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Os paralelos mitológicos na obra de Tolkien e as referências bíblicas no Silmarillion:

Tudo muito interessante o que foi dito até agora. Também eu percebi algumas coisas:
Parece haver uma semelhança grande entre os Elfos de Tolkien e os Anjos, pois ambos são belos, imortais e superam os homens em todas as áreas e ciências.
Observem as semelhanças:

Os Calaquendi são divididos em três grandes familias (Vanyar, Noldor, Teleri). Ora isso concorda com a divisão que a angelologia católica faz dos anjos.

"Os Eldar prepararam então uma enorme marcha partindo de sua primeira morada no leste; e se organizaram em três grandes grupos."

"Os seres angélicos dividem-se em três ordens e possuem nove nomes." (Pseudo-Dionísio, Da Hierarquia Celeste, Cap. VI, § 3)

Os Vanyar e a primeira ordem

"O menor e primeiro a iniciar viagem era liderado por Ingwe, o senhor supremo de todos os elfos. [...] Os vanyar eram seu povo. São os belos-elfos, amados por Manwe e Varda, e entre os homens poucos falaram com eles.

"A primeira ordem rodeia a Deus de modo permanente e está unida a Ele constantemente. Ela está em primeiro lugar e não possui qualquer mediação: são os Tronos santíssimos e os batalhões notáveis por seus números de olhos e de asas que recebem os nomes de Querubins e Serafins. Eles têm uma proximidade de Deus superior a todos os outros. Essa ordem de três batalhões formam uma só e constitui a primeira hierarquia de nível igual.
[...]
A primeira hierarquia é a mais sublime de todas e graças a sua proximidade com Deus recebe primeiro que as outras as aparições Dele e os seus nomes revelam o modo como se ligam a Ele." ( Ibidem., Capítulos VI § 4 e VII § 3)

Os Noldor e a segunda ordem

"Em seguida, vinham os Noldor, um nome de sabedoria, o povo de Finwe. São os elfos-profundos, amigos de Aule, e eles são celebrados em música por terem lutado e trabalhado penosamente e por muito tempo nas antigas terras do norte."

Abordaremos agora a segunda ordem das inteligências celestes iniciando-nos no conhecimento das Dominações, Virtudes e Potestades.
Cada uma dessas denominações revela a forma própria de cada inteligência angélica de imitar e se configurar a Deus.[...]
O nome das santas Dominações significa a elevação espiritual livre de qualquer compromisso terreno tal como convém a uma entidade incorruptível e verdadeiramente livre,...[...]
No que concerne às santas Potestades o seu nome indica uma certa vigorosidade corajosa em todos os atos pelos quais se configuram a Deus.[...]
O nome das Virtudes indica que ela tem o nível igual das Dominações e Potestades. Ela é disposta harmonicamente e sem confusão para receber os dons divinos." (Ibidem., Capítulos I a V.)

Os Teleri e a terceira ordem

"O grupo maior vinha no final, e eles são chamados de teleri[...] Passaram a ser, na terra de Aman, os elfos-do-mar, os falmari, pois criavam música ao lado das ondas de arrebentação."

"Falta-me contemplar a terceira ordem que termina a hierarquia angélica e que se compõe de Principados, Arcanjos e Anjos. Creio que em primeiro lugar é preciso explicar o sentido desses nomes sagrados.
O nome dos Principados celestes significa que eles possuem na ordem sagrada um princípio e uma hegemonia de forma divina;[...]
Os Santos Arcanjos têm o mesmo nível que os Principados celestes e formam uma única hierarquia juntamente com os Anjos. A ordem dos Arcanjos, graças ao seu lugar intermediário na hierarquia, participa nos dois extremos uma vez que ela entra em comunhão com os Principados e com os Anjos.[...]
Os Anjos terminam e completam a regra das inteligências celestes, porque são eles que possuem entre elas o mais baixo grau da qualidade angélica e se nós os designamos por anjos é precisamente porque por seu intermédio se manifesta a sua hierarquia mais claramente aos nossos olhos." (Ibidem., Cap. IX, § I a IV)

O que vocês acham?

Outro paralelo que percebi é a localização da(s) fortaleza(s) de Morgoth. Se parece muito com um texto de Isaías que a tradição cristã atribui a satanás:

"Na região norte do mundo, Melkor em épocas passadas havia erguido as Ered Engrin, as Montanhas de Ferro, como uma cerca para a cidadela de Utumno; e elas ficavam junto às fronteiras do frio eterno,..."

"Tu dizias: Escalarei os céus e erigirei meu trono acima das estrelas. Assentar-me-ei no monte da assembleia, no extremo norte." (Is 14,13)

Isso foi o que percebi.
 
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Os equivalentes dos anjos, na mitologia do Professor, são os ainur (valar e maiar), os elfos são encarnados assim como os seres humanos.

Este conceito de primogênitos/sucessores é bem próprio das mitologias pagãs do norte da Europa e não tem paralelo na teologia judaico-cristã.

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Última edição:
Sinceramente, não vejo muita semelhança entre os Ainur com os anjos não. Acho que estão muito mais próximos dos Aesir e dos Vanir, da mitologia nórdica.

