficácia de uma vacina tende a diminuir. “Sempre temos perda de efetividade, porque o esquema de vacinação é em duas [ou mais] doses, a pessoa não retorna para tomar a segunda, ou porque não há homogeneidade na cobertura vacinal”, afirma Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do grupo Sabin.

Outro cálculo deve ser levado em consideração: “Uma vacina com eficácia de 50% deve ser aplicada em 100% da população para atingir uma proteção de 75%. Se uma vacina possui eficácia acima de 90%, a quantidade de pessoas vacinadas para garantir proteção é menor”, explica Garrett.

A expectativa é que em breve estudos sejam publicados em revistas científicas, após o escrutínio de pesquisadores. Só aí, provavelmente, toda essa informação poderá ser analisada dentro de um contexto adequado, com menos dúvidas e mais respostas.

No Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já sinalizou que são “uma, duas ou três” as opções de vacinas que devem ser incorporadas ao plano nacional de imunização contra a Covid.

O governo federal, sem citar os laboratórios, indicou que a vacina da Pfizer está fora do perfil desejado para o país, por necessitar das baixas temperaturas para acondicionamento.

Nesta sexta-feira (4), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) chamou de “anêmico” o plano para uma campanha nacional de imunização apresentado pelo Ministério da Saúde.

Resta saber se o país terá uma ou duas opções de vacina com eficácia aquém do esperado, ou se vai propor acordos para a compra de vacinas de alta eficácia e de última geração.

Fonte: https://www.bandab.com.br/nacional/com-poucas-apostas-pais-fica-para-tras-na-corrida-da-vacina/
Mirror: https://archive.is/u8BlF
 
O problema aqui (sim, mesmo aqui) são os antivaxers. Sim, até na França tem negacionista 🙄

Eles costumavam ser 10% da população. Agora são 15%.

Pelo que eu vi esta semana, tem uma enorme parcela da população que afirmou que não se vacinaria (não lembro do percentual exato, mas era muita coisa, algo como metade do país). Mas aí vem o detalhe: desses, a maioria falou que não se vacinaria "de pronto", até ter mais certeza de que a vacina é segura. No fim é provável que só restem mesmo os 15% de antivaxers ferrenhos no grupo que não pretende se vacinar nunca (ou um pouco mais que isso).
Isso é importante de se falar. O que acontece no Brasil não é um fenômeno isolado. Isso se repete pelo mundo todo. Aqui na Alemanha está cheio de negacionista do Covid. Minha chefe é uma delas, que insiste em ficar fazendo reunião presencial e tirar a máscara pra falar.
Aqui tem protesto contra o isolamento e tudo o mais, com muita gente de todos os espectros políticos. Uma parte dessa gente é anti-vacina também, mas pelo menos tem uma parte que não vê a hora da vacina chegar pra acabar esse "absurdo" que é o isolamento social.
Conversando com outros amigos que moram na Europa, a sensação é bem parecida: Há uma parcela significativa da população que não acredita e não respeita as regras de isolamento. Esse é o tal de primeiro mundo.

Sempre achei que quem defende muito ferrenhamente a liberdade, acima de qualquer outro valor, é porque, geralmente, tá querendo fazer coisa errada ou só se importa consigo mesmo.

A grande diferença para com o Brasil, é que a gente elegeu um desses negacionistas pra presidência. Aí a coisa toda toma proporções desastrosas.

O Átila sempre falava que a própria vacina da gripe fica nos 70%, e que os EUA estavam aceitando tudo com proteção de 50% para cima... E (até agora a notícia é de que) as vacinas da covid ficam em torno ou até mais que 90%.

Esse número não é fechado. Ele continua a ser atualizado conforme a vacina vai sendo aplicada na população. Por isso, tende a diminuir. Mas ainda assim é bem mais alto que o comum.
 
meus pais e um irmão tiveram covid.
todos os 3 tomam vitamina D regularmente pois só o sol nos dias corridos da atualidade não tem sido suficiente. Além disso seu que meus pais tomam zinco com omega 3 há pelo menos 3 anos.
Os dois tem mais de 60 anos.
os 2 tiveram sintomas leves, dores no corpo, febre, cansaço.. perda de olfato.. mas ficaram apenas nisso.
a médica do interior de mg que atendeu eles passou hidroxicloroquina + azitromicina e depois dexometasona...
Provavelmente a vitamina D foi um fator
 


"O governo de São Paulo disse nesta segunda-feira (7) que o plano de vacinação com a CoronaVac começa no dia 25 de janeiro de 2021. O primeiro grupo a receber a vacina contra o coronavírus engloba profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado.

Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a vacina ainda está na terceira fase de teste, em que a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo o anúncio, a primeira fase da vacinação será voltada ao grupo prioritário, que também inclui idosos com 60 anos ou mais, e dividida em cinco etapas.
(...)
"O público-alvo da primeira fase da vacinação são as pessoas com 60 anos ou mais que correspondem a 7,5 milhões de pessoas, trabalhadores de saúde, que são os nossos grandes agentes na linha de frente salvando vidas, quilombolas, indígenas, que são 1,5 milhões de pessoas e a prioridade são os trabalhadores de saúde, num total de 9 milhões de pessoas", disse Regiane de Paula, coordenadora do controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde.
(...)
Durante a coletiva, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que o estado tem a quantidade necessária de insumos para garantir que o programa ocorra no prazo previsto.

"Nós iniciaremos a campanha vacinal agora no 25 de janeiro e temos, sim, esses insumos, agulhas e seringas para vacinar esse público. Dessa maneira, não será necessário fazer aquisições, aguardo de licitações, porque nós já disponibilizamos em nosso estoque desses materiais", afirmou o secretário.

De acordo com o governo, o estado já possui 5,2 mil postos de vacinação nos 645 municípios paulistas.

O objetivo é ampliar o total para até 10 mil pontos de vacinação, com a possível utilização de escolas, quartéis da PM, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistemas drive-trhu. O custo estimado da logística do programa é de R$ 100 milhões.

Outros estados​


O governo também anunciou que 4 milhões de doses serão vendidas para outras regiões do país. Segundo Doria, oito estados já manifestaram interesse.

Entretanto, o governador citou nominalmente apenas o prefeito eleito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), e da cidade de Curitiba, Rafael Greca (DEM).

"Nós temos já oito estados do país que solicitaram a vacina CoronaVac ao Instituto Butantan. Alguns governadores vieram até aqui, inclusive, tratar deste assunto conosco. E para citar dois prefeitos entre muitos, mas apenas homenageando o prefeito de Curitiba, que solicitou e já anunciou, inclusive nas suas redes, que fará a aquisição da vacina para imunização dos curitibanos; e o novo prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, me telefonou hoje pela manhã, dizendo que o Rio de Janeiro não vai ficar aguardando o programa de vacinação para o mês de março, desejará vacinar o mais breve possível iniciando pelos profissionais de saúde do Rio de Janeiro. E assim dezenas e dezenas de outros prefeitos de outras cidades, não apenas de estados vizinhos, mas também de estados mais remotos em nosso país", afirmou Doria.

O governador disse esperar que a CoronaVac seja incluída no Programa Nacional de Imunização, mas garantiu que o cronograma estadual será mantido independentemente das datas estipuladas pelo governo federal."
Fonte


Screenshot_2020-12-07 Doria.webp
 
Governo do estado de são paulo já desenvoleu até um marketing para vachina

propaganda%2Bantiga%2Belixir%2Bdoria%2Banos%2B30.jpg
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.644,79
Termina em:
Back
Topo