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Superman - O Homem de Aço (Man of Steel, 2013)

  • Criador do tópico Criador do tópico Kyra
  • Data de Criação Data de Criação

Sua nota para o filme.


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    26
Eu fiquei com uma dúvida sobre o ônibus

Impressão minha ou foi o próprio Clark que causou o acidente (sem querer, é claro)??? Eu não me lembro pq fiquei com essa impressão. Já esqueci a cena completa. Mas a pergunta permanece em minha mente

Não, não foi provocado por ele.

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editado: ah, sim. filmes de grande orçamento não decidem nada durante as filmagens, entre uma colocação de luz e outra. Nolan não estar no set não quer dizer que ele não decidiu as coisas na pré-produção. E, como eu disse, não acredite em entrevistas, declarações, etc., ainda mais quando já tem sinal verde para uma continuação :D

Taí uma coisa com a qual discordo, mas enfim.
 

Eu nem sabia que o mimimi era por causa desse suposto "corrompimento" do Superman. O meu mimimi então é mais mimizento ainda, já que estava questionando o sujeito quebrar um pescoço com tanta facilidade, mas não estar todo quebrado depois de levar tanta tijolada na cara. Enfim, papo ranzinza. :mrgreen:

Como eu comentei, apesar de todas as suas qualidades, o filme tem lá na sua alma a Jornada do Herói. O desfecho do conflito final, quando Superman mata Zod, é basicamente o momento da Morte e Ressurreição do herói. Nessa etapa da jornada, o herói não precisa literalmente morrer e renascer (como foi o entendimento do Eduardo Sphor em A Batalha do Apocalipse, mas esse é outro assunto), podendo essa transformação ser algo espiritual ou moral. Não sei se estou viajando muito, mas acho que foi isso que aconteceu ali. Superman não deixou de ser de Krypton, mas morreu como kryptoniano para renascer como protetor do nosso planeta. A cena não corrompe a essência de Superman, ela reforça, na verdade.
 
Última edição:
Criticar Man of Steel pq as cenas de ação são parecidas com as de outros filmes? Sério? Mais uma vez o Ilmarinen foi brilhante nas comparações e na pergunta principal: "E daí?". Matrix é cheio de influências diretas e indiretas. Isso significa que o filme é ruim? Bem, cada um tem a sua opinião, mas a minha é que esse é um dos melhores filmes de ficção científica.
Concordo que é errado fazer essa análise baseado apenas nisso. Eu fazia muito disso até pegar mais bagagem de filmes assistidos.
Mas o inverso também é verdadeiro. Continuo lendo boa parte (não todos) dos sites citados e novamente a maior parte se detém apenas nessas referencias, no pop, etc. Se é errado definir mal um filme apenas por não ser roteiristicamente criativo, também o é se seu unico mérito for ter referencias mil bem encaixadas.

Essa é a unica tecla em que bato. Cinema não é só roteiro. Da mesma forma que musica não é só letra. Pintura não é realismo.



Ou, quem sabe, ele não seja tão acéfalo quanto seus detratores pensam e saca que um tool estilístico que funciona muito bem pra um cenário quase surreal como Sucker Punch o é em algumas sequências ou 300 de Esparta INTEIRO junto com o Lenda dos Guardiões não é tão adequado pra um filme superheróico de space-opera/filme catástrofe.

Quisera que o Peter Jackson REAPRENDESSE essa verdade que, parece, ele esqueceu durante a filmagem dos SdA.
De novo. Não é ser acéfalo. É escolha consciente. Numa direção longe de cinema de qualidade e ao encontro do cinema estilo "musica de bate estaca mas com letrazinhas que falam de amor juvenil" que vende mais do que musica de qualidade com texturas sonoras e instrumentações mais ousadas.
Eu gosto de dar sempre o beneficio da dúvida para os profissionais. Michael Bay quem sabe algum dia faça algo que me agrade.
Mas acho que você está forçando mais a barra do que nós. O que seria mais provável: de fato o diretor ter virado 180° no seu estilo que ele tanto ama e que fez sucesso comercial mais de uma vez, ou ele ter se enquadrado em um estilo diferente por exigencia de estudio ainda mais tendo como um dos produtores justamente a pessoa que definiu esse estilo?
O beneficio da duvida torce pelo primeiro, a minha percepção pelo contexto indica a segunda. Resta ver como serão os projetos seguintes dele.

O problema do Peter Jackson é outro. Lovely Bones é essencialmente distinto dos filmes em estilo épico que ele fez desde SdA, por mais que também seja um filme fraco. O problema dele é ter perdido a mão totalmente no comando da montagem dos filmes, desde que começou a fazer sucesso com as versões extendidas de SdA ele não sabe mais cortar nada dos filmes que faz.
 
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O meu mimimi então é mais mimizento ainda, já que estava questionando o sujeito quebrar um pescoço com tanta facilidade, mas não estar todo quebrado depois de levar tanta tijolada na cara. Enfim, papo ranzinza. :mrgreen:

Bom, mas imagino que, para a resistência de um kryptoniano sob nosso sol amarelo, tomar tijolada na cara seja como um humano tomar folhas de seda na cara.
 
