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Superman - O Homem de Aço (Man of Steel, 2013)

  • Criador do tópico Criador do tópico Kyra
  • Data de Criação Data de Criação

Sua nota para o filme.


  • Total de votantes
    26
vc resumiu tudo: é 1 filme feito p geração dragon ball. oq n é o meu caso.

- - - Updated - - -

do blog do rubens ewald filho:




Atenção: detalhes da trama podem estar sendo revelados na critica e podem estragar a surpresa. Sugiro que neste caso leiam a critica posteriormente.


Há muito tempo que isso não acontecia comigo. Dias depois de assistir este filme voltei para vê-lo na tela grande do Imax, na impressão de que eu tinha perdido alguma coisa. O filme não podia ser tão decepcionante quanto eu achei na primeira vez. Não ter que seguir a historia ajuda, ou melhor até atrapalha, porque dá para prestar atenção em detalhes. E discutir as escolhas. Só aos poucos foi me caindo a ficha, de que não gostava do diretor Zack Snyder (de 300) que é fraco de concepção visual e que aqui faz todos os efeitos especiais com aquele tom marrom/ terra, levemente fora de foco como em Sucker Punch (começando com a primeira imagem, a dor do parto da mãe de Superman, uma infeliz atriz alemã, alias eles nascem em Krypton do mesmo jeito que os humanos? Que esquisito.. E o que são aqueles “espelhos mágicos” que acompanham o nascimento que alias é feito pelo próprio pai, apesar dele ser super poderoso, o Jor El ? Também não engoli aquelas chocadeiras meio Alien onde vai buscar o Cordex (faltou ai uma nota de rodapé, o leigo não tem idéia do que se trata!). É verdade que o melhor filme da série Superman, o Filme (78) de Richard Donner continua a ser até agora indiscutivelmente o melhor de todos. Também não tinha uma direção de arte brilhante e o planeta também era brega mas Marlon Brando, mesmo com preguiça e descaso é infinitamente melhor do que Russell Crowe (que faz o pai Jor El), certamente hoje em dia, o pior ator em ação no cinema. Devia ir direto para o elenco Os Mercenários 3!

Logicamente eu me refiro com nostalgia aquele filme clássico que acertou também na escolha do ator, Christopher Reeve, no uso da trilha musical de John Williams (a de Hans Zimmer é imemorável aqui) e pela primeira vez conseguiu fazer o homem voar de forma convincente e mesmo romântica (nesta versão, ele aumentou sua velocidade mas até a cena em que experimenta aprender a voar é curta e menos engraçada do que devia. Ah, é isso, o filme não tem senso de humor, a não ser já no finalzinho, todo mundo se leva a serio demais. Tudo é sombrio simplesmente porque deu certo antes em Batman. E o romance é totalmente Blah!

O novo Superman desta vez e ao contrario do anterior o coitado Brandon Routh que foi banido para fitas C, é um inglês que foi rejeitado para James Bond (e dizem que todos os outros heróis mas o estão anunciando para o Agente da Uncle ) e que foi o amante passivo do rei na série The Tudors, onde fazia Charles Brandon. Não há duvida que é um monumento, um homem muito bonito que ficaria perfeito se transposto para uma estatua de aço no jardim. A única maneira que conseguem tirar alguma reação dele é em duas ou três ceninhas onde faz um sorriso safadinho (e a única forma de dar ênfase é mostrar isso em close!). O romance dele com a nova Lois Lane (Amy Adams) é mal desenvolvido. Ela aparece sem se darem ao trabalho de ter uma historia pregressa, ou seja, como se fosse obrigação do espectador já saber quem é ela. Apesar do esforço do roteiro em colocá-la em cenas de perigo também não há a menor química entre o casal até porque Superman só vai se disfarçar de Clark Kent na cena final. E não dá para suportar o velho truque do cinema americano de colocar óculos em alguém que o torna completamente irreconhecível! Isso podia funcionar nos anos 40 mas hoje em dia é ridículo!

O truque maior do roteiro é pular depois de que Jor El é enviado para a Terra, diretamente para Clark adulto trabalhando no socorro de vitimas de uma plataforma de petróleo em chamas! A idéia é que há cada vinte minutos haja uma grande cena de explosão e efeitos especiais (sempre escurinhos). Ou seja, a infância de Clark será relembrada em flash backs ocasionais mostrando ele garoto salvando os coleguinhas de um ônibus que cai num rio e ouvindo conselhos de seu pai humano – que alias tem uma sensatez e nível de informação raro de encontrar nas fazendas do Kansas! O papel é do Kevin Costner que faz igual a sempre mas que ao menos tem uma cena absurda (impedindo o filho de salva-lo de um twister-tornado, certamente ele arranjaria um meio de fazer isso sem ser reconhecido!). Diane Lane como a mãe esta ainda mais apagada nos deixando saudades da movimentação jubilosa da serie Smallville. Ate mesmo Michael Shannon, que parecia infalível faz aqui o super vilão General Zod caindo em excessos e caretas (alguém podia ter lhe mostrado a sutileza com que Terence Stamp criou o original). E será mesmo que era preciso destruir Nova York pela enésima vez? Quase bairro a bairro!

Só depois que fui ver também que a maior parte da critica americana não gostou e por razões muito claras. O que mais me irritou e olha que não sou especialmente religioso, é transformar Kar-El, o futuro Clark Kent, numa figura semelhante a de Cristo (a dica: ele esta completando 33 anos! E sofre também nas mãos dos bullies e da incompreensão do ser humano incapaz de entender seus poderes de um Deus, já dizem isso no comecinho!). Acho essa comparação no mínimo de mau gosto e tem cara de ser coisa trazida pelo Christopher Nolan (que assina como co produtor). Má idéia.

Menos ruim é a resolução da luta final, em que Superman tem que enfrentar uma decisão: Ele rarissimamente mata um humano e quando o faz dá um grito de lamentação (ate um momento forte mas que também podia ser mais marcante). Como se tornou habito, o governo americano não é mostrado com especial simpatia ou competência, revelando sua ma vontade com um Deus E.T. Enfim, rever o filme foi pior porque me deixou muito mais atento e me levou a conclusão de que nesta safra muito boa de blockbusters , o novo Superman é dos mais fracos.

Ref fim.


Honestamente...NUNCA LI ATÉ HOJE, uma resenha tão pateticamente PÍFIA do Rubens Ewald Filho... feita com tanto descaso, displicência e falta de empenho que até confundir Códex com Córdex ( que ele deve ter confundido com Córtex) ele confundiu...E que coisa ridícula é essa de dizer que Jor-El é superpoderoso em Krypton?

Comparar Russel Crowe com Stalonne, Lundgren, Van Damme e Schwarza em Mercenários? É piada ou o quê?

Que é isso? Demência? Senilidade?
 
Última edição:
Honestamente...NUNCA LI ATÉ HOJE, uma resenha tão pateticamente PÍFIA do Rubens Evald Filho... feita com tanto descaso, displicência e falta de empenho que até confundir Códex com Córdex ( que ele deve ter confundido com Córtex) ele confundiu...E que coisa ridícula é essa de dizer que Jor-El é superpoderoso em Krypton?

Comparar Russel Crowe com Stalonne, Lundgren, Van Damme e Schwarza em Mercenários? É piada ou o quê?

Que é isso? Demência? Senilidade?

Ewald Filho é o Daniel Piza da crítica de cinema. :lol:
 
Só depois que fui ver também que a maior parte da critica americana não gostou e por razões muito claras. O que mais me irritou e olha que não sou especialmente religioso, é transformar Kar-El, o futuro Clark Kent, numa figura semelhante a de Cristo (a dica: ele esta completando 33 anos! E sofre também nas mãos dos bullies e da incompreensão do ser humano incapaz de entender seus poderes de um Deus, já dizem isso no comecinho!). Acho essa comparação no mínimo de mau gosto e tem cara de ser coisa trazida pelo Christopher Nolan (que assina como co produtor). Má idéia.


Na cabeça dele os paralelos com Cristo COMEÇARAM com o Nolan... PQP pra ele... Vai "tomato" lá na Cochinchina...

