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Star Wars: Episódio VIII – Os Últimos Jedi (Star Wars: The Last Jedi, 2017)

Sua nota para o filme:


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Já tem mimimi de uma galera, pq o trailer revela muito do filme. Filme esse que terá 2:30 min.
:roll:
 
Já tem mimimi de uma galera, pq o trailer revela muito do filme. Filme esse que terá 2:30 min.
:roll:

Só digo uma coisa: misdirection é a especialidade da casa.

Lembram do trailer do filve VII, onde o Finn liga o sabre de luz e todo mundo fica discutindo sobre o próximo Jedi negro, sendo que a Rey que era a chosen one?!
 
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Meninos, eu vi! Os Últimos Jedi é o filme menos Star Wars de toda a saga
Roberto Sadovski 12/12/2017 15h00

Rian Johnson é bom em arrancar o chão sob nossos pés. Se o diretor desafiou expectativas em Looper, seu trabalho em Star Wars: Os Últimos Jedi vai além. No oitavo episódio da saga, Johnson deixa de lado a estrutura nostálgica que J.J. Abrams trouxe em O Despertar da Força e assume o papel de força do caos (sem trocadilhos). O que ele faz em Os Últimos Jedi é bagunçar o tabuleiro, trocar as peças de lugar e jogar pela janela nossa noção sobre heróis e vilões, certo e errado, luz e escuridão. O resultado é uma aventura de personagens complexos que, mesmo com o escopo da série, parece mais focada em alavancar os conflitos e entregar um filme que traz consequências drásticas para o futuro.

Drásticas e, agora, cobertas num véu de indefinição. Se O Despertar da Força é Guerra nas Estrelas, o passo lógico seria ter Os Últimos Jedi espelhando O Império Contra-Ataca. Mas Johnson nao é muito fã dessa lógica, colocando uma boa dose do fôlego conclusivo de O Retorno de Jedi na mistura. O novo filme, portanto, traz uma sensação de completude, ao mesmo tempo que escancara o caminho para um final em que, agora, tudo pode acontecer. É o filme menos “Star Wars” de toda a saga – e, ao ser construído dessa forma, termina abraçando todos os elementos que identificam a série. É a jornada do herói, menos bombástica mas não menos emocionante.

Claro que, para alcançar algum equilíbrio, é preciso destruir tudo antes. E é nesse estado em que se encontra a Resistência quando a aventura começa. A vitória contra a Primeira Ordem em O Despertar da Força foi tênue, e agora o novo império galáctico prepara-se para esfacelar o que sobrou dos novos rebeldes. A esperança é unir os povos descontentes pela galáxia, que perderam seu foco de luz desde que Luke Skywalker, lendário mestre Jedi responsável pela morte do imperador Palpatine décadas atrás, escolheu o exílio e retirou-se do cenário do conflito. Resta à sua irmã, a general Leia Organa, alimentar essa faísca e esperar pelo retorno de Luke. É essa a missão de Rey, que parte para a ilha onde o Jedi vive isolado, para convencê-lo a voltar. Claro que seu objetivo é mais profundo: depois que a Força despertou no conflito com o vilão Kylo Ren, ela busca entender seu papel neste novo mundo e precisa de um professor. Que, talvez, não seja o envelhecido e amargurado Jedi.

Os Últimos Jedi faz um ótimo trabalho ao bagunçar a ordem “natural” das coisas e em estremecer a expectativa dos fãs. Ah, os fãs: se existe uma turma que pode achar farpas na estrutura do filme de Johnson são eles. O problema é que, até aqui, Star Wars seguiu uma certa lógica, um arco narrativo que, mesmo com as surpresas (“Não, Luke, eu sou seu pai!”), caminhava num crescendo até previsível. O novo filme bem que começa espelhando esse modelo. Temos uma batalha estelar, na qual vemos as habilidades de Poe Dameron (Oscar Isaac) como piloto sendo postas à prova. Temos uma fuga sem esperanças quando a frota da Resistência, Leia Organa (Carrie Fisher) à frente, termina numa corrida impossível de ser vencida ante o poderio da Primeira Ordem, com o próprio Líder Supremo Snoke (Andy Serkis) dando as cartas. Temos Finn (John Boyega) e Rose (uma nova personagem interpretada por Kelly Marie Tran) em busca de um macguffin que pode significar a vitória dos heróis. Laura Dern e Benicio Del Toro dão as caras como adições valiosas ao cânone da saga – e eu certamente quero muito ver mais do personagem de Del Toro.

