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Superman - O Homem de Aço (Man of Steel, 2013)

  • Criador do tópico Criador do tópico Kyra
  • Data de Criação Data de Criação

Sua nota para o filme.


  • Total de votantes
    26
Acho que provavelmente o Toriyama nem tivesse conhecimento desses outros personagens que você mencionou. Acho que o Freeza ocupa o mesmo espaço que o Darkseid na história, que é o de Imperador do Universo. Praticamente um "Napoleão Galático".... Os dois possuem um exército de criaturas super poderosas, e conquistam todos os planetas que encontram. Os dois exércitos não são compostos de uma só raça. São totalmente heterogêneos... O Darkseid tem os New Gods, que são criaturas poderosíssimas no universo tal qual são os Kryptonianos, e cada povo poderoso que o Freeza conquista se torna parte do seu exército, assim como foi com os Saiyajins. Os dois exércitos, ainda, possuem as melhores tecnologias do universo também.

Honestamente, duvido muito, dado a pletora de referências à cultura pop ocidental que é encontrada no trabalho do Toriyama, que ele não conhecia Validus. Até porque o título original da Legião dos Superheróis era a revista mensal do Superboy, revistas contemporâneas daquelas onde outros personagens como Brainiac, os prisioneiros da Zona Fantasma e demais personagens apareceram.

Na verdade, Vitor, o Darkseid se ocupou MUITO MENOS de avanços militares contra outros mundos no DCU do que o Mongul Pré-Crise..

Ele NUNCA se preocupou em criar um império intergaláctico ao contrário do Mongul...Os ultimate goals do Darkseid sempre foram no sentido de escravizar o livre-arbítrio através da descoberta e manipulação da Equação Antivida, a qual ele só obteve bem tardiamente na continuidade do DCU, na época de Final Crisis, mas, para tanto, é deixado implícito que, paradoxalmente, ele teria que deixar os mundos do universo convencional relativamente incólumes da sua sanha de dominação ( pq a chave da Antivida se encontrava no recôndito da alma dos seres sencientes mortais... Além do que ele enfrentava a Guerra Fria com Nova Gênesis e a oposição do Pai Celestial e do próprio filho, Orion, o que o mantinha relativamente em cheque.

Já o Mongul no período Pré-Crise já fazia uso da Arma de Destruição em Massa que é o Mundo Bélico e destruía mundos inteiros com ela, coisa que Darkseid nunca foi muito de fazer.

Ademais: é o Mongul que, à semelhança de Thanos na Marvel, contrata e alicia indivíduos de raças diferentes pra fazer a sua vontade. O Darkseid e seus Apokoliptianos, os New Gods que são subservientes a ele, são todos nativos de Apokolips e são,portanto, variantes do tipo de humanóide superpoderoso habitando aquele Mundo, assemelhadíssimos aos terrestres. Ele tem alguns servos como os parademônios que são insetos nativos de Apokolips polimorfados pela sua vontade. Mas normalmente ele faz uso dos seus shocktroopers que são de aparência humana convencional.

Já o Mongul , dê uma sacada na variedade das raças que ele procurou escravizar:

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Piadinha interna: Jim Starlin não resistiu a colocar o Thanos entre os subjugados, seu Darkseid genérico original criado pra competidora Marvel Comics alguns anos antes do Mongul
 

Anexos

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Se não entendeu foi só porque não quis...Ele usa cores vibrantes e vivazes pra sequências domésticas que ressaltam o "clima" alegre das personagens em contraste com o cenário desalmado e corrupto em que estão inseridas de falsa "segurança doméstica"... Usou o mesmo tom crepuscular e elegíaco dos SdA e de 300 de Esparta pra representar de forma "materializada" a psicomaquia de enfrentar grandes perigos encarnados sob a forma de samurais demoníacos e dragões...o tom de pôr de sol evoca a "glória" de cair lutando ou ter uma vitória pírrica, "crepuscular" em cima dos adversários... Empregou a tonalidade cinzenta e sombria schindleriana pra representar o cenário de desolação em ambiente belicista das personagens, representando a esterillidade de suas vidas, onde o "vermelho" do pirulito destoa como o da menina com cores avermelhadas na fotografia em tons de preto e branco do filme do Schindler do Spielberg, que é um símbolo óbvio de esperança.

Schindlers-List-Oliwia-Da-010.jpg


SuckerPunch.jpg


Vai me desculpar, mas se vc não pegou o uso metafórico das cores e suas respectivas justaposições com o que rola "psiquicamente e simbolicamente' na mente da protagonista é só porque vc NÃO QUER VER. Porque na hora de se abrir pra reconhecer esse uso no SdA vc não teve maiores problemas... Não vejo por que isso seria diferente agora.

Por que quando o Peter Jackson USA E ABUSA de tons de sépia e pastéis na hora em que elfos aparecem é recurso estilístico e metáfora pra definir ambientação e caracterização e quando é o Snyder fazendo A MESMA COISA é "gimmick"?
Sim. É kitsch.
Não precisa ficar agressivo.
Ele usa o mesmo estilo seja em partes subjetivas do personagem ou objetivas de cenas de quebra-quebra.
É a câmera lenta que depois acelera em 300, Watchmen (que eu até gostei) o tempo todo.

O PJ não grita na sua cara em SDA a fotografia como o Snyder faz. O Snyder faz questão que você repare em cada tom gritante, então elas tem que apresentar maior consistência ao meu ver. Cada cena que você menciona normalmente é intercalada com alguma cena tematicamente nada a ver com a anterior mas mantendo o mesmo visual. A lógica anterior se perde.



Como vc mesmo comentou, o uso de elementos referindo ao uso do flashback pra estabelecer tone e mood é sim comentário de "lógica técnica"... Ele não se aprofundou porque NÃO ERA ESSE O foco da resenha crítica dele que era a discussão do USO do arquétipo do Superman e fidelidade ao material fonte.E isso é, sim, analisar um filme enquanto filme... Oscar de Melhor roteiro adaptado é dado pra isso, por exemplo.

Meu ponto é... a RESENHA dele é SIM resenha crítica como a do Ewald , ela só se centra, precipuamente, em aspectos DIFERENCIADOS dos dados técnicos... O Ewald comentou fotografia, clima, o que pensa que é lógica e atuação... Já ele comentou PLOT, roteiro, verossimilitude e fidelidade ao material fonte dos comic books. Era VOCÊ que achava que uma coisa que é "crítica" ou "resenha" não podia conter ênfases diferentes nesses dois aspectos e que uma e a outra NÃO SÃO a mesma coisa.
Mas analisar roteiro não pode se resumir a classificar o quão fã de uma determinada obra o cara era ao escreve-lo.
Senão fica que nem foi o ultimo Homem Aranha que tem problemas seríssimos como filme, mas muitos que eram fans gostaram por motivos de semelhanças com os comics.
Beleza. Gostar todos podem gostar do que quiserem. Mas pra dizer que o filme era "bom", aí só o fato de ser igual a alguma fonte original está longe de ser argumento suficiente.
Da mesma forma que dizer que O Iluminado é ruim só porque é diferente da fonte, é ignorar todo o processo criativo e de execução do SK.

