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Os paralelos mitológicos na obra de Tolkien e as referências bíblicas no Silmarillion:

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Assim como Miguel e Samael (o cramulhão em pessoa), Manwë e Melkor são gêmeos (Tolkien inova ao fazer do primeiro uma versão muito diminuída do segundo, embora "otimizado" para lidar com o ar).

E Gabriel, mesclado com divindades pagãs, pode ter sido, sim, uma das inspirações para Oromë.

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É, nem lembrei isso de Melkor e Manwe serem gêmeos.
Tem outra: Não vou dizer que Miguel é menor que Lúcifer, mas é possível, já que (suponho) Miguel já existia desde que Deus fez os anjos, e Lúcifer, "no seu tempo", era o maioral no Paraíso, assim como Melkor no Tema. "Poderosos são os Ainur, e o mais poderoso dentre eles é aquele cujo nome é Melkor", disse Eru (não nessas palavras, mas serve)
 
Uma pergunta: como seria póssivel que um necromante na TM pudesse invocar os espírito humanos se eles deixam o mundo para nunca mais voltar?

Provavelmente porque a partida dos espíritos dos homens pras mansões de Mandos, em certas condições, como acontece com os dos elfos, não é compulsória. É um "convite" que os espíritos podem recusar... at their own peril...
 
Provavelmente porque a partida dos espíritos dos homens pras mansões de Mandos, em certas condições, como acontece com os dos elfos, não é compulsória. É um "convite" que os espíritos podem recusar... at their own peril...

Isso fica claro em Leis e Costumes entre os Eldar (http://www.valinor.com.br/61/). Lá diz que alguns espíritos não iam para Mandos. Tais espíritos eram usados pelos necromantes.
 
Pra mim Azazel é o pai do Noturno :D

Nem faz sentido Sauron ser interpretado como alguém da Bíblia, já que ele só foi usado "mesmo" em SdA - a não ser que De Beren e Lúthien foi escrito antes de SdA, alguém sabe algo sobre isso?
 
Curioso que inclui-se também no poder angelical a capacidade de passar invisível ou imperceptível e até mudar a forma como ocorreu no novo testamento na libertação de prisioneiros ou do adormecimento das sentinelas romanas na ressurreição.

A transmissão dessa capacidade a algum veículo físico como o próprio corpo ou peças inanimadas igual a um anel parece ser o que ocorreu com o UM e se Frodo houvesse falecido com o UM anel no dedo um dos medos é de que ninguém o encontrasse, apesar de haver chance de que o anel se tornasse visível novamente para ser encontrado (a vontade de Sauron no anel).

Cabe incluir aqui que palavras, na qualidade de ar em vibração, poderiam se impregnar de poder angelical (como nas canções de poder de Bombadil) devido a ação subcriativa angelical sobre a matéria (o que tornava o potencial de ameaça de Sauron ainda mais temível).
 
Última edição:
Sim... palavras são criativas, e estou usando justamente isso na minha fic! :mrgreen:

É por isso que no Silmarillion, tudo começa com uma "música", na Bíblia a criação é iniciada com palavras.
 

Com um bom bocadinho de Asmodeu ( como aparece na lenda de Salomão e do Anel mágico deste), Belzebu(segundo em comando no Paraíso Perdido) e Loki. Asmodeu ainda tem a peculiaridade de ser associado com mal cheiro (e ou coisas "moralmente" pútridas), um elemento aludido pelo sentido do nome de Sauron nas línguas élficas.

THUS- (related to THÛ?) *thausâ: Q[uenya] saura foul, evil-smelling, putrid. N[oldorin] thaw corrupt, rotten; thû stench, as proper name Thû chief servant of Morgoth, also called Mor-thu, Q[uenya] Sauro or Sauron or Súro = Thû.
 
Última edição:
Amigos Tar-Mairon, sou um pouco leigo quando se trata do Grimório de Salomão e das criaturas nele descritas, então perdoem minha pergunta ignorante. Porque Sauron seria um misto de Azazel,Balor e Asmodeu ? Quero disser: oque na personalidade de Sauron o assemelha com esses demônios?
 
Amigos Tar-Mairon, sou um pouco leigo quando se trata do Grimório de Salomão e das criaturas nele descritas, então perdoem minha pergunta ignorante. Porque Sauron seria um misto de Azazel,Balor e Asmodeu ? Quero disser: oque na personalidade de Sauron o assemelha com esses demônios?

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Vamos lá...

Azazel: A queda de Númenor e sua semelhança com o que é descrito no livro de Enoque sobre o drama que levou ao dilúvio;

Balor: O olho maligno (preciso dizer mais?);

Odin: Além de ser caolho, seu anel gotejava nove outros de tempos em tempos.

PS: Gandalf tem em comum com Odin o fato de ambos serem andarilhos.

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Última edição:
Não é só a personalidade Glonduil, Sauron tem os atributos arquetípicos comuns a todos eles de ser traiçoeiro, mentiroso e sedutor mas, por exemplo, na história de Salomão, o contato do rei semi-seduzido com o demônio gira em torna de um Anel Mágico que o controla e de um templo construído pelo demônio, o que, automaticamente, alude a paralelos com Ar-Pharazôn e Sauron em Númenor.

O Rei Mendigo-Salomão, o anel mágico e Asmodeu

Os outros exemplos todos contêm analogias similares perceptíveis à medida que vc se aprofunda nas respectivas histórias dos personagens.
 
Última edição:
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Vamos lá...

Azazel: A queda de Númenor e sua semelhança com o que é descrito no livro de Enoque sobre o drama que levou ao dilúvio;

Balor: O olho maligno (preciso dizer mais?);

Odin: Além de ser caolho, seu anel gotejava nove outros de tempos em tempos.

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AHH os anéis de Odin, eu havia me esquecido. Que gafe, logo eu que gosto tanto de mitologia nórdica. Quanto a Azazel e Balor, muito obrigado por ter me esclarecido
 
A respeito dos paralelos de Sauron com Odin vc encontrará muitos detalhes no anexo incluído nessa mensagem que é muito boa na hora de esclarecer algumas das preocupações e conceitos que dirigiram as análises desse tópico.

A respeito dos paralelos com Balor do Olho Diabólico vc encontrará coisas aí
 
Última edição:
Não é só a personalidade Glonduil, Sauron tem os atributos arquetípicos comuns a todos eles de ser traiçoeiro, mentiroso e sedutor mas, por exemplo, na história de Salomão, o contato do rei semi-seduzido com o demônio gira em torna de um Anel Mágico que o controla e de um templo construído pelo demônio, o que, automaticamente, alude a paralelos com Ar-Pharazôn e Sauron em Númenor.

