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Taça Libertadores da América 2013

  • Criador do tópico Criador do tópico Knolex
  • Data de Criação Data de Criação
Só por esse âmbito mesmo. Mas tomem cuidado, sempre que está em baixa, Palmeiras consegue eliminar arquirrivais e cair para os merdas.

Vocês são rivais ou merdas? Enfim...
 
Classificado! Agora é enfrentar qualquer adversário como franco-atirador que não tem nada a perder!

Só uma pena não ter o SPFC. :lol:
 
kkkkkkkk

Porco segue firme e forte!

Com essa vontade se tivesse um pouco de qualidade dificilmente alguém pararia.

Mas ainda acho que vai surpreender e brecar o caminho de algum "favorito".
 
Palmeiras ainda vai dar muito problema nessa libertadores.
Ta ganhando confiança, não tem futebol mas tem vontade, e conta muito.

Agora dificilmente pega o Corinthians, e o que mais interessante, é bem provável que passe em primeiro, o que todos (eu incluso) duvidavam.

São Paulo fez feio, caiu num grupo fraco e não conseguiu vencer.
 
"Hoje, não importa até onde o Palmeiras chega. Ontem ele foi um gigante."

A noite foi linda. Tudo foi emocionante, de um Porcoembu lotado (recorde de público no ano), até uma equipe que sabia que era ruim, mas não se deixou entregar. Todos os jogadores jogando como se fosse o último lance deles, indo em todas as bolas, divididas, chutões. O time perde em qualidade pra todos os outros Brasileiros da Libertadores, e pra alguns outros estrangeiros, mas sobramos em vontade e dedicação. Sabendo que são ruins, os jogadores decidiram jogar no limite, e o Kleina armou uma equipe compacta, que marca em cima da zaga, e sobrevive do chutão.

Continuo sendo racional, e sabendo que não seremos campeões, a não ser que a equipe melhore muito mais. Mas acho que não nos deixaremos perder tão facilmente quanto pensaram. Quem vier pela frente pegará um time fraco, mas com sangue nos olhos e raça invejável, uma torcida apaixonada e um manto gigante. E tenho dito.


E goazções a parte, também acho difícil vir o Corinthians nas oitavas de final. E torço que venha Real Garcilaso mesmo! :lol:

Palmeiras 1 x 0 Libertad

Uma das maiores vitórias de um dos menores times do Palmeiras. Mas um dos mais verdes times que já vi em 40 anos de Palmeiras e de Pacaembu. De Porcoembu.

O Palmeiras ainda está longe de ser campeão. Mas não está distante de voltar a ser Palmeiras.

Uma das maiores celebrações que senti apenas por uma classificação para a próxima fase que poucos esperavam pela fragilidade de elenco limitado em qualidade e quantidade. Sem quatro titulares. Sem quatro atletas não inscritos. Sem 11 disponíveis. Sem grande qualidade técnica. Sem notável organização tática – natural para um time que precisa mudar a cada jogo.

Mas com uma torcida que jogou no 35.000-4-2-3-1. Por vezes um 35.000-4-1-4-1. No início, um 35.000-4-4-2. Com a infantil expulsão de Wesley, aos 16 do segundo tempo, um 35.010-0-0. Ou muito melhor: Os 16 milhões de palmeirenses tirando com os pés de Prass um gol certo do bom e catimbeiro time paraguaio, aos 31 finais. Quando milhares cantando o Hino verde no meio da pressão paraguaia oravam por milhões vigilantes pelo mundo.

Com a confiança que o imenso espírito de porco, periquito e Palestra que permeou o Pacaembu na quinta-feira de resgate do torcedor. O Palmeiras não passou apenas de fase. Fez um ritual de passagem para um lugar que parecia perdido no coração, na cabeça, na memória.

O Palmeiras passou ao passado. Voltou ao futuro. Deu um presente ao torcedor que deu ao time limitado vida. Velocidade com Vinicius – o nome do jogo, quem diria. Vitalidade com Mauricio Ramos – que partida. Vida com uma equipe que se doou. Se doeu. Deixou de ser danada e acendeu uma vela na escuridão dos últimos tempos do Palestra.

O time que perdeu um gol fácil com Juninho por que ele é lateral, não centroavante, a um minuto do segundo tempo. Que quase fez um gol de calcanhar com Marcelo Oliveira que não é artilheiro, aos três. Que quase fez outro com Márcio Araújo que não é de frente, aos quatro. Que fez um gol de sorte num chute torto de Wesley com desvio para o pé ruim de Charles, aos oito do segundo tempo.

O Charles Anjo 28, sugere o colega Alexandre Petillo. O Charles do gol que o Calabar, o Cecchini, o Zuccari, o Alemão, o Paulo Sapo e tantos chutaram junto. Junto com a zica.

Sorte que o Palmeiras não sabia o que era desde quando fazia as coisas direito. Sorte de cada palmeirense que ficou com lágrimas nos olhos. Ou molhando o teclado. Não vou contar quem fui.

Desde a derrota para o Goiás, na Sul-Americana, no Pacaembu, em 2010, o que se via era o palmeirense macambúzio. Com aquela sensação de que daria tudo errado. E dava. E não dava mais para nada.

