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Zack Snyder's Justice League (2021)

  • Criador do tópico Criador do tópico Turgon
  • Data de Criação Data de Criação
Essa alteração foi uma das coisas que me fez detestar o filme.

Eu gostei bastante, achei que foi valida para atualizar a historia, inclusive bem feita, com certeza se o filme tivesse sido 100% fiel a HQ, creio que não teria conseguido o sucesso que conseguiu, a historia original, apesar de ser boa, não é tão impactante.

O filme que me levou a conhecer a HQ, mas ambos estão no mesmo patamar para mim, tem alguns pontos positivos no filme que não enchergo na HQ, como a acessibilidade para que não esta acostumado com historias do tipo, porém a HQ tem o charme da epoca, o que deixa ambos no mesmo patamar para mim.
 
Eu gostei bastante, achei que foi valida para atualizar a historia, inclusive bem feita, com certeza se o filme tivesse sido 100% fiel a HQ, creio que não teria conseguido o sucesso que conseguiu, a historia original, apesar de ser boa, não é tão impactante.

O filme que me levou a conhecer a HQ, mas ambos estão no mesmo patamar para mim, tem alguns pontos positivos no filme que não enchergo na HQ, como a acessibilidade para que não esta acostumado com historias do tipo, porém a HQ tem o charme da epoca, o que deixa ambos no mesmo patamar para mim.

Mas não é pra atualizar a história. Ela é datada porque faz sentido ser datada. Com essa alteração, transformaram uma das maiores críticas à indústria numa historinha qualquer de HQ. Talvez seja por isso até que uma adaptação sempre estivesse fadada a um fracasso conceitual.
 
Mas não é pra atualizar a história. Ela é datada porque faz sentido ser datada. Com essa alteração, transformaram uma das maiores críticas à indústria numa historinha qualquer de HQ. Talvez seja por isso até que uma adaptação sempre estivesse fadada a um fracasso conceitual.

Então, eu achei que a critica estava la ainda:

O efeito que faz a sociedade mudar, é diferente, mas bem parecido, apesar de não ser uma força "de fora", é uma força "maior".

A critica sobre olhar o proprio umbigo, e se esquecer de coisas maiores, continua lá, a diferença é que a coisa "maior" estava debaixo do nariz deles o tempo todo, que são os vigilantes.

Acho que ambos os finais são validos, a diferença é que a HQ faz a critica aos vigilantes e a sociedade delicadamente, o filme joga na cara do espectador.

Por isso, acho que como uma obra audio visual, ele mastiga coisas importantes para o publico entender e poder se interessar.

Porém a HQ, como disse, marcou uma epoca, e tem varias coisas daquela epoca, o que é o charme dela.
 
Última edição:
Então, eu achei que a critica estava la ainda:

O efeito que faz a sociedade mudar, é diferente, mas bem parecido, apesar de não ser uma força "de fora", é uma força "maior".

A critica sobre olhar o proprio umbigo, e se esquecer de coisas maiores, continua lá, a diferença é que a coisa "maior" estava debaixo do nariz deles o tempo todo, que são os vigilantes.

Acho que ambos os finais são validos, a diferença é que a HQ faz a critica aos vigilantes delicadamente, o filme joga na cara do espectador.

Por isso, acho que como uma obra audio visual, ele mastiga coisas importantes para o publico entender e poder se interessar.

Porém a HQ, como disse, marcou uma epoca, e tem varias coisas daquela epoca, o que é o charme dela.

Só que nunca foi sobre garantir a paz, mas compreender que nada pode garanti-la, independente do que fosse o problema, daí ambas as obras terminarem com o diário do Rorschach possivelmente sendo publicado.

A crítica da HQ não é delicada, ela é bem potente. Mostra como o vigilantismo sempre esteve fadado ao fracasso porque estamos falando de seres humanos - vide a menção à morte de uma heroína lésbica e à forma como a Espectral sempre foi sexualizada, mostrando que não importa o esforço, nada adianta diante do tipo de sociedade em que se está. O ponto da HQ é que é impossível "consertar" o mundo. O vigilantismo está fadado ao fracasso, só persiste porque os vigilantes ainda acreditam que estão destinados a fazer isso. Esse ponto fica mais forte quando alguns deles começam a trabalhar para o governo, que também - se suporia - deveria resolver os problemas de todos.