Isso já acontece HÁ MUITO TEMPO... Isso só mostra o quão pedante, pretensioso e despreparado é ele pra fazer esse tipo de resenha e o tanto que ele tem noções completamente distorcidas e bitoladas a respeito do que o personagem é, foi ou pode ser em termos de construção mitopoética... Risível.

Pra começo de conversa o Superman que é um infante salvo de uma destruição ( Moisés e Cristo anyone?) é mandado pra Terra pelo seu pai ( sutilíssimo né?), pra viver entre os humanos, onde ele terá superpoderes pra fazer o bem ( cristológico nem um pouco né) e o nome kryptoniano dele em hebraico, Kal-El ( e seus criadores eram , "coincidentemente", judeus) pode ser lido como o "Voz de Deus" ou "Tudo o que Deus é".
 
Última edição:

Sabia que esse filme seria citado. :lol:

Custo: 160 milhões. Eu gostei bastante, é ambicioso, mas não deixa de ter alguns dos problemas típicos de blockbusters: a Ariadne está lá basicamente para explicar o filme para a plateia e a trama pode ser complicada, mas não é complexa - no final, o filme tem pouco a dizer e não senti grande impacto emocional. Por outro lado, o Nolan é muito eficiente em criar tensão e sustentá-la, mesmo entrecortando diversas tramas paralelas. Os problemas que comecei a perceber nos filmes dele, de Cavaleiro das Trevas para cá, só apareceram após a sessão, fruto de reflexão, depois que a adrenalina já tinha passado. :dente:



E eu que achava que colocar um orçamento com mais de US$ 100 milhões já fosse o suficiente pra declarar que uma obra visava ser um blockbuster... (Convenhamos: anunciar um orçamento desses é pedir, implorar que o público vá assistir o filme.)

No começo dos anos 90, com Exterminador 2, 100 milhões tornou-se o patamar para esses megablockbusters, mas faz tempo que isso passou. O próprio Titanic de Cameron já custou 200 milhões em 1997. É insano, eu sei, mas é só lembrar que divulgaram a cifra de 500 milhões para produzir O Hobbit (2 filmes, na época) para lembrarmos em que tempos estamos. XD



e n entrei no mérito orçamentário, apesar d concordar com oq vc disse sobre. mas, apesar d n saber os orçamentos d cor, colocaria os do tarantino como imitações d bom gosto (alguns chamam d homenagem ou releitura) e (creio eu) orçamento alto, certo?

Pior que não, os filmes do Tarantino não costumavam ser muito caros não. Django Livre, com seus 100 milhões, é o mais caro dele. Eis alguns dos anteriores:

Kill Bill - Vol. 1: 30 milhões
Kill Bill - Vol. 2: 30 milhões
À Prova de Morte: 27~35 milhões
Bastardos Inglórios: 70 milhões

Eu não estou querendo defender Homem de Aço, já que nem mesmo o vi ainda, mas o meu problema é com os blockbusters em geral. Eles cada vez menos me satisfazem e eu não vou assistí-los esperando ver Stalker ou mesmo Caçadores da Arca Perdida. Vai ver estou virando um velho chato ou, quem sabe, tenha que voltar a assistir tv, quando quiser diversão. :dente:



Mas NADA nasce pronto e acabado e evolução é o que mantém as coisas azeitadas...

Isso só faz sentido se falarmos em franquias. Exótica e Árvore da Vida, por exemplo, não vão mudar (no máximo, poderá surgir uma versão estendida ou do diretor).

Não sei se foi o seu caso, mas , do mesmo jeito que a primeira parte do Hobbit NÃO FOI FEITA pra agradar a mim, o filme do Man of Steel NÃO BUSCA MESMO atingir, precipuamente, determinados segmentos do público com a mesma intensidade ou impacto... como todo mito, ele é talhado pra ser MESMO um "period piece" e é assim mesmo que eles permanecem relevantes pra uma nova geração de leitores e telespectadores.

Não sei, blockbusters tentam atingir o maior público possível, em nível mundial. O segmento do pessoal com menos de 25 anos é o maior e mais inclusivo (além de mais fácil de agradar), portanto é privilegiado nas tomadas de decisão, mas o sonho de qualquer blockbuster é se transformar num filme 4-quadrant (homens e mulheres acima e abaixo de 25 anos). Daí vem vários dos problemas que assolam esses filmes: informação mastigada e repetida, para se comunicar com pessoas de diversas culturas, níveis de inteligência e mesmo de atenção diferentes; nada de temas adultos ou polêmicos - de novo, o mínimo denominador comum é o que é permitido para crianças de 12/13 anos, ou seja, infantilização dos filmes; a busca incessante pelo espetáculo, o que, ultimamente, tem significado não só uma festa de CGI, mas também tacar tudo e um pouco mais (como dizem os americanos, até a pia da cozinha) dentro do filme, alogando as sequências de ação interminavelmente.

Veja bem, eu não tenho nada contra "falta de originalidade" ou excesso de referências/cópias. Como você disse: "é a maneira com que se cozinha que definirá o mérito ou demérito do 'prato' oferecido". Acontece que a maneira com que se tem cozinhado esse pratos atualmente tem me dado indigestão. :dente: Ou, mais comumente, a comida não deixa lembrança duradoura.

Na cabeça dele os paralelos com Cristo COMEÇARAM com o Nolan... PQP pra ele... Vai "tomato" lá na Cochinchina...

Isso já acontece HÁ MUITO TEMPO... Isso só mostra o quão pedante, pretensioso e despreparado é ele pra fazer esse tipo de resenha e o tanto que ele tem noções completamente distorcidas e bitoladas a respeito do que o personagem é , foi ou pode ser em termos de construção mitopoética... Risível.

Olha, eu não queria ler a crítica do Rubens por causa dos spoilers, mas espiei esse trecho e não vejo nada de mais. Ele diz "tem cara de ser coisa trazida pelo Christopher Nolan", e não inventada pelo Nolan. Que eu saiba, o Nolan ajudou a escrever o tratamento da história, então bem pode ter sido ele a incluir esse elemento no filme. Não sou muito fã das críticas do Rubens, mas isso parece simplesmente má vontade.
 
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nada de temas adultos ou polêmicos - de novo, o mínimo denominador comum é o que é permitido para crianças de 12/13 anos, ou seja, infantilização dos filmes; a busca incessante pelo espetáculo, o que, ultimamente, tem significado não só uma festa de CGI, mas também tacar tudo e um pouco mais (como dizem os americanos, até a pia da cozinha) dentro do filme, alogando as sequências de ação interminavelmente.

Honestamente,não é o caso desse filme onde, entre tantas outras coisas,
o Superman deixa seu pai adotivo humano morrer
por conta dele( o pai) não julgar a humanidade preparada o suficiente pra lidar com a realidade do "first contact" além de ter de recorrer a meios bem heterodoxos pra vencer a batalha... Questionamentos morais difíceis NÃO FORAM "skipped" nesse filme como o foram em Homem de Ferro III, onde Toninho Marvadeza virou, quando quis e segurou suas crises de pânico, um James Bond cruzado com Inspetor Bugiganga e MATAVA gente adoidado sem nem piscar os olhinhos ou franzir o cenho. Tava totalmente Call of Duty...

Eu adorei essa resenha aí e destaquei o seguinte trecho no facebook:


It’s a good movie. It’s a hard movie to take, in places. People you love die. People with good intentions do horrible things. Choices cost the people who make them. This is a Superman movie that asks you big questions, and doesn’t answer them for you. I spent yesterday in shock, to be honest, and I actually hated the movie, not like a bad piece of art (because it is anything but that) but rather like a person who had wounded me inside. It took me that long to think about it, to critically weigh the experience, and I’m still weighing it. It’s worth your time.

O filme,nem de longe, é o filme pipoca que a média dos filmes de superheróis da Marvel procurou ser nos últimos anos, deixando, comparativamente a Man of Steel, o telespectador numa bucólica Zona de Conforto... E na verdade, É ISSO AÍ que REALMENTE assustou a crítica especializada.