O Rei Mendigo-Salomão, o anel mágico e Asmodeu

Os outros exemplos todos contêm analogias similares perceptíveis à medida que vc se aprofunda nas respectivas histórias dos personagens.

Realmente muito interessante esta historia Ilmarinen. Nunca tinha a lido, apenas sabia do uso de demônios na construção do templo, mas não sabia qual.
 
Uma boa noite a todos. Estava a ler o "Livro de Ouro da Mitologia", num dos capítulos mais interessantes e dramáticos dos contos gregos: A guerra de Tróia - e comecei a pensar quais os pormenores análagos com o Legendarium de Tolkien. Sim, pois o mesmo sentimento de perda que alguns leitores têm em relação a queda de Illion, também ocorre num dos eventos mais importantes do SilmarIllion: A queda de Gondolin. Dentre os (possíveis) paralelos, há de se considerar, por óbvio, os personagens e acontecimentos que permeiam tais "quedas":

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A primeira personagem é, por óbvio, a prudente Idril, pés de prata, numa denominação que, coincidentemente (ou não) se atribui à outra mãe "atuante" na lendária guerra descrita por Homero; neste caso, numa das pesquisas feitas, acabei encontrando um compêndio de paralelos com TETIS, progenitora do mais famoso guerreiro de outrora. Vide algumas características análoga entre as duas esposas: http://forum.barrowdowns.com/archive/index.php?t-142.html

Idril Celebrindal (Silverfoot) and the character in greek mythology, Thetis of the Silver Feet. Coincedence? There are a few similarities.

Thetis was a sea nymph, or Nereid, who appears in many of the Greek Myths and legends, the most prominently in the story of the Trojan War (The Illiad). Some basic facts are she is a Achilles' mother and married to a mortal, Peleus.

Similarities betwenn Idril and Thetis: Both immortal married to mortals (Tuor/Peleu); Both have a close connecton to the sea (Ninfa do Mar/benção de Ulmo); Getting picky, both have powerful or royal fathers; And the obvious; the name Silver foot or feet. Anybody else see this?

Sem dissentir:

Thetis in The Iliad (listed by book and line) and other lines edited, these are the ones of most interest to us:
01.280 ...the mother who bore you (Achilleus); 01.538 ...the silver footed; 01.556 ...silver footed, daughter of the seas’ ancient one;
15.076 ...immortal Thetis 16.222; ...Thetis of the silver feet 16.574; ...Thetis of the silver feet; 18.394 ...a goddess we honor; 18.407 ...lovely haired Thetis
18.615 ...she, like a hawk; 19.006 ...she, shining divinity 20.107 ...Thetis, daughter of the sea’s ancient/ 21.109 ...my immortal mother (Achilleus) 24.537 ...an immortal wife (to Peleus); 24.562 ...daughter of the sea’s ancient 24.092 ...silver footed Thetis

Em se vendo tais características referente às 2 personagens, como correlacionar a queda de Gondolin com a destruição de Tróia? Vê-se aí 2 cidades (aparentemente) invulneráveis, com grandes muralhas (sendo que ambas as histórias ditam a atuação de "divindades" na feitura de suas defesas: Ulmo x Poseidon e Apollo); e o mais importante fator é que tais quedas foram precedidas da atuação covarde e traidora de um único personagem, algo que remete a comparação Rimada entre Maeglin e o Vil Sinon (o maldito grego que acabou convencendo os Troianos do caráter "pacífico e religioso" do cavalo de Madeira.); não obstante as diferenças entre os 2 traidores, creio que Maeglin é muito mais análogo à Helenus, pertencente à realeza, coincidemente capturado por seus inimigos, revelador das fraquezas defensivas de sua cidade, e o mais importante, sua traição teve razão num amor não correspondido à uma princesa que acabou se casando com outro príncipe (neste caso, após a morte de Paris, o filho de Príamo cortejou a mão de Helena, estranho, né?): http://en.wikipedia.org/wiki/Neoptolemus

The Greeks captured the Trojan seer, Helenus, and forced him to tell them under what conditions could they take Troy. Helenus revealed to them that they could defeat Troy if they could acquire the poisonous arrows of Heracles (then in Philoctetes' possession); steal the Palladium (which led to the building of the famous wooden horse of Troy); and put Achilles' son in the war. Neoptolemus killed six men on the field of battle.[1]

In response to the prophecy, the Greeks took steps to retrieve the arrows of Heracles and bring Neoptolemus to Troy. Odysseus was sent to retrieve Neoptolemus, then a mere teenager, from Scyros.

Ps: A queda de Gondolin guarda similaridades interessantes com o cerco babilônico a cidade Sagrada de Jerusalém, e a luxúria depravada/desejo não correspondido (dentre outras razões) em face do parentesco, é visto também em um relato bíblico da paixão proibida (e abominável) entre Amnom e sua irmã Tamar, vide: http://www.byrdthistledown.com/Biblical_Parallels_to_The_Silmarillion.htm e http://www.bibliaonline.com.br/acf/2sm/13

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E sucedeu que, no nono ano do seu reinado, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acampou contra ela, e levantaram contra ela trincheiras em redor. E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias. Aos nove do mês quarto, quando a cidade se via apertada pela fome, nem havia pão para o povo da terra. Então a cidade foi invadida, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta, entre os dois muros que estavam junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor), e o rei se foi pelo caminho da campina.

Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei, e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou. E tomaram o rei, e o fizeram subir ao rei de babilônia, a Ribla; e foi-lhe pronunciada a sentença. E aos filhos de Zedequias mataram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos de Zedequias, e o ataram com duas cadas de bronze, e o levaram a babilônia. E no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de babilônia, a Jerusalém. E queimou a casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém, e todas as casas dos grandes queimou.

E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém. E o mais do povo que deixaram ficar na cidade, os rebeldes que se renderam ao rei de babilônia e o mais da multidão, Nebuzaradã, o capitão da guarda, levou presos. Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinheiros e para lavradores.

