Argonath disse:
O que leva as pessoas a gostarem de Metal e de Tolkien é o conteúdo, metal tem conteúdo, as letras são inteligente, as músicas são trabalhadas e tudo mais, e as obras de Tolkien tb tem conteúdo, ainda mais q muitas letras de Metal são medievais que é parecido com as obras de Tolkien.
Er....
Quanto as músicas de Heavy Metal e suas vertentes terem algum parentesco com Tolkien, isso pode ser afirmado. Mas nem tudo que é metal está relacionado ao Medieval e muito menos a Tolkien. E lembre-se que Enya é New Age, que nada tem a ver com metal....
Conteúdo é o que mais falta em boa parte das bandas do estilo. Outra boa parte demonstraque tem esse quesito sobrando, mas outra boa parte mostra o contrário.
Metal é bom, mas quando é bem feito e sem interesses financeiros embutidos no meio. O mesmo eu digo pra qualquer outro estilo, embora pagode de hoje em dia não me agrade em nada.
Agora um cara q ouve pagode não tem com progredir porque pagode não tem conteúdo, as letras são ruins e as músicas são mal trabalhadas, e ainda por cima não tem nada aver com Tolkien.
Acho que o principal problema por aqui é que poucos abrem a cabeça para a música em sí e criticam qualquer coisa que não seja metal. Eu diria que esse seu comentário foi um tanto infeliz e que nada respeita quem tem um gosto diferente do teu.
Aliás, a música COMERCIAL do século XXI e do final do século XX é feita com o único propósito de vender. Portanto, qualidade aqui varia de produtor pra produtor e de gravadora pra gravadora. E não é só o pagode que foi emporcalhado com essa cultura, o rock, o pop, o sertaneejo, todos os estilos sofrem com isso. São raras as excessões encontradas; se o cara foge da tendência gananciosa do mercado musical, as chances de "sucesso" (=$$$) são menores.
E infelizmente, vou discordar de você mais uma vez. Independente de um estilo ter ou não a ver com Tolkien, isso não implica em qualidade.
E volto a insistir: respeite o gosto alheio, big boy. Critique, mas saiba como fazer isso pra não ser redundante e agressivo.
... Tolkien às vezes tenta enfatizar o absolutismo de uma coisa humanamente impossível. 'E nunca, em tempo ou lugar nenhum de Arda, qualquer outro anterior à disnatia de não-sei-quem fez o que ele agora está fazendo". Há muito bem no Metal, e muito Mal também - Tolkien mostra um certo equilíbrio.