Bom, mas imagino que, para a resistência de um kryptoniano sob nosso sol amarelo, tomar tijolada na cara seja como um humano tomar folhas de seda na cara.

E outra coisa: em um daqueles links que eu postei diz que na lógica do mundo desse reboot quanto mais tempo ele fica na Terra, mais forte ele fica. Até mesmo o 'fantasma' de Jor-El diz que não esperava que ele ficasse tão forte. Por mais que Zod e sua turma sejam militares e comecem a sentir imediatamente os efeitos do sol amarelo, na Terra eles ainda são mais fracos que Kal-El, pois ele já estava aqui há 33 anos... e outro detalhe: tinha a genética de todo o povo kryptoniano implantada em seu corpo (isso eu achei viajado, mas enfim...).
 
Bom, mas imagino que, para a resistência de um kryptoniano sob nosso sol amarelo, tomar tijolada na cara seja como um humano tomar folhas de seda na cara.

E outra coisa: em um daqueles links que eu postei diz que na lógica do mundo desse reboot quanto mais tempo ele fica na Terra, mais forte ele fica. Até mesmo o 'fantasma' de Jor-El diz que não esperava que ele ficasse tão forte. Por mais que Zod e sua turma sejam militares e comecem a sentir imediatamente os efeitos do sol amarelo, na Terra eles ainda são mais fracos que Kal-El, pois ele já estava aqui há 33 anos... e outro detalhe: tinha a genética de todo o povo kryptoniano implantada em seu corpo (isso eu achei viajado, mas enfim...).

Foi mal, Olórin, mas acho que não fui claro.

Eu estava falando sobre as tijoladas dos outros kryptonianos. Durante todo o filme eu fui levado a acreditar que uma luta entre dois kryptonianos na Terra seria virtualmente infitina, já que as duas forças eram equivalentes. Eu até achei que era isso mesmo quando o desfecho para a turma do barulho de Zod foi o tal mini buraco negro, ou seja, algo além do puro confronto físico. Por isso que achei estranho que Zod fosse derrotado fisicamente. A explicação de Elriowiel Aranel, no entanto, parece resolver esse problema.
 
De novo. Não é ser acéfalo. É escolha consciente. Numa direção longe de cinema de qualidade e ao encontro do cinema estilo "musica de bate estaca mas com letrazinhas que falam de amor juvenil" que vende mais do que musica de qualidade com texturas sonoras e instrumentações mais ousadas.

Não sei se vc pegou bem o contexto: mas eu sei perfeitamente que é escolha consciente. Eram as outras pessoas que estavam argumentando que, se o Zack Snyder faz algo no Man of Steel que foge do seu estilo tradicional, como o não uso do recurso da câmera lenta, supostamente abusado no 300 de Esparta e no Sucker Punch, a iniciativa tem que ter partido do poder de veto do Christopher Nolan.

Mas acho que você está forçando mais a barra do que nós. O que seria mais provável: de fato o diretor ter virado 180° no seu estilo que ele tanto ama e que fez sucesso comercial mais de uma vez, ou ele ter se enquadrado em um estilo diferente por exigencia de estudio ainda mais tendo como um dos produtores justamente a pessoa que definiu esse estilo?

IMO, são vocês que estão forçando a barra; em primeiro lugar porque isso não bate com as declarações dadas pelos indivíduos envolvidos, inclusive Nolan, e o próprio Snyder... E ambos, a essa altura do campeonato, não têm motivos pra falsear a verdade.Em segundo lugar, não sei de onde parte essa inferência de que um cara que fez meia dúzia de filmes, um deles que se notabiliza por não ter o mesmo grau proeminente de cores estilizadas, câmera lenta e outros recursos próprios da linguagem de videoclip do Sucker Punch, e ser mais realista,o Watchmen, ( que nos comics é Pai e Mãe da estética emulada pelo Nolan no tratamento "realista" dos filmes do Batman) não pode, por conta própria, optar por empregar tools estilísticas diferentes.


But make no mistake about it: The extended, 25-minute Watchmen preview that's been garnering almost hysterical fanboy acclaim on the Web and and applause in the mainstream media leaves the movie's superheroes enhanced in all of Hollywood's finest CGI glory. Still, the gritty realism of the world they live in--an alternative history populated with political celebrities and iconic 20th-century moments (during the credits alone, Snyder treats the audience to an alternate view of the Grassy Knoll during the Kennedy assassination, puts a Sapphic twist on the V-J kiss between a sailor and nurse at the end of World War II and places a superhero on the moon during Neil Armstrong's stroll there)--comes across, if the unfinished scenes the director displayed this week are any indication.

ain't no 300 with its green-screen Sparta: A full New York City avenue, complete with side streets, alleys, theaters and newsstands, will be familiar to fans of the comic. The movie is mostly set in the mid 1980s, and Snyder's crew compiled a massive library of actual newspapers, magazines, television shows and other media to plaster the sets, adding details that create realism. The set's fringes were digitally extended, rather than computer-based in the first place, because placing superhuman characters in the real world, and watching their positive and negative influence on history, is what Watchman is all about. Snyder estimates that his crew constructed 1400 sets for the film. The only CGI sets were Mars and Antarctica, "only because we couldn't go there."

