• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
Hoje, o Lewandowski do futebol e o do supremo estão no centro das discussões. AGORA, CÊS NÃO PODEM ME JULGAR POR FICAR SEM SABER DE QUAL A GENTE ESTÁ FALANDO.
 
Votos dos ministros

Ricardo Lewandowski -
Segundo o relator, é “flagrantemente inconstitucional” a vacinação forçada das pessoas, ou seja, sem o seu expresso consentimento. Mas ele argumentou que “a saúde coletiva não pode ser prejudicada por pessoas que deliberadamente se recusam a ser vacinadas”. “Sob o ângulo estritamente constitucional, a previsão de vacinação obrigatória, excluída a imposição de vacinação forçada, afigura-se legítima”, disse.

Luís Roberto Barroso - Acompanhou o relator. Defendeu que é constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio de vacina registrada que tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações, tenha sua aplicação obrigatória determinada em lei e seja objeto de determinação de União, estado ou município com base em consenso médico científico.

Nunes Marques - Acompanhou o relator, com uma ressalva: a de que a União deve ser ouvida. Votou a favor de que a vacinação obrigatória seja implementada somente como última medida, apenas se houver antes a vacinação voluntária. O ministro afirmou que sequer existe vacina aprovada para ser aplicada. "Esta [a vacinação obrigatória] deve ser medida extrema, apenas para situação grave e esgotadas todas as formas menos gravosas de intervenção sanitária”, afirmou.

Alexandre de Moraes - Acompanhou o relator, afirmando que “a preservação da vida, da saúde, seja individual, seja pública, em um país como Brasil, com quase 200 mil mortos pela Covid-19, não permite demagogia, hipocrisia, ideologias, obscurantismo, disputas político-eleitoreiras e, principalmente, não permite ignorância”. Segundo ele, "a vacinação compulsória é uma obrigação do poder público e, também, do indivíduo”.

Edson Fachin - Acompanhou o relator. Votou pela obrigatoriedade da vacinação, defendendo que o Supremo deve passar “uma mensagem nítida e evidente segundo a qual a vacinação é, sim, obrigatória e se dá nos limites da expressão democrática do federalismo”. Segundo Fachin, o entendimento não retira nenhum dos poderes do Executivo.

Rosa Weber - Acompanhou o relator. Segundo a ministra, “há um dever dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário de agirem positivamente, ou de não se omitirem, quanto à efetiva adoção as ferramentas eficazes disponíveis na contenção de ameaças à saúde”. “Em absoluto estou a dizer que a Constituição, ao aferir ao estado o dever de proteger a saúde, legitima toda e qualquer restrição a direitos e liberdades."

Dias Toffoli - Acompanhou o relator. O ministro não leu o voto no plenário.

Cármen Lúcia - Acompanhou o relator. A ministra afirmou que o coronavírus deu um exemplo, de que “pior do que ser contaminado pelo vírus, é o medo de contaminar alguém”. “Temos medo de contaminar alguém por uma falta nossa. Quem tem dignidade, respeita a dignidade do outro também”, afirmou. Cármen Lúcia disse que a vacinação “não é forçada, mas há medidas indiretas que a pessoa tem que cumprir e é um dever genérico”. “A liberdade não é absoluta e não pode ser contra tudo e contra todos. Egoísmo não se compadece com a democracia.”

Gilmar Mendes - Acompanhou o relator. Segundo o ministro, a vacinação obrigatória não é forçada e não pode ocorrer sem o consentimento do indivíduo. O ministro sugeriu que o STF autorize que estados e municípios a importar vacinas aprovadas por autoridades estrangeiras.

Marco Aurélio Mello - Acompanhou o relator. O ministro iniciou o voto afirmando que partidos de oposição usam o Supremo para “fustigar” o governo. “A vacina em particulares não é proibida e não poderia ser proibida num país como é o Brasil. Evidentemente, há de ser compulsória, com as consequências indiretas, já que não se pode cogitar de condução do indivíduo. O interesse é coletivo. Precisa ser compulsória.”

