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É um dos artigos que mais me deu trabalho traduzir. Como tem alguns anos, pode ter sofrido alguma coisa nas mudanças da Valinor, então se encontrarem algum defeito, é só avisar
Eu achava que a invisibilidade dos Nazgûl era decorrente do tempo excessivo do uso dos anéis, que esticaram suas vidas além da conta, transformando-os em espectros. Ou seja, ficaram invisíveis só depois que viraram espectros, e não apenas por colocarem o anel no dedo.
O FAQ é muito bom, mas me deixou confuso a respeito da invisibilidade que os anéis conferiam ou não.
Não sei se a Galadriel que é subestimada ou o Sauron que é superestimado.
Pra começar ela não é só uma elfa, ela é a elfa. Uma elda que viveu em Valinor sob a luz das duas árvores, andou entre os Valar, faz parte da realeza dos Noldor, sobreviveu ao Helcaraxe, vivenciou as guerras da Primeira e Segunda Era, aprendeu com Melian, a Maia, etc...
Se pensar em tudo o que os parentes dela fizeram: Um tio lutou mano-a-mano com o próprio Morgoth, ferindo-o 7 vezes; um primo precisou de DOIS Balrogs, sendo um deles o próprio Gothmog, para ser derrubado; um irmão peitou o próprio Sauron, quando este ainda era muito mais poderoso, perdeu, mas deu um baita trabalho; um sobrinho, com a ajuda de "apenas" um homem, matou Sauron na Segunda Era; etc; e pensar Galadriel não estava atrás de nenhum desses, dá pra se ter uma idéia que ela não era pouca coisa.
Posso não concordar com as formas que escolheram pra demonstrar o poder dela no cinema (verde, exorcismo, língua negra), mas de forma alguma ela foi superestimada. Ela não só é tudo aquilo como é mais ainda. Tinha condições de chutar a bunda de qualquer um do conselho e também de um decrépito Sauron convalescendo em Dol Guldur.
Por quase dois anos depois da Dagor Bragollach, os noldor ainda defendiam a passagem ocidental perto das nascentes do Sirion, pois o poder de Ulmo estava naquela água, e Minas Tirith resistia aos orcs. Com o tempo, entretanto, depois da queda de Fingolfin, Sauron, o mais terrível e mais poderoso dos servos de Morgoth, que no idioma sindarin era chamado de Gorthaur, levantou-se contra Orodreth, o guardião da torre sobre Tol Sirion.
Ar-Pharazôn, como é contado na “Queda”, ou Akallabêth, conquistou subordinados aterrorizados de Sauron, não Sauron. A “rendição” pessoal de Sauron foi voluntária e astuta*: ele conseguiu livre transporte para Númenor! Ele naturalmente possuía o Um Anel, e desse modo logo dominou as mentes e vontades da maioria dos Númenóreanos.
And in time it came to pass that Sur (whom the Gnomes called Thu) came in the likeness of a great bird to Numenor and preached a message of deliverance, and he prophesied the second coming of Morgoth. But Morgoth did not come in person, but only in spirit and as a shadow upon the mind and heart, for the gods shut him beyond the Walls of the World
Após a batalha com Gilgalad e Elendil, Sauron levou um longo tempo para reconstruí-la, mais longo do que havia levado após a Queda de Númenor (suponho que assim o seja porque cada construção consumia certa quantidade da energia inerente do espírito, que poderia ser chamado de “vontade” ou elo efetivo entre a mente e o ser indestrutíveis e a realização de sua imaginação). - Carta 200
Ele precisava de tempo para sua própria reabilitação corpórea e para adquirir controle sobre seus antigos subordinados. Ele foi atacado por Gil-galad e Elendil antes que sua nova dominação estivesse completamente estabelecida. Carta 211
Não obstante, pode muito bem ser, como acreditam atualmente os anões, que Sauron, por suas artes, tenha descoberto quem estava com o Anel, o último a continuar livre, e que os estranhos infortúnios sofridos pelos herdeiros de Durin se tenham devido em grande parte à malícia dele.
Naquela época os anões faziam escavações profundas (...)Assim, eles despertaram de seu sono (ou a libertaram da prisão, pode muito bem ser que a criatura já tivesse sido despertada pela malícia de Sauron
Sem falar que Sauron estava muito enfraquecido na forma de Necromante.