Read more: Watchmen Sneak Peek Reveals Snyder's Realistic Comic Ambition: First Look (With Gallery!) - Popular Mechanics
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Ademais, o próprio Christopher Nolan já reconhecia o mérito do Zack Snyder em adaptar a abordagem desconstrutivista/realista do Alan Moore pro filme do Watchmen e, depois, "ironicamente" empregá-lo no filme do Man of Steel.

And producer Christopher Nolan acknowledges the irony that Snyder is making a movie about the original superhero after making a movie adaptation of the ultimate superhero deconstruction in Watchmen:

It’s ironic but it’s a very productive irony. You’re dealing with a filmmaker who has deconstructed this mythology and now has to reconstruct it. That’s a fascinating challenge for him... [Zack has an] innate aptitude for dealing with superheroes as real characters. That was what a new approach to Superman required. He understands the power of iconic images, but he also understands the people behind them.

Pode ser que seja o caso de se reconhecer que o Nolan influenciou também mas, praticamente, atribuir TODA a mudança estilística à sua batuta me parece, sim, um imenso exagero.Até porque são eles mesmos que estão repetindo pra todo mundo ouvir: a influência do Nolan sempre foi muito menor do que se supunha tanto é que houve essa queda de braço entre o Goyer e o Snyder contra o Nolan por causa do final que ele desaprovava e , no fim, prevaleceu a opinião do diretor e do roteirista sobre a dele.

Até porque, vamos deixar algo claro aqui: bem aos moldes do grande inspirador de sua cinematografia, Stanley Kubrick ( que era, segundo King, genial mas um "cético visceral", o Christopher Nolan já destacou que não tem o menor interesse ou investimento emocional em superheróis e sua estética características. Man of Steel pode ter o semblante "realista" já bem próprio do material fonte que lhe serviu de inspiração, coisa para a qual vocês tendem a não dar crédito porque não o leram( não por acaso contemporâneo de Watchmen) mas está longe de ser as parábolas políticas com vigilantismo urbano sci-fi como a trilogia do Cavaleiro das Trevas que não foi feita pra ser parte de um universo compartilhado superheróico como o primeiro Iron Man e, principalmente, o segundo o foram.

Interessante reflexão sobre o "realismo" no filme do Man of Steel e sua prefiguração no filme do Watchmen

Nolan's first experience with the character of Batman was at the age of 5 watching the ‘60s Adam West television show and he admitted that he's not a huge comic book fan and has "never pretended to be," saying that it's dangerous to pretend you're a comic book fan.

Entrevista onde ele disse isso

Aí embaixo tem uma excelente crítica do estilo do Nolan ao filmar coisas super-heróicas, bem pé no chão, ponderada e justa na minha opinião... Acho que serve pra lembrar o tanto que o filme do Snyder com o Superman é DIFERENTE da estética dos filmes do Batman do Nolan e as inadequações e fricções do estilo "frio" e cerebral "kubrickiano" do Nolan com o ritmo e timing dos filmes épicos de super-heróis com poderes especiais. A maneira de filmar lutas e sequências de ação não tem, por exemplo, NADA A VER com o estilo do Nolan.

I Admit It: I Don’t Really Like Christopher Nolan’s Movies All That Much

E é o próprio Nolan quem disse:

Nolan: I don’t think our Batman, our Gotham, lends itself to that kind of cross-fertilization. It goes back to one of the first things we wrangled with when we first started putting the story together: Is this a world in which comic books already exist? Is this a world in which superheroes already exist? If you think of "Batman Begins" and you think of the philosophy of this character trying to reinvent himself as a symbol, we took the position — we didn’t address it directly in the film, but we did take the position philosophically — that superheroes simply don’t exist. If they did, if Bruce knew of Superman or even of comic books, then that’s a completely different decision that he’s making when he puts on a costume in an attempt to become a symbol. It’s a paradox and a conundrum, but what we did is go back to the very original concept and idea of the character. In his first appearances, he invents himself as a totally original creation.

GB: That doesn’t lend itselt to having him swing on a rope across the Metropolis skyline.

Nolan: No, correct, it’s a different universe. It’s a different way of looking at it. Now, it’s been done successfully, very successfully, in the comics so I don’t dispute it as an approach. It just isn’t the approach we took. We had to make a decision for "Batman Begins."

O problema do Peter Jackson é outro. Lovely Bones é essencialmente distinto dos filmes em estilo épico que ele fez desde SdA, por mais que também seja um filme fraco. O problema dele é ter perdido a mão totalmente no comando da montagem dos filmes, desde que começou a fazer sucesso com as versões extendidas de SdA ele não sabe mais cortar nada dos filmes que faz.