Luiz Fux - Acompanhou o relator. "A hesitação contra a vacinação é uma das dez maiores ameaças à saúde global, segundo a Organização Mundial de Saúde", afirmou o ministro.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/notic...ara-quem-nao-se-vacinar-contra-covid-19.ghtml
 
Última edição:
Que surpresa o voto do Nunes Marques rs – divergindo de uma matéria que nem o Marco Aurélio ousou discordar :hihihi:

E a Cármen Lúcia sempre didática nas sustentações – penso que ela, o Fachin e a Weber são os três mais equilibrados do atual STF...
 
Votos dos ministros

Nunes Marques -
[...] "Esta [a vacinação obrigatória] deve ser medida extrema, apenas para situação grave e esgotadas todas as formas menos gravosas de intervenção sanitária”, afirmou.

Imagino que 200 mil mortos em poucos meses seja uma situação grave o suficiente.

E medidas sanitárias menos gravosas foi o que se tentou adotar até agora, na esfera dos estados e municípios - com maior ou menor êxito, conforme os contextos locais e regionais - a despeito do esforço deliberado de sabotagem por parte do presidente da República, que falou até em armar a população contra prefeitos, lembram?

Agora querer testar "vacinação voluntária", na base do convencimento, quando o próprio presidente da República procura desestimulá-la?

Pelo que andei pesquisando aí, talvez este resumo do G1 não seja um bom resumo do voto do Marques. Alguns sites de notícia deram a entender que ele estava associando "vacinação compulsória" a constrangimento físico e que ele mesmo admite formas indiretas de estimular a vacinação das pessoas, como aplicação de multas e intervenção na esfera de direitos da pessoa. Mas se for isso mesmo, me causa estranheza que ele tenha seguido essa linha. Afinal, não se esperava que as pessoas fossem arrastadas pelos cabelos - como apontou o Fux. Fiquei curioso para ler o voto dele na íntegra, pra tentar entender direito qual a dimensão dessa ressalva que ele abriu. De qualquer forma, um erro condicionar a vacinação obrigatória a uma determinação da União. Seria mesmo desejável que isso partisse do Governo Federal, pelo poder que as restrições nessa esfera podem alcançar. Mas considerando o histórico, o melhor é assegurar a estados e municípios que possam, por conta própria, adotar sanções para estimular os renitentes...
 
Pelo que entendi, estão julgando uma tese, não um caso concreto. Daí não faria sentido mencionar X mortos nem a postura do atual presidente. Mas ele próprio se equivoca ao entrar em pormenores concretos como a inexistência de uma vacina para covid-19, que não era o assunto específico da ação... :think:
 
Pelo que entendi, estão julgando uma tese, não um caso concreto. Daí não faria sentido mencionar X mortos nem a postura do atual presidente. Mas ele próprio se equivoca ao entrar em pormenores concretos como a inexistência de uma vacina para covid-19, que não era o assunto específico da ação... :think:

Então, não concordo muito, Béla. :think:
No caso se estava julgando duas ações que tratavam da vacinação compulsória a propósito da Covid-19:

- uma ação do PDT, que pedia o reconhecimento da competência de prefeitos e governadores para que estes pudessem determinar a vacinação obrigatória, apontando exatamente a omissão da União;
- uma ação do PTB, contra a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, na linha do bolsonarismo.

Claro, a discussão se faz a partir de teses, mas que levam em conta um cenário - político e epidemiológico - objetivo. O ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, fez menção aos 200 mil mortos - justamente porque os fatos sobre os quais se baseia a discussão propriamente jurídica são relevantes.
 
