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Especulação Spoilers, leaks e especulações

  • Criador do tópico Criador do tópico Grimnir
  • Data de Criação Data de Criação
Mas, o meu ponto, Mikuko é que isso INDEPENDE do êxito ou fracasso na galera da produção da Amazon ou de qualquer outra adaptação ( cada qual, inevitavelmente, criando o seu próprio mundo "paralelo".

É um estado de perspectiva ou ponto de vista mentalizado NOSSO. Significado que "tudo que é imaginado não precisa nunca ser perdido"*.

Sobre a questão do Multiverso, considerando o que o C.S Lewis fez com isso em Narnia ( uma década antes do Moorcock embora não tenha cunhado o termo "multiverso"), não é totalmente incontestável a noção de que Tolkien poderia só sentir aversão pelo conceito.

Ele poderia sim ter tido ganas de incorporar idéias assim ao Legendarium, principalmente se considerarmos os comentários que ele fez à noção de ter 'plantado' o Tom Bombadil no cenário da peça, o Legendarium, como se fosse uma 'anomalia', 'chinks in the scenery'


*citando Clive Barker em Weaveworld-A Trama da Maldade
 
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A Bold Fan Theory About Sauron Emerges Ahead Of The Rings Of Power Read More: https://www.looper.com/878310/a-bold-fan-theory-about-sauron-emerges-ahead-of-the-rings-of-power/?utm_campaign=clip

Eu acho que a Kimberly já tinha sacado essa há tempos... Pelo menos lembro dela comentar sobre um Sauron "bonzinho". Também acho que vão por aí... Isso, provavelmente, vai ser interessante.
Desde o início, porque eu sempre soube que a Amazon estaria trabalhando com mensagens paralelas e subconscientes que já tratamos aqui.

 
A Bold Fan Theory About Sauron Emerges Ahead Of The Rings Of Power Read More: https://www.looper.com/878310/a-bold-fan-theory-about-sauron-emerges-ahead-of-the-rings-of-power/?utm_campaign=clip

Eu acho que a Kimberly já tinha sacado essa há tempos... Pelo menos lembro dela comentar sobre um Sauron "bonzinho". Também acho que vão por aí... Isso, provavelmente, vai ser interessante.
Isso é como sempre foi parte da história. O Tolkien disse, várias vezes, que Sauron TINHA SIM intenções boas em certo momento da Segunda Era e que foi recaindo no Mal morgothiano pq "as cadeias com que Melkor o prendeu eram demasiado fortes" (Akhalabêth0. Mas o fato de "entendermos' as suas motivações não vai fazer com que ele, no fim das contas, deixe de ser o "vilão".

Eu discorri sobre as partes dos textos do Tolkien mencionadas nesse artigo que vc linkou nessa blogagem minha de anos atrás tb.

 
E repetindo.

Com certeza. Mas eu detesto como eles escolheram satirizar Gandalf como se isso fosse uma história dentro da história, e como não fizeram nada bem, a não ser a parte ruim, que pincelaram cada detalhe com toda a excelência. Eu disse há vários meses: sabia que eles fariam todo o cenário por trás de Annatar de forma tão perfeita a ponto de até os que detestam a série, amarem. E eu disse também: dentro de todas as coisas, essa é a que eu mais abomino.

One show to rule them all
 
Mas o fato de "entendermos' as suas motivações não vai fazer com que ele, no fim das contas, deixe de ser o "vilão".
"Apenas" fará com que as pessoas se afeiçoem pelo vilão. Também já falamos sobre isso exaustivamente em outra ocasião.

 
Não acho errado que nos afeiçoemos ao vilão enquanto ele tem motivações e intenções boas.

Se isso vai permanecer como fato na cabeça das pessoas DEPOIS do seu processo de corrupção definitivo e resvalamento pro mal isso vai depender de cada um.

