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Prorrogação da cobrança da CPMF

  • Criador do tópico Criador do tópico Wart
  • Data de Criação Data de Criação
Sem chance. Teria que passar por votação no Senado :mrgreen:

Aí que tu se engana.

A CPMF teve que passar pelo senado por ser CONTRIBUIÇÃO com caráter de EMENDA CONSTITUCIONAL. O que exigia os 3/5, inclusive.

Agora tem uma pá de aliquotas que não precisam de quase nenhum esforço para serem aumentadas.
 
Corta um pocuo do funcionalismo público que vive na mamata, ganha horrores e não faz nada. Começando por reduzir ministérios.

Chega de mamar na minha teta.

Pode cortar uns 20, dos 37 ministerios existentes. A escolher:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ministérios_do_Brasil


E o que me importa se o governo foi ou não arrogante? Importa o que vai ter que ser feito agora. Parece que os senadores viraram criancinhas birrentas "você me xingou, agora não vou te dar", é o orçamento de um país que estamos falando, são 40 bilhões de reais para a saúde que estamos falando, é de uma discussão de reforma tributária agendada para 2008 que estamos falando. Mas isso tudo se perdeu hoje, por que assuntos técnicos como cifras e economia se tornaram um joguinho PT - PSDB sobre quem pode mais.

Lord, isso é política, não é jogar "banco imobiliário". Política é assim em qualquer país democrático no mundo. Voce age como se acabasse de descobrir como são feitas as coisas.

Aí que tu se engana.

A CPMF teve que passar pelo senado por ser CONTRIBUIÇÃO com caráter de EMENDA CONSTITUCIONAL. O que exigia os 3/5, inclusive.

Interessante, não sabia disso. Ayway, não acho que o governo vai querer irritar mais a oposição, com o medo de perder tudo que ele precisa votar no senado, inclusive a reforma tributária.
 
Última edição:
Corta um pocuo do funcionalismo público que vive na mamata, ganha horrores e não faz nada. Começando por reduzir ministérios.

Chega de mamar na minha teta.

Acha 40 bilhões em gastos com Ministérios que sejam infundados.

É tão estranho as pessoas falarem que "bah, 37 ministérios, corta pela metade e o Brasil se resolve", quando a maioria deles tem título de relacionamento inter-ministerial ou representativo com um orçamento ínfimo perto da proposta a que eles servem.

Exemplos: Todas as secretarias como a da Mulher (de onde vocês acham que surgiram tantas políticas de não agressão a mulher), o Ministério das Relações Institucionais entre diversos outros que somados não chegam a 1/10 dos orçamentos dos 6 ou 7 principais ministérios.

Outro ponto: quando o governo abriu concurso para não sei quantos mil cargos esse ano e uma intifada da mídia veio a tona... ninguém olhou o edital e viu, por exemplo, que estavam faltando agentes de saúde no Pantanal, muito menos viram que estavam faltando atendentes para o INSS. Tem que saber alocar suas críticas de maneira clara entre o que é dispensável e o que não é.

Criticar o "funcionalismo público" em termos generalistas é prejucial porque não estamos falando de CC'S e muito menos estipulando a hierarquia (municipal, estadual, federal). Por incrível que pareça somos uma sociedade cívil (um pouco) organizada e distinções devem ser feitas.

TT1 disse:
Lord, isso é política, não é jogar "banco imobiliário". Política é assim em qualquer país democrático no mundo. Voce age como se acabasse de descobrir como são feitas as coisas.

Passou dos limites ontem TT1. E não é com a desculpa que é assim que funciona que tu vai me convencer que o PSDB agiu bem ontem. Nem a pau. Eu quero a explicação técnica que me diga que o Brasil não vai ser duramente penalizado pelos atos dos próprios criadores da CPMF.


Ps.: TT1, são 37 e não 26 cargos com "título" de Ministro. Como eu falei me mostre o orçamento de cada um dos ministérios e tu vai ver que muitos estão ali como função representativa de grupos civis da sociedade ou como "meio de campo" entre um ou mais Ministérios.



Edit: Tava com saudades de discutir com você, tucano maldito! :lol:
 
Última edição:
Eu quero a explicação técnica que me diga que o Brasil não vai ser duramente penalizado pelos atos dos próprios criadores da CPMF.

PSDB - Comissão Executiva Nacional Avenida L2 Sul, quadra 607, Edifício Metrópolis - CEP 70200-670 - Brasília - DF Fone: (0xx61) 3424-0500 Fax: (0xx61) 3424-0515 E-mail: [email protected]


Ps.: TT1, são 37 e não 26 cargos com "título" de Ministro. Como eu falei me mostre o orçamento de cada um dos ministérios e tu vai ver que muitos estão ali como função representativa de grupos civis da sociedade ou como "meio de campo" entre um ou mais Ministérios.