Já os elfos, eu vejo uma possibilidade de paralelo comparativo com os anjos, já que eles tem essa característica maior de "prestar auxílio" aos homens. Além disso, enquanto viviam em Valinor, eles eram meio que "servos dos deuses". E eu vejo muita semelhança entre o êxodo dos Noldor da cidade dourada com a perda do paraíso por parte dos Anjos Caídos. Fëanor se assemelha a Lúcifer também... De certa forma, os Vanyar também me lembrar muito os anjos mais guerreiros do paraíso. Se pensar bem, dá pra comparar a posição tomada por Ingwë com o arcanjo Gabriel.

Olha só. Compara:

Ingwë:
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Rebelião dos Noldor:
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Fëanor:
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Agora, olha os deuses nórdicos:

Aesir:
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Wotan.jpg
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Vanir:
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Última edição:
Ainda acho que os Valar, Maiar e até mesmo Eldar parecem mais com a mitologia pagã, pois anjos não se casam ou têm filhos - a não ser os pré-diluvianos que "observaram as filhas dos homens e as acharam belas" e tiveram filhos com elas - mas esses foram considerados "anjos perdidos". Já os Valar, Maiar e Eldar, quase todos eles se casam e a maioria têm filhos.

Apesar de na "mitologia" de Tolkien os Eldar não serem relatados como "promíscuos" (casam uma vez só, com exceção de Finwë), praticamente não terminam sequer noivados pois isso seria considerado "leviano" da parte deles (está em "Leis e costumes dos Eldar") e diz-se também que mesmo os Eldar corrompidos não tinham episódios de luxúria (até o louco do Fëanor escutava mais a esposa dele do que aos outros!! :lol: Isso dá algum valor ao matrimônio, não?), ou seja, por esse lado a coisa tinha uma "moral" bem "católica" mesmo.

E isso sem contar o Finrod, que se apaixonou por Amarië, mas a moça não o seguiu e por isso ele não casou com ninguém. :dente:

Mas por outro lado, não temos seres "assexuados" como os anjos.
 
Gente serio, tudo isso è relativo pois o professor era catolico ao pé da letra, isto quer dizer que como vcs ja sabem neee?? Ele criou sua mitologia com base nao religião dele!!! É como se os elfos fossem adao e Eva caso os mesmos não tivessem desobedecido a Deus, e comido o fruto do bem e do mal, em outras palavras seriam perfeitos. Bom na ÉPOCA dele, namoro era so andar de mãos dada e fazer cortesia e è assim q os elfos tolkenianos sao, dentre tantos outros exemplos.
 
Bom, aí depende... mesmo na época de Tolkien já havia muita safadeza... no entanto, os homens eram mais "safadenhos", enquanto as "moças de familia" e as "esposas donas de casa" eram guardadas rigorosamente, principalmente no quesito sexual.

MÃS... parece que ao ser católico praticante, Tolkien também aplicava essa moralidade aos homens, logo... acho que ele fez elfos e elfas iguais nesse aspecto, ao menos em suas obras.

E pelo menos de mulheres "ativas" (na luta e em ajudar os homens) temos Galadriel, Lúthien e Éowyn para desmentir as outras! :dente:
 
Bom depende sim, mas ao meu ver ele criou a mitologia da forma como ele queria q o mundo fosse, tipo como vc lindoriel citou mulheres reservadas assim como os homens!!
 
Sim, ele criou... lembro que há muuuuuito tempo (uns 8 ou 9 anos, rs) li que Tolkien falou que fez Aman como um "mundo mais puro" segundo sua própria consciência, algo assim.

Imagino o que ocorreria se Tolkien vivesse para ver o funk carioca!! :lol:
 
Nunca tinha postado nada a respeito de alguns conceitos pertinentes ao Hobbit e o SDA, mas seguindo o Hype do novo filme de PJ, gostaria de analisar e discutir alguns pormenores dos Mortos-Vivos na mitologia do professor: O Necromante, o(s) Nazgûl(s) Witch King e as criaturas Tumulares. Vê-se que, as artes malignas de invocar espíritos e "ressuscitar" cadáveres são analisadas desde os tempos antigos, à exemplo da Odisseia de Homero que retrata a jornada de seu protagonista no Mundo dos Mortos, razão pela qual a Grécia Clássica cunhou o termo nekyia: http://en.wikipedia.org/wiki/Nekyia

the word "necromancy" is adapted from Late Latin necromantia, itself borrowed from post-Classical Greek νεκρομαντεία (nekromanteía), a compound of Ancient Greek νεκρός (nekrós), "dead body", and μαντεία (manteía), "prophecy or divination"; this compound form was first used by Origen of Alexandria in the 3rd century CE.[3] The Classical Greek term was ἡ νέκυια (nekyia), from the episode of the Odyssey in which Odysseus visits the realm of the dead, νεκυομαντεία in Hellenistic Greek, rendered as necyomantīa in Latin, and as necyomancy in 17th century English.[4]

Essa preocupação em se utilizar as "matérias escuras" para fins de aparição, e o ocultismo por trás das práticas são condenadas até mesmo no antigo testamento num dos episódios mais sinistros da mitologia Hebraica; a bruxa de Endor e o ritual macabro conjurando o espírito de Samuel ante ao Living Saul (bruxa maldita, chega ficou chocada): http://en.wikipedia.org/wiki/Witch_of_Endor

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Supracitado os conceitos referentes às Artes Necromânticas (que eu, pessoalmente, tinha postado como as ações dos Magos azuis podiam ter aumentado/incrementado o culto na 4ª Era: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=88860&page=4&highlight=Magos+Azuis), é interessante notar que uma das inspirações para a criação do "Necromante" no Legendarium partira de uma obra que muito fascinou Tolkien em sua juventude: The Black Douglas de Samuel Rutherford Crockett (1859 – 1914): http://www.legacy.com/ns/news-story.aspx?t=becoming-tolkien&id=653