Não estou dizendo que esse tipo de análise feita pelo site é dispensável. Mas em cinema ele esbarra só em roteiro e vá lá. Mas mesmo em roteiro eu saí da leitura com impressão que eu aprendei sobre o universo do superhomem, não de cinema.

Então, de novo ao meu ponto original. Não achei dispensável o texto do Ewald, mesmo com as cricrizices dele.



Bem. E nem tudo o que fala da "historinha" é sinopse, né? Aliás, as críticas¹ que mais me interessam são as críticas da história, porque é o que mais importa. Os recursos técnicos claro que são importantes no cinema, mas tem um aspecto meramente formal.

É claro que os recursos técnicos podem estragar com uma boa história, como também uma boa equipe pode mostrar a sua genialidade e mostrar a história da melhor maneira possível e/ou por um ângulo diferente e interessante. No entanto, os recursos técnicos nunca vão deixar de ser subsidiários à história e/ou ao entretenimento que aquela obra tem a oferecer ao espectador. Tem toda uma ciência que estuda os filmes e tal, mas o principal propósito de um filme sempre será o entretenimento (à exceção do documentário, que é o de informar, interpretar e se aprofundar em determinado assunto).
Sim. Todos os aspectos estão ligados a contar a história, nesse modelo clássico de cinema. Eles são os elementos da narrativa.
Mas cinema é audiovisual, não literatura de prosa.
Na literatura também não basta analisar apenas o que foi escrito, mas também como foi escrito. E o "como" em cinema são esses aspectos.
Muitas vezes o "como" é mais valioso do que "o que".


Muitos filmes procuram outras lógicas.
Em 2001 o "o que" é perfeitamente explicado no livro do Clarke, os detalhes, os pormenores dos acontecimentos, etc. Numa das raras vezes que prefiro a versão cinematografica, o Kubrick, apesar de ter escrito junto com o Clarke, prefere deixar MUITAS coisas sem explicação textual pois seu objetivo é fazer um filme de sensações explorando ao máximo o "como".


Essa é uma das razões que acabam entrando nas discussões sobre dublagem. As pessoas estão só preocupadas com "o que", então a dublagem muitas vezes preserva isso. Podem ter erros aqui ou ali, ou piadas que não tem tradução, etc, mas basicamente se mantém a história.
Só que isso passa por cima completamente do "como". De todas a sonoplastia do filme, dos atores, do diretor, etc.
O ideal sempre é aprender a lingua nativa da obra. Ler shakespeare no original em vez de só ver as traduções em português, ou ouvir Beatles em vez de covers traduzidos, etc. Muitas vezes não é possível, então partamos para a opção menos danosa para como a obra foi feita, legendas (até com footnotes se necessário). Em literatura já é mais complicado, só tem tradução mesmo até onde sei. Talvez buscar se existe alguma tradução recomendada pelo próprio autor ou por criticos.
 
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Sim. É kitsch.
Não precisa ficar agressivo.
Ele usa o mesmo estilo seja em partes subjetivas do personagem ou objetivas de cenas de quebra-quebra.
É a câmera lenta que depois acelera em 300, Watchmen (que eu até gostei) o tempo todo.

O comentário feito no meu post de que vc só não pegou as inferências metafóricas codificadas nas cores do Sucker Punch porque não queria pegar, NADA tem a ver com agressividade... É fato puro e simples, vai me desculpar. Ou então, devo supor, a sua aversão pela estética do Snyder foi tão avassaladora que fez vc ignorar completamente o que parece óbvio.

Vc pode, sim, achar a estética do Snyder "kitsch", piegas, superficial ou o que for,mas o que vc estava dizendo era, literalmente, isso aí:

Sucker Punch não tem lógica nenhuma na escolha das cores, é só pra parecer cool ali. O Snyder já mostrou que ele vai usar esse estilo seja contando um filme de super herói, seja contando sobre holocausto, seja um filme infantil, etc. Sem adaptação nenhuma para dar profundidade>>

Mas "lógica na escolha das cores", pelo menos, agora, acho que ficou demonstrado que tem...

Lógico, vc não é obrigado a gostar de como o efeito é levado a cabo nos filmes, do mesmo jeito que eu TAMBÉM ACHO que, do mesmo modo, o Peter Jackson exacerba nas suas câmeras lentas ( quantas cenas em câmera lenta de Frodo sendo enfeitiçado, apunhalado, empurrado ou caindo não tem nos 3 filmes enquanto ele está com aquela eterna cara de donzela em perigo?) e torna o simbolismo das cores maçante e empobrecedor dos matizes da cultura élfica. Ficou só a "melancolia crepuscular" da raça, nada do encanto, da magia e da poesia na trilogia original. O Peter Jackson até andou tentando corrigir isso nos novos filmes adaptando o Hobbit e me parece que ele pode até recobrar um pouco do surrealismo e vivacidade que se vê nas cores de filmes como Almas Gêmeas e Os Espíritos se for bem sucedido na empreitada.

Da mesmo jeito que trocentas pessoas acham a estética dos filmes do Almodóvar piegas e ,e, embora reconhecendo o talento do cineasta, sabem e reconhecem que o estilo dele não as agrada... É diferente de simplificar a coisa em excesso e achar ou dizer que esses elementos são aleatórios ou que estão lá apenas como atavios supérfluos, porque não é o caso.

Senão fica que nem foi o ultimo Homem Aranha que tem problemas seríssimos como filme, mas muitos que eram fans gostaram por motivos de semelhanças com os comics.
Beleza. Gostar todos podem gostar do que quiserem. Mas pra dizer que o filme era "bom", aí só o fato de ser igual a alguma fonte original está longe de ser argumento suficiente.
Da mesma forma que dizer que O Iluminado é ruim só porque é diferente da fonte, é ignorar todo o processo criativo e de execução do SK.

Não estou dizendo que esse tipo de análise feita pelo site é dispensável. Mas em cinema ele esbarra só em roteiro e vá lá. Mas mesmo em roteiro eu saí da leitura com impressão que eu aprendei sobre o universo do superhomem, não de cinema.

Honestamente, vc teve essa impressão de que o "como" não é discutido porque a resenha apresentou e discutiu N elementos da mitologia do Superman que eram novidade pra você, é por isso que eles parecem ser tão proeminentes assim... . Mas o modo como tal coisa foi usada, o desempenho dos artistas ao atuarem e transporem esses elementos pra tela foi, sim, discutido...Além do mais, vc, pelo que sei, ainda não viu o filme, senão, provavelmente, isso ficaria mais claro pra você. Como disse, só não era a intenção precípua do escritor do blog analisar elementos técnicos de filmagem, mas, dentro daquilo que ele avaliou, os comentários dele estão MUITO MAIS dentro do que vê na tela do que os do Rubens Ewald Filho. A Isabela Boscov da Veja , por exemplo, ao resenhar o Into the Darkness, TAMBÉM não se deteve em trilha sonora, fotografia, figurino ou outros elementos técnicos, se preocupou muito mais em discorrer sobre a mensagem implícita do filme, a atualização do mito de Jornada e o desempenho do Cumberbatch. Isso de modo nenhum, como se fez necessário mostrar pra vc, torna a resenha critica dela menos resenha do que a do Ewald.

