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Autor da Semana Raphael Draccon

Até hoje nunca li referência ao Mortal Kombat. Mas pode ter sido por ler pouca coisa. Ou talvez o Draccon seja um gamer softcore. :hihihi:
 
Li as três primeiras páginas de Espíritos de Gelo, e, sinceramente, gente, não tem condição no tanto de comparação e analogia por página. E a questão é que esses recursos, no caso, quebram o ritmo da narrativa. Alguns exemplos: soco de pai bêbado; voz de narrador de trailers de blockbusters; pele acinzentada como a de um ET cabeçudo dos filmes oitentistas; sentindo aqueles grilhões aparafusados no pulso como se fosse um maldito escravo do século XVII ou XVIII (qual seria a droga da diferença na situação?), gemendo no porão da fazenda de um senhor de engenho; quase como se eu fosse um maldito iogue indiano bancando o faquir sem o preparo prévio.

Sério, esse cara pensa que o leitor é burro, né? Precisa dizer, o tempo todo: "olha, agora, eu quis dizer isso; tô avisando porque não sei se você conseguirá acompanhar o meu intelecto e entender o que eu queria que você entendesse".
 
sentindo aqueles grilhões aparafusados no pulso como se fosse um maldito escravo do século XVII ou XVIII
Aposto que os grilhões dos séculos 16 e 19 eram diferentes, por isso a especificidade própria de quem faz pesquisa histórica minuciosa e valoriza os pormenores técnicos. Exceto pelo fato de que grilhões não eram exatamente "aparafusados", né?
 
Exceto pelo fato de que grilhões não eram exatamente "aparafusados", né?
Minha teoria é que o Draccon quis fazer uma coisa meio Cinquenta Tons de Cinza*, sem o sexo. :rofl:Porque a visão dele sobre o sadomasoquismo é muito caricata, meu Deus do céu! Eu não consigo parar de rir do que veio a seguir. Contemple isto:

Os carrascos eram os amigos do baixinho. Dois sujeitos vestidos com roupas de couro apertadas, compradas em algum sex shop de baixa qualidade para simular o mais próximo possível de um clube sadomasoquista. O engraçado, se é que é possível chamar assim uma situação desse tipo, ao menos quando é você quem está nela, era que eles possuíam as mesmas roupas sob medida e as máscaras de látex, porém tinham corpos completamente diferentes.
[...]
- Carrascos? - eu perguntei talvez por surpresa; talvez por sarcasmo. - A mim mais me parecem dominadores de um clube sadomasô em que você deve ser hostess...

*Eu não consegui terminar de ler o primeiro livro, que era muito ruim. E acho que nem terminei de ver o primeiro filme. Qualquer dia desses, vou tentar ver os filmes, pelo menos.
 
"Eu perguntei talvez por medo, talvez por sarcasmo". Nem ele mesmo sabe por que diabos perguntou? É sempre esse sabonete aí. Até quando o narrador é onisciente, nos Dragões de Éter, é talvez pra cá, talvez pra lá.
 
Tenho a impressão que o pessoal da "alta cultura" conhece mais esse sujeito do que o público nerd... :think: Eu mesmo nunca o conheceria se não tivesse o rage do pessoal daqui....
 
Ainda me pego com a mesma impressão. Por exemplo, seja alguma Comic-con, ou algum evento nerd ainda mais nichado, e imagina investigarmos a porcentagem de pessoas de lá que conhecem o cara... Mesmo um autor de best seller pode ser pouco conhecido entre um público mais amplo, autores de segunda ou terceira grandeza tendem a ser pouco conhecidos ainda que emplaquem best sellers. Rowling é muuuuito conhecida e Bernard Cornwell é bem conhecido, já Conn Iggulden não é tão conhecido, e seria difícil topar com um leitor do cara em alguma Comic-Con (mesmo na gringa) ou evento do tipo... Ainda que todos sejam autores best sellers, são autores de níveis diferentes de reconhecimento.... E ficção brasileira por si só já é um nicho pequeno na cultura nerd...

Roteirista de Netflix e Globo pior ainda né, aí que ninguém conhece mesmo, ainda mais tendo em vista os projetos que ele se envolveu....

Outro ponto é que conhecer o sujeito, inclusive saber sua trajetória profissional e ter uma visão crítica a respeito, vai muito além de conhecer o nome ou talvez nem isso. "Extraordinário", por exemplo, é um best seller, virou até filme.... Quem conhece o autor, mesmo dentre seus leitores? Eu li o livro e não sei, teria que pesquisar.... Com muito esforço talvez consiga balbuciar o nome, com possibilidade de errar... Conhecer a pessoa, então, não conheço de jeito nenhum...

Já o dito pessoal da alta cultura gosta, pra dizer o mínimo, de livros enquanto tais, sem ênfase em um assunto específico, e está bastante ligado no mercado editorial, em lançamentos e tendências desse mercado, o que inclui escritores e editores que se destacam mercadologicamente.
 
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Para bom entendedor meia palavra basta... Até porque, decida-se: o problema é eu estar equivocado ou a postagem ser pointless? Quem parece pointless é você: muda a objeção do nada, ironiazinha.... E um post pointless não costuma causar esse efeito no leitor... :jornal:
 
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