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Autor da Semana Raphael Draccon

É engraçado. Como ele conseguiu ser o autor de fantasia mais vendido no BR?

Se ele realmente é ruim, fico até desmotivado com o meu livro! :rolleyes:
 
Ah, mas pelos comentários que eu vejo por aí e pelo que eu vi no Cidade Invisível, de plot ele não é ruim não. O problema é a escrita, com todas as metáforas WTF.
 
Sim, o problema dele é escrever romance, escrever prosa. Ter uma ideia legal é só o ponto de partida. Mas, no roteiro, essa ideia se manifesta de outra forma, com breve descrição de cena e foco nos diálogos. Espero que ele se dê bem nesse ramo como roteirista e pare de cometer romances; só que foi justamente o que ele cometeu há pouco, quando expandiu a trilogia original dos Dragões de Éter em quatro volumes. Puro fan service, por sinal. :hihihi:
 
Acho que foi o @Bruce Torres que comentou uma vez que ele escreve romance como se estivesse pensando em roteiro. Pode ser isso.
Sim, disse isso uma vez mesmo. Mas preciso complementar: a impressão que fica nos capítulos escritos é que está mais para um argumento de roteiro, nem o roteiro em si ainda, a não ser que se exija. Daí ele não ter uma capacidade muito boa para desenvolver a parte narrativa, talvez um dos motivos porque gosta de escrever em primeira pessoa - e é aí que reside outro problema na escrita dele: digressão.
O problema do Draccon, para além de cenas inacabadas ou mal compostas, que dependem mais de metáforas que de descrições - isso, aliás, lembra os roteiros do Shane Black, um dos grandes de Hollywood, mas aí, filmes, né? -, é que ele tenta costurar a relação dos eventos sempre fazendo uma exposição. Poderia ser uma boa, pensando, sei lá, A hora da estrela, mas é que ele parece mais ansioso em lançar coisas na página para manter a atenção antes que alguém pergunte como o universo da obra funciona. Então a exposição são apenas referências soltas, comentários desnecessários à compreensão dos eventos e do universo.
 
Sem falar no narrador, quando tenta preencher o vazio fazendo um comentário engraçaralho ou pior: filosófico ou poético. Daí é um desastre. E esse narrador é justamente a primeira coisa a sumir num roteiro. Graças a deus. :pray:
 
Apenas li um livro desse autor e o coloquei em autores que não leria novamente, não sei por qual motivo, perdi o caderno onde tinha posto o motivo :lol:, mas olhando o comentário de vocês, acho que foi a narração mesmo, pelo visto não fui a única que não gostou do estilo dele, mas pelo visto ele não melhorou em nada.
 
Gente, cês sabem que eu leio de tudo, mas é de tudo, mesmo, até bula de remédio. Mas vou falar um trem c'ocês: mesmo que eu goste de livros ruins, como Crepúsculo, não consigo ler nada do Draccon. E isso é um problema, porque tenho uma promessa para pagar. A escrita dele me desconecta do ~enredo~ o tempo inteiro.
 
Apenas li um livro desse autor e o coloquei em autores que não leria novamente, não sei por qual motivo, perdi o caderno onde tinha posto o motivo :lol:, mas olhando o comentário de vocês, acho que foi a narração mesmo, pelo visto não fui a única que não gostou do estilo dele, mas pelo visto ele não melhorou em nada.
Eu li o Espíritos de Gelo e, na época, achei bem ousado, mas quando comecei a ler Dragões de Éter, percebi que ele é um autor de uma nota só. Não dá nem pra chamar de estilo autoral ou assinatura - isso implicaria originalidade e domínio da escrita.
 
Se ele realmente é ruim, fico até desmotivado com o meu livro! :rolleyes:
Nesse caso é porque você o enxerga como o suprassumo do gênero fantástico, mas isso está longe de ser verdade. Muito longe. Como me disse um professor de escrita, "se você quer escrever livros bons, leia livros bons". Sucesso nunca foi métrica para qualidade, muita coisa só se tornou notória anos ou séculos depois de lançado.
 
Nesse caso é porque você o enxerga como o suprassumo do gênero fantástico, mas isso está longe de ser verdade. Muito longe. Como me disse um professor de escrita, "se você quer escrever livros bons, leia livros bons". Sucesso nunca foi métrica para qualidade, muita coisa só se tornou notória anos ou séculos depois de lançado.
Concordo.
Eu vejo muito disso na autora da arma escarlate, que é elogiada pela critica como a autora do HP carioca, o personagem que ela escolheu como protagonista é horrível, chega a torna Harry Potter (o personagem) interessante, mas ela escrevem bem, chega a torna a leitura do seu livro agradável, mas enquanto ela continuar com esse plagio, eu não a lerei.
 

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