Na minha opinião, é o caso de se alargar um pouco a noção do que compõe, estritamente, linguagem cinematográfica porque o que a define, inclusive, também são,junto com fotografia, atuação, cores, montagem e figurino os aspectos "literários" de roteiro sim. Tudo isso compõe linguagem cinematográfica.

Ademais, a resenha em inglês NÃO colocou o filme num pedestal só porque o achava "fiel aos quadrinhos" como a sua comparação com o caso do Aranha pode dar a entender pra quem não leu o texto. Muito pelo contrário. O resenhista enfatizou que o filme lhe provocou uma reação adversa e visceral justamente porque elementos do mito dos quadrinhos com os quais ele não é tão afeiçoado foram enfocados de uma maneira "sucker punch"... Nua e crua, "seca". A ênfase dele é em discutir JUSTAMENTE o "como"foi feito, em termos de pura transposição imagética pro cinema... Ele preferiu discutir mais os detalhes morais e filosóficos do fato na maneira com que ele foi transposto pro cinema mas NÃO ESTÁ simplesmente fazendo crítica de literatura ( o foco nem sequer são os diálogos do roteiro) mas a sucessão de fatos dentro da tela dentro do contexto tecido pelo Snyder. E, isso , gostando ou não, assim como o ponto de alguém que discute a suposta redução do Iluminado do romance do King pra condição de "trágédia doméstica" como no filme do Kubrick é, sim , discutir "cinema" tb. Podem não ser só os elementos intrínsecos UNICA E EXCLUSIVAMENTE da linguagem cinematográfica de per si mas é discussão de "cinema" sim, porque, nele , se enfeixa e se imbricam TODOS esses componentes e , sem essa síntese, o filme NÃO EXISTE. Colocar uns em detrimento de outros ao se aferir a dimensão ou qualidade de uma resenha é , no meu entender, empobrecer e restringir com bitolas o espectro do que deve ser discutido ou perder o ponto do que cada resenhista visava destacar.
 
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Grifo meu:
Como vc mesmo comentou, o uso de elementos referindo ao uso do flashback pra estabelecer tone e mood é sim comentário de "lógica técnica"... Ele não se aprofundou porque NÃO ERA ESSE O foco da resenha crítica dele que era a discussão do USO do arquétipo do Superman e fidelidade ao material fonte.E isso é, sim, analisar um filme enquanto filme... Oscar de Melhor roteiro adaptado é dado pra isso, por exemplo.

Desculpe, mas isso não é verdade. Não há critérios de julgamento definidos para quaisquer das categorias do Oscar. Digo mais, que eu saiba, nem para nenhum dos outros grandes prêmios, seja sindicatos, associações de críticos, AFI, BAFTA ou Globo de Ouro. Aliás, nem para prêmios em outros setores do entretenimento (Grammy, Emmy, Tony, etc).

Agora, mesmo se houvesse critérios, acho que os mesmos se aplicariam tanto para roteiros originais quanto adaptados. Fidelidade ao material original não é um parâmetro da qualidade de um roteiro. Aliás, é irrelevante conhecer o material original para se fazer uma análise do roteiro de um filme.



Bem. E nem tudo o que fala da "historinha" é sinopse, né? Aliás, as críticas¹ que mais me interessam são as críticas da história, porque é o que mais importa. Os recursos técnicos claro que são importantes no cinema, mas tem um aspecto meramente formal.

É claro que os recursos técnicos podem estragar com uma boa história, como também uma boa equipe pode mostrar a sua genialidade e mostrar a história da melhor maneira possível e/ou por um ângulo diferente e interessante. No entanto, os recursos técnicos nunca vão deixar de ser subsidiários à história e/ou ao entretenimento que aquela obra tem a oferecer ao espectador. Tem toda uma ciência que estuda os filmes e tal, mas o principal propósito de um filme sempre será o entretenimento (à exceção do documentário, que é o de informar, interpretar e se aprofundar em determinado assunto).

Sim. Todos os aspectos estão ligados a contar a história, nesse modelo clássico de cinema. Eles são os elementos da narrativa.
Mas cinema é audiovisual, não literatura de prosa.
Na literatura também não basta analisar apenas o que foi escrito, mas também como foi escrito. E o "como" em cinema são esses aspectos.
Muitas vezes o "como" é mais valioso do que "o que".

Pois é, trama é um dos vários elementos de um filme, mesmo porque, se a história fosse sempre o elemento principal, Thor, como se analisariam filmes praticamente sem tramas, como Na Cidade de Sylvia?

Lógico que tramas tem a sua importância e você tem todo o direito de gostar do que quiser, mas cinema pode ser muito mais do que apenas uma "historinha". Eu, pelo menos, tenho me interessado cada vez mais pelo "como" que o Fusa citou, mas também, pelos temas que um filme discute, sendo a trama apenas um meio de se chegar a esses temas.
 
Agora, mesmo se houvesse critérios, acho que os mesmos se aplicariam tanto para roteiros originais quanto adaptados. Fidelidade ao material original não é um parâmetro da qualidade de um roteiro. Aliás, é irrelevante conhecer o material original para se fazer uma análise do roteiro de um filme.

Vc tem acesso a alguma citação que PROVE esse ponto de vista seu ou é só uma consideração que vc tirou de cabeça como quando acharam que resenha e crítica são coisas diferentes porque o postador não as via desse modo?

Lógico que,a rigor, esse ítem só se aplica o Homem de Aço em teoria porque, estritamente falando, a história não é "roteiro adaptado", mas sim uma história original que "cola", justapõe e condensa histórias em quadrinhos pré-existentes. Meu ponto, é que o resenhista optou por discorrer sobre a medida em que é válido pra aquele filme ou efeito um determinado aspecto do superherói original dos comics e se a fidelidade a ele legitima ou invalida a experiência cinematográfica sob o prisma da moralidade. Alguns podem aparecer com o argumento de que "o cinema enquanto arte não se preocupa com isso" e será UMA forma de se encarar a questão mas dificilmente a única.

E, honestamente, eu discordo.... Um roteiro que tornasse uma história adaptada IRRECONHECÍVEL nunca poderia ganhar o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e duvido muito que os parâmetros técnicos envolvidos nesse tipo de análise EXCLUAM esse tipo de consideração. Não que, tampouco, eu esteja dizendo que o ÚNICO e principal critério é a suposta fidelidade, mas, também ir pro extremo oposto ao ponto de dizer que a obra original não conta também me parece uma postura exacerbada.É claro que parâmetros pra fazer isso mudam com o passar do tempo, é óbvio que existem teorias discrepantes a respeito disso no próprio meio acadêmico que enfoca isso mas não acho aconselhável propugnar juízos e avaliações parciais como sendo paradigmas universais talhados em pedra desse modo.

Desculpe, mas isso não é verdade. Não há critérios de julgamento definidos para quaisquer das categorias do Oscar. Digo mais, que eu saiba, nem para nenhum dos outros grandes prêmios, seja sindicatos, associações de críticos, AFI, BAFTA ou Globo de Ouro. Aliás, nem para prêmios em outros setores do entretenimento (Grammy, Emmy, Tony, etc).