Última edição:
Com UTIs lotadas por causa do coronavírus, SC libera praias, ocupação máxima de hotéis e eventos (mirror que não funcionou direito)

Estadão disse:
Com UTIs lotadas por causa do coronavírus, SC libera praias, ocupação máxima de hotéis e eventos

A liberação ocorre no momento mais crítico da pandemia do novo coronavírus no Estado e especialistas já preveem o colapso no sistema de saúde

Fábio Bispo, Especial para o Estadão

17 de dezembro de 2020 | 18h10



FLORIANÓPOLIS - O governador catarinense Carlos Moisés (PSL) deve oficializar nesta sexta-feira, 18, o afrouxamento das medidas de isolamento em diversos setores que sofriam restrições desde março. Além de liberar ocupação total em hotéis e pousadas a partir de 21 de dezembro, independente da matriz de risco, o novo decreto também vai autorizar “eventos sociais”, acesso às praias e o funcionamento de parques aquáticos, cinemas, teatros e museus. O governo não divulgou detalhes do decreto. A liberação ocorre no momento mais crítico da pandemia do novo coronavírus no Estado e especialistas já preveem o colapso no sistema de saúde.

Segundo assessoria da Casa Civil, ainda há discussão sobre os “eventos sociais” e se a medida vai liberar feiras e convenções, ou valerá apenas para casamentos e festas particulares. Os parques aquáticos, nas regiões com nível gravíssimo, poderão ter até 50% de ocupação. Já cinemas e teatros poderão ter 30% de público. Nas praias, a limitação deverá ser a distância entre os guarda-sóis.

Santa Catarina está com 90% dos leitos de UTIs adultos ocupados. Nesta quinta-feira, 17, dos 56 hospitais com leitos públicos, em 33 praticamente não havia mais vagas. Em 11 hospitais, a lotação está em 100%. No Estado, a pandemia já infectou mais de 440 mil pessoas e matou 4.517 pessoas.

O diretor-executivo da Associação dos Hospitais de Santa Catarina (Ahesc), Adriano Ribeiro, diz que as previsões apontam para colapso completo no sistema em até 30 dias. “Se continuarmos nessa situação, em um mês teremos gente morrendo na porta dos hospitais porque não vamos ter como atender. No interior, já tem gente nos prontos-socorros porque não tem leito”, afirma.

Segundo Ribeiro, o maior problema no momento é a falta de pessoal. “Não adianta o governo anunciar mais leitos de UTIs se não tivermos profissionais para atender. Quem está na linha de frente já está exausto”.

Na quarta-feira, 16, a Justiça Federal em Santa Catarina, atendendo pedido do MPF, determinou à União a contratação temporária de 24 profissionais para o atendimento exclusivo de pacientes com covid-19 internados no Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó. A liminar dá o prazo máximo de 10 dias úteis para a contratação dos profissionais.

A juíza Heloísa Menegotto Pozenato, da 2ª Vara Federal de Chapecó, determinou ainda que União, Estado e município de Chapecó deliberem "medidas adicionais” de prevenção à propagação do vírus, sob risco de multa.

"Sem a adoção de tais medidas, o contágio de grande parcela da população ocorre simultaneamente, e o sistema de saúde não é capaz de socorrer um quantitativo tão grande de pessoas. A necessidade de tais medidas constitui opinião unânime da comunidade científica", diz a magistrada em seu despacho.

Médico da linha de frente relata ‘exaustão’

O médico clínico Plínio de Oliveira Filho, que atua em hospitais no oeste catarinense, relata que a superlotação tem obrigado pacientes a serem transferidos para unidades a mais de 600 quilômetros e que se o ritmo de internações continuar subindo, será preciso buscar leitos fora do Estado.

“Nas duas últimas semanas, a ocupação tem sido bem intensa e foi preciso fazer transferências. Um paciente chegou a ser levado de São Miguel do Oeste para Florianópolis (657 km)”, disse. “Hoje, só se tem leito de duas formas, quando o paciente tem alta ou quando morre”, declarou.

