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Sobre ananos, meões e traduções

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<p align="justify"><img src="http://www.valinor.com.br/images/stories/categorias_noticias/valinor.jpg" border="0" alt="filmes" title="filmes" hspace="5" vspace="5" width="80" height="100" align="left" /><span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;">Desde o ano passado eu tenho acompanhado, como revisor, o desenvolvimento da nova tradu&ccedil;&atilde;o de &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;. Em comemora&ccedil;&atilde;o ao anivers&aacute;rio da nossa querida Valinor, trago a p&uacute;blico pela primeira vez alguns dados sobre a nova tradu&ccedil;&atilde;o, com autoriza&ccedil;&atilde;o da Martins Fontes. <br />
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Ilúvatar! Ananos e Meões....8-O

Boquelândia, como soa mal!! :blah: O que há de errado com Terra dos Buques???

Fiquei curiosa na questão do verso do anel, gostaria de ver como vai ficar essa nova versão...espero que nada alla Meões e Ananos
 
Tipo, nem falo mais nada. O Reinaldo já sabe da minha opinião sobre essas mudanças... a maioria já foi discutida no fórum da Equipe.

OK, vou ter que falar mais uma coisa. O porquê "Boquelândia" em vez de um "Buquelândia" é algo que simplesmente não consigo compreender. A não ser, claro, que eles queiram dar margem para trocadilhos, o que invariavelmente deverá acontecer.

EDIT: Blé, o Úva chegou antes. :razz:
 
Horrível, simplesmente horrível, não preciso saber como serão os outros livros pra dizer que não comprarei. Como foi dito, pra que modificar algo consolidado?! Não é ananos, é anões e pronto!

E pela simplificação de termos vê-se claramente que a editora acredita na imbecilidade dos leitores brasileiros. "Se alfabetizaram", pra que isso? A outra forma era tão mais, bela.
 
Cara que horrível isso.Desse jeito vão acabar transformando as obras de Tolkien em trash...
 
É como minha professora de tradução dizia, cada tradução é um livro novo. De qualquer forma, me parece extremamente arriscado o uso de alguns novos termos, até culturalmente falando.

No caso dos anões, por exemplo, além do que já foi dito pelo Cisne (da coerência da idéia de só alterar o plural) há de se lembrar a influência de Tolkien como no RPG - e eu não lembro de ter visto qualquer ficha de anano. Alguns termos meio que se "cristalizam" e a alteração pode ser perigosa, até no sentido de não agradar os leitores.

Eu fico aqui lembrando de uma discussão que teve dia desses em um tópico sobre os nomes da versão portuguesa (Passo de Gigante, por exemplo) com relação à versão brasileira (Passolargo) e acho que a recepção dos leitores que já tiveram contato anterior com a obra será parecida com a que temos quando lemos a versão lusitana. :think:
 
Será que não dá pra fazer nada? Tipo, enviar uma carta pra MF comentando sobre essas traduções e tal, como uma sugestão? :ahhh:

Ananos e Boquelândia ninguem merece, neh. :disgusti:
 
Se fosse pra seguir Tolkien a risca, como disse o Cisne, e colocar "anão - ananos", era até aceitável. Mas da forma como está, fica muito estranho.

E essa história de "meão"? Eu nem sabia que essa palavra existia. E isso é meio paradoxal. Os tradutores "facilitaram" a linguagem ao trocar algumas expressões (no caso do "alfabetizaram", como já foi dito), no entanto escolheram palavras diferentes e desconhecidas pra substituir o consolidado "pequeno/pequenino".

E Boquelândia?! Essa é de rachar o bico! :lol:
Em nome de Eru, por favor, chamem o Kyrmse aqui pra explicar o motivo dessa pornografia!

Eu tava até pensando em comprar a nova tradução por causa dos parágrafos perdidos e todos os demais erros descobertos FTV na tradução anterior, mas agora desisti.


Edit.:
Quem nasce em Boquelândia é... :think:
:rofl:
 
Entre pagar 80 reais para comprar a edição de 50 anos em inglês e comprar essa bo.....quelândia em português, adivinha qual é minha escolha?

Em vez de melhorar, pioram? Poxa, que decepção...
 
Caramba, que coisa. Eu ia lendo o que o Imrahil ia dizendo e pensei a mesma coisa que ele disse na conclusão, estão mexendo em algumas coisas sem muita necessidade, e deixando de mexer onde existe um lapso com o original. Para não falar de traduções visivelmente equivocadas, como Boquelândia. Eu ouvi certa vez, se não me engano numa palestra que ele mesmo deu, que era levado em conta esse tipo de efeito na tradução, e que, por exemplo, "Bag End" não virou "Fundo do Saco" exatamente pelo sentido ambíguo. Não sei nem o que pensar desse nome novo, é tão obviamente ruim...