Olha, eu não queria ler a crítica do Rubens por causa dos spoilers, mas espiei esse trecho e não vejo nada de mais. Ele diz "tem cara de ser coisa trazida pelo Christopher Nolan", e não inventada pelo Nolan. Que eu saiba, o Nolan ajudou a escrever o tratamento da história, então bem pode ter sido ele a incluir esse elemento no filme. Não sou muito fã das críticas do Rubens, mas isso parece simplesmente má vontade.

Ainda assim... pelo contexto do parágrafo inteiro, o Rubens Ewald trata o tema como se tivesse SIDO NOVIDADE e figurando, inclusive, na mitologia cinematográfica do personagem pela primeira vez... o que é GROSTESCAMENTE inacurado. Isso JÁ ESTAVA, por exemplo, nas entrelinhas do filme original de 1978 que ele colocou num pedestal de excelência suprasûmica.
 
Última edição:
Bem. É claro que esse filme é feito para a geração Dragon Ball. Mas acho que esse é o melhor elemento do Superman, que só pode ser bem explorado hoje em dia, com o avanço da tecnologia. O nome original das revistinhas era "Action Comics". Claro, né? Você tem um personagem que voa, super forte e super rápido. É claro que a ação vai ser o ponto mais forte. É o contrário do Batman, onde as revistinhas se chamavam "Detective Comics". Sempre teve ação, mas o principal é a criminologia, as mentes doentias dos criminosos e do maluco que se veste de morcego pra sair espancando marginais de noite.

Superman tem uma história legal, dá pra trabalhar bem, mas... Se for pra ser desencalhador de navio, fica chato. Tem que ter pancadaria Dragon Ball mesmo.
 
Última edição:
Bem. É claro que esse filme é feito para a geração Dragon Ball. Mas acho que esse é o melhor elemento do Superman, que só pode ser bem explorado hoje em dia, com o avanço da tecnologia. O nome original das revistinhas era "Action Comics". Claro, né? Você tem um personagem que voa, super forte e super rápido. É claro que a ação vai ser o ponto mais forte. É o contrário do Batman, onde as revistinhas se chamavam "Detective Comics". Sempre teve ação, mas o principal é a criminologia, as mentes doentias dos criminosos e do maluco que se veste de morcego pra sair espancando marginais de noite.

Superman tem uma história legal, dá pra trabalhar bem, mas... Se for pra ser desencalhador de navio, fica chato. Tem que ter pancadaria Dragon Ball mesmo.


E,ressaltando,aliás, que o próprio Dragon Ball Z já era uma homenagem ao Superman e à mitologia de Krypton... Deixando claro... a série original NÃO ( que emulava o Son Goku mitológico chinês de Journey to the West)

Só o Dragon Ball Z mesmo, onde entrou o retcon da mitologia alien em Dragon Ball

Como pode ser visto aí em português ( pra variar)

[comparação superman dragon ball z
Em linhas gerais, e de forma empírica, é possível comparar Goku com o Superman
no que diz
respeito aos subseqüentes aspectos:

Os dois personagens representam a figura do Salvador (o que vem de fora para nos salvar).
Os dois personagens têm a terra como planeta adotivo, palco das maiorias das suas aventuras.
Os dois personagens foram encontrados e criados por terráqueos.
2 3
Os dois personagens combateram inimigos dos seus planetas de origem
2 4
Os dois personagens geram dependência aos demais, incluindo os vilões. Esta dependência estar
vinculada principalmente às suas atitudes para o desenrolar narrativo.
Os dois personagens têm atitudes restauradoras da ordem ou são constituintes para uma nova
ordem.
Os dois personagens são os únicos criadores e articuladores de estratégias para a resolução dos
problemas durante a história.

E lembrando: comparemos os 3 kryptonianos com os 3 Saya-Jin ( Vegeta com Zod) , o Ceo com o Amazo, o Freeza com o Brainiac combinado com Mongul e o Majin Boo com um combo Mxyptlk e do Parasita
Pra não falar que o Picollo é um Martian Manhunter vilão que vira aliado

1026635-2hxyc1j.jpg


 

Anexos

Última edição:
Dragon Ball se inspira bastante mesmo em Superman a partir da Saga dos Saiyajins. Raditz chegando à terra para levar o Goku de volta pra casa é igual o plot do Man of Steel. Até o nome do Goku é uma sátira ao Kal'El. "Kakarotto" (que vem de Carot).

Eu já compararia o Freeza ao Darkseid. É idêntico. Imperador do universo, com um exército de mini-supermans.
O Cell já comparo com o Brainiac - ambos são aquela forma de vida que sempre se aperfeiçoa (mas aqui já acho que foi coincidência).



De qualquer forma, já ficou claro que o Man of Steel é um filme que as pessoas ou amam, ou odeiam. Não tá tendo meio termo. Metade das pessoas dão nota 9, e a outra metade dá nota 3.
 
Depois de ver todos estes updates, deixarei aqui minha opinião sobre alguns tópicos específicos do filme, algumas com spoilers (devidamente escondidos, é claro) e outras não =]

Krypton/Jor-El:
A sequência inicial do filme é realmente uma das suas melhores em termos de conteúdo. Curti muito ver a sociedade kryptoniana, suas tecnologias e seu funcionamento ainda que por pouco tempo. Colocou uma profundidade que eu não imaginaria no filme. Dos outros kryptonianos, Jor-El simplesmente destrói! É, na minha opinião, um dos melhores personagens do filme. Russell Crowe mandou muito bem.


A representação do Superman:
Realmente, aquele Superman escoteirão, ideal e tudo mais não cola hoje em dia. O filme pegou exatamente o ponto que eu acho mais interessante de se abordar do Super: seus dilemas morais e aquela noção de que o que quer que ele faça vai impactar a humanidade, que ele é um símbolo para todos (e eu não consigo não pensar no quadrinho Reino do Amanhã quando falo isso, pois mostra justamente isso).
A cena final em que ele mata o Zod mostra muito isso, ele está num grande dilema e quando ele mata o cara é visível que ele sofre muito com aquilo, pois é um ato que vai contra tudo que ele aprendeu do casal Kent (outro ponto de destaque do filme) e que vemos muito bem costurado durante o filme

Superman/Jesus Cristo:
Essa foi uma coisa que me deixou um pouco incomodado. Ok, todos já sabiam que teríamos essa comparação (várias pessoas ligadas à produção do filme falaram isso) e talvez justamente por saber isso é que tenha me incomodado, meio naquele lance de quando vc vê a cena vc já lembra e tipo "putz.. bem que falaram que tinha isso". O fato é que eu achei que tiveram muitas referências bem próximas umas das outras
Uma cena longa do Clark com um vitral de Cristo ao fundo praticamente seguida pela cena onde ele fala ter 33 anos
Não tenho nada contra, mas pra mim poderia ser mais sutil =P


Pancadaria estilo DBZ:
Vou só reforçar o coro que é isso que se espera num filme do Superman. A porradaria foi tão grande que, como eu disse anteriormente, eu fiquei embasbacado achando a coisa mais bacana do mundo! Pode até ser voltado para o público que cresceu acompanhando DBZ e outros animes de porradaria solta, mas não ficou incoerente com o nível de força do Superman.


No geral, é um filmaço, não dei nota 10 por conta do que disse acima (eu realmente saí do cinema bem incomodado com isso), mas o filme não só aborda o lado do Superman que eu mais gosto como tem sequências maravilhosas visualmente falando! Acredito que, para os meus gostos, disputará pau a pau o título de filme do ano com a segunda parte d'O Hobbit. Gostaria muito de poder dizer um "te cuida, Marvel!" em alto e bom tom (porque quem são os Vingadores perto desse Homem de Aço hehehe) mas a DC/Warner tá tão devagar que tá difícil... se na ComicCon não vier nada, aí eu só acredito quando ver o cartaz no cinema XD
 
Última edição:
Gostei do filme. Achei as vezes as cenas de ação um pouco borradas demais, mas mesmo assim eu gostei. Gostei do novo uniforme dele. Também de terem talvez focado um pouco mais nos dilemas e inseguranças do Clark.