E Peter Jackson em Lovely Bones CONTINUOU abusando da câmera lenta, da saturação surreal das cores e outros recursos além de fazer uso de uma narrativa quase sádica ( no livro o corpo da menina já havia sido descartado há muito tempo e não há tentativa de fazer "suspense" com a possibilidde de achá-lo) que REFORÇA o que já é visceral na história do livro pra fazer melodrama onde não havia no original em hora e de forma completamente implausível e/ou desagradável. E olha que eu gostei bastante do filme.

But the movie never finds a consistent tone. Jackson hurls himself into creating computer-graphic vistas of paradise, as we follow Susie through wedding-cake layers of the afterlife, as if the director himself would much rather spend his time chasing digital rainbows of pure fantasy than grapple with the finicky nuances of human psychology. The narrative back on earth—involving the bereaved Salmon family and her father’s dogged, half-crazed search for the killer—is pedestrian, clunky and contrived.(...)The unfettered indulgence of Sarandon’s performance typifies what’s wrong with the film. Even the best actor need to be contained and calibrated by the director, and in this case Jackson seems lost in the details, bent on squeezing the maximum sensation from every element of the movie without a clear sense of the film’s overall tone. So despite the considerable array of talent, the movie is a shambles. From one scene to the next, there’s barely a believable moment.
 
Última edição:
Eu já vi isso sendo dito por mais de um crítico que acompanha os bastidores de Holywood diariamente. O Cristopher Nolan praticamente não participou do Man of Steel. Inicialmente era ele quem iria ser o diretor do filme... Parece que o irmão dele é que tinha uma idéia vaga de roteiro. Mas aí o Nolan desistiu, e foi mantido no cargo de produção, principalmente pelo nome. Não foi muito mais além do que isso. É claro que manter ele ali foi importante para trazer o Hans Zimmer para o soundtrack e o Goyer para o roteiro. Mas foi só isso. Os principais responsáveis pelo filme são realmente o Zack Snyder (pela parte técnica) e o Goyer (pelo roteiro).

 
Última edição por um moderador:
Uma pequena observação (lembrando que ainda não vi Homem de Aço, mas isso não importa para o que vou dizer a seguir):

Já comentaram antes, mas não dá para confiar cegamente em qualquer entrevista feita com qualquer pessoa, principalmente durante o período anterior ao lançamento dos filmes (tudo faz parte do processo de divulgação e criação de hype). Seja o elenco de Os Miseráveis elogiando a gravação dos vocais da músicas no próprio set, ou o Peter Jackson justificando a divisão de O Hobbit em 3 filmes, ou ainda as incontáveis declarações de fidelidade à obra original que os envolvidos em adaptações fazem - é ingênuo achar que, sob tudo, não haja a necessidade soberana de se criar uma percepção sobre os filmes. Em blockbusters, em que há a preocupação não apenas com um filme, mas com possíveis franquias e com o dinheiro que é gerado fora dos filmes em si (lembram de Homem Aranha 3, com a Sony exigindo Venom, pensando nas maiores possibilidades de merchandising?), qualquer declaração não deveria ser analisada fora desse contexto.

Dito isso, eu diria que quem realmente é responsável pela direção das decisões importantes em Homem de Aço é a Warner. É o estúdio que cria a caixinha em que Nolan, Snyder e os outros trabalham. Não que eles não possam negociar coisas fora de seus limites, mas a decisão final deve estar nas mãos da Warner. Lembro de uma entrevista com o Fernando Meirelles sobre O Jardineiro Fiel (um filme que custou meros US$ 25 milhões, produzido fora do sistema de Hollywood), dizendo que teve de modificar elementos do roteiro, por veto dos financiadores. Imaginem então para qualquer grande produção hollywoodiana, que hoje em dia beira dos 100 aos 250 milhões de dólares (sem contar os muitos milhões que vão para a divulgação).
 
Eu fico no meio termo.

Em parte concordo: não dá pra acreditar em tudo que é dito, porque é claro que ninguém vai dar uma declaração assim:

"Foi tudo uma b0st@. Eu já tava de saco cheio, não via a hora desse projeto terminar. Espero que estreie logo e saia de cartaz logo para eu poder me livrar completamente disso. Por favor, não me faça mais perguntas sobre esse filme. Estou muito cansado desse assunto."

Por outro lado, não se deve tratar o diretor como alguém sem vontade nenhuma e sem autonomia nenhuma. Certamente ele teve suas próprias razões pra fazer o que fez e como fez. São grandes profissionais que estão ali e não adolescentes brigando por causa de trabalho escolar.

Quando um diretor discorda completamente do que está sendo feito muitas vezes eles simplesmente abandonam e o estúdio contrata outra pessoa. Acho que o Snyder não ficaria na produção em sã consciência se o projeto o desagradasse completamente, se fugisse totalmente do que ele queria e tinha em mente. Mesmo que tenha saído como o estúdio quis, ainda há ali a visão do diretor (se o diretor não tivesse poder nenhum ele nem precisaria existir) e certamente suas ideias ao serem ouvidas e ponderadas tem grande peso nas tomadas de decisões.