Essa simplificação do texto, também, tira uma das maiores virtudes do estilo do livro. Nessas horas eu acho que ser leigo é muito bom.

Mas essas coisas provavelmente têm um dedo do Judiciário, porque com aquela decisão sobre a tradução atual, estava aquela história sobre plágio de termos traduzidos. Eu acho que esse tema tem muito pra ser discutido ainda. Se termos como Strider ou Shelob têm sim um trabalho que merece reconhecimento, Terra dos Buques é simplesmente a tradução literal de "Buckland". Não tem nada de "autoral" nisso.
 
Esse negócio de haver questões judiciais envolvidas para justificar tais mudanças me parece muito mal explicado, visto que 1) a MF é dona de todos os direitos da tradução atual do SdA no mercado (o que os tradutores contestaram há algum tempo era que eles teriam direito a uma parte dos lucros das vendas) e 2) o Ronald Kyrmse, que está trabalhando na tradução nova, também trabalhou na tradução antiga e justamente na consultoria técnica, que tem a ver com tradução dos nomes.

Enfim, é uma lástima tudo isso, principalmente o fato de não manterem a linguagem do texto original... tipo, com isso a obra perde tranquilamente 90% de sua qualidade e impacto. Lamento por aquelas pessoas que não dominam o inglês o suficiente para apreciar a obra no original, pois essa simplificação (que obviamente parte de uma decisão editorial e é uma afronta à integridade do texto) existe desde a primeira tradução. Talvez para essas pessoas isso mesmo sirva de consolo, visto que se nunca leram a obra como deveria ser lida, não estariam "perdendo nada" com a nova tradução.
 
Será que não dá pra fazer nada? Tipo, enviar uma carta pra MF comentando sobre essas traduções e tal, como uma sugestão? :ahhh:

Ananos e Boquelândia ninguem merece, neh. :disgusti:
Concordo!

Uma cartinha, ou um simples e-mail comentando a suposta má aceitação dos fãs a essa nova tradução, apontandos alguns erros apenas como exemplo, assim como fez o Cisne em seu artigo e assim por diante, acho quer seria uma boa!
 
Eu não acredito que a editora pediria ao Reinaldo para conferir a revisão só de alegre, provavelmente eles levarão em conta o que ele disser sobre alguns pontos da tradução, especialmente porque, como disse o Maglor, "Eu ia lendo o que o Imrahil ia dizendo e pensei a mesma coisa que ele disse na conclusão", então, não é possível que eles não enxerguem a caquinha que está saindo a ponto de precisar dos fãs para abrirem os olhos deles, né?

De mais a mais, vendo edição de luxo com tradução antiga por 300 reais, olha aíííí, quem vai quereeeeeeeeer? =}
 
Eu não acredito que a editora pediria ao Reinaldo para conferir a revisão só de alegre, provavelmente eles levarão em conta o que ele disser sobre alguns pontos da tradução, especialmente porque, como disse o Maglor, "Eu ia lendo o que o Imrahil ia dizendo e pensei a mesma coisa que ele disse na conclusão", então, não é possível que eles não enxerguem a caquinha que está saindo a ponto de precisar dos fãs para abrirem os olhos deles, né?
Se o Cisne não conseguir, apelamos pra cartinha! :obiggraz:

De mais a mais, vendo edição de luxo com tradução antiga por 300 reais, olha aíííí, quem vai quereeeeeeeeer? =}
É pra brincar de menor lance único, igual aquelas promoções da TV? :mrgreen:
 
Esse negócio de haver questões judiciais envolvidas para justificar tais mudanças me parece muito mal explicado, visto que 1) a MF é dona de todos os direitos da tradução atual do SdA no mercado (o que os tradutores contestaram há algum tempo era que eles teriam direito a uma parte dos lucros das vendas) e 2) o Ronald Kyrmse, que está trabalhando na tradução nova, também trabalhou na tradução antiga e justamente na consultoria técnica, que tem a ver com tradução dos nomes.


Mas os tradutores pediram partes dos lucrosdas vendas baseados justamente em direitos autorais. Se nova tradução usar os mesmos nomes, poderiam entender que é plágio. O maior argumento que a MF tem nisso é exatamente o Kyrmse, que participou da tradução antiga também, então também seria "autor".

Eu faço coro com a Ana, certamente o Cisne não está só acompanhando a tradução, vai dar as opiniões dele, com todo respaldo técnico. Como ele é uma pessoa correta, a tradutora vai saber ouvi-lo.

Por falar nisso, era o Gabriel que costumava comentar sobre a tradução do Silmarillion, que tinha o mesmo defeito da tradução do SdA: não seguia o estilo do original. Não é surpresa, então, que a nova tradução vá por esse caminho.
 

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