... mas queria ter visto uma outra solução no final :obiggraz:
 
Po. Mas resenha não é crítica, né?
Eu também achei essa critica do Rubens aparentemente escrita de má vontade, até mal escrita mesmo.
O grande defeito do Ewald pra mim é que ele muitas vezes fica cricri e teimoso com certas pessoas (diretores, atores, etc).

Mas ele não deixa de comentar dos elementos importantes do filme: a fotografia gritante que o Snyder gosta, a direção frouxa querendo imitar demais Batman, a montagem frenética, o roteiro que tá tão ansioso pela ação que a joga de repente no filme sem construir uma ambientação (sacrificando tais cenas em flashbacks aleatórios), e as atuações. Só faltou comentar do som.
Sempre acho esse tipo de informação mais relevante do que apenas escrever a história que passou na tela.


PS: Apesar do aviso de spoiler, podem ler o do Ewald. Acho que não tem nada ali que alguém que sabe minimamente quem é superhomem nunca ouviu falar.
 
Última edição:
PS: Apesar do aviso de spoiler, podem ler o do Ewald. Acho que não tem nada ali que alguém que sabe minimamente quem é superhomem nunca ouviu falar.

A resenha do Edwald não é spoiler. Essa que você quotou do Ilmarinen contém MEGA Spoiler.


De qualquer forma, não achei a montagem frenética não. Não tem nada do tipo que o Nolan faz, daquilo de várias cenas de acontecimentos simultâneas se intercalando não. O filme só tem um bom ritmo para um filme pós-contemporâneo, e usa bem o recurso do flashback.

Gostei muito das atuações - achei que estão até em um nível bem superior ao normal em filmes de super-heróis:

O Henry Cavill simplesmente nasceu pra fazer esse papel de Superman. Para fazer uma comparação, acho que ele faz melhor o Superman do que o Bale faz o Bruce Wayne. E olha que eu sou muito fã do Bale;
A Amy Adams novamente teve uma atuação impecável, e deu uma profundidade muito maior à Lois Lane. Ela transformou a Lois, de uma repórter sexy, para uma jornalista investigativa foda;
O Russel Crowe está excelente! Acho que ele é o principal responsável por tornar o mundo Kryptoniano crível, já que ele simplesmente mata a pau nos primeiros 20 minutos;
Kevin Costner e Diane Lane fizeram o melhor casal Kent possível, responsáveis por mostrar de onde veio toda a criação do Clark e o homem que ele viria a ser no futuro. Aliás, as cenas de flashback do Kevin Costner com o Clark mais novinho são bem emocionantes;
Os inimigos foram ótimos. O Michael Shannon não foi brilhante como Zod, mas foi bastante satisfatório. E a surpresa ficou por conta da alemã Antje Traue, que literalmente ownow de Faora (eis o motivo do meu avatar e da minha assinatura). Personagem feminina muito badass. Ela tá tão foda quanto a Trinity no Matrix.

Na minha opinião, o clima para ação foi muito bom sim. Tem toda aquela tensão de invasão Alien, exército americano e tal. Tudo bem que a ação é realmente overkill. Mas, pra quem gosta, é histeria injetada direto na veia. Eu achei muito legal o fato de não terem usado câmera lenta propositalmente, porque assim deram realmente a impressão de que seres mega rápidos estão combatendo. A violência é satisfatória, na minha opinião... Principalmente porque, caso uma determinada cena fosse mostrada em câmera lenta e em close-up, certamente a censura nesse filme jogaria a categoria de idade para cima. Achei muito foda, porque trollaram total a censura, que nem deve ter percebido que o corpo de um ser humano foi partido ao meio.

A trilha sonora sempre magistral do Hans Zimmer, e os efeitos sonoros perfeitos. Fizeram de forma excelente o som do vôo do Superman, dando realmente a impressão de que velocidades supersônicas estão sendo atingidas. Tiro de metralhadora, explosões, pancadaria DBZ vem toda inclusa no pacote.

Na minha opinião, o roteiro foi tão bem feito pelo David S. Goyer, que a história se encaixa melhor do que Batman Begins e Dark Knight Rises. E, sim, a história em si tenta se aproximar da trilogia Dark Knight, mas por razões óbvias. Ficou na cara que vão fazer um crossover com o Batman. Inclusive até tem um easter-egg que mostra o emblema da Wayne Enterprizes. E, pasmem, o logo é idêntico ao que foi utilizado na trilogia do Nolan. Então acho bem mais provável que seja um crossover só com o Batman, e provavelmente o resto da Liga da Justiça será deixada de lado por agora. Até porque, o universo desse Man of Steel foi feito de forma tão sólida, que eu consigo imaginar toda essa batalha de Kryptonianos na Terra, mas não consigo imaginar o Flash, o Lanterna Verde ou a Mulher Maravilha nesse cenário... Tá muito mais próximo do universo do Nolan mesmo.
 
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Po. Mas resenha não é crítica, né?
Eu também achei essa critica do Rubens aparentemente escrita de má vontade, até mal escrita mesmo.
O grande defeito do Ewald pra mim é que ele muitas vezes fica cricri e teimoso com certas pessoas (diretores, atores, etc).

Resenha é crítica sim...Em inglês é tudo "review". É só no Brasil que SE CONFUNDE a noção de que "criticar" "resenhar", implica em descer o pau.

E, ademais, ele tem, sim, todo o direito de criticar a fotografia e as escolhas estéticas do filme... a questão é que , em casos feito esses, entra a noção de gosto.

EU, por exemplo, NUNCA gostei da fotografia dos 3 SdA que, caso o Ewald Filho não tenha reparado, usava e abusava dos MESMOS tons terrosos e pastéis do filme do Man of Steel... A estética de 300 de Esparta do Snyder é TREMENDAMENTE reminiscente do tratamento dado à fotografia dos SdA. Que, por sua vez, já referenciava Gladiador do Ridley Scott...Só que, lá, as pessoas achavam cool porque era "onírico" e "épico" mas ,agora, ao topar com ela num filme onde o Ewald quer ver o tipo de visual pasteurizado e pop dos filmes originais, pq, rapidinho, fica ÓBVIO que era isso que ele queria, aí, sim, a coisa vira "kitsch", "digital" com baixa resolução, "barrenta" e o escambau...

Aliás dê uma olhada nesse brilhante comentário detalhando como os filmes do Jackson são pobres no departamento visual em termos de estética fotográfica até comparados com os fantasia dos anos oitenta:

In any case, I look back at fantasy movies from the 80s -- like Krull, Clash of the Titans, The Dark Crystal, Legend, Ladyhawk, Highlander, et al, -- and they may have had serious narrative flaws, and had stilted or simplistic storylines, but they were FUN. They wore their flaws lightly. They were also beautifully shot and designed, and usually incredibly-well scored (well, except for Ladyhawk, but even that was still fun). Even Excalibur, which had a fairly dark tone, nevertheless exhibited a shimmering visual allure and and fantastical exuberance.
Fantasy films today are so serious and grim, because they all take a cues from LOTR and it's overly portentous tone and killjoy reverence. They're devoid of fun, they're devoid of beauty (LOTR has some of the most ugly photography in cinema history).


Ademais...as críticas às interpretações NÃO ESTÃO ecoando o que a grande maioria da crítica especializada , inclusive estrangeira, diz sobre as atuações...E acho mesmo que, nesse quesito, o Ewald está COMPLETAMENTE fora da marca com seus comentários...Comparar Russel Crowe com a trupe de dublês de ator live-action de Mercenários é , no mínimo uma hipérbole sugestiva de demência ou suspeita falta de compromisso com um mínimo de objetividade. Crítica tendenciosa, anacrônica, preguiçosa e displicente , IMO.

