Prêmio Nobel de Literatura 2024

[Béla van Tesma]

(traduzido com DeepL, com algumas modificações mínimas)

Ficou show.

Não sei se é só coincidência ou não, mas parece que o Nobel tem preferido premiar autores com narrativas curtas...

Cadê os calhamaços???

Thomas Pynchon, por que choras?

 

[Melian]

Que Deus me perdoe, mas A Vegetariana é um dos livros que eu comecei a ler, há um tempo, e como leio mil coisas ao mesmo tempo, nem percebi que parei de ler. Não tenho vontade de retomar a leitura. Trem chato da porra!​

 

[Bruce Torres]

Dez da manhã já, e nem um post sobre o Nobel no Instagram da Todavia. O pessoal tá moscando. Ou ainda nem acordou?

Acho que tava todo mundo lá preocupado com a Flip.

 

[Bruce Torres]

Não sei se é só coincidência ou não, mas parece que o Nobel tem preferido premiar autores com narrativas curtas...

É o que tem dado pra ler hoje em dia.

 

[Béla van Tesma]

Geração TikTok. Além de curto o livro, é bom que sejam curtos os capítulos, se houver.

 

[Bruce Torres]

Geração TikTok. Além de curto o livro, é bom que sejam curtos os capítulos, se houver.

Eu gostaria que fosse uma exclusividade dessa geração. Eu também tô tendo dificuldade em ler livros mais longos porque tô tendo tempo pra p**** nenhuma — muito trabalho e nenhum aumento os males do capitalismo são.

 

[Fúria da cidade]

 

[Bruce Torres]

Ver anexo 100175

Pior que a Han Kang não é benquista na própria Coreia do Sul. Os romances dela são muito críticos da sociedade sul-coreana a ponto tal que uma ex-presidente chegou a colocá-la numa "lista negra".

 

[Bartleby]

Acabei de terminar Greek Lessons, de Han Kang. Gostei muito, muito mesmo. No início, eu estava um pouco cético quanto ao impacto que ele teria, e não é um livro perfeito, mas acabou falando muito intimamente comigo. Acontece que o tipo de sensibilidade ingênua e ultrassensível de Han em relação às alegrias e tristezas da vida, seu peso, é algo que eu compartilho no fundo. Na verdade, é muito revigorante vê-la explorando os temas que aborda aqui de uma maneira tão enganosamente leve, mas ferindo você junto com as personagens; uma escrita que é simples, mas quase cada linha é carregada de um lirismo sútil demais, a ponto de poder passar despercebido como mera narração; de uma forma que mostra que não é preciso depender de um estilo, de assuntos, ou de linguagem grandiosos para criar algo tão frágil e belo.

Dois livros na (pequena, mas impactante, até agora) bibliografia da autora, mas já dá pra sentir seu peso.

Talvez eu escreva mais sobre ele, mas por enquanto é só. Ainda estou pensando sobre o livro. Certamente o relerei quando for publicado aqui no Brasil.