Negar que a Academia que premia com os Oscars ou outras entidades que conferem prêmos para o cinema NÃO TÊM critério nenhum com algum grau de objetividade é, provavelmente, uma suposição tão falaciosa e extremista quanto presumir que eles têm critérios estéticos imaculados e super-objetivos... Nem tanto céu, nem tanta terra pode ser o melhor caminho aí.

E, falando em Isabela Boscov da Veja aí está uma entrevista que ela fez com o Henry Cavill no início do ano passado depois de concluídas as filmagens do Man of Steel e só publicada na Veja dessa semana.
 
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Eu nem acho que fidelidade, tim-tim por tim-tim, à obra original seja uma necessidade absoluta para o filme. O mais importante é pegar os elementos essenciais da obra original, dos personagens e da história, e fazer um bom filme. Adaptações são necessárias e exigem muita maestria do roteirista. Se errar pra mais ou pra menos, fudeu.

O problema maior é quando o roteirista ou diretor querem deixar a sua marca, a sua assinatura, de forma que aquilo se sobressaia aos referidos “elementos essenciais” da obra.
Dark Knight, por exemplo, é uma excelente adaptação. O Nolan deixa a marca dele na montagem do filme, e o universo é muito mais realista do que o dos comics, mas os elementos essenciais da história e dos personagens estão lá. O Joker não cospe ácido pela flor do terno, e nem joga granadas de bolinhas de gude, mas é o melhor Joker de qualquer história do Batman.

O Man of Steel é outra adaptação, mas os elementos essenciais dos personagens e da história não só foram mantidos, como potencializados. O David S. Goyer fez um brilhante trabalho, e o Zack Snyder também mandou muito bem. Ele até se afastou muito do seu estilo de direção - como em 300 ou Sucker Punch, onde deixou as cenas muito estilizadas -, e fez isso em benefício do filme como um todo. Por outro lado, a capacidade que ele tem em dirigir cenas de ação se encaixaram perfeitamente nesse filme.

Realmente eu achei que Man of Steel foi uma excelente adaptação. Vários fãs de Superman ficaram de birrinha por motivos medíocres. “Ah! Cadê a cuequinha vermelha?”, “Putz! A Lois Lane tinha que ser morena!” ou então “O filme tá muito dark, tá muito sério. Cadê os momentos cômicos que foram vivenciados pelo Cristopher Reeves?”. É muita choradeira. Não entendem que essa é uma nova adaptação.
 
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Negar que a Academia que premia com os Oscars ou outras entidades que conferem prêmos para o cinema NÃO TÊM critério nenhum com algum grau de objetividade é, provavelmente, uma suposição tão falaciosa e extremista quanto presumir que eles têm critérios estéticos imaculados e super-objetivos... Nem tanto céu, nem tanta terra pode ser o melhor caminho aí.

Não é suposição, é fato. A Academia do Oscar tem mais de 6000 membros e cada um vota com os critérios que julgar melhores. Não há diretrizes formais de julgamento. Pode procurar à vontade, no site oficial, por exemplo, e só encontrará regras de elegibilidade, prazos e detalhes dos processos de nomeação. Aliás, mesmo nos processos de nomeação, não há nenhuma menção a critérios de julgamento. Lembrando que o voto é secreto, portanto mesmo que houvessem critérios, ninguém poderia obrigar os membros a utilizá-los.

Outra coisa: mesmo nas categorias de atuação, a Academia não define que performance é principal ou coadjuvante:

The determination as to whether a role is a leading or supporting role shall be made individually by members of the branch at the time of balloting.

Oscars.org

O que abre a brecha para os estúdios fazerem campanha de seus atores nas categorias que mais lhe sejam favoráveis (lembre-se de Christoph Waltz este ano, ganhando um Oscar de coadjuvante por um papel que é, no mínimo, de co-protagonista).

Outra história: no Globo de Ouro de 2003, Jack Nicholson fez piada durante o discurso de agradecimento, dizendo que achava que tinham feito uma comédia (As Confissões de Schmidt concorreu a 5 globos como drama). XD



Vc tem acesso a alguma citação que PROVE esse ponto de vista seu ou é só uma consideração que vc tirou de cabeça como quando acharam que resenha e crítica são coisas diferentes porque o postador não as via desse modo?

É um modo de enxergar a crítica de cinema, modo que aprendi com a leitura de críticos que admiro, como Roger Ebert, por exemplo:

Two of the most unlucky words associated with the movies are "screen version." We get the screen version of every best seller, Broadway musical, famous battle and criminal career in sight. And too often, the concept of a "screen version" leads to critical nonsense. Movies are reviewed on the basis of how faithful they are to the "original," and a great many critics didn't like "Bonnie and Clyde" because it didn't follow the "facts."

This is a futile approach to film criticism. What matters is whether a movie is good and satisfying as a movie, not whether it is faithful to a novel, a play or some other art form. Indeed, many films are great precisely because they translate their original sources into the language of cinema. "Bonnie and Clyde" was factually inaccurate, sure, but it was profoundly true to the meaning to those two criminal lives.

The other side of this coin is the movie that is too devoted to its original sources. If there was a fault in Luchino Visconti's excellent "The Stranger," it was that the director limited himself to interpreting the ideas already present in Albert Camus' novel. Visconti brought no new vision of his own to the story.

Roger Ebert

O que não quer dizer que eu seja contrário a análises comparativas entre livros e filmes, por exemplo, mas esse tipo de análise, para mim, vai ser sempre paralela a (e, não raro, menos importante que) a análise do filme em si, dos elementos que o tornam bom ou não como cinema.

E, honestamente, eu discordo.... Um roteiro que tornasse uma história adaptada IRRECONHECÍVEL nunca poderia ganhar o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e duvido muito que os parâmetros técnicos envolvidos nesse tipo de análise EXCLUAM esse tipo de consideração.

De novo, cada votante define seus próprios parâmetros e não duvido nada que muitos deles levem em consideração a fidelidade ao material original. Certamente, quanto mais popular/conhecido for esse material, maior vai ser a tendência dessas pessoas em compará-los. Nesse caso, concordo que uma adaptação irreconhecível não seria popular, nem com o público em geral e nem com os integrantes da Academia. O que você não está levando em consideração é que muitos dos membros podem nem mesmo conhecer a obra original, ou você acha que esses 6000 votantes da Academia leram Cidade de Deus para comparar filme e livro? Ou mesmo Oil!, que serviu de base para Sangue Negro?

Aliás, Sangue Negro, embora não tenha levado o Oscar de roteiro adaptado, é um exemplo de filme aclamado pela crítica que se afastou bastante do livro que lhe serviu de inspiração (nem mesmo são homônimos). Um artigo interessante comparando filme e livro diz:

While it's possible to read Oil! and see where some of Anderson's ideas originated, the two works don't have all that much in common, and weren't meant to. In fact, on the broadest conceptual level, I think they wind up as precise, mirrored opposites.
 
O comentário feito no meu post de que vc só não pegou as inferências metafóricas codificadas nas cores do Sucker Punch porque não queria pegar, NADA tem a ver com agressividade... É fato puro e simples, vai me desculpar. Ou então, devo supor, a sua aversão pela estética do Snyder foi tão avassaladora que fez vc ignorar completamente o que parece óbvio.