Mas Os Últimos Jedi, no fim, é um estudo de personagem – concentrado em medo, poder, arrependimento, fúria e redenção, e representado por Rey (Daisy Ridley), Kylo (Adam Driver) e, principalmente, Luke (Mark Hamill). A natureza dos Jedi e seu papel neste novo mundo é reposicionada em um jogo de erros e acertos, de triunfos e fracassos, em que o ponto de vista de acontecimentos no passado são cruciais para determinar o futuro. O melhor jogador neste tabuleiro é Hamill. O otimismo juvenil de Luke Skywalker é uma lembrança já apagada, substituida por resignação causada por um erro impulsivo do passado, que pode ter colocado a perder a história e a linhagem da Ordem Jedi. Sua história, com Rey e com Kylo, é a força motriz da trama de Os Últimos Jedi; seu destino, uma pista do que pode acontecer no futuro. Falar mais é estragar as surpresas do filme. Mas tenha a certeza que Hamill é o verdadeiro mestre em um filme de superlativos, entregando uma performance intensa, equilibrando fragilidade e determinação em doses iguais. É um triunfo!

Não que Rian Johnson tenha criado um drama intimista com Star Wars: Os Últimos Jedi. O filme anda é um espetáculo, uma aventura gigantesca repleta de momentos desenhados para que a platéia grite, chore, aplauda, emocione-se. Seja um personagem usando a Força de maneira nunca vista antes. Seja um combate com sabres de luz absolutamente inesperado, que Johnson filma com tensão. Seja a personalidade mais definida de Finn e de Poe. Ter o trabalho de criar um novo Star Wars não é tarefa fácil – é só perguntar à dupla Phil Lord e Chris Miller, ejetados de Solo: A Star Wars Story há alguns meses. Rian Johnson abraçou a tarefa não só com paixão, mas também com a disposição de quem quer não abalar, mas reduzir a pó as estruturas da saga. O trabalho duro fica agora nas mãos de J.J. Abrams, que assume o leme do nono episódio e a tarefa de encerrar este capítulo de Star Wars. Depois de Os Últimos Jedi, é impossível sequer supor o que está por vir. E nada como ter essa empolgação a essa altura do campeonato, quatro décadas depois que George Lucas nos conduziu a uma galáxia muito distante.

Fonte: https://robertosadovski.blogosfera....edi-e-o-filme-menos-star-wars-de-toda-a-saga/
** Posts duplicados combinados **
‘Star Wars: The Last Jedi’: Rian Johnson’s Daring & Dazzling Deconstruction Of Destiny [Review]
Kevin Jagernauth
December 12, 2017 12:00 pm

So far in the “Star Wars” saga, the galaxy as we know it has been defined largely in binary terms; the light and darkness, the Jedi and The Dark Side. Between it all is The Force, the powerful, binding agent that exists between all things, an intangible element that can be harnessed for good or evil. As “Star Wars” has been regenerated for a new generation, The Force has achieved near mythological status. In “Star Wars: The Force Awakens,” former doubter Han Solo assures Rey that, “a magical power holding together good and evil, the dark side and the light….it’s true. The Force. The Jedi… All of it….” In “Rogue One: A Star Wars Story,” Donnie Yen’s Chirrut Îmwe is a faithful believer, with the the phrase “I’m one with the Force, and the Force is with me” acting as a devotional prayer of protection. However, if J.J. Abrams’ film served to nudge open the narrative possibilities of the franchise, Rian Johnson’s “Star Wars: The Last Jedi” daringly deconstructs the familiar ideals at its foundation. In his film, The Force can be a curse, and potential of its power is only equalled by the burden it puts on those who possess it.