Ademais:

E aconteceu depois disto que, tendo Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar, Amnom, filho de Davi, amou-a. E angustiou-se Amnom, até adoecer, por Tamar, sua irmã, porque era virgem; e parecia aos olhos de Amnom dificultoso fazer-lhe coisa alguma. Tinha, porém, Amnom um amigo, cujo nome era Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi; e era Jonadabe homem mui sagaz. O qual lhe disse: Por que tu de dia em dia tanto emagreces, sendo filho do rei? Não mo farás saber a mim? Então lhe disse Amnom: Amo a Tamar, irmã de Absalão, meu irmão.

E Jonadabe lhe disse: Deita-te na tua cama, e finge-te doente; e, quando teu pai te vier visitar, dize-lhe: Peço-te que minha irmã Tamar venha, e me dê de comer pão, e prepare a comida diante dos meus olhos, para que eu a veja e coma da sua mão. Deitou-se, pois, Amnom, e fingiu-se doente; e, vindo o rei visitá-lo, disse Amnom, ao rei: Peço-te que minha irmã Tamar venha, e prepare dois bolos diante dos meus olhos, para que eu coma de sua mão.

Mandou então Davi à casa, a Tamar, dizendo: Vai à casa de Amnom, teu irmão, e faze-lhe alguma comida. E foi Tamar à casa de Amnom, seu irmão (ele porém estava deitado), e tomou massa, e a amassou, e fez bolos diante dos seus olhos, e cozeu os bolos. E tomou a frigideira, e os tirou diante dele; porém ele recusou comer. E disse Amnom: Fazei retirar a todos da minha presença. E todos se retiraram dele.Então disse Amnom a Tamar: Traze a comida ao quarto, e comerei da tua mão. E tomou Tamar os bolos que fizera, e levou-os a Amnom, seu irmão, no quarto. E chegando-lhos, para que comesse, pegou dela, e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, minha irmã. Porém ela lhe disse: Não, meu irmão, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura.

É impossível não relembrar que Maeglin não só revelou a localização de Gondolin, mas também instruiu Morgoth na feitura de autômatos/máquinas semelhantes à serpentes, movidas à combustão, com a capacidade superarem obstáculos naturais, bem como lançarem rajadas de chamas nas poderosas estruturas da cidade. Particularmente vejo isso como uma analogia ao que Tolkien vivenciou na Primeira Guerra, haja vista o horror que os soldados sofreram numa Guerra Estática (simbolicamente representada nos eventos que marcam a queda da cidade oculta), o uso desenfreado e catastrófico de maquinários (aqui se entenda os tanques da Guerra - com pouca velocidade, algo parecidíssimo com os monstros metálicos utlizados no cerco). Vide o tópico: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=104998&highlight=Gondolin - Numa Comparação rimada e simbólica com outras serpentes que ajudaram o Traidor Sinon, quando o Sarcedote Lacoonio e seus filhos são mortos traiçoeiramente por monstros do Mar, conforme o descrito por Homero: http://en.wikipedia.org/wiki/Laocoön_and_His_Sons

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[T]he rede that [Maeglin] gave to [Morgoth] was that not all the host of the Orcs nor the Balrogs in their fierceness might by assault or siege hope ever to overthrow the walls and gates of Gondolin even if they availed to win unto the plain without. Therefore he counselled [Morgoth] to devise out of his sorceries a succour for his warriors in their endeavour. From the greatness of his wealth of metals and his powers of fire he bid him make beasts like snakes and dragons of irresistible might that should overcreep the Encircling Hills and lap that plain and its fair city in flame and death. (169)

Então partimos para os finalmentes, o grande cerco que marcou a destruição do mais poderoso reino de Beleriand, um embate em que mais orcs foram mortos do que em todas as contendas e batalhas épicas do continente perdido, e a traição fora prontificada, e o povo de Gondolin, desprevenidos e num grande festival, foram subitamente atacados por Orcs, Balrogs, Lobos, Dragões e os "tanques de Guerra" Morgothianos (responsáveis pela "facilidade" com que as poderosas muralhas ruiram; me vem a cabeça uma outra queda dramática: Constantinopla e os canhões do Sultão Mohamed II). Diferentemente da Illíada, os defensores élficos entraram numa contenda brutal contra os atacantes, mas, não obstante esta singular diferença com o seu equivalente grego, há um outro relato épico que trata da bravura com que os troianos enfrentaram os invasores gregos: A Enéida do Poeta Romano Virgílio, que descreve a participação de Eneas na defesa desesperada em Tróia, a queda de Príamo e a arriscada fuga da cidade empreendida pelo Herói, sua esposa Creusa (sem piadinhas, por favor) e o seu filho Astyanax: http://en.wikipedia.org/wiki/Aeneid e http://www.thefreelibrary.com/The+F...oy:+Tolkien+and+Book+II+of+The...-a0288689250

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Vide o equivalente Tolkieniano, Tuor, Idril e Earendil e os sobreviventes de Gondolin:

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A queda de uma lendária cidade, a fuga dos sobreviventes com a posterior busca de um Lar empreendida por Enéias (Humm..fuga dos sobreviventes à um outro continente, 1 dos filhos do Herói se tornou um Monarca, e deles vieram 2 grandes civilizações: Númenor-Elros e Roma-Rômulo) é marcada por muitos feitos grandiosos, e neste contexto, o herói acaba fazendo uma visitinha muito, mas muito que Familiar ao mundo dos mortos (ou como fora denominado posteriormente, o inferno na terra) dominados por uma entidade deveras misteriosa e sinistra: O Deus ORCUS, senhor do Submundo, uma entidade Ciclópica/ogra, muito confundida com o Demônio Grego Horkos: http://en.wikipedia.org/wiki/Horkos - http://en.wikipedia.org/wiki/Orcus - http://www.whiterosesgarden.com/Nat...ities/UNDR-D_greek-roman/UNDR_orcus_roman.htm

The ancient Romans were indisputably great warriors, but as a culture they had little imagination. Their mythology is almost entirely composed of bits and pieces of legends absorbed from peoples they conquered. From Greek myth comes Orcus, the Roman counterpart of HADES, lord of the underworld. Orcus is a grim, cold god who collects dead souls and takes them to the underworld. He is a just overseer of the dead who is not evil or bloodthirsty. Orcus simply sees to it that spirits receive whatever punishment they have earned through their crimes. The myth of Orcus is not as complex as that of Hades, since Roman legends are more basic and rarely include colorful details.