Vc pode, sim, achar a estética do Snyder "kitsch", piegas, superficial ou o que for,mas o que vc estava dizendo era, literalmente, isso aí:



Mas "lógica na escolha das cores", pelo menos, agora, acho que ficou demonstrado que tem...

Lógico, vc não é obrigado a gostar de como o efeito é levado a cabo nos filmes, do mesmo jeito que eu TAMBÉM ACHO que, do mesmo modo, o Peter Jackson exacerba nas suas câmeras lentas ( quantas cenas em câmera lenta de Frodo sendo enfeitiçado, apunhalado, empurrado ou caindo não tem nos 3 filmes enquanto ele está com aquela eterna cara de donzela em perigo?) e torna o simbolismo das cores maçante e empobrecedor dos matizes da cultura élfica. Ficou só a "melancolia crepuscular" da raça, nada do encanto, da magia e da poesia na trilogia original. O Peter Jackson até andou tentando corrigir isso nos novos filmes adaptando o Hobbit e me parece que ele pode até recobrar um pouco do surrealismo e vivacidade que se vê nas cores de filmes como Almas Gêmeas e Os Espíritos se for bem sucedido na empreitada.

Da mesmo jeito que trocentas pessoas acham a estética dos filmes do Almodóvar piegas e ,e, embora reconhecendo o talento do cineasta, sabem e reconhecem que o estilo dele não as agrada... É diferente de simplificar a coisa em excesso e achar ou dizer que esses elementos são aleatórios ou que estão lá apenas como atavios supérfluos, porque não é o caso.
Só pra deixar claro que não acho PJ tudo isso também. E esses elementos citados incomodam.

Mas não ficou "demonstrado". Justamente o "como o efeito é levado ao filme" que me incomoda.
De novo. É o "como".



Honestamente, vc teve essa impressão de que o "como" não é discutido porque a resenha apresentou e discutiu N elementos da mitologia do Superman que eram novidade pra você, é por isso que eles parecem ser tão proeminentes assim... . Mas o modo como tal coisa foi usada, o desempenho dos artistas ao atuarem e transporem esses elementos pra tela foi, sim, discutido...Além do mais, vc, pelo que sei, ainda não viu o filme, senão, provavelmente, isso ficaria mais claro pra você. Como disse, só não era a intenção precípua do escritor do blog analisar elementos técnicos de filmagem, mas, dentro daquilo que ele avaliou, os comentários dele estão MUITO MAIS dentro do que vê na tela do que os do Rubens Ewald Filho. A Isabela Boscov da Veja , por exemplo, ao resenhar o Into the Darkness, TAMBÉM não se deteve em trilha sonora, fotografia, figurino ou outros elementos técnicos, se preocupou muito mais em discorrer sobre a mensagem implícita do filme, a atualização do mito de Jornada e o desempenho do Cumberbatch. Isso de modo nenhum, como se fez necessário mostrar pra vc, torna a resenha critica dela menos resenha do que a do Ewald.

Na minha opinião, é o caso de se alargar um pouco a noção do que compõe, estritamente, linguagem cinematográfica porque o que a define, inclusive, também são,junto com fotografia, atuação, cores, montagem e figurino os aspectos "literários" de roteiro sim. Tudo isso compõe linguagem cinematográfica.
Mas não estou descartando roteiro como parte do filme. Só não o coloco como tudo em cinema.
Sinceramente não vejo no texto uma frase sequer fora de roteiro e atuação. Só o já citado flashback, sem aprofundar.



Não é suposição, é fato. A Academia do Oscar tem mais de 6000 membros e cada um vota com os critérios que julgar melhores. Não há diretrizes formais de julgamento. Pode procurar à vontade, no site oficial, por exemplo, e só encontrará regras de elegibilidade, prazos e detalhes dos processos de nomeação. Aliás, mesmo nos processos de nomeação, não há nenhuma menção a critérios de julgamento. Lembrando que o voto é secreto, portanto mesmo que houvessem critérios, ninguém poderia obrigar os membros a utilizá-los.

Outra coisa: mesmo nas categorias de atuação, a Academia não define que performance é principal ou coadjuvante:



O que abre a brecha para os estúdios fazerem campanha de seus atores nas categorias que mais lhe sejam favoráveis (lembre-se de Christoph Waltz este ano, ganhando um Oscar de coadjuvante por um papel que é, no mínimo, de co-protagonista).

Outra história: no Globo de Ouro de 2003, Jack Nicholson fez piada durante o discurso de agradecimento, dizendo que achava que tinham feito uma comédia (As Confissões de Schmidt concorreu a 5 globos como drama). XD





É um modo de enxergar a crítica de cinema, modo que aprendi com a leitura de críticos que admiro, como Roger Ebert, por exemplo:



O que não quer dizer que eu seja contrário a análises comparativas entre livros e filmes, por exemplo, mas esse tipo de análise, para mim, vai ser sempre paralela a (e, não raro, menos importante que) a análise do filme em si, dos elementos que o tornam bom ou não como cinema.



De novo, cada votante define seus próprios parâmetros e não duvido nada que muitos deles levem em consideração a fidelidade ao material original. Certamente, quanto mais popular/conhecido for esse material, maior vai ser a tendência dessas pessoas em compará-los. Nesse caso, concordo que uma adaptação irreconhecível não seria popular, nem com o público em geral e nem com os integrantes da Academia. O que você não está levando em consideração é que muitos dos membros podem nem mesmo conhecer a obra original, ou você acha que esses 6000 votantes da Academia leram Cidade de Deus para comparar filme e livro? Ou mesmo Oil!, que serviu de base para Sangue Negro?

Aliás, Sangue Negro, embora não tenha levado o Oscar de roteiro adaptado, é um exemplo de filme aclamado pela crítica que se afastou bastante do livro que lhe serviu de inspiração (nem mesmo são homônimos). Um artigo interessante comparando filme e livro diz:
Existe a noção que todo mundo usa de "velhinhos da academia", como se fossem pessoas/criticos/deuses que escolhem os vencedores e talz.
Mas é como você disse. É votação. Claro que tem muita gente que vota sério, mas a maior parte é produto de bom marketing de produtores e inteligência dos estudios.
Lembro que o Samuel L Jackson polemizou dizendo que votava só nos amigos e que deixava a empregada preencher o restante.
Ou o caso do Barry Fitzgerald nomeado pra principal e coadjuvante pelo mesmo papel.
 
Mas não ficou "demonstrado".

Ficou demonstrado que as mudanças na paleta de cores NÃO SÃO ALEATÓRIAS nem ilógicas no Sucker Punch e na cinematografia do Snyder em geral como era o seu ponto inicial... NINGUÉM AQUI estava argumentando que você é OBRIGADO a gostar da execução ou que a execução do Snyder é impecável... A questão que eu argumentei DESDE O INÍCIO é que o Rubens Ewald Filho queria, por uma questão de gosto, um tratamento POP, naturalístico pras cores( o "pop joy" de cuja ausência alguns comentadores reclamaram em inglês, ou seja, a hipersaturação de cores primárias na fotografia), subentende-se ( pelo contexto), similar ao dos filmes do Superman dos oitenta ( estética que Homem de Ferro e Vingadores emula), e não levou em nada em conta o papel metafórico e simbólico da cor no filme do Man of Steel o que, IMHO, não é o que um crítico atento pra estética do Sndyer deveria fazer...