Quando Wesley foi expulso, quando o time mais estruturado, mais entrosado, menos desfalcado do Libertad veio pra frente, pra cima do Palmeiras, não houve mais aquela sensação de que vai dar tudo errado dos últimos anos. De que não tem mais jeito. De que não tem mais Palestra.

A emoção que o palmeirense viveu foi de felicidade. Não de tensão. Ele sabia que, desta vez, a bola deles não iria entrar mesmo com a pressão. Não teria gol de Vagner Love para rebaixar o time no final. Não teria gol no fim do Fred para dar título brasileiro ao rival. Não teria os adversários ficando até com dó de zoar. Não teria mais depressão.

Tinha Palmeiras com um time limitado sendo defendido por uma paixão ilimitada. Tinha Palmeiras em noite de Pacaembu e Palestra.

A mesma emoção que senti há 40 anos quando vim a este estádio pela primeira vez com meu pai sinto agora na primeira grande vitória sem meu pai ao meu lado. Era hoje o jogo para ligar berrando para ele na hora do gol que José Silvério narrou ao meu lado, na transmissão na cabine da Rádio Bandeirantes. Era o jogo para mandar torpedo para meus filhos com um G e 1993 letras O na hora do gol.

Mas a transmissão em HD no Pacaembu trava o sinal do celular. A minha operadora opera mal nesta região. Torpedo e whatsApp não funcionam com a rede wi-fi bugada.

Eu não tinha como me conectar com minha noiva com quem me caso daqui um mês exato. Com minha Silvana triste por que não conseguiu vir ao Pacaembu. Ela que só viu um jogo no estádio quando o futuro sogro dela foi homenageado pelo Santos e pelo Palmeiras na Vila Belmiro, na semana em que morreu, em 2012. Ela que veio ao Pacaembu na despedida e no amém de São Marcos, na semana seguinte.

Ela que queria ver o Palmeiras sendo Palmeiras hoje. Mas que não pôde. Ela trabalhava. Eu estou trabalhando. Não pude trazer meus Luca e Gabriel ao estádio. Não pude levar minha nova filhota Manoela ao Pacaembu. Não pude me conectar com meus amores com a bola rolando e os palmeirenses ralando.

Mas nosso amor nos fez estar unidos. Juntos. Conectados pelo amor, não pela tecnologia.

Como aquele cara lá de cima que me fez palmeirense.

Aquele pai que, hoje, agora, e sempre, deve estar conversando com Waldemar Fiume, Junqueira, Romeu, Heitor e tantos palestrinos. Celebrando como o Palmeiras foi palmeirense hoje. Ainda que não vá longe na Libertadores, e não deve ir mesmo, ele voltou fundo no carinho. No respeito.

Tanta festa e emoção por uma vitória apertada contra um time paraguaio na fase de grupo da Libertadores?

Sim. Como tenho milhões de emoções por um sorriso dos meus filhos, por um beijo da minha Sil.

Amor é isso.

Infelizmente, quem não ama não sabe.

Obrigado, Babbo, por ter colocado o Charles dentro da área naquela bola.

Obrigado, Babbo, por te me ajudado a ser jornalista há 26 anos.

Obrigado, Babbo, mais que tudo, por te me ensinado a amar.

Por ter me ensinado Palmeiras.

20130411-230631.jpg


E, sim, esta foto foi tirada hoje, 16h37. Choveu, fez sol, choveu.
Olha o arco-íris.
Como não sei fazer poesia, nem usei essa imagem.
Mas acho que já está tudo aí.
Ou está tudo nesta luz.
 
Última edição:
Fui olhar a página do Palmeiras no globoesporte.com pra ver o gol, vi que a logo do Palmeiras não estava na primeira página. Pensei, será que é bug no site? Daí lembrei que só aparecem no load inicial os times da série A do Brasileiro.

Depois que caiu a minha ficha, comecei a sorrir sozinho. Afinal, não lembrava mesmo do fato e não é zoação de rival.

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Meu time está classificado e o seu? :cool:

Agora sim é zoação. ESTÁ NA SÉRIE A!
 

Anexos

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Última edição:
Chega de azar; precisamos ter sorte de vez em quando e foi o que aconteceu.

Né? O jogo de ida contra o Tigre foi puro azar. Hora do universo balancear, né?

Fui olhar a página do Palmeiras no globoesporte.com pra ver o gol, vi que a logo do Palmeiras não estava na primeira página. Pensei, será que é bug no site? Daí lembrei que só aparecem no load inicial os times da série A do Brasileiro.

Depois que caiu a minha ficha, comecei a sorrir sozinho. Afinal, não lembrava mesmo do fato e não é zoação de rival.

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Então, isso foi estranho mesmo. :lol: Infelizmente, já estou acostumado, entro todo dia, várias vezes ao longo do dia, pra ler as notícias. Dois cliques cansam. :lol:

Mas foda-se, o meu consolo é que em 2014 teremos outro time grande lá no nosso lugar. :lol:
 
Se o Galo for eliminado pelo SPFC, vai ser a primeira vez que vou ficar feliz com a classificação do SPFC pras quartas de final.

E o pior, é a CARA do Galo fazer isso.
 
Nem tanto assim, o time do sp ainda e bem limitado. Vai jogar com camisa, e o outro com a qualidade.
Mas o SP jogou bem hj, nem vi r10 no jogo, e Bernard faz falta pra carai.
E liberta e isso, não pode respirar.
 

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