Acrescente-se... Se vc olhar bem verá que os flashbacks NÃO SÃO aleatórios... Eles podem entrar em foco sem a narração paternalista em off que, normalmente, é usada pra acompanhar isso em filmes hollywoodianos típicos mas sua inserção dentro do roteiro do filme é totalmente deliberado como, por exemplo, o foi o que narra a morte do Jonathan Kent. Ele está lá NO LUGAR da narração "off screen" do próprio Clark CONTANDO pra Lois o que ocorreu...É uma abordagem bem "européia"... É só questão de abstrair com um pouquinho mais de atenção e boa vontade as situações nos flashbacks com o que está acontecendo com a narrativa no presente do filme.

Até porque, o universo desse Man of Steel foi feito de forma tão sólida, que eu consigo imaginar toda essa batalha de Kryptonianos na Terra, mas não consigo imaginar o Flash, o Lanterna Verde ou a Mulher Maravilha nesse cenário... Tá muito mais próximo do universo do Nolan mesmo.

Vc não teria grande dificuldade se tivesse lido histórias contemporâneas dos comics desses personagens feitas ao mesmo tempo com a matéria-prima que serviu de base pra esse filme do Snyder...Ou pros filmes do Nolan com o Batman... Mas , sacumé... o tempo irá dizer...Eu acho que a Warner, no mínimo, tem TUDO pra fazer um supergrupo pelo menos tão integrado e azeitado quanto o de Avengers... conceitual e esteticamente, sem maiores problemas. Questão de achar os roteiristas e diretores certos.
 
Última edição:
De qualquer forma, não achei a montagem frenética não. Não tem nada do tipo que o Nolan faz, daquilo de várias cenas de acontecimentos simultâneas se intercalando não. O filme só tem um bom ritmo para um filme pós-contemporâneo, e usa bem o recurso do flashback.
Mas montagem frenética não é com relação a multiplos acontecimentos da historia, é em relação aos cortes numa mesma cena mesmo. Coisa que o Michael Bay faz demais.
É uma montagem que até prende porque tem muita coisa acontecendo, mas normalmente te faz perder muito da noção até geográfica da posição de todos os elementos.
Em cenas de ação eu costuma tentar reconstruir na minha cabeça a geografia do local, tentar seguir o que está acontecendo. Se o diretor pula a camera de um lado pro outro dos personagens, pra cima e pra baixo, em menos de 1 segundo de tela pra cada corte, fica quase impossível fazer essa remontagem. Você tem que se prender só ao soco aqui, pontapé ali, e fim.



Resenha é crítica sim...Em inglês é tudo "review". É só no Brasil que SE CONFUNDE a noção de que "criticar" "resenhar", implica em descer o pau.

E, ademais, ele tem, sim, todo o direito de criticar a fotografia e as escolhas estéticas do filme... a questão é que , em casos feito esses, entra a noção de gosto.
Normalmente criticar você aponta os fatores técnicos de fotografia, direção de arte, etc, que fazem parte de uma análise aprofundada no processo de "fazer o filme". E com isso critica a lógica interna do filme. Além claro de comentar sobre enredo e atuações.
A resenha normalmente se atem a ficar contando e comentando sobre a historinha (enredo) do filme. Com um ou outro comentário sobre as atuações. Mas normalmente ignoram completamente qualquer comentário sobre a direção, sobre exemplificar posicionamento de câmeras, paleta de cores, montagem, desenho de som, etc, ou por não saberem identificá-los e interpretá-los na lógica do filme, ou porque simplesmente não era o objetivo mesmo.



EU, por exemplo, NUNCA gostei da fotografia dos 3 SdA que, caso o Ewald Filho não tenha reparado, usava e abusava dos MESMOS tons terrosos e pastéis do filme do Man of Steel... A estética de 300 de Esparta do Snyder é TREMENDAMENTE reminiscente do tratamento dado à fotografia dos SdA. Que, por sua vez, já referenciava Gladiador do Ridley Scott...Só que, lá, as pessoas achavam cool porque era "onírico" e "épico" mas ,agora, ao topar com ela num filme onde o Ewald quer ver o tipo de visual pasteurizado e pop dos filmes originais, pq, rapidinho, fica ÓBVIO que era isso que ele queria, aí, sim, a coisa vira "kitsch", "digital" com baixa resolução, "barrenta" e o escambau...
Mas não é só questão de estética. Aí que está.
Geralmente quando é SÓ questão de estética, pode-se dizer que é apenas questão de gosto. Mas a fotografia de um filme tem que ter uma lógica, a paleta de cores de um filme bom também conta uma história, ou dá informações sobre os personagens/cenas/local/etc.
Esse é um dos problemas que muitos veem no Tom Hooper. Ele se usa de grandes angulares, distorcendo a cena, pelo puro gimmick de ficar uma ceninha de aparência estranha, ou cool. Mas não tem uma lógica, não tem propósito. Ou melhor, o propósito é só parecer cool.
Tipo o visual clip de MTV do Guy Ritchie, ou o lens flare do JJ Abrams, ou o 3D de ficar tacando coisinhas na tela.


Enfim. Não estou criticando o filme. Eu não assisti.
Eu comentei que a critica do Ewald, apesar de concordar que a escrita parece relaxada, comenta sobre todos esses fatores.
Não estou concordando ou discordando do Ewald quanto as opiniões que ele deu. Mas só o fato de ele ter prestado atenção em todos esses fatores e comentado sobre eles, me faz dar mais crédito do que um texto que se apega apenas em falar da historinha óbvia, do que foi escancaradamente jogado na tela por diálogos ou cenas objetivas. Ele pelo menos tenta me dar uma visão além disso.

Quanto a SdA, a paleta puxar para um tom barrento faz sentido com a lógica do filme de ser praticamente um "road movie" (só que sem o "road" :g:). É toda a noção da dificuldade, do poeirento, do caminho que estão percorrendo.
Contrasta com o inicio do filme com os tons mais verdes e coloridos do Condado, ou as cenas em blur da vila dos elfos pra dar um ar mais de um local aconchegante e quase etéreo, a escuridão de Mordor, etc.
São simples, mas são lógicos.
Sucker Punch não tem lógica nenhuma na escolha das cores, é só pra parecer cool ali. O Snyder já mostrou que ele vai usar esse estilo seja contando um filme de super herói, seja contando sobre holocausto, seja um filme infantil, etc. Sem adaptação nenhuma para dar profundidade.



Ademais...as críticas às interpretações NÃO ESTÃO ecoando o que a grande maioria da crítica especializada , inclusive estrangeira, diz sobre as atuações...E acho mesmo que, nesse quesito, o Ewald está COMPLETAMENTE fora da marca com seus comentários...Comparar Russel Crowe com a trupe de dublês de ator live-action de Mercenários é , no mínimo uma hipérbole sugestiva de demência ou suspeita falta de compromisso com um mínimo de objetividade. Crítica tendenciosa, anacrônica, preguiçosa e displicente , IMO.

Acrescente-se... Se vc olhar bem verá que os flashbacks NÃO SÃO aleatórios... Eles podem entrar em foco sem a narração paternalista em off que, normalmente, é usada pra acompanhar isso em filmes hollywoodianos típicos mas sua inserção dentro do roteiro do filme é totalmente deliberado como, por exemplo, o foi o que narra a morte do Jonathan Kent. Ele está lá NO LUGAR da narração "off screen" do próprio Clark CONTANDO pra Lois o que ocorreu...É uma abordagem bem "européia"... É só questão de abstrair com um pouquinho mais de atenção e boa vontade as situações nos flashbacks com o que está acontecendo com a narrativa no presente do filme.



Vc não teria grande dificuldade se tivesse lido histórias contemporâneas dos comics desses personagens feitas ao mesmo tempo com a matéria-prima que serviu de base pra esse filme do Snyder...Ou pros filmes do Nolan com o Batman... Mas , sacumé... o tempo irá dizer...Eu acho que a Warner, no mínimo, tem TUDO pra fazer um supergrupo pelo menos tão integrado e azeitado quanto o de Avengers... conceitual e esteticamente, sem maiores problemas. Questão de achar os roteiristas e diretores certos.
Então.
Vou assistir o filme pra dizer se concordo ou não com o Ewald.
No meu post eu comentei sobre porque não me pareceu dispensável a critica dele.
 