In Virgil's AENEID, the story of a fantastic journey to the underworld, the hero Aeneas passes through the Gate of Orcus on his mythic voyage. In this realm are all types of hideous beasts and fearsome monsters. Other tales link Orcus to DIS, a cruel lord of the damned who tortures spirits in the afterlife.

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E seu irmão de Arda:

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This orco was the inspiration to J. R. R. Tolkien's orcs in his The Lord of the Rings. In a text published in The War of the Jewels, Tolkien stated:

Note. The word used in translation of Q[uenya] urko, S[indarin] orch, is Orc. But that is because of the similarity of the ancient English word orc, 'evil spirit or bogey', to the Elvish words. There is possibly no connexion between them. The English word is now generally supposed to be derived from Latin Orcus.
Also, in an unpublished letter sent to Gene Wolfe, Tolkien also made this comment:[2] Orc I derived from Anglo-Saxon, a word meaning demon, usually supposed to be derived from the Latin Orcus—Hell. But I doubt this, though the matter is too involved to set out here.

Após todos os dramas característicos, Eärendil, o abençoado, empreendeu sua viagem ao Reino Imortal. Numa correlação interessante, o mais importante Herói da 1ª Era tem como inspiração num poema Inglês: Crist I - http://en.wikipedia.org/wiki/Aurvandil - além de contos medievais que tratam de épicas jornadas à ilhas e continentes fantásticos. À exemplo das Viagens de St. Brendan e o conto (de origem/influência Céltica) de Immram: http://en.wikipedia.org/wiki/Brendan - http://en.wikipedia.org/wiki/Immram

éala éarendel engla beorhtast-----------Hail Earendel, brightest of angels,
ofer middangeard monnum sended---------------over middle-yard to men sent,
and sodfasta sunnan leoma,---------------------and true radiance of the Sun
tohrt ofer tunglas þu tida gehvane---------------bright above the stars, every season
of sylfum þe symle inlihtes.----------------------thou of thyself ever illuminest.

Sem dissentir:

"Salve, Eärendil, dos marinheiros o mais famoso, o esperado que chega sem ser percebido, o desejado que chega depois da última esperança! Salve, Eärendil, portador da luz anterior ao Sol e à Lua! Esplendor dos Filhos da Terra, estrela nas trevas, jóia no pôr-do-sol, radiante na manhã!"

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Última edição:
Os equivalentes dos anjos, na mitologia do Professor, são os ainur (valar e maiar), os elfos são encarnados assim como os seres humanos.

Este conceito de primogênitos/sucessores é bem próprio das mitologias pagãs do norte da Europa e não tem paralelo na teologia judaico-cristã.

e

Sinceramente, não vejo muita semelhança entre os Ainur com os anjos não. Acho que estão muito mais próximos dos Aesir e dos Vanir, da mitologia nórdica.

Tomando-se os conceitos pontuados no tópico, à exemplo da (aparente) diferenciação que fazem entre os Ainur e os anjos da mitologia Judaico-cristã, é imperioso notar que o professor faz com que os "Sagrados" tenham servido de base ou arquétipos das muitas mitologias pagãs de outrora, desde a configuração de seus panteões até os dramas cósmicos que envolvem tais divindades, vide o paralelismo que envolve as descrições do Silmarillion: http://en.wikipedia.org/wiki/Æsir–Vanir_War e http://pt.wikipedia.org/wiki/Titanomaquia

Os Grandes, entre esses espíritos, os elfos denominam Valar, os Poderes de Arda; e os homens com freqüência os chamaram deuses. Os Senhores dos Valar são sete; e as Valier, as Rainhas dos Valar, são também em número de sete. Estes eram seus nomes no idioma élfico falado em Valinor, embora eles tenham outros nomes na fala dos elfos da Terra-média, e entre os homens seus nomes sejam numerosos.

Sem dissentir:

"Parecia, ouvindo e vendo tão grande bulha e luz, que a terra e o céu se confundiam, pois era enorme o tumulto da terra esmagada e do céu a se precipitar sobre ela, tal o barulho da luta dos deuses. Ao mesmo tempo, os ventos, sacudindo-se, erguiam o pó, o trovão, o relâmpago, e o raio ardente, armas do grande Zeus, e levavam o brado e os clamores ao seio dos combatentes; e no incessante fragor da espantosa luta, todos mostravam a força dos seus braços."

In Norse mythology, the Æsir–Vanir War was a war that occurred between the Æsir and the Vanir, two groups of gods. The war ultimately resulted in the unification of the two tribes into a single tribe of gods. The war is an important event in Norse mythology, and the implications of the war and the potential historicity surrounding the accounts of the war are a matter of an amount of scholarly debate and discourse. Fragmented information about the war appears in surviving sources. The war is described in Völuspá, a poem collected in the Poetic Edda in the 13th century from earlier traditional sources, in the book Skáldskaparmál in the Prose Edda, written in the 13th century by Snorri Sturluson, and in euhemerized form in the Ynglinga saga from Heimskringla, also written by Snorri Sturluson in the 13th century.

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Então, os Valar cruzaram a Terra-média, e montaram guarda para vigiar Cuiviénen; e daí em diante os quendi nada souberam da grande
Batalha dos Poderes senão que a Terra tremia e gemia sob seus pés, e as águas mudavam de lugar; e ao norte havia clarões como os de enormes fogueiras.

Não obstante esse elemento análogo entre os poderes e as divindades do mundo antigo (e moderno), os Ainur se pautam em alguns conceitos doutrinários referentes aos anjos hebraicos/cristãos, haja vista alguns estudos que pontuam e analisam os pormenores da "natureza" dessas entidades atuantes nos contos bíblicos; vide, por exemplo, os escritos de São Tomás de Aquino, que descrevem o caráter/essência puramente espiritual dessas "criaturas" e, uma vez que estas não precisam ter uma forma física agregada, vê-se que não estão sujeitas (como os homens) às limitações espaço-temporais, razão pela qual suas "locomoções" estão em qualquer velocidade, até mesmo do pensamento. O interessante é que Tolkien trata dessas (antiga) capacidade: http://www.newadvent.org/cathen/14698b.htm

- Sobre as formas físicas dos Ainur em comparação com os anjos:

Além do mais, sua forma deriva de seu conhecimento do Mundo visível, em vez de derivar do Mundo em si; e eles não precisam dela, a não ser apenas como as vestes que usamos, e, no entanto podemos estar nus sem sofrer nenhuma perda de nosso ser. Portanto, os Valar podem caminhar, se quiserem, despidos; e nesse caso nem mesmo os eldar conseguem percebê-los com clareza, mesmo que estejam presentes.