Todos eles acreditam que sabem o que é melhor para todos, se escondendo atrás de seus posicionamentos ideológicos. É por isso que o livro do primeiro Coruja sobre a equipe original causa celeuma - ele está destruindo a ideia do herói. Não desconstruindo, mas destruindo. Afinal, quaisquer atos são válidos se você declarar que é para um bem maior? E onde fica a responsabilidade?

O filme, com sua estilização emprestada de 300, não critica isso, mas antes consagra esse esforço. O máximo que a adaptação reflete sobre isso é manter o Comediante em cena, mas chega a fazer isso de forma estilizada também, diminuindo o impacto dessa "piada".
 
Essa alteração foi uma das coisas que me fez detestar o filme.
pq uma lula gigante (Xongão) destruindo a psique por um "ooops" do Dr Manhattan é bom demais. /s

a idéia do ataque unilateral do Dr Manhattan faz mais sentido inclusive no contexto histórico. É a declaração de guerra do Dr Manhattan com a humanidade. É o ato final da Transformação de divindade benevolente/dissuadora do apocalipse nuclear no causador de um ataque global. Ele deu energia limpa, ele fez tudo que podia para salvar a humanidade. Então é hora da punição divina. EUA, URSS, ninguém controla o Dr Manhattan. E de Marte ele causou toda a destruição. Ele É Deus e não está feliz.

Para mim o Xongão é só um "fuck-off" extremo do Moore ao primeiro vilão da LdJ (o Starro) como algo absurdo e ridiculo.
 
Só que nunca foi sobre garantir a paz, mas compreender que nada pode garanti-la, independente do que fosse o problema, daí ambas as obras terminarem com o diário do Rorschach possivelmente sendo publicado.

A crítica da HQ não é delicada, ela é bem potente. Mostra como o vigilantismo sempre esteve fadado ao fracasso porque estamos falando de seres humanos - vide a menção à morte de uma heroína lésbica e à forma como a Espectral sempre foi sexualizada, mostrando que não importa o esforço, nada adianta diante do tipo de sociedade em que se está. O ponto da HQ é que é impossível "consertar" o mundo. O vigilantismo está fadado ao fracasso, só persiste porque os vigilantes ainda acreditam que estão destinados a fazer isso. Esse ponto fica mais forte quando alguns deles começam a trabalhar para o governo, que também - se suporia - deveria resolver os problemas de todos.

Todos eles acreditam que sabem o que é melhor para todos, se escondendo atrás de seus posicionamentos ideológicos. É por isso que o livro do primeiro Coruja sobre a equipe original causa celeuma - ele está destruindo a ideia do herói. Não desconstruindo, mas destruindo. Afinal, quaisquer atos são válidos se você declarar que é para um bem maior? E onde fica a responsabilidade?

O filme, com sua estilização emprestada de 300, não critica isso, mas antes consagra esse esforço. O máximo que a adaptação reflete sobre isso é manter o Comediante em cena, mas chega a fazer isso de forma estilizada também, diminuindo o impacto dessa "piada".

Olha, eu acho a critica na HQ bem delicada, comparada ao filme, não estou dizendo que ela é menor, mas ela tem uma sutileza ao abordar, ela não joga na cara como filme.

Eu preciso reler a obra, mas pelo pouco que lembro, quando terminei de ler a HQ, fiquei com uma sensação mais sutil da mensagem, do que quando terminei de assistir o filme, e eu fiz isso muito tempo depois de ter assistido o filme, sem memoria fresca da historia.

E é exatamente nesse ponto que o filme se mostra interessante, no meu ponto, porque ele "mastiga" para o espectador comum, esse tema.

Todos os elementos estão lá, porém é essa mastigada que diferencia as duas obras pra mim, transformando elas em obras pares.
 
pq uma lula gigante (Xongão) destruindo a psique por um "ooops" do Dr Manhattan é bom demais. /s

a idéia do ataque unilateral do Dr Manhattan faz mais sentido inclusive no contexto histórico. É a declaração de guerra do Dr Manhattan com a humanidade. É o ato final da Transformação de divindade benevolente/dissuadora do apocalipse nuclear no causador de um ataque global. Ele deu energia limpa, ele fez tudo que podia para salvar a humanidade. Então é hora da punição divina. EUA, URSS, ninguém controla o Dr Manhattan. E de Marte ele causou toda a destruição. Ele É Deus e não está feliz.