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A despeito de algumas diferenças essenciais, haja vista Sauron ser um Necromante imortal, um antigo Deus Volcano maligno, há um vilão utilizado por Rutherford, baseado numa pessoa "heroica" e trágica da História da França: O Conde Gilles de Montmorency-Laval, vulgo Gilles de Retz (muitas vezes atribuído como ocultista e praticante dessa arte proibida: Quem joga Castlevânia deve lembrar dele), um cavaleiro da Bretanha (French-Fries) que lutara ao lado de Joana Dark na Guerra de Cem Anos: http://www.gradesaver.com/the-hobbit/wikipedia/concept-and-creation/

Tolkien wrote also of being impressed as a boy by Samuel Rutherford Crockett's historical novel The Black Douglas and of basing the Necromancer—Sauron—on its villain, Gilles de Retz.[20] Incidents in both The Hobbit and Lord of the Rings are similar in narrative and style to the novel,[21] and its overall style and imagery have been suggested as having had an influence on Tolkien.[22]

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A member of the House of Montmorency-Laval, Gilles de Rais grew up under the tutelage of his maternal grandfather and increased his fortune by marriage. Following the War of the Breton Succession, he earned the favour of the Duke and was admitted to the French court. From 1427 to 1435, Gilles served as a commander in the Royal Army, and fought alongside Joan of Arc against the English and their Burgundian allies during the Hundred Years' War, for which he was appointed Marshal of France.
In 1434/1435, he retired from military life, depleted his wealth by staging an extravagant theatrical spectacle of his own composition and dabbled in the occult. After 1432 Gilles engaged in a series of child murders, his victims possibly numbering in the hundreds. The killings came to an end in 1440 when a violent dispute with a clergyman led to an ecclesiastical investigation which brought Gilles' crimes to light. At his trial the parents of missing children in the surrounding area and Gilles' own confederates in crime testified against him. Gilles was condemned to death and hanged at Nantes on 26 October 1440.

No que tange aos mitos Nórdicos, é imperioso destacar, por oportuno, a atuação daquele que mais contribuiu para as ações necromânticas na TM, e não estou falando de Sauron, mas sim do Witch King of Angmar, outrora um dos 9 maiores homens da 2ª Era (provavelmente da Raça Númenoriana), um grande Feiticeiro corrompido por um dos 9 anéis concedidos aos Seres Humanos. O Rei-Bruxo, um Morto-Vivo do Legendarium, que nenhum Homem pode Matar (lembrando, em muito, os dizeres do Macbeth Shakesperiano, também invulnerável à qualquer homem nascido do Ventre de uma mulher, e ironicamente morto por um personagem nascido de uma Cesariana): http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/NoManOfWomanBorn

...when it is prophesied that no man can defeat me, I will keep in mind the increasing number of non-traditional gender roles." — Evil Overlord List #153

Sem dissentir:

Note also how nicely Tolkien covers his bases here: Éowyn is a member of the race called Men, but is female, while Merry is a man of his own race but is a Hobbit, not a Man. And killing the Witch-king takes both of them.
In old English, as in many German languages, "man" was a cross-gender word originally. The entire scene can be considered a pun on the human female: Woman, derived from wif-man (literally wife-man). Thus, one Norwegian translation uses the archaic expression "Kvinnmann", ("female man") which literally means the same thing.

Quanto ao Senhor de Angmar, é verificável que boa parte de suas "magias" provém do próprio Sauron "a lá Deleção de Poder". Na mitologia clássica, há um personagem obscuro que também podia ter acesso à tais prodígios, também vindos de uma divindade Solar; faça o paralelo com o Sauron-Apolo, delegação mágica, ambos terem uma porção divina em seu corpo (há quem especule que o Senhor dos Nazgûl de alguma forma era da realeza Númenoriana, nicho este preenchido por uma essência de Ainu): Sim, há também um Witch-King Grego, estou a falar de Rei Aeetes, um dos personagens da épica saga dos Argonautas: http://www.theoi.com/Titan/HeliosFamily.html

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A King of Kolkhis (at the Eastern end of the Black Sea) and powerful Witch, who was bestowed with many magical gifts by his father Helios. His mother was the Okeanis Perseis. Argos one of the Argonauts addresses King Aeetes of Kolkhis, son of Helios] ‘In case you have heard that we have a son of Helios with us, behold the man, Augeias. "Eumelos [poet C8th BC] says that Helios gave the Asopian land [Korinthos] to Aloios and Ephryraia to Aeetes.

Ademais:

AEETES Witch-King of Kolkhis; PERSES King of the Tauros & Kolkhis; PHASIS Kolkhian Lord. Kirke, a goddess with braided hair, with human speech and with strange powers; the magician Aeetes was her brother, and both were the radiant sun-god Helios’ children; their mother was Perse, Okeanos’ daughter."

