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Superman - O Homem de Aço (Man of Steel, 2013)

  • Criador do tópico Criador do tópico Kyra
  • Data de Criação Data de Criação

Sua nota para o filme.


  • Total de votantes
    26
Cara... Eu adoro 300. Mas Man of Steel é mil vezes melhor do que qualquer um desses que você citou. É o melhor filme que o Zack Snyder já fez.

É claro que o gênero do filme muda um pouco, mas eu achei tão bom quanto The Dark Knight, pra falar a verdade, viu?
 
Última edição:
em 300, watchmen e madrugada dos mortos ele tava - vendido.

Mas são todos filmes de estúdio, uai! A encrenca aí, então, não é ele ter se vendido pra Hollywood, mas contestar o talento ou sua capacidade de utilizá-lo desta vez.
 
em diversas partes do filme eu quais dormi. ficou patente q ele fez 1 filme bem comercialzão, cortando e colando pedaços d outros anteriores em montando "aquela coisa". cite uma cena qualquer q eu te falo donde ele copiou. ou seja, perdeu toda a originalidade q eu via nas outras obras. por isso digo q se vendeu, pq virou só +1 entre os ttos outros.

quem é 1 cinéfilo novato vai amar o filme, mas p quem já viu tudo aquilo ver dnv ficou com cara d sessão da tarde.

fora q outro ponto negativo ao meu ver é tentar explicar oq n precisava, e ainda por cima com uma explicação meia-boca: kripton era bem melhor envolta em mistérios dq uma versão soft d coruscant.

isso q nem entrei nas falhas homéricas no roteiro & direção, q fazem qq 1 chorar d raiva. ou d dó.
 
em diversas partes do filme eu quais dormi. ficou patente q ele fez 1 filme bem comercialzão, cortando e colando pedaços d outros anteriores em montando "aquela coisa". cite uma cena qualquer q eu te falo donde ele copiou. ou seja, perdeu toda a originalidade q eu via nas outras obras. por isso digo q se vendeu, pq virou só +1 entre os ttos outros.

quem é 1 cinéfilo novato vai amar o filme, mas p quem já viu tudo aquilo ver dnv ficou com cara d sessão da tarde.

fora q outro ponto negativo ao meu ver é tentar explicar oq n precisava, e ainda por cima com uma explicação meia-boca: kripton era bem melhor envolta em mistérios dq uma versão soft d coruscant.

isso q nem entrei nas falhas homéricas no roteiro & direção, q fazem qq 1 chorar d raiva. ou d dó.

JLM, essa sua análise me tirou a vontade de ver o filme.
 
fora q outro ponto negativo ao meu ver é tentar explicar oq n precisava, e ainda por cima com uma explicação meia-boca: kripton era bem melhor envolta em mistérios dq uma versão soft d coruscant.

Ou seja. Você basicamente disse: "Não gostei desse novo filme, porque eu gosto dos filmes antigos". É a mesma coisa de alguém não gostar do Dark Knight, só porque gosta do Batman do Tim Burton.

E, hoje em dia, qual foi o último filme que você viu que tivesse algo que nunca tivessem feito antes? Praticamente tudo o que você imaginar, já foi feito antes em algum lugar. Mas as cenas de ação nesse filme do Man of Steel, são realmente algo que nunca ninguém conseguiu fazer antes por causa da tecnologia. Sei lá. Se você for um coxinha que acha que "efeitos especiais são os novos filhos do capeta", vai realmente odiar o filme.

É só pegar as críticas de quem não gostou do filme no Rotten Tomatoes, e vai ver o quanto de coisa retardada que tem lá. "O filme tem muita ação". É meio idiota isso. É a mesma coisa que alguém dizer que Psicose é ruim porque tem muito suspense.