Em nenhum momento da minha argumentação, ressalte-se, eu disse que o Ewald ou você ou ninguém é OBRIGADO a gostar de como o efeito é usado, metaforica e simbolicamente, no filme. Meu ponto é que o efeito está lá e não é inescrutável ou difícil de perceber. A escolha de cores serve a um propósito, comenta sobre os personagens e os acontecimentos narrados do mesmo jeito que vc mesmo disse que ela deveria comentar... Tanto no Sucker Punch quanto no Man of Steel.

Mas a fotografia de um filme tem que ter uma lógica, a paleta de cores de um filme bom também conta uma história, ou dá informações sobre os personagens/cenas/local/etc.

Se quiser ver outra pessoa dizendo a MESMA COISA que eu disse por exemplo cheque aí:

A flash of light and an immediate change in the color palate is the first clue that something is amiss. During the prologue, and that is what the movie is up until this point, the colors are muted and gray. This is the moment where the movie changes ever so subtly that the general public misses it. The film essentially becomes JACOB’S LADDER meets THE WIZARD OF OZ. We’ve left Kansas, people and are on a fucked-up ride to the Emerald City.

Outro exemplo e boa resenha aí:

The pale color schemes of the Asylum in comparison to the vibrant ones of the alternate settings added a lot. Snyder has a excellent visual imagination and i m searching forward for what hes going to do with Superman. The operational brain cells needed to appreciate the chaotic spectacle going on in front of your eyes are virtually zero. Just thought it would be an orgy of beautiful images and action, but it had a message that I personally felt was amazing.

Ou essa outra mostrando a evolução do estilo do Snyder no Man of Steel comentando o simbolismo da cor:

In his earlier movies, Snyder shot mostly on bare stages, with the actors speaking their lines in front of a green screen that visual effects turned into Thermopylae, alternate America and a steampunk madhouse. This time, perhaps encouraged by the film-loving, digital-despising Nolan, Snyder has shot in different locations, on film. He renounces the deadpan silliness of 300, the teeming scheming of Watchmen and the Powerpuff Girls delirium of Sucker Punch for a desaturated color scheme and judicious use of shaky-cam cinematography to underline the reality of Superman’s new environment and the fate in store for him.

Read more: http://entertainment.time.com/2013/06/12/man-of-steel-super-man-or-human-god/#ixzz2YZeMxxPx
É um modo de enxergar a crítica de cinema, modo que aprendi com a leitura de críticos que admiro, como Roger Ebert, por exemplo:

Okay, tudo bem, mas é, como você disse, UM PONTO DE VISTA ( e relativamente recente da crítica cinematográfica, diga-se, como comentado no texto que eu linkei mais adiante) e, na verdade, não consagrada e lavrada em pedra milenar. E a postura dele é que é considerada de vanguarda hoje em dia e não um critério absoluto e inatacável realmente válido pra todas as situações sem questionamento algum.

Se quiser ver uma postura algo que mais matizada e, pelo visto, NO MÍNIMO, tão bem informada quanto a do crítico que vc citou cheque aí. Um texto que esmiuça a evolução histórica dos critérios avaliativos pra essa categoria dentro da crítica e teoria específica da área. Excelente e recomendada como leitura a despeito de quaisquer que sejam nossas respectivas posições a respeito do assunto.

O que abre a brecha para os estúdios fazerem campanha de seus atores nas categorias que mais lhe sejam favoráveis (lembre-se de Christoph Waltz este ano, ganhando um Oscar de coadjuvante por um papel que é, no mínimo, de co-protagonista).

Outra história: no Globo de Ouro de 2003, Jack Nicholson fez piada durante o discurso de agradecimento, dizendo que achava que tinham feito uma comédia (As Confissões de Schmidt concorreu a 5 globos como drama).

Quickbeam, eu até acredito, sim, que em categorias onde, pela questão da nota maior de subjetividade na avaliação, como premiações pra melhor atuação, filme e direção alguns casos SÃO SIM bem mais sujeitos e não ter "crítério" avaliativo definido... O que, claro, torna mais fácil reconhecer aberrações como as que ocorrem na idéia de uma Julia Roberts e uma Sandra Bullock terem já sido "oscarizadas" enquanto uma Michele Pfeifer não.
Mas em outras como fotografia, figurino e trilha sonora, acho SIM que há, pelo menos, alguns parâmetros um bocadinho mais lapidados. Nem que seja pra "massa" ignorante que vai votar ir atrás daqueles com mais discernimento técnico sobre a categoria em si. O mesmo valendo pros méritos técnicos e estilísticos de roteiro...Tanto é que , em que pese os eventuais disparates, essas categorias "menores", por serem mais técnicas, são MENOS controversas do que as de Melhor Ator/Atriz, Melhor Filme e Direção.

Mudando só ligeiramente de foco: Essa aí é, IMHO, a resenha mais balanceada, completa e justa do fillme que eu li até agora nas linhas gerais... Tem pra todos os gostos em termos de cobertura das categorias técnicas...

Recomendado: The Best & Worst Of 'Man of Steel'

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Homem de Aço...LITERALMENTE no banco dos réus...ícone, filme, personagem, lugar no inconsciente coletivo, execução do Snyder, trilha sonora, fotografia, roteiro e o escambau

Ademais: peguei minha SEGUNDA PREVIEW... E reparei o seguinte: TREMENDA diferença na mudança de salas em que a "película" é exibida ( já ouvi comentarem que dá uma tremenda diferença sala CONSTRUÍDA pra ser 3D e ADAPTADA pra ser 3D)(tá, hoje é tudo digital mas sacumé, pela tradição vai...) Pelo menos no 3D, há uma enorme disparidade na qualidade da reprodução e clareza das cores conforme a SALA em que o filme está em exibição...A primeira vez que vi estava MUITO MAIS vibrante, claro e definido... Na segunda sala do mesmo Shopping onde houve preview, o efeito foi muito mais empastado e dando uma coloração fria e apagada pras cores.Não sei se o efeito se mantém no 2D, mas algumas salas aqui em BH, pelo visto, realçam HORRORES o efeito de cor "barrenta" e "fosca" da fotografia o que, julgando pelas fotos publicadas em revistas, está LONGE de ser o efeito REAL da fotografia no filme dirigido pelo Snyder...Então quem for ver, fica o aviso...Não vejam só uma vez se REALMENTE quiserem apreciar o filme...Eu já tinha observado isso com o John Carter de Marte onde ocorreu contraste similar entre salas de Shoppings diferentes.

And, the last but not the least, a matéria do Estado de Minas onde minha opinião como fã babão... :P,digo, "especialista" ( nó que honra! :P logo eu que NUNCA FUI gamado no personagem até São John Byrne me aliciar com o Superman dele), foi citada...
Super-Homem chega às telas sem o famoso calção vermelho, disposto a encarar novidades do século 21


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Inevitável que haja alguns errinhos...Comunicação via fone é assim...MInha coleção de quadrinhos TOTAL, se bobear, beira ou beirou mesmo os 3000 exemplares... mas não específica sobre o Superman... e Mark Waid só teve a, IMHO, dúbia honra de fazer Birthright em 2004, mas tudo bem...O essencial ficou.
 