E para completar o conceito de um Rei "Undead", há o Rei-Bruxo/Morto Þráinn, presente na mitologia Islandesa na The Saga of Hromund Gripsson (http://en.wikipedia.org/wiki/Hrómundar_saga_Gripssonar), e que alguns leitores e entusiasta do Legendarium atribuem ser o personagem que inspirou a concepção do equivalente Tolkieniano. Havendo algumas semelhanças interessantes que inspiraram outros aspectos do Legendarium:

The saga is about Hrómundr serving king Óláf Warrior-King (Óláfr konungr liði) and Hrómund's battles with the berserker Hröngvið and as well as the undead witch-king Þráinn, a draugr (he was a former king of Gaul, Valland). Þráinn had killed 420 men including the Swedish king Semingr with his enchanted sword Mistletoe (Mistilteinn.) Hrómund grapples with Þráinn and wins, burns his body and takes Mistletoe.

Humm.. Outrora um rei, virou Undead, portador de uma espada encantada, não morre para nenhum outro adversário, assassinou outro monarca e fora derrotado pelo campeão deste Último:

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Dentre os termos pesquisados, há de se atentar a palavra "Draugr" - http://en.wikipedia.org/wiki/Draugr - referente o andante pós morte (provável conceito de Alma penada, ou morto-vivo Nórdico), e que muito se parece com elementos Saurônicos, seja para o Necromante ou para o Rei dos Nazgûl (até mesmo em sua versão descartada: Tevildo, Sauron Gato), seja em sua formação ou nos poderes/habilidades verificáveis no Senhor dos Anéis, desde controlar o clima até "diminuição de suas capacidades à luz do dia e a invulnerabilidade à Armas Convencionais. Pois vejamos:

Draugar are noted for having numerous magical abilities (referred to as trollskap) resembling those of living witches and wizards, such as shape-shifting, controlling the weather, and seeing into the future.[10] Among the creatures that a draugr may turn into are a seal,[11][12] a great flayed bull, a grey horse with a broken back but no ears or tail, and a cat that would sit upon a sleeper's chest and grow steadily heavier until the victim suffocated.[13] The draugr Thrain shape-shifted into a "cat-like creature" (kattakyn) in Hromundar saga Greipssonar:

Acrescentando:

Draugar also brought disease to a village and could create temporary darkness in daylight hours. While the draugr certainly preferred to be active during the night, it did not appear to be vulnerable to sunlight like some other revenants. A draugr's presence may be shown by a great light that glowed from the mound like "fox-fire."[15] This fire would form a barrier between the land of the living and the land of the dead.[16] The draugr could also move magically through the earth, swimming through solid stone as does Killer-Hrapp:

Por fim:

Some draugar are immune to weapons, and only a hero has the strength and courage needed to stand up to so formidable an opponent. In legends the hero would often have to wrestle the draugr back to his grave, thereby defeating him, since weapons would do no good. A good example of this kind of fight is found in the Hrómundar saga Gripssonar. Although iron could injure a draugr, as is the case with many supernatural creatures, it would not be sufficient to stop it.[17] Sometimes the hero is required to dispose of the body in unconventional ways. The preferred method is to cut off the draugr's head, burn the body, and dump the ashes in the sea; the emphasis being on making absolutely sure the draugr was dead and gone.[18]

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Lembra um passagem decisiva do Livro, né Aragorn?!

Neste sentido, a tradução norueguesa do Senhor dos Anéis utilizara o Termo "Draug" para os Mortos-Vivos da Obra, sejam os Nazgûl ou os Espíritos "Penados" de Dunharrow, razão pela Tolkien, na versão inicial para 9 cavaleiros, ditou que estes seriam tão somente Cavaleiros Fantasmagóricos, inspirados, por óbvio, na Saga de Hrómundar e da Hervararkióa. Na versão que nos é familiar, os seres espectrais passam a ser os espíritos que assombram os túmulos dos Dúnedains de Cardolan: Os Barrow Wight

Due to his inspiration from Hrómundar saga Gripssonar, during the writing of The Lord of the Rings (see The History of The Lord of the Rings) Tolkien at first foresaw a link between the wights and the Ringwraiths, initially describing the Black Riders as horsed wights, but the suggestion that they were the same kind of creatures was dropped in the published work. In the final work there remained a link between them: the wights were now spirits sent by the Witch-king of Angmar.

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Barrow-wights are wraith-like creatures in J. R. R. Tolkien's world of Middle-earth, based on the Old Norse Draugr. Barrow refers to the burial mounds they inhabited and wight is a Middle English word for "living being" or "creature", especially "human being".[1] It does not necessarily mean "spirit" or "ghost"; it is cognate to modern German "Wicht", meaning small mythical creatures (also "Wichtelmännchen"). Tolkien borrowed this concept from Norse mythology, see e.g. Waking of Angantyr and Hrómundar saga Gripssonar. The name Barrow-wight itself was first recorded in 1869 in the Eiríkr Magnússon and William Morris translation of Grettis saga, which features a fight with such a creature.[2]
 
Última edição:
Uma pergunta: como seria póssivel que um necromante na TM pudesse invocar os espírito humanos se eles deixam o mundo para nunca mais voltar?
 
no caso específico de Sauron e o Nazgûl, acho que o principal ponto é que os espíritos dos reis numenorianos nunca partiram plenamente, ficando presos na dimensão Unseen (um conceito pouco desenvolvido por Tolkien). os anéis do poder corromperam esses homens até que foram totalmente subjugados e aprisionados no Mundo dos Espectros.

One Ring to rule them all, One Ring to find them, One Ring to bring them all and in the darkness bind them.
 