Nos filmes antigos a roupa do Superman foi costurada pela mãe dele. Nesse a proposta é outra. É importante sim dar a sensação de que essa roupa é comum em um outro planeta... O "S" no peito dele não pode mais significar "Superman" ou "Supermercado Extra". Tem que realmente se encaixar na história. Por isso fizeram um brasão da família dele, que tem um significado diferente no alfabeto de Krypton. E, sinceramente, os 20 minutos iniciais que se passam em Krypton são simplesmente sensacionais! Ficou muito foda. Deu uma outra profundidade ao Jor-El e, principalmente, para os inimigos, o Zod, a Faora e etc. Pra falar a verdade, eu sempre achei tosco são aqueles cristais dos filmes antigos. Fizeram daquela forma, que não dá para enxergar nada, simplesmente porque não tinham recursos técnicos para fazer algo legal.
 
Última edição:
eu n mencionei as versões antigas do super-homem e nem as comparei. qdo eu disse os "outros anteriores" n são os super-homens anteriores e sim os filmes q saíram nos últimos anos (matrix, thor, vingadores etc.).

a comparação q eu fiz foi entre os filmes do snyder, dizendo q ele caiu d qualidade como diretor.

e é possível sim hj em dia fazer filmes bons sem imitar descaradamente outros recentes. ou inovar na imitação, coisa q só fazem roteiristas/diretores q pensam em fazer algo q seja bom por algumas décadas e n apenas blockbusters.

JLM, essa sua análise me tirou a vontade de ver o filme.

veja, mesmo q p discordar ou concordar. mas n recomendo ver no cinema. aliás, como toda crítica negativa tende a diminuir nossas expectativas, é bem provável q vc vá gostar do filme depois d ler oq eu disse, heheheh.
 
Última edição:
em 300, watchmen e madrugada dos mortos ele tava - vendido.

Mas são todos filmes de estúdio, uai! A encrenca aí, então, não é ele ter se vendido pra Hollywood, mas contestar o talento ou sua capacidade de utilizá-lo desta vez.

Pois é, são todos filmes de estúdio, o que os diferencia é o orçamento. Quanto maior, menor costuma ser o risco que estúdios estão dispostos a correr, qualquer que seja o diretor. Faz parte do jogo, não vejo muito sentido em falar em "vendido", a questão é mais de negociação e habilidade de criar dentro de um espaço bastante limitado. Além disso, Super-homem é uma franquia extremamente importante para a Warner agora, ainda mais com o fim da trilogia do Nolan, há muitos interesses em jogo.

Madrugada dos Mortos, 300 e mesmo Watchmen não estão no time dos filmes de orçamento gigantesco, vejam:

Dawn of the Dead
Production Budget: $26 million
Worldwide Gross: $102,356,381

300
Production Budget: $65 million
Worldwide Gross: $456,068,181

Watchmen
Production Budget: $130 million
Worldwide Gross: $185,258,983

Man of Steel
Production Budget: $225 million
Worldwide: $523,321,616

Watchmen foi provavelmente o filme mais arriscado de Zack Snyder até hoje e foi um fracasso comercial (eu, particularmente, também tenho sentimentos bem contraditórios em relação a esse filme - alguns momentos maravilhosos junto com outros absolutamente detestáveis). Sucker Punch naufragou nas bilheterias e Lenda dos Guardiões também não foi exatamente um grandes sucesso. Provavelmente Snyder teve bem menos poder de negociação em Man of Steel do que teve em Watchmen, após o enorme sucesso de 300.

fora q outro ponto negativo ao meu ver é tentar explicar oq n precisava, e ainda por cima com uma explicação meia-boca

Esse tipo de coisa cada vez me incomoda mais, porém é comum em 99% das grandes produções hollywoodianas atuais.

qdo eu disse os "outros anteriores" n são os super-homens anteriores e sim os filmes q saíram nos últimos anos (matrix, thor, vingadores etc.).

e é possível sim hj em dia fazer filmes bons sem imitar descaradamente outros recentes. ou inovar na imitação, coisa q só fazem roteiristas/diretores q pensam em fazer algo q seja bom por algumas décadas e n apenas blockbusters.

Fiquei curioso, que filmes atuais custando mais de 200 milhões você citaria?

Se se refere a Matrix, era um filme de orçamento mediano (60 e poucos milhões), de mais de uma década atrás.

Thor e Vingadores? Até me diverti com os dois, mas são apenas blockbusters também.
 
Fiquei curioso, que filmes atuais custando mais de 200 milhões você citaria?