Acertei o numero lá em cima. "Meio de campo" o escambau. Cabide de emprego pros amigos e companheiros do Seu Lula.
 
PSDB - Comissão Executiva Nacional Avenida L2 Sul, quadra 607, Edifício Metrópolis - CEP 70200-670 - Brasília - DF Fone: (0xx61) 3424-0500 Fax: (0xx61) 3424-0515 E-mail: [email protected]




Acertei o numero lá em cima. "Meio de campo" o escambau. Cabide de emprego pros amigos e companheiros do Seu Lula.


Adoro quando tu fica sem resposta. É tão... tucano. :grinlove:



:superupa:
 
Quero só ver a "M" que vai dar na economia (-40 milhões em arrecadação)-agora mesmo que a Saúde termina de falir.A meu ver foi jogada,aliás foi um strike da oposição para ver o atual governo "rebolar" .
 
O curioso é que nenhum dos últimos governos não foi capaz de reproduzir a mesma eficiencia da CPMF na arrecadação. Todos os demais impostos são pródigos em penalizar a produção e o consumidor final duas ou três vezes. Sendo que a ponta final não tem como repassar o prejuízo adiante. A CPMF já deveria ter sido abolida e substituída por outro tipo de contribuição que surgiria na infame Reforma "Chinese Democracy" Tribitária. Olha o quanto já foi arrecadado até agora com a soma dos tributos divulgados pela Receita, mais de R$ 800 bilhões até agora. E pra onde vai essa grana? Para pagar Títulos da dívida pública que governo algum não dá jeito de mexer; já que pra isso teria de comprar briga com os combalidos Estados.

A carga tributária no Brasil é demais. Se o Governo perdeu R$ 40 bilhões hoje, amanhã estará aumentando os demais e engordando os cofres com o triplo deste valor. E sem repasse para os governos estaduais.
 
Aliás, a oposição votou unida e o governo não devia nem ter contado com os votos dele. O que faltaram foram os oito votos da base aliada...
O PSDB tinha fechado um acordo com o governo já. Inclusive o Serra e o Aécio tavam favoráveis à prorrogação. Metade da bancada tucana queria votar à favor. É claro que o governo devia contar com o voto deles, já havia um acordo.

E ainda bem que o Lula já anunciou que as metas fiscais não mudam, pra assim, continuar podendo diminuir os juros. Pelo menos alguém sensato.
 
O PSDB tinha fechado um acordo com o governo já. Inclusive o Serra e o Aécio tavam favoráveis à prorrogação. Metade da bancada tucana queria votar à favor. É claro que o governo devia contar com o voto deles, já havia um acordo.

E ainda bem que o Lula já anunciou que as metas fiscais não mudam, pra assim, continuar podendo diminuir os juros. Pelo menos alguém sensato.


De qualquer forma ontem a a Bovespa despencou.
 
De qualquer forma ontem a a Bovespa despencou.
E o dólar subiu. Os investidores tão receosos de cortes profundos no PAC, e por isso tão tirando dinheiro daqui. Risco-Brasil também tende a subir um pouco.

O Paulo Henrique Amorim entrevistou a economista chefe do ABN-AMRO, e ela faz umas sugestões que parecem bem plausíveis pra equilibrar as contas e segurar a meta do superávit primário.
 
Última edição:
E o PSDB agora quer conversar com o governo sobre a criação de um imposto (provisório em 2008) parecido com a CPMF só que com alíquota de 0,28% que vá todo para a saúde.

:duh:
 
E o PSDB agora quer conversar com o governo sobre a criação de um imposto (provisório em 2008) parecido com a CPMF só que com alíquota de 0,28% que vá todo para a saúde.

:duh:
Claro, né? Você realmente esperava que o rombo ia ficar assim, sem mais nem menos?
 
Claro, né? Você realmente esperava que o rombo ia ficar assim, sem mais nem menos?

A questão que deixa abismado é o papinho de CPMF como imposto nocivo. Mas já que o seu Aécio e o Serra precisam dela para 2010, então vamos abrir mão de todo o nosso discurso desde fevereiro deste ano.

Vamos acatar a proposta do governo depois de tê-la durrubado. :blah:
 
"Quanto tempo deve durar a nova CPMF?", pergunta a jornalista.
"Uns quatro anos.", responde Levy.
Plateia ri - e Levy também, mas de vergonha.
 
Bom, não tem jeito, com 80-90% de despesa obrigatória e pau comendo na crise, só cortes não dão conta. A carga tributária tem que aumentar mesmo, por agora.

Mas você já suspeita que medidas temporárias tornam-se permanentes quando, na promulgação das leis que tornam estas realidade, eles não embutem nenhum dispositivo prevendo quando aquela nova cobrança cessará de existir. Sei que é algo complicado de se fazer, mas se tivéssemos material político, dava pelo menos para tentar. Um limite de tempo prorrogável por um prazo máximo, ou quando, de acordo com algum parâmetro, o orçamento federal voltar a se reequilibrar...