Para mim o Xongão é só um "fuck-off" extremo do Moore ao primeiro vilão da LdJ (o Starro) como algo absurdo e ridiculo.

Justamente. E é por isso que eu acho sensacional.
Quando você coloca uma criatura que vem do nada como uma ameaça, basicamente reforça o ódio e o temor que existe pelo diferente, porque incompreensível de irreconhecível - algo absurdo per se, mas que faz parte da natureza humana, infelizmente. (Bem pensado, Adrian.)
Agora, o Manhattan é só... diferente. Potencial destrutivo? Sim, mas ele está mais para um acidente, que nem naquele filme Limite de Segurança. No fundo, há uma humanidade reconhecível.
Se ele explode tudo no filme, garante a paz pelo medo, como você menciona. Mas se uma criatura aparece do nada, como na HQ, deixa claro que ninguém e nada consegue proteger a humanidade, algo mais desolador ainda porque não há heróis.

PS: se bem que em ambos os casos temos as obras como espelhos da natureza humana, do potencial destrutivo ao paradoxo da incapacidade de lidar com o "imprevisto".
PS 2: me perguntando se os soviéticos não achariam que foi tudo uma armação. Se solidarizariam pela pressão social, mas se perguntariam se não tinha "caroço no angu" com uma "arma americana" explodindo dessa maneira. Viraria Doutor Fantástico...
 
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Melhor coisa de herói? Não. Menos. Tem umas escolhas do Snyder no mínimo questionáveis, como o combate de abertura, o Manhattan percebe o tempo, o desenvolvimento do Rorschach. Mas fica como uma das melhores adaptaçōes em um unico filme. Uma série teria sido melhor, mas MUITO melhor.

O problema do Snyder é que ele é edgy. Tipo você, igor. Já o Shyamalan é que quando ele é financeiramente restrito, ele faz coisas maravilhosas, mas se liberam dinheiro para ele fazer o que bem entende... ele não sabe parar.
O que achou da série da HBO?
 
O que achou da série da HBO?
Um ótima história que usa do background do Watchment muito bem, mas com uma péssima utilização dos personagens de Watchmen. Veidt em Europa cuidado por robô? Dr Manhattan com um inibidor de tachyons na cara? tirou um 6 com muito esforço, mas 6 sofrido.
 
Até o momento as criticas estão medianas e positivas, aparentemente o Snyder conseguiu dar varias explicações, e fechar todos os pontos da historia, deixando realmente interessante e coeso, apenas pontuando que o filme poderia ter menor duração, 3h ja explicaria tudo, apesar de também estar disponivel em partes.

Vamos ver, não sei quando vou assistir, mas to afim de pegar boa parte de um dia para isso, principalmente por ser um filme denso e pesado.
 
Última edição:
Vou jogar essa aqui para vc que não sabe se vale a pena passar 4 horas vendo filme do zeca splinter se poupar:

Liga da justiça do Zeca Splinter - 5/10.
Mas preciso ser muito honesto e tirar 1 ponto pela duração e pelo fan service. Nota final 4/10. Se fosse no cinema perdia mais um ponto.
igual ao liga do joss whedon, 4/10, com metade do run time.

Se você chora com spoilers... ¯\_(ツ)_/¯ Não mudou nada do que passou no JWJL


Pontos fortes
História do Cyborg era legal. Uma pena que algo precisou ser sacrificado para 120 minutos do JWJL.​

Pontos Fracos:
Stepenwolf: CGI ficou menos pior que o do JWJL, mas claramente não foi do remake com a HBO. Aquela versão do JW é horrenda, mas a do Zeca só é mais bonita, mas tão meh quanto.​
Flash: Apresentação ruim. Personagem é igual ao do JWJL​
Aquaman: levou 2 horas para botar uma regata. Só serviu de colirio pra mulherada. Fora isso, bem fraco.​

Agora, os problemas da trindade...
  • Batman: Cansativo. Bem cansativo. Cansativo igual ao do JW, mas diferente. DCEU foi um erro, batAflec foi o maior deles.
  • Superman: Zeca Splinter não entende mesmo o que é o Super. Ruim. Senti falta do labio cgi daquele super.
  • Mulher Maravilha: Meua migo. O simbolo da esperança começa com um killing spree e score de 5/0 com ela vaporizando um terrorista. O horror. Ah, e teve cgi em algumas cenas para deixar ela com lábios mais carnudos. Muito ruim como desenvolveram ela. Termina o fim dando o KS. Homicida de maior qualidade. Que desserviço a WW.
 