Se se refere a Matrix, era um filme de orçamento mediano (60 e poucos milhões), de mais de uma década atrás.

Thor e Vingadores? Até me diverti com os dois, mas são apenas blockbusters também.
Inception?
 
E eu que achava que colocar um orçamento com mais de US$ 100 milhões já fosse o suficiente pra declarar que uma obra visava ser um blockbuster... (Convenhamos: anunciar um orçamento desses é pedir, implorar que o público vá assistir o filme.)
 
Se se refere a Matrix, era um filme de orçamento mediano (60 e poucos milhões), de mais de uma década atrás.

Thor e Vingadores? Até me diverti com os dois, mas são apenas blockbusters também.

matrix, thor e vingadores são exemplos q citei d filmes recentes q o homem d aço copiou, n necessariamente d bons filmes. ou seja, além d copiar, ainda copia filmes fracos.

vc já viu aquelas cenas d voo do neo.
vc já viu aquele duelo faroeste na rua principal da cidade pequena no thor.
vc já viu as cenas d destruição em massa d metrópoles nos vingadores e transformers.

mas o filme tem 1 ponto q achei inovador, a analogia do sm com jesus cristo, contrário à tese evangélica xiita q sempre o colocara até então como diabo (um ser caído dos céus e q é + poderoso q os humanos e n pode morrer).

Fiquei curioso, que filmes atuais custando mais de 200 milhões você citaria?

Se se refere a Matrix, era um filme de orçamento mediano (60 e poucos milhões), de mais de uma década atrás.

e n entrei no mérito orçamentário, apesar d concordar com oq vc disse sobre. mas, apesar d n saber os orçamentos d cor, colocaria os do tarantino como imitações d bom gosto (alguns chamam d homenagem ou releitura) e (creio eu) orçamento alto, certo?
 
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matrix, thor e vingadores são exemplos q citei d filmes recentes q o homem d aço copiou, n necessariamente d bons filmes. ou seja, além d copiar, ainda copia d filmes fracos.

vc já viu aquelas cenas d voo do neo.
vc já viu aquele duelo faroeste na rua principal da cidade pequena no thor.
vc já viu as cenas d destruição em massa d metrópoles nos vingadores e transformers.

Eu já vi aquelas cenas de voo em desenhos animados.
Eu já vi aquele duelo de faroeste em filmes de faroestes.
Eu já vi as cenas de destruição em massa de metrópoles em filmes de ficção científica da década de 1960 - ou dirigidos pelo Irwin Allen.

Pô, cara, o problema é a recriação exata de cenas frame-by-frame ou reprodução de um certo tipo de cena? No segundo caso, sinto lhe dizer mas isso não vai acabar tão cedo - é o cinema que se alimenta dele mesmo, antropofagicamente. :lol:

mas o filme tem 1 ponto q achei inovador, a analogia do sm com jesus cristo, contrário à tese evangélica xiita q sempre o colocara até então como diabo (um ser caído dos céus e q é + poderoso q os humanos e n pode morrer).

Não sei se é tão inovador assim, visto que o filme do Donner já abordava um pouco isso - só que lá ele parecia mais o Buda que Jesus Cristo. :lol:

Obs.: Alguns chamam a atenção para o fato de que Siegel era judeu, logo, a analogia que poderia ser feita com um personagem bíblico seria Moisés - o que também faz sentido.
 
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matrix, thor e vingadores são exemplos q citei d filmes recentes q o homem d aço copiou, n necessariamente d bons filmes. ou seja, além d copiar, ainda copia filmes fracos.

vc já viu aquelas cenas d voo do neo.
vc já viu aquele duelo faroeste na rua principal da cidade pequena no thor.
vc já viu as cenas d destruição em massa d metrópoles nos vingadores e transformers.

Eu já acho que Man of Steel é melhor do que os 3 juntos. Achei um filme tão perfeito, tão redondinho, que me dou o direito de cometer a heresia de afirmar que MoS é melhor do que Matrix.

Só discordo de uma coisa. Em todas essas cenas de ação e destruição que você citou, nem o Thor, nem o Avengers não chegam nem perto das cenas de ação do MoS. Tá Dragon Ball total. E isso é doido.
 