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goku vs sm

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Última edição por um moderador:
Eu já falei isso aqui? Mas acho que nunca imaginei ver alguém defender o Zack Snyder com unhas e dentes.

É engraçado ver esse negócio de paleta de cores sendo discutida com o Zack Snyder como evidência. Sem querer desmerecer ninguém, ao não citar nenhum dos argumentos usados, mas os diretores hoje em dia que apelam para mudança das cores e uso excessivo de flares (nem J.J. se salva) querem só encontrar uma marca registrada para chamarem deles. E se masturbam em cima disso até encher o saco.

E uma coisa que odeio no Snyder é esse "kitsch" dele. Sim, é kitsch. Não tem razão alguma para ele evidenciar tanto as coisas. É pura masturbação estética para deixar cool as coisas, para jogar na sua cara algo plástico, inorgânico e que não funciona nem para a narrativa de imagem (aka cinema) tampouco para história que está sendo contada (o detalhe é que quando funciona é porque a história precisa de algo fake para se explicar e não consegue fazer isso sem interferência).
 
E uma coisa que odeio no Snyder é esse "kitsch" dele. Sim, é kitsch. Não tem razão alguma para ele evidenciar tanto as coisas. É pura masturbação estética para deixar cool as coisas, para jogar na sua cara algo plástico, inorgânico e que não funciona nem para a narrativa de imagem (aka cinema) tampouco para história que está sendo contada (o detalhe é que quando funciona é porque a história precisa de algo fake para se explicar e não consegue fazer isso sem interferência).

Bem. Eu adoro o 300. Acho que foi um filme muito bem feito mesmo. E a cor do filme fez todo o sentido. Aquele céu amarelo-dourado faz referência tanto à revista em quadrinho, quanto ao tempo antigo (quase uma Golden Age mesmo). No 300 ficou bom, principalmente por que os ângulos de câmera todos fazem referência aos quadrinhos também (ação em ângulo de perfil e etc.). O filme é gore, e por isso muita gente desgosta... Mas eu acho um filmaço e muito bem feito.

Quanto às outras obras do Zack Snyder, eu realmente não posso dizer. Tentei assistir o Watchmen, mas achei tão chato que dormi rapidinho. Sucker Punch conheço gente que gostou muito, mas até hoje ainda não assisti. O trailer não me atraiu. Mas, no caso do Man of Steel, já gostei de mais! E não vejo semelhança alguma com o 300, não tem abuso de cores não. Tecnicamente achei o filme excelente.
 
Última edição:
Impressão minha ou esse filme simplesmente é spoiler-free? Um filme cuja trama, por natureza, simplesmente não comporta spoilers.

Kal-El chega, é criado por humanos, o mesmo blábláblá que todo mundo já sabe, vem um vilão. Aí podem acontecer duas coisas: mocinho perde ou vence. Obviamente não se questiona, em filmes pipoca como esse, que o mocinho vence.

Tirando o fato de que ele vence, nada mais acontece nesse filme. Não tem UM plot twist. UM cliffhanger. Absolutamente NADA.

Não que eu não tenha gostado.

Por mim o filme poderia ser inteiro como a primeira metade: só diálogo e nada de ação. OK, uns 10 minutos de ação é legal. Mas tem mais de meia hora - talvez uma hora inteira - só de pancadaria. Tu sabe que ficou velha quando cansa de ver gente sendo atirada de um lado para o outro :dente:

Enfim, bom filme, nota 7. Teria até dado 8, mas dei 8 para Star Trek Into Darkness, que em comparação é muito melhor. Talvez o justo fosse 8 para Man of Steel e 9 para o Star Trek.

essas são minhas opiniões gerais a respeito do filme.
 
Cês tão loucos. Tipo babando e rasgando dinheiro. Eu nem sei por onde começar. Aliás, sei sim: Everything is a copy of everything. Será que todo filme para ser bom precisa ser completamente livre de referências ou influências?

Criticar Man of Steel pq as cenas de ação são parecidas com as de outros filmes? Sério? Mais uma vez o Ilmarinen foi brilhante nas comparações e na pergunta principal: "E daí?". Matrix é cheio de influências diretas e indiretas. Isso significa que o filme é ruim? Bem, cada um tem a sua opinião, mas a minha é que esse é um dos melhores filmes de ficção científica.

Enfim, não manjo nada de paleta de cores ou kitsch (nem sei o que é isso), então vou pular essa parte do debate. Mal aê.

Sobre o filme:

Gostei da história de Krypton, embora não tenha entendido o que aconteceu para uma civilização tão evoluída de repente optar pelo Codex. Talvez eu tenha que ver novamente, mas na cena em que a história de Krypton é explicada para Kal-El, parece que tava indo tudo bem e de repente tudo ficou cagado. Aliás, a civilização de Krypton parecia tão evoluída (em termos da escala de Kardashev), que não entendi pq não conseguiram extrair energia das estrelas. Enfim, foram pro saco.

Também gostei da figura de Jor-El e das diferenças com Zod.

Outras decisões que achei interessantes: vincular o uniforma com a história de Krypton e recontar (até onde eu sei, já que não manjo de quadrinhos) o mistério da identidade secreta. Foi ótimo deixar o repórter Clark Kent para o final e explicitando que não existe mistério sobre sua identidade para Lois Lane. Isso nunca fez sentido pra mim. Concordo que o romance dos dois não foi nada fantástico, no entanto.

Sobre a falta de reviravoltas... É a Jornada do Herói aplicada pela infinitésima vez, né? O que não torna o filme menos atraente, longe disso.

Talvez uma crítica mimizenta sobre o roteiro (que é o que consigo criticar) seja o desfecho do confronto final. A singularidade engoliu todos os kryptonianos, ok. Kal-El desdeu tijolada em todos eles durante o filme inteiro e ninguém parecia se incomodar com isso. Aí, o desfecho do confronto final é ele quebrando o pescoço de Zod? Juro que não entendi.

Enfim, outras questões podem surgir depois.
 
Última edição:
Agora estou até com vergonha do #mimimi que fiz contra esse filme quando anunciaram o reboot.
Estou completamente contra a maré... porque eu AMEI absolutamente tudo. É o melhor filme de super-heróis NA MINHA OPINIÃO!

Não tenho absolutamente nada a reclamar desse filme. Nadinha de nada.

Não vou comentar tudo pq ficaria maior do que qualquer outro post que já escrevi...

Só quero comentar 2 coisas: a referência religiosa e o final do Zod

Isso é incômodo sim, mas há margem para uma interpretação diferente.
Me incomodou demais quando ele entrou na igreja e o vitral que tava atrás dele era justo de quem? Jesus.
Outra coisa que incomodou, pra mim, foi a idade dele de 33 anos.
O André explicou lá no Projeções de Fé que Cristo começou sua vida pública aos 30 anos e não aos 33. Mas o objetivo aqui é mexer com o consciente popular e não com fatos. Se você perguntar pra qualquer pessoa "qual a idade de Cristo?", ela responderá automaticamente 33 (como se ele tivesse essa idade a vida toda, rs), assim como responderá 22 se perguntar sobre 2 patinhos na lagoa. Acho que poderia e deveria ter sido mais sutil... podiam ter colocado uma idade aproximada, 32 ou 34 para criar uma proximidade menos óbvia. Além do mais sempre imaginei que Superman começasse sua carreira de super-herói / jornalista mais cedo.