Para mim, o que vai rolar com o Sauron do Rings of Power é, basicamente, o mesmo que rolou com a Daenerys Targaryen no Game of Thrones da HBO. Vai dar para entender direito o lado dele e suas motivações e objetivos SEM QUE a gente ou qualquer pessoa sã endosse, nececessariamente, os seus MÉTODOS pra concretizá-los.
 
Mas, o meu ponto, Mikuko é que isso INDEPENDE do êxito ou fracasso na galera da produção da Amazon ou de qualquer outra adaptação ( cada qual, inevitavelmente, criando o seu próprio mundo "paralelo".

É um estado de perspectiva ou ponto de vista mentalizado NOSSO. Significado que "tudo que é imaginado não precisa nunca ser perdido"*.

Sobre a questão do Multiverso, considerando o que o C.S Lewis fez com isso em Narnia ( uma década antes do Moorcock embora não tenha cunhado o termo "multiverso"), não é totalmente incontestável a noção de que Tolkien poderia só sentia aversão pelo conceito.

Ele poderia sim ter tido ganas de incorporar idéias assim ao Legendarium, principalmente se considerarmos os comentários que ele fez à noção de ter

*citando Clive Barker em Weaveworld-A Trama da Maldade
Multiverso em Nárnia, onde? Se o quarda-roupa vale então também vale Burroughs!
Multiversos é outra coisa. São os mesmos mundos co-existindo ao mesmo tempo. As mesmas versões de você. Em infinitas variações. Não hã nada disso em Lewis.
 
O que você propõe são histórias, lendas, mitos que se originam em um passado já esquecido. Então, a série da Amazon poderia ser uma dessas histórias e os filmes do PJ, outra. É uma ideia interessante, mas ambas seriam narrativas dentro de MESMA realidade. E sabemos bem que isso não ocorrerá. Nem assim será possível uma conexão.
 
Multiverso em Nárnia, onde? Se o quarda-roupa vale então também vale Burroughs!
Multiversos é outra coisa. São os mesmos mundos co-existindo ao mesmo tempo. As mesmas versões de você. Em infinitas variações. Não hã nada disso em Lewis.
As múltiplas dimensões diferentes acessadas via os locais dos poços no Sobrinho do Feiticeiro. O C.S. Lewis não disse que os vários mundos alcançados por via dessa " encruzilhada" de realidades sejam parte do mesmo Continuum espaço-tempo, ou seja, planetas do nosso mesmo universo.

Mesmo que ele não tenha chegado a mostrar nenhuma contraparte idêntica das mesmas pessoas ( como por exemplo, o Phillip Pullman tb não mostrou em His Dark Materials-Bússola Dourada) é perfeitamente possível que ele estivesse lidando com "Multiverso".

Isso parece ainda mais plausível se considerarmos que o rtimo da passagem de tempo entre Narnia e o Mundo dos garotos filhos de Adão e Filhas de Eva é discrepante. E que as crianças, já adultas em uma realidade, voltem às idades originais ao se transporem de novo pra cá.
 
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O que você propõe são histórias, lendas, mitos que se originam em um passado já esquecido. Então, a série da Amazon poderia ser uma dessas histórias e os filmes do PJ, outra. É uma ideia interessante, mas ambas seriam narrativas dentro de MESMA realidade. E sabemos bem que isso não ocorrerá. Nem assim será possível uma conexão.
O ponto é que não precisa haver "conexão". Os próprios filmes do PJ não batem cem por cento com a realidade dos livros e podem ser visto como "paralelos" a eles. Ao invés de pensarmos em como isso empobrece a série pq não tentarmos ver em que isso pode enriquecer ou refletir os originais e demais variantes sem que um viceje às expensas do outro? O valor intrínseco literário ou o fator de divertimento dos Contos Perdidos não deixa de existir pq sua "canonicidade" fictícia é "sobreposta" pela do Silmarillion.
 
Não acho errado que nos afeiçoemos ao vilão enquanto ele tem motivações e intenções boas.