Eu já acho que Man of Steel é melhor do que os 3 juntos. Achei um filme tão perfeito, tão redondinho, que me dou o direito de cometer a heresia de afirmar que MoS é melhor do que Matrix.

Pra algo ser melhor que "Matrix" não é preciso muito. Sério. (E olha que eu gostei de "Matrix", mas dispenso suas sequências.)
 
Eu já acho que Man of Steel é melhor do que os 3 juntos. Achei um filme tão perfeito, tão redondinho, que me dou o direito de cometer a heresia de afirmar que MoS é melhor do que Matrix.

Só discordo de uma coisa. Em todas essas cenas de ação e destruição que você citou, nem o Thor, nem o Avengers não chegam nem perto das cenas de ação do MoS. Tá Dragon Ball total. E isso é doido.
vc resumiu tudo: é 1 filme feito p geração dragon ball. oq n é o meu caso.

- - - Updated - - -

do blog do rubens ewald filho:

Atenção: detalhes da trama podem estar sendo revelados na critica e podem estragar a surpresa. Sugiro que neste caso leiam a critica posteriormente.


Há muito tempo que isso não acontecia comigo. Dias depois de assistir este filme voltei para vê-lo na tela grande do Imax, na impressão de que eu tinha perdido alguma coisa. O filme não podia ser tão decepcionante quanto eu achei na primeira vez. Não ter que seguir a historia ajuda, ou melhor até atrapalha, porque dá para prestar atenção em detalhes. E discutir as escolhas. Só aos poucos foi me caindo a ficha, de que não gostava do diretor Zack Snyder (de 300) que é fraco de concepção visual e que aqui faz todos os efeitos especiais com aquele tom marrom/ terra, levemente fora de foco como em Sucker Punch (começando com a primeira imagem, a dor do parto da mãe de Superman, uma infeliz atriz alemã, alias eles nascem em Krypton do mesmo jeito que os humanos? Que esquisito.. E o que são aqueles “espelhos mágicos” que acompanham o nascimento que alias é feito pelo próprio pai, apesar dele ser super poderoso, o Jor El ? Também não engoli aquelas chocadeiras meio Alien onde vai buscar o Cordex (faltou ai uma nota de rodapé, o leigo não tem idéia do que se trata!). É verdade que o melhor filme da série Superman, o Filme (78) de Richard Donner continua a ser até agora indiscutivelmente o melhor de todos. Também não tinha uma direção de arte brilhante e o planeta também era brega mas Marlon Brando, mesmo com preguiça e descaso é infinitamente melhor do que Russell Crowe (que faz o pai Jor El), certamente hoje em dia, o pior ator em ação no cinema. Devia ir direto para o elenco Os Mercenários 3!

Logicamente eu me refiro com nostalgia aquele filme clássico que acertou também na escolha do ator, Christopher Reeve, no uso da trilha musical de John Williams (a de Hans Zimmer é imemorável aqui) e pela primeira vez conseguiu fazer o homem voar de forma convincente e mesmo romântica (nesta versão, ele aumentou sua velocidade mas até a cena em que experimenta aprender a voar é curta e menos engraçada do que devia. Ah, é isso, o filme não tem senso de humor, a não ser já no finalzinho, todo mundo se leva a serio demais. Tudo é sombrio simplesmente porque deu certo antes em Batman. E o romance é totalmente Blah!

O novo Superman desta vez e ao contrario do anterior o coitado Brandon Routh que foi banido para fitas C, é um inglês que foi rejeitado para James Bond (e dizem que todos os outros heróis mas o estão anunciando para o Agente da Uncle ) e que foi o amante passivo do rei na série The Tudors, onde fazia Charles Brandon. Não há duvida que é um monumento, um homem muito bonito que ficaria perfeito se transposto para uma estatua de aço no jardim. A única maneira que conseguem tirar alguma reação dele é em duas ou três ceninhas onde faz um sorriso safadinho (e a única forma de dar ênfase é mostrar isso em close!). O romance dele com a nova Lois Lane (Amy Adams) é mal desenvolvido. Ela aparece sem se darem ao trabalho de ter uma historia pregressa, ou seja, como se fosse obrigação do espectador já saber quem é ela. Apesar do esforço do roteiro em colocá-la em cenas de perigo também não há a menor química entre o casal até porque Superman só vai se disfarçar de Clark Kent na cena final. E não dá para suportar o velho truque do cinema americano de colocar óculos em alguém que o torna completamente irreconhecível! Isso podia funcionar nos anos 40 mas hoje em dia é ridículo!