Mas justamente no final do Zod que o povo tá de #mimimi (por esse motivo eu não esperava tanta reclamação, já que reclamaram justamente da índole dele 'boa demais' em Returns), foi que eu entendi uma outra interpretação.
A ideia, creio eu, foi justamente também romper com essa comparação!
Só Deus (ou o Filho dele) é perfeito. Kal-El é Kryptoniano, mas como qualquer humano terráqueo, ele tem sentimentos, dúvidas, dilemas, é passível de erros e comete "pecados" (e ponho aqui entre aspas porque se ele não fizesse nada por aquela família - e por toda a Terra - teria sido muito pior. Então será que seria considerado mesmo "pecado"?)
Apesar de ser "super poderoso" - comparado a um humano - ele ainda é um mortal, que pode ficar vulnerável.
A ideia aqui é mostrar em letras garrafais que ele NÃO É "divino" ou santo!!!
Acho que a ideia toda em cima das referências cristãs + o final do Zod foi essa.
Kal-El... Clark Kent... Superman... tem poderes e veio de outro mundo, mas é antes de tudo uma pessoa e apenas isso!
Aliás, o fato de ele procurar uma igreja, um sacerdote demonstra que ele próprio também acredita em uma divindade maior que si mesmo.

Aprovei todas as mudanças - as quais eu tanto temia antes - e achei que foi tudo pra melhor!!!
Criou verossimilhança. Ficou plausível e mais próximo da realidade.

Adorei eliminarem de vez aquela Lois Lane histérica e mimizenta dos infernos. Adorei o final

Ela saber a identidade dele e assim se tornar uma cúmplice e aliada, no lugar de uma chata que só atrapalha o tempo todo

As mudanças foram feitas para oferecer soluções para as situações que antes eram mal contadas e sem sentido.
Perfeito!
 
Última edição:
É um ótimo filme de invasão alienígena.

Mas a referência a Jesus sempre existiu em Superman, isso não tem nem o que discutir. Ele sempre vai sair voando com os braços abertos lembrando a cruz ou cair com os braços fazendo referência a cruz ou ele vai estar no mar, embaixo d'agua, com os benditos braços abertos. Só acrescentaram ele se passar por um pescador.

Outra coisa:

por que as naves em que Zod e seus comparsas são presos tem formatos de pênis monobolas e a nave que o Clark encontra faz uma clara referência a entrada de um útero? E nem fui eu que notei isso. Aliás, tudo em Krypton leva nessa pira de termos pênis e vaginas jogadas na tela.


E nem vou criticar a direção do Snyder dessa vez, porque ele não dirigiu, vamos combinar? O Nolan segurou o braço dele em tudo. Só uma câmera solta aqui e ali, nada de colocar câmera lenta (tanto que as cenas de vôo inicial poderiam ser mais poéticas e foram uma ejaculação).

O que mais funcionou no filme: Lois & Clark.
 
Outra coisa:

por que as naves em que Zod e seus comparsas são presos tem formatos de pênis monobolas e a nave que o Clark encontra faz uma clara referência a entrada de um útero? E nem fui eu que notei isso. Aliás, tudo em Krypton leva nessa pira de termos pênis e vaginas jogadas na tela.

Na verdade, as formas das naves, veículos e a arquitetura de Krypton em si foi construída de forma a criar um efeito semelhante ao do Teste de Rorschach.

:lol:
 
Outra coisa:

por que as naves em que Zod e seus comparsas são presos tem formatos de pênis monobolas e a nave que o Clark encontra faz uma clara referência a entrada de um útero? E nem fui eu que notei isso. Aliás, tudo em Krypton leva nessa pira de termos pênis e vaginas jogadas na tela.

Freudianos são f***, viu? :lol:

Brincadeira, também notei isso - com certeza algo pensado a priori.
 
Tirando o fato de que ele vence, nada mais acontece nesse filme. Não tem UM plot twist. UM cliffhanger. Absolutamente NADA.

Errado. Tem um pod de hibernação aberto e vazio em uma nave kryptoniana com 18000 de idade ( que, sem spoilear já é entrada pra DOIS KRYPTONIANOS extras morando na Terra antes do Clark chegar, fatos revelados no comic prequel da história), uma identidade secreta que aparece "do nada", muito convenientemente parecida com a identidade Pós Crise Infinita da Wonder Woman do DCU pré 52 que foi criada por...Batman ( pra mim fica sugerido que, no lapso de tempo entre o fim da batalha e a cena final, ele já encontrou com Batman).

Pra não falar do cadáver de um Zod que pode ter caído na mão de cientistas e/ou militares sem consciência, escrupúlos e a soldo de caras como um certo camarada com as inicias LL. Isso, pra mim, são indicativos de N cliffhangers e possibilidades, sim.

por que as naves em que Zod e seus comparsas são presos tem formatos de pênis monobolas e a nave que o Clark encontra faz uma clara referência a entrada de um útero? E nem fui eu que notei isso. Aliás, tudo em Krypton leva nessa pira de termos pênis e vaginas jogadas na tela.

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Simples... codifica em imagens qual é a de Zod e seus seguidores... Dominar pela força, pelo poderio do Might makes Right, ou seja, FALOCRACIA... o " meu é maior que o seu". Status, poder, linhagem genética. Repare que até na cena do punhal a Faora Ul mostra essa filosofia ao enfrentar o militar terrestre... E ela é MULHER. Já a nave encontrada na Terra tem a forma de útero porque era uma nave "Genesis", contendo "embriões" viáveis de Kryptonianos congelados... É similar às naves com Xenomorfos enviados pelo cosmo em Prometeus. Conecta o Superman a um simbolismo menos patriarcal e lembra tanto das benesses quanto dos perigos do Matriarcado ou Ginetocracia, com ou sem os aparatos biológicos correspondentes.

Reconhece-se: o simbolismo dos Pods Pintos/Dildos do Banimento Final pra Phantom Zone ficou meio over the top e será refeito nos DVDs Blu-Rays como noticiado )

E nem vou criticar a direção do Snyder dessa vez, porque ele não dirigiu, vamos combinar? O Nolan segurou o braço dele em tudo. Só uma câmera solta aqui e ali, nada de colocar câmera lenta (tanto que as cenas de vôo inicial poderiam ser mais poéticas e foram uma ejaculação).

Ou, quem sabe, ele não seja tão acéfalo quanto seus detratores pensam e saca que um tool estilístico que funciona muito bem pra um cenário quase surreal como Sucker Punch o é em algumas sequências ou 300 de Esparta INTEIRO junto com o Lenda dos Guardiões não é tão adequado pra um filme superheróico de space-opera/filme catástrofe.

Quisera que o Peter Jackson REAPRENDESSE essa verdade que, parece, ele esqueceu durante a filmagem dos SdA.
 

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