Po. Mas resenha não é crítica, né?
Eu também achei essa critica do Rubens aparentemente escrita de má vontade, até mal escrita mesmo.
O grande defeito do Ewald pra mim é que ele muitas vezes fica cricri e teimoso com certas pessoas (diretores, atores, etc).


Em primeiro lugar, CONFIRME AÍ minha afirmação peremptória: tanto em inglês quanto em português, Crítica e Resenha se referem exatamente à mesma coisa: A resenha pode ter enfoques diferentes que não são mutuamente excludentes: crítica ou descritiva, mas tanto a do Ewald Filho quanto a do blog em inglês contém elementos de ambas:


Resenha crítica

Resenha crítica e recensão

Resenha ou crítica

A resenha crítica - Um gênero do âmbito jornalístico


Mas não é só questão de estética. Aí que está.
Geralmente quando é SÓ questão de estética, pode-se dizer que é apenas questão de gosto. Mas a fotografia de um filme tem que ter uma lógica, a paleta de cores de um filme bom também conta uma história, ou dá informações sobre os personagens/cenas/local/etc.
Esse é um dos problemas que muitos veem no Tom Hooper. Ele se usa de grandes angulares, distorcendo a cena, pelo puro gimmick de ficar uma ceninha de aparência estranha, ou cool. Mas não tem uma lógica, não tem propósito. Ou melhor, o propósito é só parecer cool.
Tipo o visual clip de MTV do Guy Ritchie, ou o lens flare do JJ Abrams, ou o 3D de ficar tacando coisinhas na tela.

Me desculpe, mas esse NÃO É O CASO no filme do Man of Steel...por exemplo, os tons terrosos e amarelo fosco que o Rubens Ewald Filho criticou, predominam, justamente, pra definir o Mood e clima das sequências "crepusculares" da civilização de Krypton... O emprego desse tipo de estética no filme NÃO É , ao contrário do que o Ewald diz, despropositado e, como eu ressaltei, REFLETE EXATAMENTE o tom elegíaco e épico dos filmes do SdA.

Ademais, NÃO existem valores, nem mesmo técnicos, que sirvam pra avaliar de forma estritamente objetiva todo o uso de uma paleta de cores e sua presença e ausência num filme. Meu ponto é que A MESMA ESTÉTICA laureada nos SdA agora é VILIPENDIADA pelo Rubens Ewald Filho porque não batia com o que ele ESPERAVA OU QUERIA ver e não porque está empregada de forma tecnicamente pobre. Aliás, MESMO que eu achasse a crítica do Ewald justa ou pertinente NESSE PONTO, isso NÃO TIRA os notáveis deméritos da crítica dele em lidar de forma inacurada com logística factual BÁSICA do filme analisado "resenhado" e "criticado". Toda crítica que envolva fatores pertinentes a estilo ou estética NECESSARIAMENTE emprega esses valores como parâmetros como instrumentais da crítica.

Normalmente criticar você aponta os fatores técnicos de fotografia, direção de arte, etc, que fazem parte de uma análise aprofundada no processo de "fazer o filme". E com isso critica a lógica interna do filme. Além claro de comentar sobre enredo e atuações.
A resenha normalmente se atem a ficar contando e comentando sobre a historinha (enredo) do filme. Com um ou outro comentário sobre as atuações. Mas normalmente ignoram completamente qualquer comentário sobre a direção, sobre exemplificar posicionamento de câmeras, paleta de cores, montagem, desenho de som, etc, ou por não saberem identificá-los e interpretá-los na lógica do filme, ou porque simplesmente não era o objetivo mesmo

Primeiramente precisa ser dito aqui... me parece que vc NÃO LEU o texto em inglês se acha que a resenha NÃO FEZ ISSO e não contém críticas à lógica interna do filme, sua coerência ou consistência interna, assim como efeitos especiais e outros fatores. O texto em inglês contém sim TUDO ISSO e, como já disse, EM INGLÊS e em português não há diferença formal entre resenha e crítica... A "resenha" é uma forma específica de "crítica" que acontece nos meios de comunicação impressos ou blogosfera que PODE OU NÃO conter "criticisms", "crítica" no sentido em que vc está se focando, de desconstrução ou análise em apontar inconsistências. No âmbito jornalístico, ela normalmente é curta e visa a dar o mínimo de subsídio pra que se saiba o que vai se ver. Mas isso não é regra universal. Na seara acadêmica ela costuma ser muito mais minuciosa. A única coisa que determina a presença ou ausência desses elementos, crítica de direção de arte, figurinos, fotografia ao lado de atuação ou roteiro, é a sua extensão ou enfoque do resenhista bem como o meio onde a resenha será publicada.


A inserção desses elementos na resenha do Ewald Filho NÃO TORNA o que ele fez lá metodologicamente mais correta ou informacionalmente mais acurada do que sua contraparte em inglês. Aliás, bem ou mal, A resenha do Rubens Ewald SÓ CONTEVE praticamente "criticisms"..."crítica" no sentido corriqueiro... comentários negativos. Vários deles notoriamente DESCABIDOS e desleixados como essa de achar que a lógica interna do filme ditaria que Jor-El tivesse visão de raios X em Krypton.

Sucker Punch não tem lógica nenhuma na escolha das cores, é só pra parecer cool ali. O Snyder já mostrou que ele vai usar esse estilo seja contando um filme de super herói, seja contando sobre holocausto, seja um filme infantil, etc. Sem adaptação nenhuma para dar profundidade>>

Honestamente, discordo completamente... O filme usou uma paleta mais rica pra mostrar as personagens em sequências de espionagem Charles Angels ou tragédia doméstica familiar ou colegial, bem reminiscente do Almodovar ou o primeiro Panteras, e usou a fotografia "poeirenta" e "barrenta, crepuscular, elegíaca" do 300 de Esparta na sequência de invasão de castelo medieval e confrontação com dragão...Assim como a fria, cinzenta e suja ( Lista de Schindler) pra mostrar cenário de guerra.Ela PODE OU NÃO agradar a esse ou aquele crítico ou expectador mas dizer que o Zack Snyder faz essas opções SEM SABER o que faz é tão descabido quanto achar que o Peter Jackson não fez de propósito quando usou a paleta vibrante de cores no Shire e os tons de sépia e frios em Lothlórien e Rivendell.

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Então.
Vou assistir o filme pra dizer se concordo ou não com o Ewald.
No meu post eu comentei sobre porque não me pareceu dispensável a critica dele.

Lamento, mas, no meu entendimento, já tendo visto o filme, ela não somente é dispensável como é grotescamente inacurada, tendenciosa e intelectualmente falaciosa; contém uma PORRADA de afirmações errôneas como a idéia do Jor-El superpoderoso em Krypton como suposto demérito da lógica do filme e o também suposto conteúdo cristológico "inventado" pelo Snyder. Pra não falar na crítica histriônica e injusta da atuação do Russel Crowe ( de quem, obviamente, ele não gosta) que está arrancando elogios quase unânimes lá fora. É tosca, pífia e, eu diria, sim, intencionalmente enganosa mesmo.
 

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Em primeiro lugar CONFIRME AÍ minha afirmação peremptória: tanto em inglês quanto em português, Crítica e Resenha se referem exatamente à mesma coisa:

Resenha crítica e recensão


Resenha ou crítica


A resenha crítica - Um gênero do âmbito jornalístico
Ok.
Eu sempre levei em termos diferentes. Mas vejo o seu ponto.
Critica eu normalmente leio e percebo que aprendi coisas sobre cinema ao lê-la. Eu chamo de resenha tudo que eu leio e só fico sabendo da historinha do filme.



Me desculpe, mas esse NÃO É O CASO no filme do Man of Steel...por exemplo, os tons terrosos e amarelo fosco que o Rubens Ewald Filho criticou, predominam, justamente, pra definir o Mood e clima das sequências "crepusculares" da civilização de Krypton... O emprego desse tipo de estética no filme NÃO É , ao contrário do que o Ewald diz, despropositado e, como eu ressaltei, REFLETE EXATAMENTE o tom elegíaco e épico dos filmes do SdA.