Isso me lembra um vídeo que vi um tempo atrás sobre o Kevin Smith contando de quando o chamaram pra fazer um reboot. É de chorar de tão tragicômico. Certamente ele exagerou em algumas partes, mas eu lembro de ter lido sobre essa versão medonha (que graças a Deus foi descartada) em uma edição antiga da Sci-Fi News.



EDIT - 06 de AGOSTO: eu criei coragem para remexer no meu arquivo de revistas e encontrei a reportagem que citei acima. Pra minha surpresa não é essa mesma contada pelo Kevin Smith, mas uma versão posterior e também cita um pouco dos planos do Tim Burton quando o tirou do projeto.
Todas essas 3 versões conseguem ser umas piores que as outras. São de fazer qualquer fã (verdadeiro) do Superman chorar só de ler a respeito (imagina então se o projeto tivesse seguido adiante!!!) e certamente faz qualquer fã (verdadeiro) repensar críticas ferrenhas aos 2 últimos filmes.

Vou por abaixo em Spoiler, usando inclusive a mesma foto da matéria.
A revista é: Sci-Fi News, Novembro de 2002, edição 61, página 30

Repare que a ideia de juntar Superman e Batman no mesmo filme já existia nessa época.

A MORTE DO SUPER-HOMEM?

Nem Lex Luthor, nem Kryptonita. O Homem de Aço, finalmente, encontrou o seu maior inimigo: sua próxima adaptação cinematográfica.

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"Santa Escócia!" Este, com certeza, seria o comentário do Super-Homem ao analisar a situação atual do projeto do seu próximo filme. A ideia de realizar um novo filme do Homem de Aço já é antiga, mas ganhou força nos últimos meses, devido ao gigantesco sucesso de Homem-Aranha, o maior personagem da Marvel Comics, principal rival da DC Comics, editora que pertence a Warner e tem os direitos de publicação do Super-Homem. Além disso, o excelente resultado do seriado Smallville junto ao público mostrou que o personagem ainda conta com um público cativo e que uma nova aventura nos cinemas pode render bem mais do que o estúdio planeja. Começou, assim, uma verdadeira tour de force da Warner para fazer o projeto decolar.

E, obviamente, começaram as complicações - como antes nunca se viu numa produção.

Logo de cara, a escolha do diretor do filme acabou se tornando uma salada sem precedentes em Hollywood. Diversos nomes, como Michael Bay, Kevin Smith e Tim Burton, foram cogitados. Isso, até que o nome de Walfgang Petersen (Na Linha de Fogo e Mar em Fúria) foi oficializado. No elenco, Jude Law como Homem de Aço e Collin Farrel como.... Batman? Exatamente. A Warner queria fazer um filme com os dois maiores da DC de uma vez, tentando revitalizar duas franquias cinematográficas de uma só vez.

Mas a alegria durou pouco. Petersen abandonou o barco e a Warner viu-se sem rumo no projeto. Começou, então, a surgir, na corrida, o nome de McG, diretor de As Panteras, junto com declarações do estúdio de que a intenção era a de produzir uma aventura mais "leve", retratando bem o clima dos quadrinhos. Isso porque essa aventura "leve" seria inspirada na morte e na ressurreição do herói.

De uma hora para a outra, foi divulgado que Brett Ratner, diretor dos dois A Hora do Rush e do recente Dragão Vermelho, já assinara contrato para fazer o filme - tanto que Anthony Hopkins, que trabalhou com o cineasta em Dragão Vermelho, já declarou a Ratner seu interesse em interpretar Jor-El (o pai kryptoniano do Super-Homem) Entretanto, como se nada tivesse acontecido, McG, ignora tudo isso e continua dizendo que ele é quem irá realizar o filme.

A verdadeira bomba aconteceu algumas semanas atrás, quando o (possível) roteiro do filme foi colocado na internet. Explica-se: ao que parece, um executivo da Warner não gostou nada do roteiro e, como não conseguiu convencer o estúdio a jogar o script no lixo, fez com que o roteiro "acidentalmente" vazasse para a internet. [OLHA A INSPIRAÇÃO PRA ATITUDE DA LOIS AÍ... :lol:]

O resultado não podia ser pior. Ao que consta, o script foi escrito por alguém que nunca leu uma história do personagem e que desconhece completamente a sua origem. Antes de mais nada, o planeta Krypton não explode! Se o leitor ainda não está tendo crises de raiva deve saber que, ao longo da história, com o Super-Homem enfrentando um inimigo kryptoniano, vão sendo revelados outros personagens, ficando os destaques por conta de Jimmy Olsen, retratado como homossexual; e Jor-El, que acompanha, de Krypton, o progresso do garoto na Terra. Ah sim... Lex Luthor. Bem... Luthor, na verdade, é um agente especial da CIA, que investiga atividades alienígenas na Terra. Dá-lhe MIB! No final da história (que seria a primeira parte de uma trilogia), Luthor revela ser um alienígena e enfrenta o Homem de Aço de igual pra igual.

