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bem, ele escreve poesia tbm, além de peças e romances. Baita escolha, um tanto previsível, mas perfeita!Sendo poeta, já me acalma um pouco. Minha aflição é prêmio Nobel pra quem escreve livro em prosa corrida!
ontem passado também foi, bastante...Primeira vez que foi alguém antecipado.
E agora o Brancura, pela Fósforo.Falar nisso, temos por enquanto já Melancolia pela Tordesilhas, e recentemente É a Ales, pela cia das letras.
Alguém da Fósforo deve ter um parente na biblioteca da Academia Sueca, embalaram dois ganhadores em sequência. Fica a dica para o @Bartleby apostar no Nobel do ano que vem.E agora o Brancura, pela Fósforo.
Eu ficaria de boas se o vencedor fosse qualquer um ali da lista, menos a Lana;
mas ficaria ainda mais se o Jon fosse...
Que droga. Vim correndo mandar essa.Eu ficaria de boas se o vencedor fosse qualquer um ali da lista, menos a Lana;
mas ficaria ainda mais se o Jon fosse...
A sinopse de Brancura me parece muito mais interessante...Jon Fosse é o Prêmio Nobel de Literatura 2023 | PublishNews
O escritor norueguês Jon Fosse venceu o o Prêmio Nobel de Literatura 2023. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (5), em Estocolmo, na Suécia. Segundo a Academia Sueca, ele foi escolhido "por suas peças e prosa que dão voz ao indizível". No Brasil, neste mês de outubro, duas editoras...www.publishnews.com.br
O escritor norueguês Jon Fosse venceu o o Prêmio Nobel de Literatura 2023. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (5), em Estocolmo, na Suécia.
Segundo a Academia Sueca, ele foi escolhido "por suas peças e prosa que dão voz ao indizível".
No Brasil, neste mês de outubro, duas editoras brasileiras estão lançando livros de Jon Fosse. A Companhia das Letras colocou nas prateleiras das livrarias o romance É a Ales, traduzido por Guilherme da Silva Braga. Segundo a editora, o livro é "um romance hipnótico e inesquecível de um dos grandes nomes da ficção literária norueguesa. Livro vencedor do Norwegian Critic's Prize e finalista do International Booker Prize". E, agora, do Nobel.
A Fósforo acabou de anunciar a pré-venda de Brancura, traduzido por Leonardo Pinto Silva. "Neste breve romance em que a atmosfera onírica se mescla à transcendência", diz a editora, "um homem começa a dirigir sem rumo e, desconhecendo as próprias motivações, conduz seu carro até uma floresta. Logo escurece e começa a nevar. Obedecendo à lógica trágica e misteriosa que opera nos pesadelos — ou no encontro inescapável com o destino —, em vez de procurar ajuda, ele decide se aventurar pela mata escura, onde se depara com um ser de brancura reluzente". Brancura foi finalista do National Book Award.
Jon Fosse nasceu em 1959 na Noruega e recebeu inúmeros prêmios, tanto em seu país quanto no exterior. Sua estreia literária se dá em 1981, com a publicação do conto "Han" em um jornal estudantil. Dois anos mais tarde, lança Raudt, svart, seu primeiro romance. Desde então, tem se aventurado por diversos gêneros: romance, poesia, conto, ensaio, literatura infantil e teatro — com mais de quarenta peças encenadas em diversos países —, além de traduzir literatura estrangeira para o norueguês. Seus livros já foram traduzidos para mais de cinquenta idiomas.
Segundo a Fósforo, a singularidade da voz de Fosse também se deve ao fato de que ele é um dos poucos autores a escrever em "neonorueguês, ou nynorsk" — variante minoritária da língua, uma compilação de dialetos falados sobretudo na costa da Noruega e criada em meados do século 19, durante o nacional-romantismo.
O comitê do Nobel ainda aponta que o autor tem muito em comum com um precursor na literatura do dialeto, Tarjei Vesaas. "Enquanto Fosse compartilha da perspectiva pessimista dos seus antecessores, sua visão particular e gnóstica não resulta numa compreensão niilista do mundo. Ao contrário, há muito humor e cordialidade em seu trabalho, e uma vulnerabilidade inocente às suas imagens decididas da experiência humana".
De acordo com o presidente do Comitê do Nobel, o crítico sueco Anders Olsson, Fosse "apresenta situações cotidianas instantaneamente reconhecíveis nas nossas próprias vidas. Sua redução radical da linguagem e ação dramática expressam as emoções humanas mais poderosas de ansiedade e impotência, nos termos mais simples".
'É a Ales' e 'Brancura'
Capas dos livros de Jon Fosse publicados recentemente no Brasil | © Companhia das Letras, Fósforo
A sinopse de É a Ales (Companhia das Letras) é a seguinte: "Signe está deitada em um banco de sua casa no fiorde e tem uma visão de si mesma há mais de vinte anos: parada na janela esperando por seu marido Asle, no fatídico dia de novembro quando ele saiu com seu barco e nunca mais voltou. Suas memórias se ampliam para incluir a vida do casal e mais: os laços de família e os dramas que remontam a cinco gerações, até Ales, a trisavó de Asle. Na prosa vívida e alucinante que fez de Jon Fosse um dos mais destacados autores contemporâneos, esses momentos – assim como os fantasmas do presente e do passado – coexistem no mesmo espaço. É a Ales é uma obra-prima visionária e oferece uma reflexão assombrosa sobre o amor, a perda e o legado de nossos antepassados".
Já a Fósforo lembra que Fosse é considerado um dos maiores escritores europeus da atualidade, frequentemente comparado a Beckett, Ibsen e Bernhard. "Fosse é dono de uma vasta obra que se debruça sobre questões existenciais como a morte, o amor, a fé e o desespero", escreve a editora no material de Brancura. "Sua escrita é construída de modo a replicar o ritmo e a repetição de uma oração, e a precisão obsessiva de seu trabalho fez com que ele ultrapassasse os limites do estilo para forjar algo próximo de uma nova forma literária, na qual a relação com a metafísica vai além do conteúdo, inscrevendo-se também na composição formal. Por isso, a experiência de ler seus livros é comparável à da meditação".
O Prêmio Nobel de Literatura
Em 2018, após acusações de abuso sexual e corrupção no seu comitê, o Prêmio Nobel de Literatura não foi entregue. Para compensar, em 2019 escolheu dois autores, o austríaco Peter Handke – que gerou críticas – e a polonesa Olga Tokarczuk. Já em 2020, a escolhida foi a poeta americana Louise Glück. Em 2021 levou o tanzaniano Abdulrazak Gurnah, e em 2022, Annie Ernaux.
Ele tem um livro lacrador comunista sobre a branquitude. É tudo o que sei.Gente, tô almoçando, porque tenho de ir trabalhar. Por isso, não vou ler esses trem tudo, não. Digam, aí, dos livros do mocinho disponíveis em português, qual sinopse é mais chamativa? Tem pdf?
A sinopse mais chamativa é desse Brancura. Mas néam. É um opúsculo de 64 páginas que está custando RS 59,00 (tabelado).Gente, tô almoçando, porque tenho de ir trabalhar. Por isso, não vou ler esses trem tudo, não. Digam, aí, dos livros do mocinho disponíveis em português, qual sinopse é mais chamativa? Tem pdf?