Se isso vai permanecer como fato na cabeça das pessoas DEPOIS do seu processo de corrupção definitivo e resvalamento pro mal isso vai depender de cada um.

Para mim, o que vai rolar com o Sauron do Rings of Power é, basicamente, o mesmo que rolou com a Daenerys Targaryen no Game of Thrones da HBO. Vai dar para entender direito o lado dele e suas motivações e objetivos SEM QUE a gente ou qualquer pessoa sã endosse, nececessariamente, os seus MÉTODOS pra concretizá-los.
Esse tipo de personagem precisa ser bem escrito. James Earl Jones sempre disse que se você tem afeto pelo vilão algo está errado. Então, para que isso não ocorra, algo nesse personagem precisar ser dúbio, causar desconforto para que o espectador perceba algo de errado. Eu ainda acho que o arco do Sauron vai ser o mais legal nessa produção. Se eles acertarem com o personagem.
 
As múltiplas dimensões diferentes acessadas via os locais do poços no Sobrinho do Feiticeiro. O C.S. Lewis não disse que os vários mundos alcançados por via dessa " encruzilhada" de realidades sejam parte do mesmo Continuum espaço-tempo, ou seja, planetas do nosso mesmo universo.

Mesmo que ele não tenha chegado a mostrar nenhuma contraparte idêntica das mesmas pessoas ( como por exemplo, o Phillip Pullman tb não mostrou em His Dark Materials-Bússola Dourada) é perfeitamente possível que ele estivesse lidando com "Multiverso".

Isso parece ainda mais plausível se considerarmos que o rtimo da passagem de tempo entre Narnia e o Mundo dos garotos filhos de Adão e Filhas de Eva é discrepante.
Dimensões não é o mesmo que mundos paralelos.
 
Vai dar para entender direito o lado dele e suas motivações e objetivos SEM QUE a gente ou qualquer pessoa sã endosse, nececessariamente, os seus MÉTODOS pra concretizá-los.
Isso aqui é tão problemático. É inclusive a linha da maioria dos vilões, fictícios ou reais. É inclusive a própria mentalidade de Saruman. Tudo isso me dá calafrios.

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O ponto é que não precisa haver "conexão". Os próprios filmes do PJ não batem cem por cento com a realidade dos livros e podem ser visto como "paralelos" a eles. Ao invés de pensarmos em como isso empobrece a série pq não tentarmos ver em que isso pode enriquecer ou refletir os originais e demais variantes sem que um viceje às expensas do outro? O valor intrínseco literários dos Contos Perdidos não deixa de existir pq sua "canonicidade" fictícia é "sobreposta" pela do Silmarillion.
Precisar, não precisam. Mas é como um reboot de franquia. The Thing e o Enigma do Outro Mundo, por exemplo. Filmes completamente diferentes. Mas Enigma recebeu uma pré que encaixa exatamente no começo do filme.

Só acho que se perde a chance de fazer algo ainda maior do que foi a trilogia do PJ encaixando nos eventos citados nela. Teremos um Isildur, Sauron e o Um Anel mas de outra obra, dimensão, planeta...
Na minha opinião, uma pena. Seria legal assistir o SdA e VER aquelas histórias que eles contam em conexão com aquele Aragorn e não com o Aragorn do Russel Crowe ou Nicolas Cage, por exemplo.
 
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Dimensões não é o mesmo que mundos paralelos.

Mas tb dimensões divergents não precisam, necessariamente, deixar de conter mundos paralelos. A gente tem que lembrar que, no tempo da criação de Narnia, essas distinções teóricas abstratas da ficção fantástica ainda não tinham se 'cristalizado' em padrões divergentes. Sempre houve e, provavelmente, sempre haverá overlapping de uma conceituação com a outra.