O médico ainda relata que além dos afastamentos de profissionais que foram infectados, os médicos que permanecem na linha de frente começam a apresentar fadiga e exaustão. “Estamos há muito tempo em ritmo muito intenso de trabalho. Os médicos estão adoecendo de exaustão mesmo, colegas meus relatam esgotamento físico e mental”, emendou o profissional.

Das 16 regiões de Santa Catarina, 14 estão em nível de alerta gravíssimo, incluindo a região da Grande Florianópolis, e duas em nível de alerta grave.

Em Florianópolis, um dos principais destinos em Santa Catarina no verão, a população praticamente triplica na temporada, quando passa de 450 mil para 1,5 milhão de pessoas.

Setor hoteleiro defende medidas

O presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Santa Catarina, Estanislau Emílio Bresolin, defende que os quartos de hotéis não podem ser encarados como local de contaminação.

“O setor está com restrição desde o início da pandemia. Os quartos são áreas de isolamento, não de contaminação. Para as áreas sociais, os protocolos serão seguidos, com 50% de ocupação em restaurantes,

Segundo Bresolin, o setor está confiante de que o turista vai comparecer na temporada, já que há expectativa de queda nas viagens internacionais, e que se não houver as liberações o público buscará alternativas clandestinas.

“Em Florianópolis, tem prédios inteiros de particulares que alugam por aplicativo, não são constituídos como hotéis ou pousadas, e não são fiscalizados”, argumenta.

Questionado se o estímulo ao turismo com o novo pacote de medidas não poderá acarretar em lotação nos hospitais, Bresolin respondeu: “Há aferição de temperatura no aeroporto e hotéis, quem estiver contaminado não vai entrar. E quem se contaminar não vai usar hospital aqui, vai usar lá na cidade dele”.

Mortes fora dos hospitais aumentou

O número de mortes que não tiveram registro de internação voltou a subir nos meses de novembro e dezembro, justamente quando a doença recrudesceu em Santa Catarina. O mesmo fenômeno tinha ocorrido em julho, quando o Estado viveu o primeiro pico da pandemia. As informações são da tabela de registros diários do governo do Estado.

Em novembro, foram registrados 35 óbitos de pacientes com covid que não passaram por internação. Em dezembro, até o dia 16, já são 34 óbitos. Ao total, 187 pessoas morreram em Santa Catarina com covid-19 sem passarem pelos hospitais. A maioria, 117, tinha comorbidades. Os problemas cardíacos são os mais frequentes entre esses casos. O maior pico de mortes fora dos hospitais ocorreu em julho, quando 42 pessoas foram a óbito.

A Secretaria de Saúde informou que nenhum paciente no Estado morreu por falta de atendimento, mas não soube explicar o aumento de mortes em casa.

O órgão ainda informou que já ampliou em 100% o número de leitos de UTI desde o início da pandemia e reforçou que novos leitos para pacientes confirmados ou com suspeita de covid-19 serão reativados.

Na quarta-feira, 16, a Assembleia Legislativa (Alesc) aprovou Medida Provisória que autoriza o governo estadual a custear as diárias dos leitos de UTIs que ainda não foram habilitados pelo Ministério da Saúde.

“Com isso, a capacidade de atendimento aos pacientes nas redes públicas estadual e municipal será ampliada em até 170 leitos. A previsão de investimento do Governo do Estado com a habilitação das UTIs é superior a R$ 30 milhões”, informou o órgão.

Em outubro, quando o Estado teve uma queda de casos, mais de 200 leitos foram desabilitados em todas as regiões e os pedidos de reabilitação junto ao Ministério da Saúde não acompanham a evolução da doença.

O governo não respondeu sobre quais medidas serão tomadas para evitar aumento da contaminação durante a temporada de verão.


media_ENrHRVyW4AIpb2y.jpg name orig.webp
 
A CoronaVac ainda não passou da fase 3.
Pra quem acredita na ciência ainda não é o momento de vacinar com ela.
Se quiserem vacinar com a da Pfizer tudo bem.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.644,79
Termina em:
Back
Topo