The angels and human souls are without matter, but every material composite being (compositum) has two parts, prime matter and substantial form. In a composite being which has substantial unity and is not merely an aggregate of distinct units, there can be but one substantial form..Many angels cannot be said to be in the same place at the same time, for this would mean that whilst one angel is producing an effect others could be producing the same effect at the same time. There can be but one angel in the same place at the same time (Q. lii, a. 3). The knowledge of the angels comes through ideas (species) infused by God (QQ. lv, a.2, lvii, a.2, lviii, a.7). They do not naturally know future contingents, the secrets of souls, or the mysteries of grace (Q. lvii, aa. 3, 45).(Q. lxiv, a. 2)
-Sobre a locomoção dos sagrados e os Anjos:
Mas para os próprios Valar e também para os Maiar em certo grau: eles poderiam viver em qualquer velocidade de pensamento ou movimento que eles escolhessem ou desejassem[3] Eles podiam se mover para frente ou para trás em pensamento, e retornar tão rapidamente que para aqueles que estavam em suas presenças eles não pareceriam ter se movido. Tudo que era passado podia ser totalmente percebido; mas existindo agora no Tempo, o futuro eles apenas poderiam perceber ou explorar tanto quanto fora feito claro a eles na Música, ou, tanto quanto cada um deles estava especialmente interessado nesta ou naquela parte dos desígnios de Eru, sendo Seu agente ou Subcriador.
The angels, being pure spirits, are not, properly speaking, in any place; they are said to be in the place, or in the places, where they exercise their activity (Summa, I, Q. lii, a. 1). Strictly speaking, there is no such thing as an angel passing from place to place; but if an angel wishes to exercise its activity first in Japan and afterwards in America, it can do so in two instants (of angelic time), and need not pass through the intervening space (Q. liii). St. Thomas does not discuss the question "How many angels can dance on the point of a needle?" He reminds us that we must not think of angels as if they were corporeal, and that, for an angel, it makes no difference whether the sphere of his activity be the point of a needle or a continent (Q. lii, a. 2).

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E não somente pela essência espiritual, a bela aparência ou suas habilidades divinas que fazem os Valar e Maiar serem análogos aos anjos, mas há um outro conceito (pouco analisado) que aproximam os Poderes de Eä com os servos de Javé - Eldrich Abomination: http://www.thefreedictionary.com/eldritch - Uma perspicácia terrível, imensurável e irracional da aparência e natureza dos anjos, não na definição comum que nos é familiar, ou seja, em vez de entidades humanoides constituídas por asas (a despeito disso, Tolkien fala que Manwë e Varda possuiam "Asas de Poder"), têm-se criaturas que escarnecem da real/natural condição pré-estabelecida nos quais os Homens tangenciam em conceito e essência. Em verdade, estão mais para "aberrações", temíveis na comtemplação: http://www.bibliaonline.com.br/acf/ez/1 - Tentemos averiguar a inalcansável forma/descrição do Criador Onipotente:

E por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia algo semelhante a um trono que parecia de pedra de safira; e sobre esta espécie de trono havia uma figura semelhante à de um homem, na parte de cima, sobre ele. E vi-a como a cor de âmbar, como a aparência do fogo pelo interior dele ao redor, desde o aspecto dos seus lombos, e daí para cima; e, desde o aspecto dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo, e um resplendor ao redor dele. Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do SENHOR; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava.

Sem dissentir:

Ilúvatar, entretanto, escutava sentado até lhe parecer que em volta de seu trono bramia uma tempestade violenta, como a de águas escuras que guerreiam entre si numa fúria incessante que não queria ser aplacada (...) Ergueu-se então novamente Ilúvatar, e os Ainur perceberam que sua expressão era severa. Ilúvatar ergueu-se mais uma vez, e sua expressão era terrível de ver. Ele então levantou as duas mãos, e num acorde, mais profundo que o Abismo, mais alto que o Firmamento, penetrante como a luz do olho de Ilúvatar, a Música cessou.

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Esse paralelismo entre os Ainur e os terríveis anjos bíblicos também se pautam nesses conceitos, desde em que eles se baseiam para definição de suas formas, até como o mundo físico é influenciado por suas presenças e poderes não assimiláveis para os humanos. O Silmarillion pontifica esses elementos. Pessoalmente, a música que originou o Universo seria mais uma metáfora ou linguagem poética para o entendimento dessas ações, mesmo não esquecendo que esses cânticos advém de outros mitos: www.mb-soft.com/believe/ttc/thomism.htm

Thomist philosophy's angels aren't weird-looking because they have no appearance, being pure ideas. This concept was pretty much borrowed from Plato's Theory of Forms (Theory of Ideas). But the Platonic Ideas still definitely fit the "weird psychology" part. They have no need to reason or learn, because they know everything that they can know, simply as a function of their self-awareness. They are timeless and infinite and have no feelings; though they have enormous power to influence the world, it isn't by "action", as humans would understand it. The Real World as we see it is, in fact, just a shadow of these Forms, whom You Cannot Grasp the True Form.

Quanto aos Ainur:

E muitas outras palavras disse Ilúvatar aos Ainur naquele momento; e, em virtude da lembrança de suas palavras e do conhecimento que cada um tinha da música que ele próprio criara, os Ainur sabem muito do que foi, do que é e do que será,e deixam de ver poucas coisas. Mas algumas coisas há que eles não conseguem ver, nem sozinhos nem reunidos em conselho; Pois os Valar podem fazer muitas coisas com o pensamento, em vez de usar as mãos; e sem usar a voz, em silêncio, eles podem conferenciar uns com os outros.

Além do mais, sua forma deriva de seu conhecimento do Mundo visível, em vez de derivar do Mundo em si; e eles não precisam dela, a não ser apenas como as vestes que usamos, e, no entanto podemos estar nus sem sofrer nenhuma perda de nosso ser. Mas as formas com as quais os Grandes se ornamentam não são sempre semelhantes às formas dos reis e rainhas dos Filhos de Ilúvatar; já que às vezes eles podem se revestir do próprio pensamento, tornado visível em formas de majestade e terror.

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Não sei o motivo, mas essa imagem me lembrou um embate "Musical" da dissonância de Melkor e a harmonia de Iluvatar.