Não é preciso dizer que choveram protestos na rede e também não é preciso dizer que a Warner, mais do que depressa, descartou o roteiro. Resta a pergunta: até aonde isso é uma boa notícia? Veja que Tim Burton tinha um roteiro onde o Homem de Aço não voava, mas usava um avião transparente. E esse foi o cara que fez Batman e Batman - O Retorno!

Afinal, mesmo com o roteiro no lixo, a história mostra que o segredo de boas adaptações de quadrinhos não está nem no orçamento nem no elenco. Está em pessoas que gostam dos personagens e os respeitam, como qualquer fã. Foi o que aconteceu com Homem-Aranha, X-Men e o próprio Blade. Desrespeitar um personagem de quadrinhos é, automaticamente, desrespeitar o fã desse personagem. E os estúdios já deveriam estar "carecas de saber" que isso está longe de ser um bom negócio - especialmente, no aspecto financeiro.

Já no aspecto "moral", será que a Warner ainda não aprendeu com a "lambança" feita nos dois últimos filmes do Batman? [CLARO que essa pergunta é anterior à trilogia Nolan]


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Uma pequena observação (lembrando que ainda não vi Homem de Aço, mas isso não importa para o que vou dizer a seguir):

Dito isso, eu diria que quem realmente é responsável pela direção das decisões importantes em Homem de Aço é a Warner. É o estúdio que cria a caixinha em que Nolan, Snyder e os outros trabalham. Não que eles não possam negociar coisas fora de seus limites, mas a decisão final deve estar nas mãos da Warner. Lembro de uma entrevista com o Fernando Meirelles sobre O Jardineiro Fiel (um filme que custou meros US$ 25 milhões, produzido fora do sistema de Hollywood), dizendo que teve de modificar elementos do roteiro, por veto dos financiadores. Imaginem então para qualquer grande produção hollywoodiana, que hoje em dia beira dos 100 aos 250 milhões de dólares (sem contar os muitos milhões que vão para a divulgação).

Bem, partindo desse pressuposto, praticamente nenhum diretor pode receber mérito pelos filmes mais.

É claro que em blockbusters as empresas sempre vão querer saber exatamente o que o Diretor vai fazer com o dinheiro delas. Em uma mega-franquia, como a do Superman, é claro que tem uma série de pré-requisitos que o filme deve atender, ou tem certas coisas que não seriam aceitas de forma alguma. Mas isso é totalmente legítimo e comum, já que é o dinheiro dela que está em jogo ali. Mas ela paga rios de dinheiro para os diretores pelas qualidades deles. Por que ele pode fazer algo que outros não podem. O Zack Snyder, por exemplo, tem a capacidade de fazer cenas de ações como poucos.

E tem tanto diretor que consegue ferrar com filmes - especialmente no ramo de super-heróis, que acho a tese de "Ah! O Diretor não teve mérito nenhum" totalmente furada. Superman Returns, Green Lantern, Clash of the Titans, Spiderman 3 e Fantastic Four são todos exemplos de fracassos colossais. Muitos deles não foram fracassos financeiros, porque a campanha de marketing vendeu um filme muito melhor do que o que foi para as telas. Mas eu boto a culpa nos diretores mesmo! Não foi o Venom que estragou o Spierman, por exemplo. A história em si foi um lixo. O Peter Parker que o roteirista construiu é horrível, a trama é pobre e a forma como contaram a história foi longe de ser boa.
 
Bem, partindo desse pressuposto, praticamente nenhum diretor pode receber mérito pelos filmes mais.

Em Hollywood, grande produção, com grande estúdio, marketing e distribuição, é bem isso. A questão toda é o diretor que tem a própria produtora, como a maioria, e consegue colocá-la no projeto OU ela que propõe o projeto e o estúdio entra com a grana. O estúdio investe quanto acha que vale a pena, a pequena produtora vai e procura marcas para estampar na tela e por aí vai.

Aliás, as marcas aparecerem nos filmes tem bastante peso, imagina o quanto a Warner perdeu para colocar no lugar de Apple, Semp Toshiba e outras grandes o logo da Lexcorp?

O caso é: o diretor tem autonomia até onde dói no bolso do estúdio e como o projeto é apresentado. Lembrando que a Marvel Studios teve vários problemas com O Incrível Hulk por ter um diretor de peso e um ator que gosta de participar de todos os processos palpitando em tudo e com liberdade.



É claro que em blockbusters as empresas sempre vão querer saber exatamente o que o Diretor vai fazer com o dinheiro delas. Em uma mega-franquia, como a do Superman, é claro que tem uma série de pré-requisitos que o filme deve atender, ou tem certas coisas que não seriam aceitas de forma alguma. Mas isso é totalmente legítimo e comum, já que é o dinheiro dela que está em jogo ali. Mas ela paga rios de dinheiro para os diretores pelas qualidades deles. Por que ele pode fazer algo que outros não podem. O Zack Snyder, por exemplo, tem a capacidade de fazer cenas de ações como poucos.