O truque maior do roteiro é pular depois de que Jor El é enviado para a Terra, diretamente para Clark adulto trabalhando no socorro de vitimas de uma plataforma de petróleo em chamas! A idéia é que há cada vinte minutos haja uma grande cena de explosão e efeitos especiais (sempre escurinhos). Ou seja, a infância de Clark será relembrada em flash backs ocasionais mostrando ele garoto salvando os coleguinhas de um ônibus que cai num rio e ouvindo conselhos de seu pai humano – que alias tem uma sensatez e nível de informação raro de encontrar nas fazendas do Kansas! O papel é do Kevin Costner que faz igual a sempre mas que ao menos tem uma cena absurda (impedindo o filho de salva-lo de um twister-tornado, certamente ele arranjaria um meio de fazer isso sem ser reconhecido!). Diane Lane como a mãe esta ainda mais apagada nos deixando saudades da movimentação jubilosa da serie Smallville. Ate mesmo Michael Shannon, que parecia infalível faz aqui o super vilão General Zod caindo em excessos e caretas (alguém podia ter lhe mostrado a sutileza com que Terence Stamp criou o original). E será mesmo que era preciso destruir Nova York pela enésima vez? Quase bairro a bairro!

Só depois que fui ver também que a maior parte da critica americana não gostou e por razões muito claras. O que mais me irritou e olha que não sou especialmente religioso, é transformar Kar-El, o futuro Clark Kent, numa figura semelhante a de Cristo (a dica: ele esta completando 33 anos! E sofre também nas mãos dos bullies e da incompreensão do ser humano incapaz de entender seus poderes de um Deus, já dizem isso no comecinho!). Acho essa comparação no mínimo de mau gosto e tem cara de ser coisa trazida pelo Christopher Nolan (que assina como co produtor). Má idéia.

Menos ruim é a resolução da luta final, em que Superman tem que enfrentar uma decisão: Ele rarissimamente mata um humano e quando o faz dá um grito de lamentação (ate um momento forte mas que também podia ser mais marcante). Como se tornou habito, o governo americano não é mostrado com especial simpatia ou competência, revelando sua ma vontade com um Deus E.T. Enfim, rever o filme foi pior porque me deixou muito mais atento e me levou a conclusão de que nesta safra muito boa de blockbusters , o novo Superman é dos mais fracos.

Ref fim.
 
eu n mencionei as versões antigas do super-homem e nem as comparei. qdo eu disse os "outros anteriores" n são os super-homens anteriores e sim os filmes q saíram nos últimos anos (matrix, thor, vingadores etc.).

Pergunta: e daí?

Quem vê até pensa que Avengers, por exemplo, é ORIGINALÍSSIMO NÉ? Vamos fingir que não tem nada lá de Aliens, Tropas Estelares, Independence Day, Godzila, Transformers,Star Wars, Homem Aranha do Raimi e até dos filmes do Superman das duas décadas anteriores?

E não nos esqueçamos do pequeno clássico Stargate de 1994 ( antes do filme dos Avengers estrear ano passado já havia piadinhas com isso) onde temos: aliens ou servos de aliens com cajados lança-raios com o mesmo efeito sonoro, armaduras e naves de pequeno porte assustadoras, portais "buraco de minhoca" de onde vinha o perigo e uma bomba atômica, enviada pelo exército americano como arma tática, que, no clímax da trama, explode na cara do grosso dos líderes/vanguarda da "invasão".