Ademais, NÃO existem valores, nem mesmo técnicos, que sirvam pra avaliar de forma estritamente objetiva todo o uso de uma paleta de cores e sua presença e ausência num filme. Meu ponto é que A MESMA ESTÉTICA laureada nos SdA agora é VILIPENDIADA pelo Rubens Ewald Filho porque não batia com o que ele ESPERAVA OU QUERIA ver e não porque está empregada de forma tecnicamente pobre. Aliás, MESMO que eu achasse a crítica do Ewald justa ou pertinente NESSE PONTO, isso NÃO TIRA os notáveis deméritos da crítica dele em lidar de forma inacurada com logística factual BÁSICA do filme analisado "resenhado" e "criticado". Toda crítica que envolva fatores pertinentes a estilo ou estética NECESSARIAMENTE emprega esses valores como parâmetros como instrumentais da crítica.
Ok.
Vou guardar esse pedaço e coloco minha opinião depois que vir o filme.

Só digo que não necessariamente um estilo empregado em um filme ser elogiado necessariamente tem que ser assim pra todos os filmes que o empregarem. Não é estático, tem que funcionar com alguma lógica da estrutura do filme.
Esse é justamente o problema que eu comentei do Hooper ou do Guy Ritchie. Eles pegam uma estrutura que fez sentido em algum filme (deles ou de outros), e acham que empregá-los ad eternum vai necessariamente tornar o filme bom. Não. Se tá lá sem sentido nenhum, não tá bom.



Em primeiro lugar... me parece que vc NÃO LEU o texto em inglês se acha que a resenha NÃO FEZ ISSO e não contém críticas à lógica interna do filme, sua coerência ou consistência interna, assim como efeitos especiais e outros fatores. O texto em inglês contém sim TUDO ISSO e, como já disse, EM INGLÊS e em português não há diferença formal entre resenha e crítica... A "resenha" é uma forma específica de "crítica" que acontece nos meios de comunicação impressos ou blogosfera que PODE OU NÃO conter "criticisms", "crítica" no sentido em que vc está se focando, de desconstrução ou análise em apontar inconsistências. No âmbito jornalístico, ela normalmente é curta e visa a dar o mínimo de subsídio pra que se saiba o que vai se ver. Mas isso não é regra universal. Na seara acadêmica ela costuma ser muito mais minuciosa. A única coisa que determina a presença ou ausência desses elementos, crítica de direção de arte, figurinos, fotografia ao lado de atuação ou roteiro, é a sua extensão ou enfoque do resenhista bem como o meio onde a resenha será publicada.
Eu li sim.
Tem muita informação sobre o universo geral do superhomem que eu não conheço. Mas sobre o filme em si foi basicamente transcrever as cenas objetivas, os diálogos e só. Falou 2 linhas sobre a montagem do flashback, mas não se aprofundou, só disse que gostou. Comenta sobre as atuações que normalmente é a única parte técnica que a maior parte das pessoas presta atenção, e o enredo.
Eu posso ter perdido alguma coisa na leitura talvez. Coloque uma linha que ele fale sobre a lógica técnica do filme.



A inserção desses elementos na resenha do Ewald Filho NÃO TORNA o que ele fez lá metodologicamente mais correta ou informacionalmente mais acurada do que sua contraparte em inglês. Aliás, bem ou mal, A resenha do Rubens Ewald SÓ CONTEVE praticamente "criticisms"..."crítica" no sentido corriqueiro... comentários negativos. Vários deles notoriamente DESCABIDOS e desleixados como essa de achar que a lógica interna do filme ditaria que Jor-El tivesse visão de raios X em Krypton.
Mas criticar não é só comentários negativos. É destrinchar a obra, seja ela um filme, uma pintura, uma musica, etc.
Como cinema, comentar e informar sobre esses assuntos é sim mais informativo do que só falar do enredo. Se a questão é ser informativo afora o cinema, aí sim, o texto em inglês foi bem informativo sobre muita coisa do superherói que eu desconheço. Mas meu interesse normalmente é sobre a opinião dos criticos do filme como filme.



Honestamente discordo completamente... O filme usou uma paleta mais rica pra mostrar as personagens em sequências de espionagem Charles Angels, bem reminiscente do Almodovar ou o primeiro Panteras e usou a fotografia "poeirenta" e "barrenta, crepuscular, elegíaca" do 300 de Esparta na sequência de invasão de castelo medieval e confrontação com dragão...Assim como a cinzenta e suja pra mostrar cenário de guerra.Ela PODE OU NÃO agradar a esse ou aquele crítico ou expectador mas dizer que o Zack Snyder faz essas opções SEM SABER o que faz é tão descabido quando achar que o Peter Jackson não fez de propósito quando usou a paleta vibrante de cores no Shire e os tons de sépia e frios em Lothlórien e Rivendell.
Ele usou paletas diferentes nessas cenas, mas eu não entendi o seu ponto de qual era o objetivo delas dentro das cenas.
Eu posso ter me expressado errado se disse que o Snyder (ou Hooper, ou Guy Ritchie), não "sabem" o que estão fazendo, eles não "querem" aprofundar. O que eles fazem é "escolher" por esses gimmicks porque isso atrai público, ou alguns consideram que com isso ele pode estar transformando em autoral um filme que é claramente totalmente controlado pelos produtores e estudios. E aí, se uma vez deu certo, vamos repetir ad eternum seja lá que história for.

Esse é um problema que eu também reclamei do Wes Anderson em algum outro tópico e iniciou-se uma discussão.
Só que o Wes eu relevo porque ele sim faz filmes dele. Independentes ou quase isso.
Então ele constrói roteiro, trilha, decupa, pensa na lógica toda do filme, com total controle. E aí as coisas se encaixam dentro daquele mundinho.

Soderbergh as vezes me irrita também.



Ela não somente é dispensável como é grotescamente inacurada, tendenciosa e intelectualmente falaciosa, contém uma PORRADA de afirmações errôneas como a idéia do Jor-El superpoderoso em Krypton e o suposto conteúdo cristológico "inventado" pelo Snyder. É tosca, pífia e eu diria sim, intencionalmente enganosa mesmo.
Eu ia comentar essa parte e esqueci.
Esse pedaço sim é baboseira típica do Ewald. Ele faz isso infelizmente.
Como criticar Clube da Luta porcausa de um fato da vida dele. Não tem nada mais com cinema esses tipos de comentários, deveriam ser só observações subjetivas dele.
Até podem ser observações interessantes (ou não), mas não podem ser utilizados na hora de julgar o filme. E aí que o Ewald derrapa.
 
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Ele usou paletas diferentes nessas cenas, mas eu não entendi o seu ponto de qual era o objetivo delas dentro das cenas.
Eu posso ter me expressado errado se disse que o Snyder (ou Hooper, ou Guy Ritchie), não "sabem" o que estão fazendo, eles não "querem" aprofundar. O que eles fazem é "escolher" por esses gimmicks porque isso atrai público, ou alguns consideram que com isso ele pode estar transformando em autoral um filme que é claramente totalmente controlado pelos produtores e estudios. E aí, se uma vez deu certo, vamos repetir ad eternum seja lá que história for.

Se não entendeu foi só porque não quis...Ele usa cores vibrantes e vivazes pra sequências domésticas que ressaltam o "clima" alegre das personagens em contraste com o cenário desalmado e corrupto em que estão inseridas de falsa "segurança doméstica"... Usou o mesmo tom crepuscular e elegíaco dos SdA e de 300 de Esparta pra representar de forma "materializada" a psicomaquia de enfrentar grandes perigos encarnados sob a forma de samurais demoníacos e dragões...o tom de pôr de sol evoca a "glória" de cair lutando ou ter uma vitória pírrica, "crepuscular" em cima dos adversários... Empregou a tonalidade cinzenta e sombria schindleriana pra representar o cenário de desolação em ambiente belicista das personagens, representando a esterillidade de suas vidas, onde o "vermelho" do pirulito destoa como o da menina com cores avermelhadas na fotografia em tons de preto e branco do filme do Schindler do Spielberg, que é um símbolo óbvio de esperança.