ZACK SNYDER. Isso num pôster chama a atenção. Também é marketing. Dos produtores de Piratas do Caribe. Um filme de Steven Spielberg. Isso chama o público também.


E tem tanto diretor que consegue ferrar com filmes - especialmente no ramo de super-heróis, que acho a tese de "Ah! O Diretor não teve mérito nenhum" totalmente furada.

Vamos por partes:

Superman Returns

Erro: Bryan Singer. Liberdade demais, vontade de resgatar um Superman que funcionava nos anos de 1970. E era uma continuação. Continuação. Continuação (repita 3X)

Green Lantern

Erro: Estúdio. MUITAS mudanças de roteiros (foram o que? uns 6 roteiristas?), MUITAS mudanças de edição e RYAN REYNOLDS. Nessa hora, eu, como diretor, entraria em piloto automático.

Clash of the Titans

:roll:


Erro: Estúdio E Diretor. Sony impôs Venom que o Sam Raimi sempre odiou. Sam Raimi falou O.K., mas vou dar meu toque. Ele colocou o Venom, transformou tudo num filme setentista de orçamento 2000 e deu no que deu. Eu não odeio Spiderman 3. Eu acho um filme engraçado e ousado demais para quem esperava seriedade com um vilão tão besta e chato como o Venom.

Mas eu boto a culpa nos diretores mesmo! Não foi o Venom que estragou o Spierman, por exemplo. A história em si foi um lixo. O Peter Parker que o roteirista construiu é horrível, a trama é pobre e a forma como contaram a história foi longe de ser boa.

A culpa é sim do diretor, mas quem impôs as mudanças de roteiro e barrou o cara depois de 2 filmes foi o estúdio.

Fantastic Four

Peraí. Quarteto Fantástico não foi fracasso. Aliás, foi muito bem nas bilheterias. Como um filme de aventura para a família, e não para fanboys, foi um dos poucos acertos da Fox após X2. Eu não gosto do filme, porque é puxado para o infantil em excesso.
 
Última edição:
Em Hollywood, grande produção, com grande estúdio, marketing e distribuição, é bem isso. A questão toda é o diretor que tem a própria produtora, como a maioria, e consegue colocá-la no projeto OU ela que propõe o projeto e o estúdio entra com a grana. O estúdio investe quanto acha que vale a pena, a pequena produtora vai e procura marcas para estampar na tela e por aí vai.

O caso é: o diretor tem autonomia até onde dói no bolso do estúdio e como o projeto é apresentado. Lembrando que a Marvel Studios teve vários problemas com O Incrível Hulk por ter um diretor de peso e um ator que gosta de participar de todos os processos palpitando em tudo e com liberdade.

Uai. Seja bem vindo ao século XXI. Você pode morrer saudosista, sem nunca aceitar os novos modelos da sociedade, ou compreender que as funções se adaptam às novas realidades. Dizer que um diretor de um blockbuster não faz nada, é a mesma coisa que dizer que pilotos de fórmula um hoje em dia não merecem mais os méritos pelas suas vitórias, só por causa dos avanços tecnológicos. Mas aí você compara o Alonso e o Massa, com carros idênticos, e vai ver que a diferença entre os dois representa simplesmente TUDO. É o mesmo com os diretores dos filmes mais significativos para o mercado (o que, no mundo capitalista, isso é quase tudo o que importa).

Eu até acho que o Diretor hoje em dia tem mais bem mais liberdade do que o roteirista. O roteirista é quem sofre as maiores censuras, porque é na história que a empresa vai querer mudar mais coisas. Mas ambos, tanto o Diretor, quanto o Roteirista, fazem uma diferença absurda em qualquer filme.


Bem. Você sabe em qual história esse filme foi baseado, né? Foi na história mitológica do Perseus. Se você vai fazer um filme com uma história excelente como essas da mitologia (que, com todo o respeito, são superiores a qualquer coisa que o Tolkien já tenha inventado - na verdade, é a fonte de inspiração/copiação dele) e com os recursos técnicos de hoje... Putz! Fracasso imperdoável. Mas esse foi o erro. A empresa pegou um diretor qualquer e enfiou dinheiro no rabo dele (Budget de $125 milhões em 2010). É claro que ía dar errado.


Erro: Estúdio E Diretor. Sony impôs Venom que o Sam Raimi sempre odiou. Sam Raimi falou O.K., mas vou dar meu toque. Ele colocou o Venom, transformou tudo num filme setentista de orçamento 2000 e deu no que deu. Eu não odeio Spiderman 3. Eu acho um filme engraçado e ousado demais para quem esperava seriedade com um vilão tão besta e chato como o Venom.

Em qual mundo isso é "besta" e "chato"?