The story, the precise details of which won’t be spoiled here, sees the Resistance reconfiguring their strategy as the First Order continues to hunt them down. Meanwhile, Rey (Daisy Ridley), picks up where we last left her, on Luke Skywalker’s (Mark Hamill) remote island, urging to him to come out of exile. Those are the broad strokes, and narratively, ‘The Last Jedi’ splits between a few straightforward, lean plotlines. However, the clean strokes of the unspooling adventure allow Johnson, who also wrote the screenplay, plenty of opportunity to thoughtfully play in between the spaces with the characters. It’s in this place — yes, between the darkness and light — where the riches of ‘The Last Jedi’ emerge. What follows is an often perilous parable about the folly of blind conviction when severed from true understanding, and the necessary cost and lessons to be learned from failure and sacrifice.

Each of our lead characters — Rey, Finn (John Boyega), and Poe (Oscar Isaac) — are tested, their eagerness to become heroes rattled by a growing awareness of the complex realities and repercussions of their actions. Emotional and spiritual conflict is seeded in their hearts to varying degrees, and even Kylo Ren (Adam Driver) longs for understanding of his own volatile nature. ‘The Last Jedi’ is very much about how the leading ensemble addresses the absences — of family, faith, purpose — that dwell inside. It’s perhaps one of the most intense and arguably bleak “Star Wars” pictures yet, but naturally, it strives to find balance as well.

In the pursuit of providing some buoyancy to the picture, Johnson wields comedy like a sword, but it’s unfortunately the weakest element of the film. “Star Wars” has always been home to plenty of cornball one liners, and comedic passages, but there’s a delicacy to how they’re employed and delivered that allows them to land….or simply fall flat. Far too often, it’s the latter outcome in this picture, with some of the laughs feeling underwritten or simply shoehorned in. There’s a distinct lack of cleverness to the wit employed here — think something as seemingly spontaneous as BB-8’s “thumbs up” in ‘The Force Awakens’ — and while the gags don’t grind the picture to a halt, there are certainly some awkward patches where the expected laughs don’t materialize.

That necessary casual touch is better handled when it comes to introducing new creatures (yes, including the porgs and crystal foxes, which feel organically integrated, and are thankfully used with discretion) and even the new characters. Laura Dern’s steely Vice Admiral Amilyn Holdo brings a necessary, new dynamic to the storyline she becomes involved with. As for Benicio del Toro’s riotously weird DJ, his role in the film also becomes illustrative to the broader picture.

Working on his biggest canvas yet, Johnson — who has never been short on ambition — makes the most of the huge sandbox he gets to play in. The Monte Carlo-esque Canto Bight sees the director playfully reference the silent classic “Wings” as he introduces the audience to this playground for the galaxy’s wealthy citizens, while building a new setting that will be worth returning to and exploring in further detail in subsequent instalments. Visually, it’s not hyperbole to say that ‘The Last Jedi’ serves up a strong handful of iconic images that will be defining moments in the franchise. The same applies to some of the action sequences, which are aided by Johnson’s fingerprints as he finds dazzling new ways to stage battles after seven movies in the saga. Working with his longtime cinematographer Steve Yedlin, Johnson expands the visual language of the franchise, sometimes with breathtaking results. As for the score, it’s needless to say that John Williams’ work is strong; it’s part of the fabric of the series, but even having done this a while now, there are new motifs and angles with which he deepens the historic sonic palette.

“Star Wars” has always been about destiny, fate, and legacy. However, perhaps like no film in the franchise yet, ‘The Last Jedi’ seriously considers the hubris that comes with certainty, and how knots from the past that can keep you bound from moving forward. The Force has been awakened, but with that discovery comes restlessness, fear and awe; it’s the frailties of being human that even that universal power can’t solve. [B+]

Fonte: https://theplaylist.net/star-wars-last-jedi-review-20171212/
 

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