E quais são os expoentes particulares de tais conceitos? Já testificamos (creio) essa impossibilidade de descrição plena de Iluvatar/Javé. Podemos ver que Melkor é quem mais se utilizou da velocidade por Pensamento (na minha opinião, externado no mundo físico por meio de buracos de minhoca, conforme explanei no tópico do Triângulo das Bermudas: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=108571). Não se esquecendo também que certas habilidades/poderes angelicais evidenciam seus propósitos, intenções e presenças, à exemplo do Anjo da Morte responsável pelo falecimento de todos os primogênitos do Egito, algo que ecoa não só com o relato do infanticídio em Beleriand, mas na correlação rimada entre o Samael vs Miguel/Melkor vs Mandos: http://en.wikipedia.org/wiki/Death_(personification) - Ou até mesmo em Sauron agir como um anjo da Morte, seja como arauto da grande Peste Negra em Gondor até "levando para a casa da lamentação, além de toda escuridão, onde sua carne murcha será desnudada pelo Olho Sem Pálpebra":

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- O equivalente a Melkor/Samael:

The concept of death as a sentient entity has existed in many societies since the beginning of history. In English, Death is often given the name Grim Reaper and, from the 15th century onwards, came to be shown as a skeletal figure carrying a large scythe and clothed in a black cloak with a hood. It is also given the name of the Angel of Death (Malach HaMavet) or Devil of Death or the angel of dark and light stemming from the Bible and Talmudic lore. The Bible itself does not refer to "The Angel of Death"; there is, however, a reference to "Abaddon" (The Destroyer), an Angel who is known as the "The Angel of the Abyss". In Talmudic lore, he is characterized as archangel Samael.[1]

The "Angel of the Lord" smites 185,000 men in the Assyrian camp (II Kings 19:35). When the Angel of Death passes through to smite the Egyptian first-born, God prevents "the destroyer" (shâchath) from entering houses with blood on the lintel and side posts (Exodus 12:23). The "destroying angel" (mal'ak ha-mashḥit) rages among the people in Jerusalem (II Sam. 24:16). In I Chronicles 21:15 the "angel of the Lord" is seen by King David standing "between the earth and the heaven, having a drawn sword in his hand stretched out over Jerusalem." The biblical Book of Job (33:22) uses the general term "destroyers" (memitim), which tradition has identified with "destroying angels" (mal'ake Khabbalah), and Prov. 16:14 uses the term the "angels of death" (mal'ake ha-mavet). Azra'il is sometimes referred as the Angel of Death as well. The Torah describes God as actually passing through Egypt to kill all firstborn children, but passing over (hence "Passover") houses which have the sign of lambs' blood on the doorpost.[8][9] It is debated whether it was actually God who came through the streets or one of his angels. Some also think it may be the Holy Spirit. It is most commonly known as the "Angel of Death". The night of this plague, Pharaoh finally relents and sends the Israelites away under their terms.

O Contraponto benígno do Anjo da Morte:

The second and third roles of Michael in Catholic teachings deal with death. In his second role, Michael is the angel of death, carrying the souls of all the deceased to heaven. In this role, at the hour of death, Michael descends and gives each soul the chance to redeem itself before passing, thus consternating the devil and his minions. Catholic prayers often refer to this role of Michael. In his third role, he weighs souls in his perfectly balanced scales (hence Michael is often depicted holding scales).

Námo, o mais velho, mora em Mandos, que fica a oeste, em Valinor. Ele é o guardião das Casas dos Mortos; e o que convoca os espíritos dos que foram assassinados. Já os filhos dos homens morrem de verdade, e deixam o mundo, motivo pelo qual são chamados Hóspedes ou Forasteiros. No entanto, embora
parecesse estar dormindo, seu espírito de fato abandonou o corpo e passou em silêncio para os palácios de Mandos.

Não nos esqueçamos de outras "aberrações" da natureza de Arda, desde Arien assumindo sua verdadeira forma física (Sun-like), o mistério de Ungoliant, os Deuses de Nan Dungortheb, os seres sem nome nos subterrâneos de Moria (fez com que Gandalf demonstrasse uma repulsa muito grande), e outras criaturas do legendarium, à exemplo dos Fell-Beasts montados pelos Nazgûls. Tais seres lembram um equivalente Judaico: Ziz, a grande fera voadora capaz de cobrir a luz do Sol:

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The Ziz (Hebrew: זיז) is a giant griffin-like bird in Jewish mythology, said to be large enough to be able to block out the sun with its wingspan. It is considered a giant animal/monster corresponding to archetypal creatures. Rabbis have said that the Ziz is comparable to the Persian Simurgh, while modern scholars compare the Ziz to the Sumerian Anzu and the Ancient Greek phoenix.[1] Behemoth, Leviathan and Ziz were traditionally a favorite decoration motif for rabbis living in Germany.

There is only passing mention of the Ziz in the Bible, found in Psalms 50:11 "I know all the birds of the mountains and Zīz śāday is mine" and Psalms 80:13-14 "The boar from the forest ravages it, and Zīz śāday feeds on it." (Hebrew: וְזִ֥יז שָׂ֝דַ֗י), and these are often lost in translation from the Hebrew.
 
Última edição:
Estando a pesquisar relatos extra-bíblicos, acabei me deparando com elementos deveras interessante acerca de um confronto que me lembrou as guerras em Beleriand: A guerra entre os filhos da luz vs filhos da escuridão - vulgo ""War Rule", "Rule of War", and the "War Scroll" - O embate em questão provém de textos contidos nos manuscristos do Mar Morto, e fala da organização militar de algumas tribus fieis as ordems divinas contra a tirania e devastação de seguidores de Belial: http://en.wikipedia.org/wiki/War_of_the_Sons_of_Light_Against_the_Sons_of_Darkness#cite_note-4

The War of the Sons of Light Against the Sons of Darkness, also known as "War Rule", "Rule of War", and the "War Scroll", is a manual for military organization and strategy that was discovered among the Dead Sea Scrolls. The manuscript was among the scrolls found in Qumran Cave 1 acquired by the Hebrew University of Jerusalem, and first published by Eleazar Sukenik in 1955.[1] The document is made up of various scrolls and fragments including 1QM, and 4Q491-497.[2] It is possible that The War of the Messiah is the conclusion to this document.[3] The 4Q491-497 fragments were published by Baillet in Discoveries in the Judean Desert, 7 and comprise a shorter recension of the War Scroll.[4]
Contents