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Vai me desculpar, mas se vc não pegou o uso metafórico das cores e suas respectivas justaposições com o que rola "psiquicamente e simbolicamente' na mente da protagonista é só porque vc NÃO QUER VER. Porque na hora de se abrir pra reconhecer esse uso no SdA vc não teve maiores problemas... Não vejo por que isso seria diferente agora.

Por que quando o Peter Jackson USA E ABUSA de tons de sépia e pastéis na hora em que elfos aparecem é recurso estilístico e metáfora pra definir ambientação e caracterização e quando é o Snyder fazendo A MESMA COISA é "gimmick"?

Mas criticar não é só comentários negativos. É destrinchar a obra, seja ela um filme, uma pintura, uma musica, etc.

Estou CARECA de saber disso, inclusive disse isso no meu primeiro comentário... é , justamente, o Rubens Ewald Filho que parece NÃO SABER ISSO pq ele usa o seu "destrinchamento" pra fazer críticas comentários negativos, no caso, COMPLETAMENTE INACURADOS "embalados" com embasamento técnico crítico "formal".

Eu posso ter perdido alguma coisa na leitura talvez. Coloque uma linha que ele fale sobre a lógica técnica do filme.

Como vc mesmo comentou, o uso de elementos referindo ao uso do flashback pra estabelecer tone e mood é sim comentário de "lógica técnica"... Ele não se aprofundou porque NÃO ERA ESSE O foco da resenha crítica dele que era a discussão do USO do arquétipo do Superman e fidelidade ao material fonte.E isso é, sim, analisar um filme enquanto filme... Oscar de Melhor roteiro adaptado é dado pra isso, por exemplo.

Meu ponto é... a RESENHA dele é SIM resenha crítica como a do Ewald , ela só se centra, precipuamente, em aspectos DIFERENCIADOS dos dados técnicos... O Ewald comentou fotografia, clima, o que pensa que é lógica e atuação... Já ele comentou PLOT, roteiro, verossimilitude e fidelidade ao material fonte dos comic books. Era VOCÊ que achava que uma coisa que é "crítica" ou "resenha" não podia conter ênfases diferentes nesses dois aspectos e que uma e a outra NÃO SÃO a mesma coisa.


And if there’s one thing Christopher Nolan loves to do, it’s wring you out. I walked out of The Dark Knight feeling like a sponge that had been squeezed for two hours. Man of Steel takes that, adds in a script that uses flashback liberally to set mood and tone, and gives us a Superman for the modern age – a Superman that incorporates elements of every single Superman who has gone before

Critica eu normalmente leio e percebo que aprendi coisas sobre cinema ao lê-la. Eu chamo de resenha tudo que eu leio e só fico sabendo da historinha do filme

Isso, companheiro, síntese da "historinha" tem nome ... se chama SINOPSE... e não é nem NUNCA FOI "resenha". Quando MUITO, com muito boa vontade, pode equivaler a uma forma MUITO simples de resenha descritiva.
 
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Bem. E nem tudo o que fala da "historinha" é sinopse, né? Aliás, as críticas¹ que mais me interessam são as críticas da história, porque é o que mais importa. Os recursos técnicos claro que são importantes no cinema, mas tem um aspecto meramente formal.

É claro que os recursos técnicos podem estragar com uma boa história, como também uma boa equipe pode mostrar a sua genialidade e mostrar a história da melhor maneira possível e/ou por um ângulo diferente e interessante. No entanto, os recursos técnicos nunca vão deixar de ser subsidiários à história e/ou ao entretenimento que aquela obra tem a oferecer ao espectador. Tem toda uma ciência que estuda os filmes e tal, mas o principal propósito de um filme sempre será o entretenimento (à exceção do documentário, que é o de informar, interpretar e se aprofundar em determinado assunto).


E, sinceramente, nas críticas que esse cara fez quanto à história do Man of Steel ele foi totalmente ridículo. O cara ficou tão preocupado com a paleta de cores no filme, que nem sequer entendeu a história. Até agora ele não entendeu porque que o Superman é forte na Terra, sendo que esse é um dos principais tópicos do filme. Afinal, é um filme de "origem" de um Super-Herói.


¹ A sinopse se restringe meramente ao caráter informativo objetivo quanto à história do filme. A crítica interpreta e discute os aspectos dessa história.
 
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Eu já compararia o Freeza ao Darkseid. É idêntico. Imperador do universo, com um exército de mini-supermans.
O Cell já comparo com o Brainiac - ambos são aquela forma de vida que sempre se aperfeiçoa (mas aqui já acho que foi coincidência).

De qualquer forma, já ficou claro que o Man of Steel é um filme que as pessoas ou amam, ou odeiam. Não tá tendo meio termo. Metade das pessoas dão nota 9, e a outra metade dá nota 3.

O correspondente EXATO do Cell é o vilão da Liga da Justiça, criado pelo mestre em inteligência artificial , Professor Ivo, o Amazo... Do mesmo jeito que o Cell o Amazo é um ser artificial que duplica os poderes daqueles que os usam contra ele, assim como Cell foi capaz de usar a Genki Dama..

O correspondente mais próximo do Frieza, visualmente, é o Validus da Legião dos Superheróis, mas o background do personagem remete mais a Mongul e Brainiac. Darkseid é mais "frio" do que Frieza, que parece apelar com mais frequência para a força bruta fazendo dele um correspondente mais próximo da versão Pré-Crise de Mongul.

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Bem... No caso eu nem tô entrando na questão da aparência. Acho que provavelmente o Toriyama nem tivesse conhecimento desses outros personagens que você mencionou. Acho que o Freeza ocupa o mesmo espaço que o Darkseid na história, que é o de Imperador do Universo. Praticamente um "Napoleão Galático".


É claro que tem diferenças de personalidades. Ambos são extremamente racionais, mas o Darkseid é bem mais frio, e o Freeza é muito mais passional, sádico e desperta a ira absoluta quando não consegue o que quer. Mas acho realmente que eles são muito parecidos. Até em poderes eles se parecem. Vôo, super força, super resistência, poderes telecinéticos e raios pelos olhos.


Os dois possuem um exército de criaturas super poderosas, e conquistam todos os planetas que encontram. Os dois exércitos não são compostos de uma só raça. São totalmente heterogêneos... O Darkseid tem os New Gods, que são criaturas poderosíssimas no universo tal qual são os Kryptonianos, e cada povo poderoso que o Freeza conquista se torna parte do seu exército, assim como foi com os Saiyajins. Os dois exércitos, ainda, possuem as melhores tecnologias do universo também.

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Mas, enfim. Tem muita gente que pede que o Darkseid seja guardado para um possível filme da Liga da Justiça. Mas eu acho que deveria ser o desfecho da trilogia do Man of Steel. Em primeiro lugar, porque eu não quero um filme da Liga. Acho que não tem como encaixar o Lanterna Verde, o Flash ou a Mulher Maravilha nesse universo... E depois porque seria um desafio final épico pra fechar com chave de ouro. Aquela coisa tão sinistra e absurda que você nem sabe como o Superman vai fazer pra vencer todo esse exército sozinho. Daí dá pra bolar uma trama interessante.

Acho que o Doomsday deve aparecer no 2º filme, e o Darkseid no 3º. Desse jeito vai manter o nível de ação absurda que foi mostrado no 1º filme. E acho que esses dois seres podem ser mostrados de forma muito bem feita no filme. O Doomsday, claro, vai ser praticamente um Hulk. Imagina. Uma luta entre o Superman e o Hulk dos Avengers seria foda, né? Um bicho de 3,5m de altura e puro músculo. Um verdadeiro troglodita.

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Já o Darkseid seria legal se fosse uma criatura do tipo dos Engineers do filme Prometheus. Fica uma criatura humanóide grande, mas que mantém aquele ar de civilizada e superior aos humanos. Aí já seria um bicho de 2,8m de altura, só que com um corpo mais próximo do humano, embora mais forte.

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