Num prazo mais longo, seria interessante a implantação de um "freio fiscal". A carga tributária líquida seria fixada, como proporção do PIB, e o governo não poderia arrecadar mais que aquele limite. Mas é sonho.
 
Bom, não tem jeito, com 80-90% de despesa obrigatória e pau comendo na crise, só cortes não dão conta. A carga tributária tem que aumentar mesmo, por agora.

"Tem" que aumentar por que o governo não está disposto a cortar despesas obrigatórias, e porque não há consenso político suficiente para levar isso a cabo. Mas é perigoso. Sem rever despesas obrigatórias, perpetua-se esse problema.

E aumentar impostos nem sempre se traduz em um aumento de receita final. Dois efeitos contribuem para isso: aumento da sonegação e redução da atividade econômica. Ainda que no caso da CPMF o problema da sonegação não exista, isso pode ser "compensado" em outros tributos, e a contribuição pode ser evitada ao se reduzir a utilização de serviços financeiros. Quanto à questão do efeito sobre o nível de atividade econômica, é preciso ressaltar que a CPMF tem efeito cascata, além de, como mencionado, desestimular a intermediação financeira, o que além de gerar perdas de peso morto, causa reduções de liquidez. Esses efeitos podem ser sintetizados na ideia de uma Curva de Laffer, que postula que a receita de tributos como função da alíquota só aumenta até um dado nível desta, e a partir de então tende a decrescer.

Num prazo mais longo, seria interessante a implantação de um "freio fiscal". A carga tributária líquida seria fixada, como proporção do PIB, e o governo não poderia arrecadar mais que aquele limite. Mas é sonho.

Pois é. Até já conversamos sobre isso. Mas ainda que seja sonho, talvez valha a pena sonhar com isso no longo prazo.
 
"Tem" que aumentar por que o governo não está disposto a cortar despesas obrigatórias, e porque não há consenso político suficiente para levar isso a cabo. Mas é perigoso. Sem rever despesas obrigatórias, perpetua-se esse problema.

E aumentar impostos nem sempre se traduz em um aumento de receita final. Dois efeitos contribuem para isso: aumento da sonegação e redução da atividade econômica. Ainda que no caso da CPMF o problema da sonegação não exista, isso pode ser "compensado" em outros tributos, e a contribuição pode ser evitada ao se reduzir a utilização de serviços financeiros. Quanto à questão do efeito sobre o nível de atividade econômica, é preciso ressaltar que a CPMF tem efeito cascata, além de, como mencionado, desestimular a intermediação financeira, o que além de gerar perdas de peso morto, causa reduções de liquidez. Esses efeitos podem ser sintetizados na ideia de uma Curva de Laffer, que postula que a receita de tributos como função da alíquota só aumenta até um dado nível desta, e a partir de então tende a decrescer.

A política é muitíssimo mais morosa que a atividade econômica, em parte porque ela tem que ser assim. Encontrar a solução mais bem estruturada leva de muitos meses a anos, e a atual situação deteriora-se muitíssimo mais rapidamente que isso. Este é um dos motivos pelo qual em quase todos os contextos de crise econômica em países há um aumento inicial da carga tributária. Acaba sendo o que dá para fazer. Quanto à possibilidade de diminuição da arrecadação devido a um deslocamento para baixo na curva de Laffer, ela é real, mas acaba que a economia demora um pouco para se ajustar - sejam empresários reduzindo os investimentos, sejam pessoas que, tentando driblar o aperto tributário, caçam novas formas de sonegar outros impostos. Num instante inicial, que eu não sei quanto dura, tipicamente, um aumento na carga tributária deve impactar positivamente no caixa do governo.

Pois é. Até já conversamos sobre isso. Mas ainda que seja sonho, talvez valha a pena sonhar com isso no longo prazo.

Eu acho interessante porque obriga o governo a realizar ganhos de eficiência para cumprir promessas eleitorais, ao invés de só apertar mais o contribuinte. Além disso, abre-se a oportunidade de se fazer a reforma tributária de maneira fluida - subiu algum imposto, outro tem que ser abaixado, e a estrutura de tributação vai se modificando de acordo com a realidade do momento e a ideologia de quem está no poder.
 
E daí q o processo é moroso? É para olhar resignado e pensar que temos mesmo que pagar essa conta irresponsável pelo bem do país? O que é de fuder é que ela está fazendo o que a boa política brasileira manda: Arrepiar no primeiro ano. Afinal, qnd chegar em 2018, estaremos escutando as mesmas merdas de quem vota no PT: "a crise com o PSDB ia ser muito pior".
 

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