Antes do parelelo do texto e a guerra das jóias, é imperioso verificar certos fatos que precederam a fuga dos Noldor em direção à Beleriand. Primeiramente, o silmarillion pontifica que a guerra das Jóias teve a participação de 3 povos (homens, elfos e anões), 3 grandes clãs humanos (divisão dos Edain em: o clã de Haleth, a casa de Beor e o povo de Hador). O manuscrito do Mar Morto descreve 3 importantes tribos contra os filhos da escuridão: os filhos de Levi, os filhos de Judá e os filhos de Benjamin. Aí que vem, na minha opinião, um paralelo deveras simbólico com o Legendarium, o que, neste caso, ecoa em certos fatos que precedem a fuga dos Noldor: O roubo das Silmarills, o fraticídio em Alqualonde e a maldição de Mandos sobre os exilados:

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O texto apócrifo fala que um dos participantes da guerra são os denominados filhos de Levi, que, pessoalmente, atribuo certas características com os filhos e seguidores de Feanor. Vide três fatos correlacionados (para mim) aos eventos que eu supracitei acima. Em sequência: o sequestro de Dinah (http://en.wikipedia.org/wiki/Rape_of_Dinah), o massacre à cidade de Shechem (http://en.wikipedia.org/wiki/Shechem), e o mais importante elemento desse paralelo - a maldição concedida aos seguidores e descendentes de Levi, em face do injusto ataque aos habitantes de Shechem (http://en.wikipedia.org/wiki/Blessing_of_Jacob):

Levi and Simeon destroy the city of Shechem in revenge for the rape of Dinah, seizing the wealth of the city, and killing the men. In the Blessing of Jacob, Jacob is described as imposing a curse on the Levites, by which they would be scattered, in punishment for Levi's actions in Shechem;[18] textual scholars date the Blessing of Jacob to a period between just one and two centuries prior to the Babylonian captivity,[2][19] and some Biblical scholars regard this curse, and Dinah herself as an aetiological postdiction to explain the fates of the tribe of Simeon and the Levites, the simpler explanation of the Levites' scattered nature being that the priesthood was originally open to any tribe, but gradually became seen as a distinct tribe itself (the Levites).

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Os segundos combatentes na guerra da luz e escuridão: os filhos de Judá. Poderia haver uma analogia da rivalidade entre Feanor e seus irmãos; a traição entre os parentes e a retirada da primogenitura/sucessão de direito informada por uma profecia? Se sim, a correlação com o (possível) equivalente Tolkieniano é invertida em alguns aspectos. A história de Judá (http://en.wikipedia.org/wiki/Judah_(Biblical_figure)) é marcada pelo ciúme nutrido pelos irmãos mais velhos de José em razão dos favores e afeição do seu pai Jacó, segue-se então uma certa rivalidade entre eles, a traição externada por esse sentimento (o abandono e escravidão à José no Egito), bem como a reaproximação/perdão concedida pelo filho traído, e a (profetizada) espoliação sucessória em favor do filho caçula - é de se perguntar a aplicação desses conceitos na história de Tolkien - a disputa entre Fingolfin e Feanor, a traição de Feanor ao seu irmão na travessia à Beleriand ("voltem para a prisão dos Valar"), o momento de necessidade de Maedhros como primogênito da família, que precede, nesse caso, o resgate feito por Fingon e a espoliação em favor de Fingolfin (que não tinha esse direito) profetizada por Mandos:

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The brothers become jealous of the second youngest, Joseph, who is favoured by their father Jacob and who tells them of dreams in which they bow down to him. One day the brothers went off to pasture their flocks and Joseph, loving his older brothers and wanting to be included went after them. He wasn't sure where they had gone but a man, who is thought to be an angel by commentaries, showed him the direction his brothers ventured off in.

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O Juramento que fizeram os motivará, e ao mesmo tempo os trairá, arrancando de suas mãos os próprios tesouros que juraram procurar. Um final funesto terão todas as coisas que eles iniciarem com êxito; e isso se dará pela traição de irmão por irmão, e pelo medo da traição. Para sempre serão eles Os Espoliados

Logo, e como Mandos previra, a Casa de Fëanor passou a ser chamada de os Espoliados, por ter sido passado para a Casa de Fingolfin o direito, que era seu por primogenitura,

A guerra dos filhos da escuridão expõe a atuação de uma sinistra: Belial (en.wikipedia.org/wiki/Belial) - senhor dos filhos das trevas, inimigos dos filhos da luz. Belial, onde todos os seus domínios são eivados de trevas, o grande corruptor: "But for corruption thou hast made Belial, an angel of hostility. All his dominions are in darkness, and his purpose is to bring about wickedness and guilt. All the spirits that are associated with him are but angels of destruction." - Sobre Belial, o demonônio guarda muitas, mas muitas semelhanças com Sauron. Em razão disso, falarei dele em um outro evento cronológico do Silmarillion. Mas sobre a guerra, o livro apócrifo descreve 7 grandes batalhas entre os inimigos. No que tange ao Legendarium: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Middle-earth_wars_and_battles

The First Battle of Beleriand was fought before the Noldor arrived, and was fought by the Sindar and Laiquendi Elves. The Second Battle was Dagor-nuin-Giliath ("Battle-under-Stars"), fought by the Noldor following Fëanor and his Seven Sons, in which the Noldor were victorious but Fëanor was slain by Balrogs. During this battle the Battle of Lhammoth was fought by the host of Fingolfin. The Third Battle was Dagor Aglareb ("Glorious Battle"), which led to the Siege of Angband. Various minor battles were fought during the Siege which are not counted. The Fourth Battle was the Dagor Bragollach ("Battle of Sudden Flame"), in which the Siege was broken and Fingolfin was slain by Morgoth.

The Fifth Battle was the Nírnaeth Arnoediad ("Unnumbered Tears"), in which the Noldor were utterly defeated Years later, the Battle of Tumhalad, in which the elven forces under Orodreth and Túrin were defeated by Angband forces under Glaurung, led to the sack of Nargothrond. It was the last battle of the Elves of the kingdom of Nargothrond. It was fought on the plain of Tumhalad between the river Narog and its tributary, the river Ginglith.[3]

The Last Battle of Beleriand, called the Great Battle and the War of Wrath, ended the First Age of Arda and destroyed Beleriand, for the wrath of the Valar was so great that it caused Beleriand to sink under the Sea.