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Não só é um dos melhores personagens da Marvel, como um dos melhores vilões que já inventaram. Se eu fosse a empresa que estivesse injetando grana nesse projeto, também ficaria desesperado pelo Sam Raimi preferir usar aquele homem de areia do que o Venom. Mas a verdade é que todos os filmes do Sam Raimi são um lixo. Foi legalzinho ver no cinema na época do lançamento, mas muito mais por ver o Spiderman pulando de prédio em prédio pela primeira vez de forma decente no cinema... mas a verdade é que é um filme vanila de mais e com um roteiro tão horrível, que uma criança de 12 anos poderia ter feito melhor.

Peraí. Quarteto Fantástico não foi fracasso. Aliás, foi muito bem nas bilheterias. Como um filme de aventura para a família, e não para fanboys, foi um dos poucos acertos da Fox após X2. Eu não gosto do filme, porque é puxado para o infantil em excesso.

Foi... Foi um fracasso sim. Como eu disse, os comerciais venderam uma coisa que os filmes não eram. A marca "Fantastic Four" levou pessoas ao cinema. Mas os dois filmes são terríveis. Na década de 90 dava pra fazer filmes de super heróis assim, para crianças de 8 anos de idade, como o Tartarugas Ninjas. Mas fazer um filme imbecilizante como esse, quando o público que realmente foi assistir foi de adultos, foi um fail gigantesco.
 
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Uai. Seja bem vindo ao século XXI. Você pode morrer saudosista, sem nunca aceitar os novos modelos da sociedade, ou compreender que as funções se adaptam às novas realidades. Dizer que um diretor de um blockbuster não faz nada, é a mesma coisa que dizer que pilotos de fórmula um hoje em dia não merecem mais os méritos pelas suas vitórias, só por causa dos avanços tecnológicos. Mas aí você compara o Alonso e o Massa, com carros idênticos, e vai ver que a diferença entre os dois representa simplesmente TUDO. É o mesmo com os diretores dos filmes mais significativos para o mercado (o que, no mundo capitalista, isso é quase tudo o que importa).
Saudosismo nem dá pra falar. Sistema de estúdios em hollywood funciona desde seu principio em que uma figura como Thalberg derrubava qualquer diretor de um projeto se não estivesse indo na direção que ele esperava.

A questão novamente é no "como".
Você fez a analogia dos diretores com Alonso e Massa, mas convenhamos que Snyder, Leterrier, etc, não são Alonso ou Massa. Eles estariam mais para os pilotos secundários das grandes montadoras que servem apenas de sparring, mas que por usarem um carro bom também estão em evidencia. Se fosse pra fazer essa analogia eu faria a comparação entre Irvine, Rubinho, Weber, Coulthard, etc.
Na média são todos muito parecidos. Na média os filmes são só melhores aqui, piores ali, mas ainda num bololo no meio da história do cinema mundial, muito longe de ser um filme pra história, e longe de ser um filme tipo da Carla Perez.

Eu sei que você gosta de exagerar e aí coloca um exagero de diferença entre um diretor mediano plus para outro mediano minus. Só que aí teria que catapultar pra estratosfera diretores que também tiveram que trabalhar num sistema de estúdio como Curtiz, Wilder, etc, mas que eram DIRETORES e então davam profundidade aos filmes.



Eu até acho que o Diretor hoje em dia tem mais bem mais liberdade do que o roteirista. O roteirista é quem sofre as maiores censuras, porque é na história que a empresa vai querer mudar mais coisas. Mas ambos, tanto o Diretor, quanto o Roteirista, fazem uma diferença absurda em qualquer filme.
Nesses filmes na verdade nem tem UM roteirista, né? Convenhamos.
Pode ser que apareça só um nome ali, provavelmente o ultimo que deu um retoque e talz, mas esses filmes passam na mão de muita gente pra alguém querer chama-lo de filho.
 
Tem muita lógica. Definitivamente muito mais lógica do que a catapulta ou então usar as águias. :lol:

A única explicação é: O Superman estava muito atrapalhado mesmo.

Aliás, um lol extra para o "space dad".
 
HISHE:

Eu já assisti e confesso que quando tava vendo o filme pensei em algo parecido. Porque quando ele vê a ameaça na TV ele parecer ficar em dúvida se Zod é ou não confiável ou até mesmo ficar em dúvida sobre quem ele é. PQP, o pai dele tinha ACABADO de lhe contar tudo sobre Zod, como ele poderia (aparentemente) já ter esquecido???

Esse HISHE faz mesmo muito sentido e eu ainda to pensando em uma boa desculpa para explicar porque foi diferente :lol:

O engraçado é que no HISHE sobre o O Cavaleiro das Trevas o Batman atropela o Coringa e o Superman fica indignado. "Como assim você atropelou ele? E o seu código de honra?" Batman: "ah, mas eu não matei ele". E agora eu acho que tinha que ter um Super Café dos dois discutindo o fato dele ter matado o Zod.

PS: encontrei legendado:


E o Super Café: Trailer of Steel (Dublado)

 
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