E aí gente, que tal fazermos um balanço-prévio? Certo, não é meio do ano ainda (2 de julho), mas o tópico foi criado adiantado, então...
Vamos lá. Minhas metas eram:
- Ler 150 livros;
- Ler, como meta principal, Murilo Mendes, Jorge de Lima, Manoel de Barros, Mário Quintana, Augusto Frederico Schmidt;
- Ler, como meta secundária, Vinicius de Moraes (sair um pouco dos Sonetos, né, sr. Mavericco?), Haroldo de Campos (em especial o Galáxias), Oswald de Andrade, Paulo Leminski;
- Passar o pente fino em Manuel Bandeira, João Cabral, Mário de Andrade e Ferreira Gullar;
- Ler Os Cantos (Ezra Pound), Fausto -- Segunda Parte (Goethe), qualquer coisa de Mallarmé, qualquer coisa de Verlaine, e ler o Orlando Furioso (Ariosto);
- Passar o pente fino em Pablo Neruda, Gabriela Mistral, T. S. Eliot e Baudelaire;
- Ler poesia contemporânea formalmente (isto é, ler os livros), em especial Fabrício Carpinejar, Fabrício Corsaletti, Angélica de Freitas, Paulo Henriques Britto (ver se ele ganha alguns pontinhos comigo), Age de Carvalho, Cacaso, Ana Cristina César, Adélia Prado, Fabiano Calixto, Cláudia Roquette-Pinto (acho esse nome o máximo);
- Garimpar alguma coisa de poesia contemporânea goiana, se é que esse tipo de coisa existe;
- Ler o segundo volume do Em Busca (Proust), qualquer coisa de Dostoiévski mesmo que amarrado, qualquer coisa de Saramago (quero me enturmar pra ficar docedocedocedoce), ler o Anna Kariênina (Tolstói), ler o Corpo de Baile (Guimarães Rosa), ler o Dom Quixote, ler a obra completa do Kafka (pelo menos os contos, vai?), ler O Livro de Areia e O Aleph, do Borges.
1: 51 livros até então.
2: Já li... É, não li ninguém quase. Só mesmo o Mário Quintana.
Mas, considerando que o objetivo era ler poesia brasileira, descobri Hilda Hilst, Mário Faustino, Dante Milano, Chico Buarque e Lêdo Ivo por exemplo. Ainda estou devendo o Ivan Junqueira... E provavelmente vou ficar devendo. Mas né.
De poetas do exterior que descobri, destaque pra Elizabeth Bishop, uma das melhores leituras que fiz no ano.
3: Vinicius de Moraes passei o pente fino (sim, Vinicius fora dos sonetos é tenso). Leminski também. Oswald quase lá.
4: Passei o pente fino em todos B)
5: Os Cantos foram pro saco. Até fiz resenha. O Ariosto na verdade seria uma releitura... Mas ainda estou devendo. O Verlaine li alguns poemas esparsos... Fiz até tópico. Já o Mallarmé vou ficar devendo, mas já está no ponto de bala. Goethe "idem" (acho difícil lê-lo esse ano).
6: Passei em todos. E
case closed: não gosto de Pablo Neruda.
7: Formalmente não li. Mas, esparsamente, e em grande monta, li praticamente todos aí. O Carpinejar eu meio que me desiludi... Pessoal fez uma anti-propaganda que desisti total de ler. Mas ainda estou devendo um pouco de Age de Carvalho, Adélia Prado, Fabiano Calixto e Roquette-Pinto. Em compensação, pude ler outros que não estavam no script, como Bruna Beber e Alice Sant'Anna.
8: Necas.
9: Prosa? Tolstói, Dostoiévski?
O Dom Quixote eu até tenho vontade de ler... Edição da Penguin tá tão bonita, né?
E tem sonetos...
Se eu tivesse que colocar livros substitutos pra minha área de prosa não ficar tão ridícula, eu colocaria: Contos Completos (Nabokov), Laranja Mecânica (Burgess), Heart of Darkness (Conrad).
De todo modo, o segundo livro do Em Busca esse ano eu leio. Esse daí eu nunca cogitei retirar