Estou pensando em fazer uma fic do Sauron desenvolvendo os Anéis na Segunda Era (projeto ambicioso, rs! :mrgreen:), e essa parte de ele ter dado anéis a TODOS os povos principais que conhecia (menos hobbits, e ironicamente o Anel-mestre foi parar na mão de hobbits. RS!), elfos, anões e homens (embora, claro, os anéis dos elfos não tenham sido maculados por ele) justamente para ficar algo parecido com o que Morgoth fez: espalhar seu poder. NO ENTANTO, Sauron que era mais espertinho (rs) não fez isso nem com Arda, nem concentrando seu poder ao ficar indefinidamente encarnado, como o anterior Dark Lord.

Então ele decidiu espalhar seu poder entre TODAS as raças principais, e ter apenas um anel (o famigerado, rs) para controlar a todos os outros, sem no entanto ter de gastar muita energia no plano físico! 8-O E ainda como bônus usando o "Elemento Morgoth" espalhado por aí!

Único erro que ele cometeu foi ter ido para a guerra da Última Aliança (aquela do Isildur, Gil Galad e Elrond - acertei o nome dela? Rs.) com o anel no dedo! Se ele o tivesse, sei lá, guardado debaixo da armadura, usado no dedão do pé (ó a viagem!!! :lol:) ou qualquer outra coisa... aí sim, ele talvez pudesse "esconder" justamente o que era seu maior trunfo dos inimigos - e ninguém ia lá tirar o Um da mão dele como Isildur fez...

A não ser, é claro, que ele (Sauron) estivesse tão confiante que pensasse que não ia ser derrotado... e nem o Um roubado de si.
 
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Lamento muito que haja tão pouco material sobre os nove anéis dos homens, afinal a própria confecção deles demonstra o fascínio que os noldor sentiam por seres humanos extraordinários (tão brilhantes e tão fugazes para olhos élficos). Três destes homens eram numenoreanos (especula-se que o Rei-Bruxo era da Casa de Elros, portanto descendente de Melian), mas e os outros seis? Destes, sabemos que o mais poderoso dentre eles chamava-se Khamûl e que era um oriental. Quanto aos cinco restantes, só podemos especular se eram indivíduos do nível de Ciro, Aníbal, Julio Cesar, Carlos Magno etc.

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Última edição:
Fico pensando aí que, como o Sauron era beeeeem mais estrategista que o Melkor e tal, e isso somando-se que ele tinha literalmente A ETERNIDADE ao lado dele por não envelhecer e morrer, se ele inclusive não "pegou no pé" de Númenor para "se vingar" da derrota sofrida por Lúthien e Huan na época das Silmarils do Morgoth.

Sim, porque foram eles quem expulsaram o Sauron de Tol Sirion. E contra Elrond e a força de Valfenda eu acho que Sauron (AINDA) não tinha poder (ou não seria útil AINDA contra-atacar - lembrando que ele era paciente e estrategista), já a contraparte de Elros que deu origem a Númenor era BEM mais "fraca", até de mente e coração, por ser mortal.

Ai será que ele pensou assim: dae, vou me vingar desse povinho ao conspurcar TODA a descendência daquela mulherzinha (Lúthien)?

:mrgreen:

É legal viajar com essas coisas, principalmente pra fazer plot de fic! :grinlove:
 
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Sauron encontrou, e explorou, o calcanhar-de-Aquiles noldo, que era querer preservar o que havia de belo e/ou brilhante porém de vida curta (para padrões élficos) na Terra-Média. Posteriormente, em Númenor, usou a mesma tática, explorando o calcanhar-de-Aquiles da nobreza dúnadan que era o desejo pela imortalidade [é claro que o fato de ela (a nobreza de Númenor) ser descendente de Luthien e Beren dava um sabor especial a tudo aquilo].

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Uma pergunta: como seria póssivel que um necromante na TM pudesse invocar os espírito humanos se eles deixam o mundo para nunca mais voltar?

Há indícios nos livros de que compromissos e dívidas podiam atrasar a entrega da dádiva como foi o caso da passagem da companhia cinzenta em SdA.

Nesse capítulo podemos ver que os homens, em razão de seus feitos terem sido ruins durante a vida podiam não encontrar o caminho para a dádiva. O mesmo parece ter ocorrido com as tropas de Pharazon que entraram nas praias de Manwe. E apesar de que especificamente nesse evento a situação jurídica de Pharazon ter passado para Eru é mais um bom exemplo de que também Eru poderia concordar com o atraso indefinido da dádiva.

Já sobre os anéis e os dedos de Sauron não está muito longe da verdade em se dizer que cada anel no dedo de um servidor seria na prática como "um dedo manipulador de Sauron dentro daquele povo" (20 anéis para 20 dedos espalhados por toda terra e debaixo do sol). Sabe-se lá que tipo de criatura sairia se os anões e elfos tivessem decidido se tornar plenamente servidores dele. Talvez virassem criaturas flamejantes e brutais os anões decaídos e os elfos seriam seres cruéis e magicamente poderosos se passassem para o lado de Sauron.
 
Primeiramente uma boa noite a todos. Estava pesquisando alguns (possíveis) aspectos referentes à outros anéis e joias encantadas, sejam em algumas mitologias ou contos/folclores de outrora. Destarte, uma das obras que me chamaram a atenção é o grimório do século XVIII, encontrada na campanha Egípcia de Napoleão: The Black Pullet. Interessante notar que a obra é um compêndio de ensinamentos (e artes) que explicam a feitura de talismãs e anéis encantados, provendo seus portadores com conhecimentos e riquezas imensuráveis, algo parecido (creio) com a "tal ciência provida por Sauron a Irmandade em Eregion": http://en.wikipedia.org/wiki/Black_Pullet

The Black Pullet (La poule noire) is a grimoire that proposes to teach the "science of magical talismans and rings", including the art of necromancy and Kabbalah. One of the most influential texts used by many magicians in the past has been the "Black Pullet" a grimoire that purports to teach the production of magical talismans and rings. The Grimoire details the design of 20 rings and talismans.