O cinematograficamente revolucionário Guerras nas Estrelas, em 1977 ( inaugurou os filmes "blockbuster" do verão americano junto com o primeiro Tubarão de 1974), chupinhava desde filmes do Akira Kurosawa até Rastros de ódio no gênero Faroeste, junto com os seriados de Flash Gordon... Além de TROCENTAS outras obras que incluem o Senhor dos Anéis,Duna, John Carter,Lensman e até o comic europeu do Valerian.


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Mídia audiovisual de entretenimento VIVE MESMO reciclando a si própria... Matrix chupinhava o estilo visual de Johnny Mnemonic e o Buda do Zefirelli que "coincidentemente" tinham o mesmo ator de Matrix como protagonista,Keanu Reeves, juntamente com o contemporâneo Cidade das Sombras do Proyas que chupinhava desde Hellraiser até Metropolis do Fritz Lang...E isso deixando de fora fora os débitos reconhecidos com Ghost in the Shell de 1994 e o filme do X de 1996 bem evidente nas sequências, junto com Nausicaa do Hayao Miyazaki da década anterior. Pra não falar tb da pitadinha de Blade I de 1998.






O Avatar do James Cameron , esteticamente, está em débito com história em quadrinhos européia,Firekind, Fernygully ( esse último, aliás, chupinhadaço no filme recente com a mesma temática básica, o Reino Escondido ), Dança com Lobos e até Warcraft do jogo virtual.

A sensação de deja vu que a fita causa é explicável. Em 1992, a 20th Century Fox lançou a fraquíssima animação 2D “Ferngully – As Aventuras de Zack e Crysta na Floresta Tropical”, que tinha uma premissa bastante parecida, com um protagonista magicamente encolhido para um conflito entre forças da natureza e da devastação. Até mesmo pedaços do DNA do blockbuster “Avatar” (por coincidência também da Fox) podem ser vistos aqui. “Reino Escondido”, no entanto, possui diversas vantagens em cima de “Ferngully”, a começar de um universo melhor explorado e uma protagonista que possui conflitos reais e consegue despertar alguma simpatia do público.


Ademais: o Rubens Ewald Filho não é NEM DE LONGE parte da demografia que o filme visa atingir que é MESMO a de expectadores de animês, e jogos como Mass Effect e God of War. Não é de hoje que as coisas funcionam assim... Todo produto em mídia audiovisual usa e abusa dos referenciais de sucesso das últimas duas decadas ( e/ou revive ícones do passado) pra construir sua estética própria.

Os filmes do Superman do fim dos setenta e início dos oitenta abusavam de rememorar o seriado do Superman dos anos 50, os desenhos dos Fleischer e um fenômeno próprio da época que bombava DEMAIS então... os filmes catástrofe da década anterior como "Terremoto", "Asteróide" e outras pérolas das quais hoje em dia ninguém mais lembra.

Não são os ingredientes que tornam uma obra derivativa, é a maneira com que se cozinha que definirá o mérito ou demérito do "prato" oferecido.... Claro que o Man of Steel não poderia e não deveria mesmo ser feito pra agradar, em igual medida, a gregos e troianos e aqueles que esperavam a versão cronicamente nostálgica e datada do Superman midiático, cinematográfico e cartunesco, que NUNCA acompanhou bem a evolução do personagem nas 3 últimas décadas ficarão e ficaram, inevitavelmente, surpresos e desapontados por não toparem com aquilo que esperavam ver.

Não sei se foi o seu caso, mas, do mesmo jeito que a primeira parte do Hobbit NÃO FOI FEITA pra agradar a mim, o filme do Man of Steel NÃO BUSCA MESMO atingir, precipuamente, determinados segmentos do público com a mesma intensidade ou impacto... como todo mito, ele é talhado pra ser MESMO um "period piece" e é assim mesmo que eles permanecem relevantes pra uma nova geração de leitores e telespectadores.

Não que o filme seja perfeito... Muita "sintonia fina" será ainda feita nos próximos exemplares da saga cinematográfica que a DC e a Time Warner vão tentar construir... Mas NADA nasce pronto e acabado e evolução é o que mantém as coisas azeitadas... Pedra que rola não cria musgo. Pro bem e pro mal isso é a mais pura verdade no domínio do audiovisual.
 

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