Que filme perfeito, chorei de felicidade ao ver as primeiras cena de mulher maravilha tacando o terror nos terroristas, parecia e muito a sua versão dos quadrinhos que não tem pena de homem algum, não havia nada da essência dela naquela ridicularidade do Joss/patty onde fazem tomadas em Slow motion para ver perna e cabelo balançando.
Não acredito que Joss retirou todo um arco baseado no ciborgue, e tornou o Flash um idiota, e o Batman já era uma piada patética.
Se eu já odiava esse diretor por ter tornado o Pietro em uma piada sobre peneiras no pior filme dos vingadores, imagina agora após ver o que ele fez com a obra do Snyder.
Me senti vendo os quadrinhos da DC neste filme, que gostinho de Injustiça teria a sequencia.
 
Que filme perfeito, chorei de felicidade ao ver as primeiras cena de mulher maravilha tacando o terror nos terroristas, parecia e muito a sua versão dos quadrinhos que não tem pena de homem algum, não havia nada da essência dela naquela ridicularidade do Joss/patty onde fazem tomadas em Slow motion para ver perna e cabelo balançando.
Siiim! Nossa, ela desviando das balas em tempo real ficou MUITO BOM!
 
o q vc tem lido da dc?
Eu li diversos quadrinhos da editora desde criança, vi varias fases boas e ruins, mas da atualidade o ultimo que li foi Injustiça (não suporto o que vem junto com os novos 52) a qual Snyder tirou muita referencia na trama da Louis.

E em todos os filmes de quadrinhos que Snyder adaptou ele preenche de referencia vindas da própria fonte , os quadrinhos, e por isso sim, me senti vendo os quadrinhos em cada pedacinho do filme.

O que você não tem lido, é o que eu pergunto.
 
Liga da justiça do Zeca Splinter - 5/10.
Mas preciso ser muito honesto e tirar 1 ponto pela duração e pelo fan service. Nota final 4/10. Se fosse no cinema perdia mais um ponto.
Para um fã de Senhor dos Anéis, qualquer filme com menos de 12 horas é fichinhas, serio que para você o problema foi o tempo, e o fã service é dever de qualquer adaptação incluir, se é um quadrinho é adaptação, tem que ter fã service.
 
Eu li diversos quadrinhos da editora desde criança, vi varias fases boas e ruins, mas da atualidade o ultimo que li foi Injustiça (não suporto o que vem junto com os novos 52) a qual Snyder tirou muita referencia na trama da Louis.

E em todos os filmes de quadrinhos que Snyder adaptou ele preenche de referencia vindas da própria fonte , os quadrinhos, e por isso sim, me senti vendo os quadrinhos em cada pedacinho do filme.

O que você não tem lido, é o que eu pergunto.
Batman, Detective Comics, Flash, Wonder Woman, Superman, além das stand alone Mister Miracle, Doomsday Clock, Last Knight on Earth, Event Leviathan, Dark Nights: Metal, Batman/Catwoman, Dark Nights: Death Metal, Rorschach, Superman: Up in the Sky, Swamp Thing Winter Special e Strange Adventures

Basicamente muito mais que pelo visto o que você leu, ainda mais que Injustice é um dos titulos mais "teen edgy" da atualidade. Mas explica muito.
Para um fã de Senhor dos Anéis, qualquer filme com menos de 12 horas é fichinhas, serio que para você o problema foi o tempo, e o fã service é dever de qualquer adaptação incluir, se é um quadrinho é adaptação, tem que ter fã service.
Sim, porque 4 horas de merda ainda são quatro horas de merda. É tipo o O Hobbit extendido.
Se você gosta de consumir algo merda, parabéns.
você tem o q? 15 anos?
 
Eu vi no fds por falta do que fazer e um pouco de masoquismo.

Não é um horror, mas é triste, porque mostra que todo o universo da DC no cinema pós-Nolan foi uma grande perda de tempo. Foram quase 10 anos e não deu pra fazer algo realmente épico, muito menos comparável com o MCU.

O filme tem alguns bons momentos, mas se perde em 2h de câmera lenta, um Flash quase gago e uma Diana que pulveriza um cara na frente de crianças.

E sim, tem referência ao Injustice, mas isso não é uma coisa boa.
 

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