Humm..20 anéis poderosos, alguns deles ligados à necromancia (Nazgûl), outros ao entendimento/preservação (elfos), alguns outros à busca e o ganho de Riquezas (anões). Neste sentido, há um outro Grimório tratado em um antigo manuscrito, que muitos atribuem ter a autoria do lendário Rei Salomão. Estou a falar do "Testamento de Salomão", sendo que, neste caso, o texto é referenciado em um outro escrito do século XVII, que parece lembrar os feitos/realizações de Sauron, vide o "Lesser" e o "Grand" Key of Solomon", com seus incríveis e misteriosos relatos de um Anel mágico utilizado pelo Monarca de Israel, lhe provendo desde uma sabedoria divina até a capacidade de aprisionar/convocar Monstros e Demônios para fins de comando. Sobre a joia no "Testamento de Salomão":

His petitions answered by the Archangel Michael who gives Solomon a ring with a seal on it that enables him to command the demons. In some reviews of this work Solomon's ring is often referred to as the Seal of Solomon, which is not actually a ring but a design upon the ring. Some versions of the "Testament of Solomon" indicate that the actual ring was made of brass and iron, carved with the Name of God, and set with four jewels. In other versions, which tend to be the later versions, the ring simply bore the symbol of the Seal of Solomon, which we now refer to as the Star of David. The idea that something as insignificant as a ring can be a powerful magical charm has been used since the times of ancient magicians, Solomon. Egyptians believed in the power of magical rings to heal and bring good fortune, and Europeans as early as A.D. 800 made use of them in bestowing social privileges.

The construction and use of a magical ring is no more difficult than the making of a specific talisman or amulet, providing that you start with a blank, unadorned band, on which you can have a design engraved. Once the ring is constructed, consecrated and dedicated it will hold its magically charged intention long after its initial dedication.The form of the ring consists of materials and inscriptions suitable for use as a link to the power which the ring confers, incorporating within the design specific celestial or magical correspondences.Thus it then remains for the magician the ability to magician to invoke the desired forces.

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Mas, de que forma, um anel, provido por um Arcanjo benevolente à um Rei Sábio, poderia ter alguma conexão com os feitos de Sauron? Existe um relato no "Lesser Ring" que trata justamente da relação entre Salomão e Asmodeus, um ser demoníaco que assumira o poder central do reino quando fora convocado pelo Monarca a se submeter a sua autoridade, e mais do isso, a criatura maligna, detentora de conhecimentos secretos, utilizando-se de sua lábia "angelical", fingiu ser um prisioneiro, mas no fim, acabara dominando/ditando (sutilmente) as políticas de estado - me parece (posso estar errado) com um outro episódio do Legendarium:

The Demon Prince bowed his head and accepted the dominion of the ring, because to break such powers would have been against the very rules of The Game as it was played. He chafed silently and vowed a revenge that would last eternity, and that he would have Solomon's soul as a plaything when the king passed from the mortal realm. On at least one occasion he was able to assume the King's place for several months due to a badly worded command (for in seeking to overthrow the master of the ring, the Prince of The Game had fallen foul of his own rules).

Over time, the King fell prey to the curses of kings - hedonism and lassitude and hubris - and the demon who had become the most valued advisor in his realm saw the weakness within his soul and whispered in his ear that even Solomon, the King of Kings,would die and be forgotten and everything he had won would fall, and everything which he had learned would be forgotten. So, slowly and inexorably, the wisest man who ever lived was drawn into The Game.

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Ar-Pharazon e Sauron vs Salomão e Asmadeus - Um rei dos reis que pensava que comandava, mas na verdade era comandado:

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E, sem pedir conselhos aos Valar ou auxílio da prudência de qualquer outra mente que não fosse a sua, determinou que o título de Rei dos Homens ele próprio reivindicaria e forçaria Sauron a ser seu servo e vassalo. Pois, em seu orgulho, considerava que nenhum rei jamais surgiria com tanto poder a ponto de rivalizar com o herdeiro de Eärendil. Portanto, naquela época, começou a forjar grande arsenal de armas e construiu muitas naus de guerra que equipou com suas armas. E, quando tudo estava pronto, ele próprio navegou com seu exército até o leste.

E viu que ainda não chegara a hora de fazer valer sua vontade com os dúnedain. E Sauron era astucioso, bem treinado para conquistar o que quisesse pela sutileza quando a força pudesse não lhe ser útil. Humilhou-se, portanto, diante de Ar-Pharazôn e controlou sua língua ferina.

Sobre os poderes do anel no "Lesser Ring": http://www.sjgames.com/innomine/articles/seeds/1ring.html

The ring is reputed to have had several powers, depending on which finger of the right hand it was worn upon. To activate a power, the user turned the ring once anti-clockwise, and once clockwise to deactivate it.