O próprio ar parece estar espesso e escuro! É freqüente aqui essa escuridão, quando sopra o vento do leste?
— Não — respondeu Beregond —, isso não é natural. É algum artifício da malícia dele; algum tumulto de fumaça que ele envia da Montanha do Fogo para turvar nossos corações e nossas mentes.E realmente o efeito é esse. Gostaria que o Senhor Faramir retornasse. Ele não desanimaria. Mas, agora, quem pode saber se ele algum dia vai voltar do outro lado do Rio vindo da Escuridão?
Onde quer que ele aparecesse, nossos inimigos ficavam furiosos, enquanto o medo dominava nossos guerreiros mais corajosos, de modo que homens e cavalos cediam e fugiam. Apenas uma parte restante de nossa força no Leste voltou, destruindo a última ponte que ainda resistia entre as ruínas de Osgiliath.
— Pergunto se isso não é um artifício do Inimigo — disse Boromir. Dizem na minha terra que ele pode governar tempestades nas Montanhas da Sombra, que ficam nas fronteiras de Mordor. Tem poderes estranhos e muitos aliados.
— O braço dele realmente cresceu — disse Gimli —, se ele pode trazer a neve do Norte para nos atrapalhar aqui, a trezentas léguas de distância.
— O braço dele cresceu — disse Gandalf.
A orla da tempestade se erguia, rasgada e molhada, e a batalha principal tinha passado, indo estender suas grandes asas sobre os Emyn Muil, onde os pensamentos escuros de Sauron se concentraram por um tempo. Desse ponto mudou de rumo, golpeando o Vale do Anduin com granizo e relâmpagos, e lançando sua sombra sobre Minas Tirith com a ameaça da guerra.
Em sua extrema necessidade, puxou mais uma vez o frasco de Galadriel, mas ele estava pálido e frio em sua mão trêmula, e não jogava luz alguma naquela escuridão sufocante. Sam chegara ao coração do reino de Sauron, e ás forjas de seu antigo poder, as maiores da Terra-média; ali todos os outros poderes eram subjugados.
Três vezes Lórien fora atacada por Dol Guldur, mas, além da coragem dos elfos daquela região, o poder que lá morava era forte demais para ser derrotado por quem quer que fosse, a não ser que o próprio Sauron atacasse Lórien.
A Grande Peste devasta Gondor. Morte do rei Telemnar e de seus filhos. A Árvore Branca morre em Minas Anor. A peste se alastra para o norte e para o oeste, e muitas partes de Eríador ficam desoladas. Além do Baranduin os Periannath sobrevivem, mas sofrem grandes perdas.
De todas as suas estratégias e teias de medo e traição, de todos os seus estratagemas e guerras sua mente se libertou, e todo o seu reino foi atravessado por um tremor, seus escravos vacilaram, seus exércitos pararam e seus capitães, subitamente sem liderança, desprovidos de vontade, hesitaram e se desesperaram. Pois foram esquecidos. Toda a mente e o propósito do Poder que os controlava concentravam-se agora com uma força arrasadora na Montanha. A um chamado seu, rodopiando com um grito lancinante, numa última corrida desesperada voaram, mais rápidos que os ventos, os nazgúl, os Espectros do Anel, e com uma tempestade de asas arremessaram-se em direção ao sul para a Montanha da Perdição.
E havia uma montanha de fogo naquela terra, que os elfos chamavam de Orodruin. Com efeito, por esse motivo, Sauron havia fixado moradia ali no passado remoto, pois usava o fogo que brotava das entranhas da terra em seus feitiços e em sua forja.
Não diga mais nada! Você não se tornou mau. Não há mentira em seus olhos, como eu receava. Mas ele não falou com você por muito tempo. Um tolo, mas um tolo honesto, você continua sendo, Peregrin Túk. Pessoas mais sábias poderiam ter-se saído pior numa situação dessas. Mas veja bem! Você foi salvo, e todos os seus amigos também, principalmente pela boa sorte, como se diz.
O poder para desafiar o Inimigo não está nele, a não ser que esteja na própria terra. E, mesmo assim, podemos ver que Sauron tem o poder de torturar e destruir as próprias colinas.