E como eu disse, a idéia da noção de multiverso ser aplicável ao Tolkien não faz diferença pro que eu estou falando aqui já que o que realmente conta é a nossa posição como receptores de transcrições e recenseamentos divergentes de um material sem condições de ser "literalmente" traduzido como realidade concreta, "canônica" e objetiva.

Na minha opinião, uma pena. Seria legal assistir o SdA e VER aquelas histórias que eles contam em conexão com aquele Aragorn e não com o Aragorn do Russel Crowe ou Nicolas Cage, por exemplo.
Pense pelo lado positivo: a gente pode sempre imaginar que eventos mais ou menos paralelos ou similares aconteceram no Mundo do PJ e, quem sabe, ver uma futura versão do SdA e do Hobbit que se situe na cronologia das séries da Amazon. Versões "expandidas' com muito mais do que é citado nos apendices mas não é mostrado ou contado nos livros.
 
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Isso aqui é tão problemático. É inclusive a linha da maioria dos vilões, fictícios ou reais. É inclusive a própria mentalidade de Saruman. Tudo isso me dá calafrios.

Mas tb dimensões divergents não precisam, necessariamente, deixar de conter mundos paralelos. A gente tem que lembrar que, no tempo da criação de Narnia, que essas distinções teóricas abstratas da ficção fantástica ainda não tinham se 'cristalizado' em padrões divergentes. Sempre houve e, provavelmente, sempre haverá overlapping de um conceituação com a outra.

E como eu disse, a idéia da noção de multiverso ser aplicável ao Tolkien não faz diferença pro que eu estou falando aqui já que o que realmente conta é a nossa posição como receptores de transcrições e recenseamentos divergentes de um material sem condições de ser "literalmente" traduzido como realidade concreta, canônica e objetiva.
A rigor, mesmo, não seriam apenas canônico os livros que foram lançados quando o Tolkien estava vivo? O que quero dizer é que Tolkien é um caso meio a parte, se revirou cada guardanapo em que ele fez uma anotação. Se fizessem isso com outros autores também teriamos uma infinidades de material de n versões distintas. Qual delas seria mais canônica? Qual seria menos? É uma questão interessante.
 
E a conclusão dessa linha de pensamento, como vc deve estar inferindo, é; no Tolkien a noção de 'canon' talhado em pedra NÃO se aplica no sentido estrito do termo.

A 'lore' a que um mundaréu de gente se apega com tanta obstinação é uma idéia que vai contra o próprio 'frame' que o Tolkien talhou pra ficção dele. Se aplicado ao pé da letra, age em DETRIMENTO da fruição de aspectos da obra que se encontram, muitas vezes intencionalmente, na 'zona de distorção entre o que é 'fato ou ficção dentro da realidade subcriada.

TOLKIEN’S ANATOMY OF TRADITION IN THE SILMARILLION



A noção de haver Galadriels divergentes não deveria nos repugnar mas incrementar a nossa perspectiva do todo e das 'vistas inatingíveis' do material fonte, o Mundo secundário. Em certa medida, todas são 'reais' como registros divergentes do mesmo material fonte que, para nós, está agora platonicamente inacessível mas não 'perdido'.


Tolkien was a rather confusing fellow. His uncertainty permeates his fiction. He ambiguates rather than disambiguates because that makes the story more interesting. I can almost see a glint in his eye as he writes on the map, “Here may be Entwives”. Here is the kernel of a story and it need not be a truthful story. For could there not be legends that come down out of the shadows? That would be a great example of detail, a layer placed atop another layer. He sometimes wrote about the legendary matters of Middle-earth, retelling the stories that might or might not have been true.
 
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Isso está interessante.


Divirta-se

Aí, nessas duas histórias, vc vai ter um exemplo daquilo que o Tolkien chamava de Eucastásfrofe, o 'mal' se tornando parte da Providencia-e gerando bem- sem deixar de ser mal, Mesmo que o agente causador não seja mais mau. Não tem aquela de se repudiar o pecado e não o pecador...?
:beer:
 
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