Forefinger: Invisibility
Middle Finger: Ability to comprehend and speak with animals.
Ring Finger: Ability to speak any mortal language.
Little finger: Ability to change appearance (an illusion)

Coincidentemente, ambas as histórias tratam da perda gradual dos favores/bençãos divinas, uma sede catastrófica por uma imortalidade inalcançável por parte dos maiores líderes/governantes e a consequente submissão dos que, em tese, estavam exercendo seus plenos poderes (ledo engano). Vide:

After having heard from the prophets that he had lost divine favour, the king was more willing to give ear to Asmodeus and eventually sold his soul for immortality, and the chance to live forever as a mummy (Witch king of Angmar fellings?). The two left Jerusalem together and once away from his palace and his supporters and laid open to the realisation of what remained to him, it was a simple task for the Prince to finally retrieve the ring which had been his master for too long, or so he had thought.

Sem dissentir:

Contudo, tal era sua astúcia em raciocínio e palavras, e tal a força de sua determinação oculta, que, antes que se passassem três anos, ele já se tornara íntimo dos pensamentos secretos do Rei. Assim, Ar-Pharazôn, Rei da Terra da Estrela, chegou a ser o tirano mais poderoso que já havia existido no mundo desde o reino de Morgoth, embora de fato Sauron tudo governasse por trás do trono. Passaram, porém, os anos, e o Rei sentiu a aproximação da sombra da morte, à medida que sua idade avançava. Foi dominado então pelo medo e pela cólera. Era agora chegada a hora que Sauron preparara e pela qual vinha esperando havia muito tempo.

Numa visão intimista, até dá pra entender (um pouco) das motivações de Isildur em manter a posse do anel mestre, isso remete também à uma busca por compensação por um povo que outrora fora seduzido por um conselheiro maldito, e, vendo a oportunidade de redenção no intuito de retomar à boa relação com um Deus Supremo irado com os feitos de humanidade corrompida, lembra (para mim) a busca empreendida por Salomão, e o uso dessa capacidade em controlar monstros e seres demoníacos:

Despite having accepted his place as a slave to his superior, Solomon still holds out the forlorn hope that he might one day be able to retrieve his ring and make amends to God and to all of creation for the evil that he has done.

Meanwhile, he feels that trying to help remorseful demons to avoid his master's eye is the best he can do (unfortunately Asmodeus is well aware of this and usually sends a Shedite to secretly watch him and pick off quietly the demons with whom he interacts - it is another part of the game which the pair play).

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— Atarinya — disse — e quanto ao poder que intimidaria essas criaturas imundas e lhes ordenaria que obedecessem a você? Então de nada serve? — Infelizmente não, senya. Não posso usá-lo. Temo a dor de tocá-lo. E ainda não encontrei forças para dobrá-lo à minha vontade. Para isso é preciso alguém maior do que eu agora sei que sou. Meu orgulho foi-se. Ele deveria ir para os Guardiães dos Três.

Dentre os conceitos aventados nas "Grand" e a "Lesser ring", é a capacidade que o possuidor desses anéis de poder têm para libertar-aprisionar espíritos e demônios malignos de suas respectivas prisões/selos. O legendarium nos fornece 2 exemplos basilares dessa capacidade exercida por Sauron com, mas principalmente sem o uso do Um anel - à exemplo do seu domínio sobre os Orcs - definidos, outrora nos HOME - como os FellDemons. O primeiro é a libertação ou despertar do Balrog "adormecido/aprisionado" em Moria (vale lembrar a maravilhosa análise que Ilmarinen fez neste tópico: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=97739&page=2&highlight=Balrog), e o segundo são os espíritos selados nas estátuas em Cirith Ungol, algo bem parecido com um conceito hebraico que cita esta capacidade, os Shedim:http://en.wikipedia.org/wiki/Shedim

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Demons in the Hebrew Bible are of two classes: the se'irim ("hairy beings") and the shedim. The se'irim, to which some Israelites offered sacrifices in the open fields, were satyr-like creatures, described as dancing in the wilderness (Isaiah 13:21, 34:14). "The Israelites also offered sacrifices to the shedim (Deut. xxxii. 17; Ps. cvi. 37)".[20]
Some benevolent shedim were used in kabbalistic ceremonies (as with the golem of Rabbi Yehuda Loevy), and malevolent shedim (mazikin, from the root meaning "to damage") were often credited with possession. Similarly, a shed might inhabit an otherwise inanimate statue.

Vendo-se tal capacidade (mesmo sem o Um Anel), e tomando-se o conceito da "Jóia que quebra Selos", imaginemos então o quão desastroso seria se um demônio como o Balrog (uma possível analogia com o Cthulhu de Lovecraft, conforme analisado por Ilmarinen), eivado de um niilismo absurdo, tendo, neste caso acesso ao anel de poder de Sauron quebrando o selo morgothiano da montanha (mais um vez, como Ilmarinen dita essa motivação do Balrog "a lá Cthulhu e Old ones, no tópico que eu supracitei), liberando os Nameless things de Moria. É possível que tais criaturas se assemelham (razoavelmente) à um equivalente Nórdico interessante: O Nidhogg, o dragão/serpente, vulgo "A figura do Caos primordial" que corrói a árvore Yggdrasil. Razão pela qual dá para associar o Balrog como uma HEL guardiã(o). Vide: http://forums.spacebattles.com/threads/morias-nameless-things.155521/page-2