Enquanto o usava, seu poder na terra era de fato aumentado. Mas mesmo que não o usasse, esse poder existia e estava em “concordância” com ele mesmo: ele não era “diminuído”, a não ser que alguém mais tomasse o artefato para si e fosse possuído por ele. - Carta 131
Isso tudo ele fez em Mordor, não em Dol Guldur.
O Necromante era um convalescente.
E não, ele não era uma exceção aos Ainur, não ficou mais poderoso na Segunda era que na Primeira, e muito menos na Terceira.
Só ver a luta contra Huan, em que ele trocava de forma ao seu Bel prazer. Essa habilidade ele foi perdendo gradualmente até se esgotar completamente no final da Guerra do Anel.
Seu comando pode ter aumentado em vários aspectos em diferentes épocas, mas seu poder, enquanto indivíduo, só minguou.
Não que ele fosse pouco na Terceira Era. Ele ainda possuia um poder tremendo, tanto que fez o que fez, mas não dá pra comparar com a Primeira.
Uma batalha estava acontecendo lá em cima, nos altos espaços do ar. As nuvens pesadas de Mordor estavam sendo varridas para trás.
Recuperando sua forma e a capacidade de interagir com o mundo. Recuperando o poder que ainda lhe restava, e não o poder de Eras atrás, e muito menos aumentando-o. O poder que ele gastou não volta mais.
E baseado em que você pode afirmar que Sauron não tinha nenhuma dessas habilidades das quais você citou na Primeira Era?
Pouco é dito sobre Sauron na Primeira Era, mas o pouco que temos mostram que seu poder era imenso, e, em momento algum, mostra algo que fosse inferior ao que ele se apresentou em Eras posteriores.
E o Sauron da Terceira Era teria muito menos capacidade de parar o Ar-Pharazon do que a capacidade que já não teve na segunda. Caso contrário Gondor já teria sido varrida há muito.
- Lá para todo o sempre - disse-lhe Lúthien - teu eu nu suportará o tormento do escárnio de Morgoth e será perfurado pelos seus olhos, a menos que me cedas o comando de tua torre; Sauron então se rendeu, e Lúthien assumiu o comando da ilha e de tudo o que ali se encontrava. E Huan o libertou.
Ar-Pharazôn, como é contado na “Queda” ou Akallabêth, derrotou servos aterrorizados de Sauron, não Sauron. A “rendição” pessoal de Sauron foi voluntária e astuta: ele conseguiu transporte de graça para Númenor! Ele naturalmente tinha o Um Anel, e assim muito cedo dominou as mentes e vontades da maioria dos Númenorianos.
Se eu fosse “filosofar” este mito, ou ao menos o Anel de Sauron, deveria dizer que foi um modo mítico de representar a verdade que potencia (ou talvez preferivelmente potencialidade) se for exercitada, e produz resultados, tem que ser externalizada e então passa, em um grau maior ou menor, além do controle direto da pessoa. Um homem que deseja mostrar ” poder” têm que ter servos, que não são como ele. Mas ele depende então deles.
Não sei se a Galadriel que é subestimada ou o Sauron que é superestimado.
Pra começar ela não é só uma elfa, ela é a elfa. Uma elda que viveu em Valinor sob a luz das duas árvores, andou entre os Valar, faz parte da realeza dos Noldor, sobreviveu ao Helcaraxe, vivenciou as guerras da Primeira e Segunda Era, aprendeu com Melian, a Maia, etc...
Se pensar em tudo o que os parentes dela fizeram: Um tio lutou mano-a-mano com o próprio Morgoth, ferindo-o 7 vezes; um primo precisou de DOIS Balrogs, sendo um deles o próprio Gothmog, para ser derrubado; um irmão peitou o próprio Sauron, quando este ainda era muito mais poderoso, perdeu, mas deu um baita trabalho; um sobrinho, com a ajuda de "apenas" um homem, matou Sauron na Segunda Era; etc; e pensar Galadriel não estava atrás de nenhum desses, dá pra se ter uma idéia que ela não era pouca coisa.
Posso não concordar com as formas que escolheram pra demonstrar o poder dela no cinema (verde, exorcismo, língua negra), mas de forma alguma ela foi superestimada. Ela não só é tudo aquilo como é mais ainda. Tinha condições de chutar a bunda de qualquer um do conselho e também de um decrépito Sauron convalescendo em Dol Guldur.