Sem dissentir: http://en.wikipedia.org/wiki/War_of_the_Sons_of_Light_Against_the_Sons_of_Darkness#cite_note-4

1QM consists of 19 columns, of which the first 14-19 lines of each have been preserved.[14]

i. Summarizes the war between the “Sons of Light” and “Sons of Darkness.”
ii-ix. Deals with the battles between the tribes in greater detail, telling of a total forty years of combat. Columns iii-iv deal almost exclusively with the inscriptions meant to be displays on banners, trumpets, darts, etc.
x-xiv. A number of liturgical pieces.
xv-xix. Describes the seven-stage battle, led by the priests, between Light and Darkness. The battle is finally won by divine intervention.[15]

Because xv-xix is believed to describe the war which took place in the first seven years of the forty year war, many scholars feel that, at one time, more columns existed.

Interessante notar que o final dos grandes embates têm em comum uma intervenção divina/providencial para vitória dos filhos da luz. A guerra da ira ainda ecoa os elementos que referenciam os integrantes dos exércitos divinos, 3 grandes grupos, uma guerra que durou aproximandamente 40 anos (forty year war/War of Wrath - Date: FA 545 - FA 587)
Describes the seven-stage battle, led by the priests, between Light and Darkness. The battle is finally won by divine intervention.
- Ambos os exércitos liderados por servidores do Divino (priest/maiar), e não esquecendo de um Deus ex Machina Clássico:

O confronto dos exércitos do oeste e do norte é chamado de Grande Batalha e de Guerra da Ira. Para ela, reuniu-se todo o poder do Trono de Morgoth, e ele assumiu dimensões tão extraordinárias.¹ que não houve espaço em Anfauglith para contê-lo; e todo o norte se inflamou com a guerra². E todas as escavações de Morgoth foram destruídas e expostas a céu aberto; e o poder dos Valar penetrou nas profundezas da terra.

Bem, esta imagem aqui vale por um milhão de palavras:

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Ps¹: Já li numa matéria da Super Interessante que se todos os seres humanos (de hoje: 7 bilhões) fossem reunidos em uma só área, a humanidade ocuparia a área do Paraguai, numa área total de 406.750 Km² - http://pt.wikipedia.org/wiki/Paraguai. E se todos os contigentes de Angband conseguiram inflamar o norte (Anfauglith ocuparia, na escala oferecida, aproximadamente 37.500 Km²). Imagina os milhões do exército de Melkor.

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Ps²: Seria essa "dimensão extraordinária" uma referência apocalíptica do exército dos 200 milhões de cavaleiros? Num exercício de imaginação, é só tirar as montarias leoninas cuspidoras de fogo e substituir pelas serpentes de ferro tank-like que os orcs usaram no cerco à Gondolin. Isso explicaria um pouco mais da devastação sofrida por Beleriand:

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A guerra contra os filhos de Belial não fora totalmente me vão, mas o embate entre os seres das trevas e os da luz não acaba por aí. E isso não somente para o Legenadium, mas também para outros contos acerca do confronto. E isso ocorre na atlântida. Não o continente/ilha perdido(a) nos mitos e contos da antiguidade, mas estou falando de a fascinante atlântida de maior "profeta" da era contemporânea: Edgar Cayce - http://en.wikipedia.org/wiki/Edgar_Cayce - O embate entre os filhos de Belial e os Filhos do "Um". Qualquer semelhança (não) é mera coincidência: http://www.mysteriousworld.com/Journal/2002/Autumn/Atlantis/

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In Atlantean land during periods when there were activities that brought about questionings that arose between the two great forces, the period before the first destruction of the land — among children of Law of One who cared much about those "things" that were parts of the activity having been brought about by the great teacher in those experiences — entity aided in helping these to overcome, when they became aware of the relationships of the individual entity to the universal consciousness of God.27

Over time, with the advent of civilization and technology, the divisions between the Adamic and pre-Adamic races became increasingly more apparent. Whereas the Adamic race held on to the belief in the one God who had specially created them, the pre-Adamic race refuted the belief in the existence of God, instead focusing on the acquisition of wealth and power — worshipping the creature rather than the Creator. As these differences became more and more clear, the world came to be divided into two basic divisions: the Sons of the Law of One, those who held to the belief in the one God as the Creator of the universe and of mankind, and the Sons of Belial, those who denied the existence of God and instead worshipped themselves. Cayce explained it thus: "In Atlantean land during those periods of early rise of sons of Belial as oppositions that became more and more materialized as the powers were applied for self-aggrandizement."28 This "self-aggrandizement" took the form of the accumulation of wealth and power into the hands of a very few, with the result being extreme social stratification, where perhaps only a few dozens or hundreds of beings ruled over millions of slaves. This situation, of course, was unacceptable to the Sons of the Law of One:

We find that in those periods there was not a laboring for the sustenance of life (as in the present, but rather individuals who were children of the Law of One — and some who were the children of Belial (in the early experience) — were served by automatons, or THINGS, that were retained by individuals or groups to do the labors of a household, or to cultivate the fields or the like, or to perform the activities of artisans. And it was concerning these "things" about which much of the disturbing forces grew to be factors to be reckoned with, between the children of the Law of One and the Sons of Belial.29

Ademais:

While The Sons of the Law of One were busy developing tools of mass instruction about God and his plans for mankind, the Sons of Belial had been hard at work developing weapons of mass destruction in order to enslave mankind. From the sound of this, it appears that in Atlantis, the peaceful coexistence — and possible intermarriage — between the Sons of the Law of One and the children of Belial ceased, and two distinct factions developed. The sons of Belial had apparently tired of the compassionate, humanistic approach of the Sons of the Law of One and, instead of using their technological prowess to help benefit mankind, tried to use it to conquer the world. In Atlantean land during the periods of exodus due to foretelling or foreordination of activities which were bringing about destructive forces. Among those who were not only in Yucatan but in the Pyrenees and Egyptian land.

São muitas as coincidência com o equivalente rimado dos Fieis de Eru e os Homens do Rei/seguidores de Sauron: Divisão de sociedade/religião, a busca pela dominação de Arda, o aumento desenfreado de armas, a fuga dos fiéis. Alta tecnologia Numenoriana espelhada em Navios de Metal (movidos a vapor), Mísseis teleguiados, navios voadores, escudos impenetráveis, e sem contar com lançadores de raio (na invasão à Valinor) descritos nas HOME, algo que remete ao "Raio da Morte" de Nikolas Tesla: http://en.wikipedia.org/wiki/Death_ray

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