In Norse mythology, Níðhöggr (Malice Striker, often anglicized Nidhogg[1]) is a dragon who gnaws at a root of the World Tree, Yggdrasill. In the mythology, the Nidhogg is said to be controlled by only one person, the Norse goddess named Hel. According to the Gylfaginning part of Snorri Sturluson's Prose Edda, Níðhöggr is a being which gnaws one of the three roots of Yggdrasill. It is sometimes believed that the roots are trapping the beast from the world. This root is placed over Niflheimr and Níðhöggr gnaws it from beneath. The same source also says that "[t]he squirrel called Ratatöskr runs up and down the length of the Ash, bearing envious words between the eagle and Nídhöggr [the snake]."[2]

In the Skáldskaparmál section of the Prose Edda Snorri specifies Níðhöggr as a serpent in a list of names of such creatures:
These are names for serpents: dragon, Fafnir, Iormungand, adder, Nidhogg, snake, viper, Goin, Moin, Grafvitnir, Grabak, Ofnir, Svafnir, masked one. (Faulkes translation, p.137) Snorri's knowledge of Níðhöggr seems to come from two of the Eddic poems: Grímnismál and Völuspá. Later in Skáldskaparmál, Snorri includes Níðhöggr in a list of various terms and names for swords

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Então mergulhamos em águas profundas e tudo ficou escuro. A água era fria como a maré da morte: quase congelou meu coração.
— Profundo é o abismo atravessado pela Ponte de Durin, e ninguém nunca o mediu — disse Gimli.
— Mas ele tem um fundo, além da luz e do conhecimento — disse Gandalf — Cheguei lá finalmente, às mais remotas fundações de pedra. Ele ainda estava comigo. Seu fogo estava extinto, mas agora ele era um ser de lodo, mais forte que uma serpente estranguladora.
— Lutamos muito abaixo da terra vivente, onde não se conta o tempo. Ele sempre me agarrava e eu sempre o derrubava, até que finalmente ele fugiu para dentro de túneis escuros. Estes não foram feitos pelo povo de Durin, Gimli, filho de Glóin. Muito, muito abaixo das escavações dos anões, o mundo é corroído por seres sem nome. Nem mesmo Sauron os conhece. São mais velhos que ele. Agora, eu andei por lá, mas não farei nenhum relato para escurecer a luz do dia. Naquele desespero, meu inimigo era minha única esperança, e eu o segui, agarrando-me aos seus calcanhares. Assim ele me trouxe de volta, finalmente, aos caminhos secretos de Khazad-dûm: ele os conhecia muito bem.

Se eu imagino tal liberação nessas condições, sempre associo com o equivalente pop tratado nas Hqs de Hellboy como instrumento/arauto de Ogdru Jahad, bem como no equivalente judaico-cristão que permeia a liberação de seres caóticos (parecidos com gafanhotos descritos no Apocalipse) das profundezas, a partir da atuação de um anjo detentor da chave do abismo: Abbadon - http://en.wikipedia.org/wiki/Abaddon. No legendarium, isso é, possivelmente, uma referência fragmentada/miniaturalizada de uma hecatombe apocalíptica envolvendo um ser demoníaco/infernal, a queda simbólica de um ponte (para mim, não é por acaso) remetendo a destruição de Brifrost no Ragnarok, à ação de um monstro de Fogo que deve ter inspirado a figura dos Balrogs: Surtr (seria a luta doe Gandalf e a Ruína de Dúrin num paralelo com Surtr vs Freyr?): http://en.wikipedia.org/wiki/Surtr

n a poem from the Poetic Edda, Surtr is described as having a female companion, Sinmara. In a book from the Prose Edda additional information is given about Surtr, including that he is stationed guarding the frontier of the fiery realm Múspell, that he will lead "Múspell's sons" to Ragnarök, and that he will defeat Freyr. Surtr has been the subject of place names and artistic depictions, and scholarly theories have been proposed about elements of Surtr's descriptions and his potential origins.

According to the Prose Edda, the bridge ends in heaven at Himinbjörg, the residence of the god Heimdallr, who guards it from the jötnar. The bridge's destruction at Ragnarök by the forces of Muspell is foretold. Scholars have proposed that the bridge may have originally represented the Milky Way and have noted parallels between the bridge and another bridge in Norse mythology, Gjallarbrú.

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Sem coragem pra ler todo o tópico e ver se o assunto já foi discutido, então, lá vai:
Desde que li o Ainulindale e Valaquenta, encaro os personagens como:

Eru = Deus
Ainur = Anjos
Melkor = Capiroto

Mas só agora fui ver isso: Manwe = Miguel? Tive esse pensamento ao ler C.S. Lewis, onde ele encara Lúcifer como o contrário de Miguel: Lúcifer sendo o "anjo mau", e Miguel sendo o "anjo bom" (ele chega a essa conclusão a partir que Satanás não tem poder suficiente para ser uma divindade contrária a Deus). A partir disso, podemos concluir que Tolkien criou seus personagens a partir dessa premissa? Sendo assim como Miguel e Lúcifer, Manwe seria o "Ainur bom" e Melkor o "Ainur mau".

P.S.: Não tem muito como saber, mas Gabriel é o mensageiro de Deus. Assim, poderia ser Oromë o mensageiro dos Valar, assim, sendo Gabriel?

P.S.²: Malz se o assunto já foi discutido, como disse, ler 4 páginas só pra ver isso, eu não tenho coragem
 
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Assim como Miguel e Samael (o cramulhão em pessoa), Manwë e Melkor são gêmeos (Tolkien inova ao fazer do primeiro uma versão muito diminuída do segundo, embora "otimizado" para lidar com o ar).

E Gabriel, mesclado com divindades pagãs, pode ter sido, sim, uma das inspirações para Oromë.

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